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Fisiologia do Sistema Digestório I

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ADÉLIA maria, brenda maria, maria eduarda, sabrina macedo, tathiane andrade.
SISTEMA DIGESTÓRIO
INTRODUÇÃO
Função
Divisão
Tubo digestório
 -ALTO
 -MÉDIO 
 -BAIXO
Órgãos anexos
 -DENTES
 -LÍNGUA 
 -GLÂNDULAS SALIVARES
 -PÂNCREAS
 -FÍGADO
 -VESÍCULA BILIAR
introdução
Temas a serem discutidos:
Controle neural da função gastrointestinal;
Processamento do alimento;
Funções motoras do estômago;
Movimentos do Intestino e Defecação.
CONTROLE NERVOSO
Sistema Nervoso Entérico
 É uma rede de neurónios que integram o sistema digestivo . Possui aproximadamente 100 milhões de neurônios, quase a mesma quantidade de toda a medula espinhal e por isso é chamado de “segundo cérebro”. É responsável pelo movimento e secreção gastrointestinal. 
CONTROLE NERVOSO
Divisão do SNE
 Plexo externo (mioentérico): Disposto ente as camadas musculares longitudinal e circular.
Aumento da contração tonica;
Aumenta a intensidade e o ritmo das contrações;
 Aumento na velocidade das ondas peristálticas;
Inibição de músculos dos esfíncteres intestinais.
 Plexo interno (submucoso): Localizado na submucosa.
Controla a secreção intestinal e o fluxo sanguíneo local;
Controla a absorção e contração do musculo submucoso.
CONTROLE NERVOSO
Sistema Entérico e Sistema Autônomo
 Embora o sistema nervoso entérico possa funcionar independentemente é estimulado pelas fibras nervosas simpáticas e parassimpáticas que podem que podem intensificar ou inibir suas funções.
Parassimpáticas (acetilcolina) - Intensifica a atividade da maioria das funções gastrointestinais 
Simpáticas (norepinefrina) - Inibe a atividade do trato gastrointestinal de duas formas: efeito direto na musculatura lisa ou sobre os neurônios de todo o SNE.
CONTROLE NERVOSO
Reflexos Gastrointestinais
 Reflexos completamente integrados na parede intestinal do SNE: Secreção, peristaltismo, movimentos de mistura, efeitos inibitórios locais. 
 Reflexos do intestino para os gânglios simpáticos pré-vertebrais e que voltam para o trato gastrointestinal: Reflexos gastrocólico, enterogástricos, colonoileal.
Reflexo do intestino para a medula ou tronco cerebral, que voltam para o trato gastrointestinal: atividade motora e secretora gástrica, reflexos de dor, reflexo de defecação. 
PROCESSAMENTO DO ALIMENTO
Boca:
A cavidade bucal consiste em duas partes: o vestíbulo da boca e a cavidade própria da boca.
Os dentes são adaptados, engenhosamente, para a mastigação, e a saliva, proveniente das glândulas salivares, facilita a formação de um bolo alimentar controlável. 
Os incisivos (anteriores) possibilitam a ação de cortar, e os molares (posteriores) a ação de trituração. 
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PROCESSAMENTO DO ALIMENTO
Faringe:
 A faringe comunica-se com as vias nasais, respiratória e digestória. 
 A faringe serve tanto à respiração como à deglutição. 
A deglutição é um mecanismo complexo e dividido em 3 estágios:
 1. Estágio voluntário
 2. Estágio Faríngeo
 3. Estágio esofágico
 Em suma, no estágio faríngeo a traquéia se fecha, o esôfago se abre, e a onda peristáltica rápida, iniciada pelo sistema nervoso da faringe, força o bolo de alimento para a parte superior do esôfago; todo o processo dura menos de 2 segundos.
 
PROCESSAMENTO DO ALIMENTO
Efeito do estágio faríngeo da deglutição sobre a respiração. 
Todo o estagio faríngeo da deglutição ocorre em menos de 6 segundos, interrompendo a respiração. O centro da deglutição inibe o centro respiratório do bulbo, interrompendo a respiração em qualquer ponto para permitir a deglutição. E mesmo quando a pessoa está falando, a deglutição interrompe a respiração por um tempo tão curto, que nem chega a ser percebido. 
PROCESSAMENTO DO ALIMENTO
Esôfago:
 Órgão tubular com 25cm de comprimento e 2cm de diâmetro.
Estágio esofágico da deglutição
 Função primária do esôfago: conduzir rapidamente o alimento da faringe para o estomago e seus movimentos peristálticos são organizados em duas classes. 
Peristaltismo primário: continuação da onda peristáltica que começa na faringe em direção ao esôfago, durante o estágio faríngeo da deglutição. 
 Peristaltismo secundário: distensão do esôfago pelo alimento retido, continuando ate o esvaziamento completo do esôfago.
PROCESSAMENTO DO ALIMENTO
Esfíncter gastresofágico 
 Localizado na porção final do esôfago, 3 cm acima da sua junção com o estomago, o músculo circular esofágico funciona como o esfíncter. 
 Onda peristáltica da deglutição desce pelo esôfago, ocorre o “ relaxamento receptivo” do esfíncter esofágico inferior, à frente da onda peristáltica, permitindo a fácil propulsão do alimento deglutido para o estomago. 
 As secreções gástricas são muito ácidas, contendo enzimas proteolíticas. E graças ao esfíncter gastresofágico, é evitado o refluxo do conteúdo gástrico para o esôfago, exceto em circunstancias anormais. 
FUNÇÕES MOTORAS DO ESTÔMAGO
Armazenamento de grande quantidade de alimento a ser processado;
Mistura do alimento com as secreções gástricas e formação do Quimo;
Esvaziar o quimo para o intestino delgado, vazão compatível com a digestão e a absorção adequadas pelo intestino delgado.
FUNÇÕES MOTORAS DO ESTÔMAGO
Armazenamento: 
 A medida que o alimento entra no estômago, formam-se círculos concêntricos de alimento na porção oral do estômago.
 O alimento mais recente fica próximo a porção esofágica;
 O alimento mais antigo, próximo da parede externa do órgão.
 Com o alimento no estômago, há um “Reflexo vago vagal” do estômago para o tronco encefálico e de volta para o primeiro, que reduz o tônus da parede muscular do corpo estomacal, distendendo-a e acomodando cada vez mais alimento, até o limite que varia entre 0,8 e 1,5 L no órgão relaxado.
FUNÇÕES MOTORAS DO ESTÔMAGO
Mistura e propulsão do alimento:
 Os sucos digestivos do estômago, secretados pelas glândulas gástricas, entram em imediato contato com o alimento nas proximidades da mucosa estomacal.
 Enquanto o alimento estiver dentro do órgão, ondas construtivas peristálticas fracas, denominadas ondas de mistura, se iniciam na parede gástrica e se deslocam em direção ao antro, uma a cada 15 a 20 segundos.
 À medida que as ondas progridem, algumas ficam extremamente intensas e geram o potencial de ação peristáltico, formando anéis constritivos que forçam o conteúdo na direção do antro ao piloro.
FUNÇÕES MOTORAS DO ESTÔMAGO
Mistura e propulsão do alimento:
 À medida em que a onda peristáltica se aproxima do piloro, o próprio músculo pilórico se contrai várias vezes, o que impede ainda mais, o esvaziamento pelo piloro. Assim, grande parte do conteúdo antral é lançado de volta ao estômago. Esse movimento é conhecido como “ação de ejeção retrógrada”. 
 Então:
Movimento do anel peristáltico
Ação de ejeção retrógrada
Mecanismo de mistura 
FUNÇÕES MOTORAS DO ESTÔMAGO 
Mistura e propulsão do alimento:
 Depois do alimento ter sido bem misturado com as secreções gástricas, a mistura que passa para o intestino é denominada de QUIMO. O grau de fluidez do quimo que deixa o estômago depende das quantidades relativas dos alimentos, de água e das secreções gástricas, bem como do grau de digestão que ocorreu. A consistência do quimo é de semipastosa a líquida.
 
FUNÇÕES MOTORAS DO ESTÔMAGO
Contrações de fome
 Diferentemente das contrações que ocorrem com alimento no estômago, essas ocorrem quando o órgão fica vazio por várias horas. São contrações peristálticas rítmicas no corpo do estômago. Quando sucessivas e extremamente fortes podem se fundir em uma contração tetânica, que pode durar de 2 a 3 minutos.
 Após 12 a 24 horas da última ingestão de alimento, as contrações de fome podem causar branda dor epigástrica ou “pontadas de fome”. 
 
FUNÇÕES MOTORAS DO ESTÔMAGO
Esvaziamento do estômago:
 É promovido por intensas contrações peristálticas no antro gástrico. Ao mesmo tempo o esvaziamento pode ser reduzidopor graus variáveis de resistência à passagem do quimo pelo piloro.
Bomba Pilórica
 Durante o tempo em que o alimento fica no estômago, as contrações peristálticas se tornam mais intensas e formam anéis de constrição que causam o esvaziamento estomacal. Quando o tônus pilórico é normal, cada onda peristáltica força vários milímetros de quimo para o duodeno.
 
Lembre! Essas ondas também são 
importantes na mistura do alimento.
FUNÇÕES MOTORAS DO ESTÔMAGO
Esfíncter pilórico
 A espessura da musculatura circular de sua parede é consideravelmente maior do que nas porções do antro gástrico, e permanece em leve contração gástrica continuamente. O esfíncter se abre suficientemente para a passagem de água e de outros líquidos para o duodeno, entretanto evita a passagem de alimentos até estarem completamente misturados com o quimo.
Lembre! Sua consistência tem de ser 
semipastosa ou líquida!
FUNÇÕES MOTORAS DO ESTÔMAGO
Regulação do esvaziamento gástrico
 A velocidade com que o estômago se esvazia é tanto regulada por sinais do próprio órgão como pelo duodeno, o último possuindo sinais mais potentes, controlando o esvaziamento do quimo com intensidade não superior à que ele pode ser absorvido pelo intestino delgado.
 
 Volume alimentar: dilata a parede gástrica e desencadeia reflexos mioentéricos locais que acentuam a atividade da bomba pilórica, aumentando o esvaziamento do estômago.
 Hormônio gastrina: alguns alimentos como a carne associados à distensão da parede gástrica, desencadeiam a liberação do hormônio gastrina pela parede antral. A gastrina parece intensificar a bomba pilórica e a secreção de suco muito ácido pelo estômago, intensificando o esvaziamento.
Função: regulação da tonicidade e pH do Quimo (duodeno), mistura do quimo com as secreções biliares, gástricas e enétéricas renovação do contato do quimo com a mucosa e propulsão do quimo no sentido céfalo-caudal. È nele onde acontece maior parte da digestão e absorção dos alimentos
Capas: Mucosa, Submucosa, muscular, serosa.
O intestino delgado é um tubo com pouco mais de 6 m de comprimento por 4cm de diâmetro e pode ser dividido em três regiões: 
 Duodeno (cerca de 25 cm)
  Jejuno (cerca de 5 m) 
 Íleo (cerca de 1,5 cm)
Intestino delgado
Atividade motora do intestino
Peristaltismo x Segmentação 
PERISTALTISMO ondas propulsoras, envolvem pequenas extensões do intestino, contração progressiva de segmentos sucessivos do musculo liso circular.
Segmentação X Peristaltismo
SEGMENTAÇÃO é quando o quimo chega ao duodeno, distende a parede do duodeno e promove contrações próximas a camada músculo circular.
Atividade motora do intestino
Primeiro: chegada do alimento estimulando o RGE
Segundo: chegada do quimo no duodeno, estimulando a motilidade
 
Atividade motora do intestino
1º
2º
Gastrina, CCK, motilina, serotonina e Insulina
Reflexo gastroentérico
Secretina e glucagon
INTESTINO GROSSO
É o local de absorção de água, tanto a ingerida quanto a das secreções digestivas. 
Seu movimento são semelhantes ao do intestino Delgado
Glândulas da mucosa do intestino grosso secretam muco, que lubrifica as fezes, facilitando seu trânsito e eliminação pelo ânus. 
Defecação
Definição
	Evacuar fezes do organismo, através da contração do reto anal e relaxamento do Esfíncter anal externo.
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