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Fisiologia do sistema digestório

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Daniella Machado
M	 Turma XXVI 
	 Fisiologia do sistema digestório 1– Módulo 3 	 Daniella Machado
 Morfofuncional– 1º período UniEVANGÉLICA 	 Turma XXVI 
Geral
Fisiologia do sistema digestório 1 – Metabolismo
Morfofuncional: Módulo 3
Função de promover a digestão dos alimentos ingeridas, transformando macromoléculas em pequenas moléculas suficiente para serem absorvidas.
Promove o movimento dos alimentos pelo trato digestivo, faz a secreção de sucos digestivos e digestão dos alimentos; ocorre a absorção de água, vários eletrólitos, vitaminas e produtos digestivos; promove também a circulação de sangue pelos órgãos gastrointestinais para levar embora as substâncias absorvidas e controle de todas as funções pelos sistemas local, nervoso e hormonal.
Conjunto de órgãos e estruturas que em conjunto são capazes de retirar moléculas e energia do meio ambiente e incorporá-las em nosso organismo.
É capaz de funcionar como o sistema excretor (resíduos alimentares não digeridos completamente ou biomoléculas que não são possíveis de serem excretadas pela urina). Ademais, participa do sistema imune contribuindo na nossa defesa contra uma série de doenças.
A quantidade de alimento que uma pessoa ingere é determinado pela fome, e o tipo de alimento específico é determinado pelo apetite.
Mastigação
 Os dentes anteriores (incisivos) proporcionam uma ação cortante forte e os dentes posteriores (molares) de trituração. Todos trabalham para fechar os dentes com uma força de até 25 quilos. A maioria dos músculos da mastigação é inervada pelo ramo motor do quinto nervo craniano e o processo de mastigação é controlado pelos núcleos do tronco encefálico. A estimulação de área reticulares específicas nos centros gustativos do tronco encefálico vai promover os movimentos rítmicos da mastigação. Ademais, a estimulação de área no hipotálamo, na amígdala e até mesmo no córtex cerebral perto das áreas sensoriais para o paladar e o olfato causa a mastigação.
Reflexo de mastigação: presença de um bolo alimentar na boca inicia a inibição reflexa dos músculos da mastigação, permitindo que a mandíbula inferior caia. Essa queda inicia um reflexo de alongamento dos músculos da mandíbula, levando à contração de rebote. Que vai elevar a mandíbula para fechar os dentes e comprimir o bolo contra o revestimento da boca, inibindo os músculos da mandíbula mais uma vez, permitindo que a mandíbula caia e se recupere outra vez. Criando um ciclo de rebote e relaxamento.
A mastigação apresenta papel importante principalmente para frutas e vegetais crus, já que eles têm uma membrana de celulose não digeríveis ao redor de suas porções de nutrientes, devendo ser quebradas antes que o alimento seja digerido. Em adição, a mastigação auxilia na digestão dos alimentos por conter enzimas digestivas atuando sobre as partículas alimentares. 
Ou seja, a taxa de digestão depende da área total da superfície exposta às secreções digestivas. Moer o alimento até obter uma consistência de partículas muitas finas evita a escoriação do trato digestivo e aumenta a facilidade com que o alimento é esvaziado para o intestino delgado e depois para o intestino.
	Processo de digestão
Envolve uma porção mecânica e uma química (digestão ácido e enzimática), absorção dos nutrientes (produto da digestão e a excreção dos resíduos da digestão e outros produtos do metabolismo.
Tubo digestório
O sistema digestório é um tubo praticamente que inicia na boca até o anus. Anexos, como glândulas e órgãos acessórios, produzem secreções que auxiliam no processo de digestão. Esse tubo é subdividido em segmentos separados por esfíncteres.
A boca e a orofaringe são para triturar o alimento ingerido em pequenas porções, lubrificar e iniciar e processo de digestão dos carboidratos e lipídios. Além de impulsionar o alimento para o esôfago.
*Botões gustativos
Processos motores 
Os segmentos do tubo digestório possuem feixes musculares longitudinais e circulares e são separados dois por esfíncteres formados por músculos circulares especializados.
Quase todo o musculo do tubo digestório são constituídos de musculatura lisa com exceção do musculo estriado esquelético no esfíncter esofágico superior e o esfíncter anal externo (esquelético).
Movimentos dos alimentos
Ocorre em função de contrações tônicas e rítmicas do musculo liso, além do funcionamento dos esfíncteres. 
Deglutição
A faringe tem dupla finalidade (respiração e deglutição), sendo convertida em um trato para propulsão de alimentos. 
Fase voluntária:
 Alimento voluntariamente espremido ou rolado na faringe pela pressão da língua para cima e para trás contra o palato, agora o ato de engolir não pode ser interrompido.
Fase faríngea involuntária
1- O palato mole é puxado para cima para fechar as narinas posteriores e para evitar o refluxo de alimentos para as cavidades nasais.
2- As pregas palatofaríngeas de cada lado da faringe são puxadas medialmente para se aproximarem. Essas dobras formam uma fenda sagital, por meio da qual o alimento deve passar para a faringe posterior. Essas fendas realiza uma ação seletiva, permitindo que o alimento mastigado, o suficiente passe com facilidade. Como esse estágio da deglutição dura menos de um segundo, qualquer objeto grande geralmente é impedido de passar o esôfago 
3- As cordas vocais, na laringe, aproximam-se fortemente, e ela é puxada cima e anterior pelos músculos do pescoço. Essas ações, combinadas com a presença de ligamentos que impedem o movimento de subida da epiglote, fazem com que a epiglote oscile para trás, sobre abertura da laringe. Todos esses efeitos atuam em conjunto impedindo a passagem de alimentos para nariz e a traqueia. O mais essencial é a estreita aproximação das cordas vocais, mas a epiglote ajuda a evitar que o alimento chegue até essas estruturas. A destruição das cordas vocais ou dos músculos que as aproximam pode engasgar-se.
4- O movimento ascendente da laringe também estende e amplia a abertura para o esôfago. O esfíncter esofágico superior/farinoesofágico relaxa. Assim o alimento se move fácil e livremente da faringe posterior para o esôfago superior. Entre as deglutições, esse esfíncter está contraído, evita que o ar entre no esôfago durante a respiração. O movimento ascendente da laringe levanta a glote para fora do fluxo alimentar principal, de modo que o alimento passa principalmente em cada epiglote, e não na sua superfície, essas ações adiciona ainda outra proteção contra a entrada de alimentos na traqueia.
5- A laringe é elevada e o esfíncter farinfoesofágico é relaxado, toda a parede muscular da faringe se contrai, e depois espalha para baixo sobre as áreas faríngeas média e inferior, que impulsionam por peristalses para dentro do esôfago.
Em suma, a traqueia é fechada, o esôfago é aberto e uma onda peristáltica rápida é iniciada pelo sistema nervoso da faringe força o bolo alimentar para o esôfago.
Fatores neurais iniciam a fase faríngea
As áreas táteis mais sensíveis da parte posterior da boca e faringe para o início da deglutição encontram-se em um anel ao redor da abertura faríngea (com maior sensibilidade nos pilares da orofaringe). Os impulsos são transmitidos dessas aéreas por meio das porções sensoriais dos nervosos trigêmeos e glossofaríngeos para o bulbo, para dentro ou em intima associação ao trato solitário (recebe os impulsos sensoriais da boca).
Os estágios sucessivos de deglutição têm uma sequência ordenada por áreas neuronais da substância reticular da medula e da porção inferior da ponte. A sequência do reflexo da deglutição é a mesma de uma deglutição para a outra.
Centro de deglutição: áreas da medula e da porção inferior da ponte que controlam a deglutição.
Os impulsos motores do centro da deglutição são principalmente para faringe e para o esôfago superior são transmitidos pelo quinto, nono, décimo e décimo segundo nervos cranianos eaté mesmo por alguns dos nervos cervicais superiores.
É um ato reflexo, iniciado por um movimento voluntário do alimento para o fundo da boca, excitando os receptores faríngeos involuntário para desencadear o reflexo de deglutição. Interrompe o ciclo respiratório normal.
Fase esofágica
O esôfago vai conduzir o alimento da faringe para o estomago. A luz dessa perspectiva, existem dois movimentos peristálticos, o peristaltismo primário – continuação da onda peristáltica que começa na faringe e se espalha para o esôfago durante a fase laríngea, os alimentos engolidos aos transmitidos para a extremidade inferior do esôfago mais rápido que a onda peristáltica, devido ao efeito adicional da gravidade puxando o alimento para baixo. Já o peristaltismo secundário – são resultados da distensão do esôfago pelo alimento retido, até que o alimento seja despejado no estomago, são iniciadas por circuitos neurais intrínsecos no sistema nervoso mioentérico e em parte dos reflexos que começam na faringe e são transmitidos para acima através das fibras aferentes vagais para a medula e de volta para o esôfago através das fibras eferentes glossofaríngeas e vagais.
A parede faríngea e terço superior do esôfago são de músculo estriado esquelético (impulsos nervosos esqueléticos dos nervos glossofaríngeo e vago) e os dois terços inferiores do esôfago são de músculo liso (nervos vagos com conexões ao sistema nervoso mioentérico esofágico).
Relaxamento receptivo do estômago
Quando a onda peristáltica chega ao estômago, uma onda de relaxamento (transmitida pelos neurônios inibitórios mioentéricos precede o peristaltismo. O estômago e o duodeno relaxam.
Esfíncter gastroesofágico/esfíncter esofágico inferior
	Junção do esôfago e estomago, composto por musculo circular. Relaxa antes da onda peristáltica chegar, permitindo fácil propulsão do alimento engolido para o estomago.
Secreções estomacais: ácidos e enzimas proteolíticas, a mucosa esofágica é frágil a essas secreções, por isso a constrição tônica desse esfíncter ajuda a prevenir o refluxo do conteúdo do estomago.
Prevenção do refluxo
Aumento da pressão intra-abdominal cava o esôfago para dentro. O fechamento parecido com uma válvula da parte inferior do estomago ajuda a evitar a alta pressão intra-abdominal force o conteúdo do estomago para trás do esôfago.
Esfíncter esofágico superior/ farinoesofágico
O esfíncter esofágico superior faz parte da deglutição e da respiração, está fechado na respiração e aberto na deglutição. O movimento da língua também participa do processo controlado pelo centro de deglutição no bulbo. Os movimentos peristálticos do esôfago levam o alimento ao estomago. O esfíncter esofágico inferior se abre já no início da deglutição. O esôfago é sensível (igual o acadêmico de medicina em semana de prova de morfo).
Digestão mecânica no estômago 
Atividade motora do estômago leva aos papéis de armazenamento, mistura até formar o quimo e esvaziamento do órgão. As ondas de mistura envolvem movimentos de propulsão e de retropulsão, aliados ao esfíncter pilórico que se encontra fechado agora. Só partículas menores de 2 mm saem pelo piloro e as maiores que isso só saem depois nos intervalos dos processos de digestão. Sensores no duodeno percebem a passagem de pequenos jatos de suco gástrico e diminuem o esvaziamento do estomago.
Dividido em corpo e antro ou em porção oral e porção caudal.
Armazenamento
À medida que o alimento entra, vai formando círculos concêntricos na porção oral do estomago, com o mais recente na abertura esofágica e o mais antigo à parede externa do estomago. Quando o alimento estica o estomago, ocorre um reflexo vagovagal do estômago para o tronco encefálico e depois volta para o estômago, reduz o tônus na parede muscular do corpo do estômago, a parede se projeta para fora, acomodando mais quantidades de alimento até um limite no estômago relaxado.
Propulsão e mistura
Glândulas gástricas: secretam sucos gástricos, em toda a parede do estômago (menos na faixa estreita na curvatura menor do estômago). Entram em contato com o alimento, então as ondas de mistura/ondas constritoras iniciadas pelo ritmo elétrico básico da parede intestinal, sendo ondas elétricas na parede do estômago. 
À medida que essas ondas progridem do corpo para o antro elas ficam mais intensas, criando anéis constritores impulsionados pelo potencial de ação peristáltica que forçam o conteúdo antral sob pressão mais alta em direção ao piloro.
A cada onda peristáltica que desce pela parede antral em direção ao piloro, ela penetra no conteúdo alimentar, entretanto a abertura do piloro ainda é pequena sendo alguns milímetros ou menos do conteúdo antral serem expelidos para o duodeno. Ademais, a cada onda peristáltica se aproxima do piloro, o músculo pilórico se contrai, impedindo o esvaziamento pelo piloro. 
A maior parte do conteúdo antral é espremido a montante, através do anel peristáltico em direção ao corpo do estomago e não piloro. O movimento peristáltico do anel restritivo com a ação de compressão a montante – retropulsão – é um mecanismo de mistura.
Quimo: bolo alimentar misturado com as secreções estomacais por meio da retropulsão.
Contrações de fome: estômago vazio por várias horas, contrações peristálticas rítmicas no corpo do estômago, quando ficam fortes elas se fundem para causar uma contração tetânica contínua. As intensas em jovens e saudáveis e com pessoas com níveis de açúcar abaixo do normal.
Pontada de fome: dor na boca do estômago, 12-24 horas após a última ingestão de comida.
Esvaziamento gástrico
Promovido por contrações peristálticas intensas no antro do estômago.
Contrações peristálticas
As contrações rítmicas do estômago normalmente são fracas e funcionam para misturar o alimento com as secreções gástrica. Em 20% do tempo com o alimento no estômago, as contrações ficam intensas e fortes, começando no meio do estômago e se espalhando pelo estômago caudal. À medida que vai se esvaziando as constrições começam mais acima do corpo do estomago, eliminando o alimento do estomago e adicionando o quimo no antro. 
Quando o tônus pilórico é normal, a cada onda peristáltica forte força até vários mililitros de quimo no duodeno. As ondas peristálticas causam a mistura no estômago e fornecem uma ação de bombeamento – bomba pilórica.
Piloro/ abertura distal do estômago
O músculo circular pilórico é chamado de esfíncter pilórico. O piloro está aberto para água e outros líquidos irem para o duodeno com facilidade, mas impede a passagem de partículas de alimento até serem incorporados ao quimo. A contrição do piloro pode aumentar ou diminui dependendo da influência de sinais nervosos e hormonais do estômago e do duodeno.
Fatores gástricos
O aumento do volume dos alimentos no estômago promove maior esvaziamento gástrico. Não é o aumento da pressão e sim o alongamento da parede do estômago que provoca reflexos mioentéricos que acentuam a atividade da bomba pilórica e inibem o piloro.
Gastrina: o alongamento da parede do estômago e alguns tipos de alimentos provocam a liberação do hormônio gastrina das células G da mucosa antral, causando a secreção do suco gástrico altamente ácido pelas glândulas do estômago. Tem efeitos estimulantes nas funções motoras do estômago, aumenta a atividade da bomba pilórica.
Fatores duodenais
Reflexos nervosos enterogástricos: iniciam quando o alimento entra no duodeno. Voltando ao estômago para parar ou desacelerar o esvaziamento gástrico quando o volume do quimo aumenta. Sendo mediado por vias diretamente do duodeno ao estomago através do sistema nervoso entérico na parede intestinal através de nervos extrínsecos que para os gânglios simpáticos pré-vertebrais e então voltam através das fibras nervosas simpáticas inibitórias para o estômago; nervos vagos até o tronco encefálico, inibindo sinais excitatórios normais transmitidos ao estomago através dos nervos vagos, inibindo as contrações propulsivas da bomba pilórica e aumentam o tônus do esfíncter pilórico.
Em suma, vai inibir o esvaziamento gástrico.
*Assunto estudado noP9 do M3 de tutoria
Iniciam reflexos inibitórios
1- Distensão do duodeno
2- Presença de qualquer irritação da mucosa duodenal
3- Acidez do quimo duodenal
4- Osmolaridade do quimo
5- Presença de certos produtos de degradação do quimo 
Esses reflexos são sensíveis a presença de irritantes e ácidos no quimo duodenal, tornando-se fortemente ativos por 30 segundos. Como por exemplo quando o pH do quimo do duodeno caí, os reflexos bloqueiam a liberação posterior do conteúdo ácido do estômago no duodeno até que o quimo duodenal possa ser neutralizado pelo pâncreas e outras secreções.
Os produtos de degradação da digestão de proteínas também provocam reflexos enterogástricos inibitórios. Ao diminui a taxa de esvaziamento do estômago, é garantido tempo para a digestão adequada de proteínas no duodeno e no intestino delgado.
Os líquidos hipotônicos e hipertônicos desencadeiam reflexos inibitórios. Ou seja, o fluxo de líquidos não isotônicos para o intestino delgado a uma taxa muito rápida é evitado, evitando mudanças nas concentrações de eletrólitos no líquido extracelular do corpo durante a absorção do conteúdo intestinal.
Feedback hormonal
Os hormônios liberados da parte superior do intestino inibem o esvaziamento do estômago. O estímulo para a liberação desses hormônios inibitórios é pela entrada de gorduras no duodeno. As gorduras extraem vários hormônios diferentes do epitélio duodenal e jejunal, por ligação com receptores nas células epiteliais ou de outra forma. Os hormônios são transportados pelo sangue até o estômago, inibindo a bomba pilórica e aumentam a força de contração do esfíncter pilórico, já que as gorduras são digeridas mais lentamente.
Colecistoquinina (CCK): liberada da mucosa do jejuno em resposta às substâncias gorduras do quimo, é um inibidor para bloquear o aumento da motilidade estomacal causada pela gastrina.
Secretina: liberada pela mucosa duodenal em resposta ao ácido gástrico.
Peptídeo inibitório gástrico /GIP/ peptídio insulino trófico dependente de glicose: diminui a motilidade gastrointestinal. Liberado em resposta à gordura do quimo, estimula a secreção de insulina pelo pâncreas.
Peristaltismo intestinal
As camadas musculares circulares e longitudinais realizam a movimentação do seu conteúdo nos períodos pós-prandial e interdigestivo. Nesse movimento além de movimentar o conteúdo intestinal acontece também a mistura do conteúdo alimentar com as secreções digestivas.
Contrações de mistura
Parte do intestino delgado se distende com o quimo, o alongamento da parede intestinal provoca contrações concêntricas localizadas, espaçadas em intervalos ao longo do intestino. As concentrações causam a segmentação do intestino delgado, essas contrações trituram o quimo e promovem a mistura do alimento com as secreções do intestino delgado.
A frequência dessas concentrações sé determinada pelas ondas elétricas na parede intestinal (ritmo elétrico), a frequência máxima é de 12/min. As contrações de segmentação ficam fracas quando a atividade excitatória do sistema nervoso entérico é bloqueada pela atropina. Mesmo essas ondas serem lentas, no músculo liso, elas não são eficazes sem a excitação do plexo nervos mioentérico.
Movimentos propulsivos
As ondas peristálticas ocorrem em qualquer parte do intestino delgado e se movem em direção ao ânus. São fracas e terminam rapidamente, levando horas para a passagem do quimo do piloro até a válvula ileocecal.
A atividade do intestino delgado aumenta após a refeição, causando pela entrada do quimo no duodeno estirando a parede duodenal. A atividade peristáltica é chamada de reflexo gastroentérico, iniciado pela distensão do estômago e depois através do plexo mioentérico do estômago.
Fatores hormonais: gastrina, CCK, insulina, motilina e serotonina, aumentam a motilidade do intestino delgado.
A função é causar a progressão do quimo e espalhá-lo na mucosa intestinal. Ao atingir a válvula ileocecal o quimo fica bloqueado até outra refeição, então o reflexo gastroileal intensifica o peristaltismo no íleo e força o quimo através dessas válvulas para o ceco do intestino grosso.
Os movimentos de segmentação ajudam a impulsionar o alimento pelo intestino
A irritação mucosa intestinal (diarreia infecciosa) causa um peristaltismo potente e rápido – surto peristáltico/ explosão peristáltica -. iniciada por reflexos nervosos que envolvem o sistema nervoso autônomo e o tronco encefálico e pelo aumento intrínseco dos reflexos do plexo mioentérico na parede intestinal.
O músculo da mucosa pode conter pequenas dobras na mucosa intestinal. As fibras individuais desse músculo se estendem até as vilosidades intestinais e fazem com que se contraem. As dobras aumentam a área de superfície exposta ao quimo, incrementando a absorção. 
Ademais, as contrações das vilosidades (encurtamento, alongamento e encurtamento) ordenam as vilosidades, fazendo com que a linfa flutua livremente dos lácteos centrais das vilosidades para o sistema linfático, essas contrações são iniciadas por reflexos nervosos locais no plexo nervoso submucoso.
Válvula ileocecal
Fechada quando o excesso de pressão se acumula no ceco e tenta empurrar o conteúdo para trás contra os lábios da válvula, a montante da válvula tem um músculo circular espessado – esfíncter ileocecal – normalmente está levemente contraído e retarda o esvaziamento do conteúdo ileal para o ceco. O reflexo gastroileal intensifica o peristaltismo no íleo e o esvaziamento do conteúdo ileal no ceco
O grau de contração do esfíncter ileocecal e a intensidade do peristaltismo no íleo terminal são controlados pelo reflexo do ceco. Quando o ceco está distendido a contração do esfíncter ileocecal fica intensa e o peristaltismo ileal é inibido, retardando o esvaziamento do quimo adicional do íleo para o ceco. Qualquer irritante no ceco retarda o esvaziamento. 
Quando uma pessoa tem um apêndice inflamado, a irritação desse vestígio remanescente do ceco causa espasmo tão intenso do esfíncter ileocecal e paralisia parcial do íleo, bloqueando o esvaziamento do íleo para o seco. 
Os reflexos do ceco para o esfíncter ileocecal e íleo são mediados pelo plexo mioentérico na parede intestinal quanto pelos nervos autonômicos extrínsecos (em especial o gânglios simpático pré-vertebrais).
Movimentos no intestino grosso
Movimentos de mistura locais, com fortes constrições, como ondas peristálticas e antiperistálticas, permitindo o armazenamento das fezes. Duas a três vezes por dia acontece os movimentos de massa.
Movimentos do cólon
1- Absorção de água dos eletrólitos do quimo para formar fezes sólidas, parte proximal.
2- Armazenar material fecal até ser expelida, metade distal.
Movimentos de mistura
Ocorrem constrições circulares no intestino grosso. O movimento longitudinal do cólon, agregado em três faixas longitudinais – tênias do cólon – contrai-se. Essas contrações combinadas das tiras circulares e longitudinais do musculo fazem com que a porção não estimulada do intestino grosso se projete para fora em sacos – haustrações.
Cada haustração podem ser rápidas ou lentas em direção ao anus durante a contração, especialmente no ceco e no cólon ascendente, fornecendo uma pequena quantidade de propulsão para a frente do conteúdo do cólon. Novas contrações ocorrem em áreas próximas. A matéria fecal é removida. Sendo exposta a superfície da mucosa do intestino grosso, para que as substâncias dissolvidas sejam absorvidas.
Movimentos propulsivos
Os movimentos de massa (ceco ao sigmoide) assumem um papel propulsor, um tipo de peristaltismos modificado.
I- Anel constritivo ocorre em resposta a um ponto distendido ou irritado no cólon (geralmente no colón transverso).
II- Perto do cólon distal ao anel constritivo perdem suas haustrações e contraem-se como uma unidade, impulsionando o material fecal nesse segmento em massa para baixo do cólon.
Reflexos gastrocólicos e duodeno cólicos
Mudam a distensão do estomago e do duodeno. Ocorrendo de forma leve ou inexistente quando os nervos autônomos extrínsecos do cólon são removidos. A irritação no cólon podeser iniciada por movimentos de massa intensos. 
*Colite ulcerosa: mucosa ulcerada do cólon.
Defecação 
Preenchimento do reto superior provoca o relaxamento do esfíncter interno, eleva o tônus do esfíncter externo e provoca a necessidade de defecar.
O encurtamento do reto, relaxamento do esfíncter externo, do anus e músculos puborretais, seguido contração da musculatura circular do reto e contrações abdominais, provocam a saída das fezes.
1- Esfíncter anal interno fica dentro do anus
2- Esfíncter anal externo que se estende distalmente ao esfíncter interno: controlado pelo nervo pudendo, ou seja, controle voluntário, consciente ou subconsciente.
Reflexos de defecação
Reflexo intrínseco: 
Mediado pelo sistema nervoso entérico local na parede retal, quando as fezes entram no reto a distensão da parede retal inicia sinais aferentes que se espalham pelo plexo mioentérico para iniciar ondas peristálticas no cólon descendente, sigmoide e reto, forcando as fezes para o ânus.
 Enquanto a onda peristáltica se aproxima do ânus, o esfíncter anal interno é relaxado por sinais inibitórios do plexo mioentérico e o esfíncter externo pode abrir também.
Reflexo de defecação parassimpático
Terminações nervosas do reto estimuladas, os sinais são transmitidos para a medula espinhal e refletem para o cólon descendente, sigmoide, reto e anus por meio de fibras nervosas parassimpáticas nos nervos esplâncnicos pélvicos, intensificando as ondas peristálticas e relaxam o esfíncter anal interno, convertendo o reflexo de defecação mioentérico intrínseco de um esforço fraco em um poderoso processo de defecação, eficaz no esvaziamento do intestino grosso.
 Os sinais de defecação iniciam também a respiração profunda, o fechamento da glote e a contração dos músculos da parede abdominal para forcar o conteúdo fecal do colón para baixo e com que o assoalho pélvico realce para baixo e puxe o anel anal para ora para expelir as fezes. Esses sinais podem ser ativados propositalmente, movendo o diafragma para baixo, aumentando a pressão do abdome, forçado o conteúdo fecal no reto para causar novos reflexos
Reflexo peritoniointestinal: irritação do peritônio, inibe os nervos ectéricos excitatórios e causa paralisia intestinal.
Reflexo renointestinal e vesicointestinal: inibe a atividade intestinal (irritação renal ou da bexiga)
Bibliografia
Guyton e tortora né

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