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UNOPAR-TRABALHO GRUPO-DAVI - PDF

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UNIVERSIDADE PITÁGORAS UNOPAR 
 
Alex Sandro Moura Viana 
Caio Vinícius Afonso Dias 
Davi Sousa Ribeiro 
Eduardo da Silva Viana 
Eduardo Roque Silva Boaretto 
Higor Vinícios Simões da Silva 
Yure Gustavo Barbosa Franco 
 
 
 
 
 
 
OBESIDADE INFANTIL NO BRASIL E FATORES ASSOCIADOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TUCURUÍ-PÁ 
2019 
 
 
 
OBESIDADE INFANTIL NO BRASIL E FATORES ASSOCIADOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho de Produção Textual em Grupo apresentado à Universidade Unopar, 
como requisito parcial para a obtenção de média bimestral nas disciplinas de 
Jogos, Brinquedos e Brincadeiras, Primeiros Socorros, Aptidão Física, Saúde 
e Esporte, Atividade Física, Lazer e Saúde e Seminário Interdisciplinar 1, 
Educação a Distância e ED Gramática. 
 
Orientador: Profª. Jackson Dias 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tucuruí-PÁ 
2019 
 
 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO..........................................................................................................4 
 
2 DESENVOLVIMENTO..............................................................................................5 
 
2.1 Conceito/índice obesidade.....................................................................................5 
 
2.2 Prevalência de sobrepeso e obesidade e os fatores de risco associados em 
adolescente .................................................................................................................6 
 
2.3 Disfunções-crônico-degenerativas.........................................................................7 
 
2.4 Contribuição da Educação Física na redução da obesidade e 
sobrepeso.....................................................................................................................7 
 
3 PRIMEIROS SOCORROS ASSOCIADOS À OBESIDADE INFANTIL ...................8 
 
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................................10 
 
 REFERÊNCIAS.........................................................................................................11 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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INTRODUÇÃO 
 
No Brasil, as ações propostas demandam uma articulação dentro do SUS 
(intrassetorial) e entre o conjunto de ministérios que integram o SISAN 
(intersetorial). O diálogo entre instituições com práticas distintas implica um 
processo político e decisório complexo, atravessado por múltiplos conflitos de 
interesses. Medidas que estimulem indivíduos a modificarem, por si sós, as suas 
práticas alimentares e de atividade física podem ser mais facilmente adotadas 
pelos governos, pois se alinham aos interesses e às estratégias de marketing da 
indústria de alimentos. Por outro lado, medidas que visam às transformações nos 
“ambientes obesogênicos”, como a regulamentação da publicidade de alimentos, 
podem afetar os interesses comerciais. Ambas são igualmente importantes, mas 
sua operacionalização impõe desafios políticos e de gestão distintos. 
Diante da diversidade de concepções, de soluções possíveis e de 
interesses em disputa, os governos disseminam determinados tipos de 
intervenção com base em justificativas e argumentos específicos que operam 
como estratégias de convencimento. O discurso governamental, 
simultaneamente técnico e político, pode ser apropriado de forma distinta pelos 
sujeitos envolvidos na ação política. Por que a obesidade é um problema e para 
quem? Quais são as estratégias governamentais para o seu enfrentamento? Em 
que medida elas favorecem a intra e a intersetorialidade? 
Os estudos sobre obesidade no Brasil têm abordado o tema na ótica da 
epidemiologia, avaliam o impacto de medidas específicas 6 e apresentam um 
panorama das ações que vêm sendo implementadas principalmente pelo setor 
saúde. A abordagem do tema na ótica da segurança alimentar e nutricional é 
incipiente, bem como a análise das concepções que pautam as políticas públicas. 
Portanto, o presente estudo analisou como a obesidade vem sendo abordada em 
políticas do SUS e do SISAN, incluindo conceitos, indicadores, estratégias de 
ação e de articulação institucional, especialmente relacionadas com alimentação 
e nutrição. (BURLANDY, Luciene TE. AL 2017) 
 
 
 
 
 
 
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DESENVOLVIMENTO 
 
 
2.1 Conceito/índice obesidade 
 
 
A obesidade infantil é caracterizada quando o peso corporal está acima 
de 15% do peso médio correspondente para a idade. A condição está 
relacionada a hábitos alimentares, atividades físicas, fatores biológicos e pode 
levar a criança a problemas sociais, emocionais e graves de saúde. 
Diversos fatores podem desenvolver a obesidade infantil, como hábitos 
alimentares, genética, sedentarismo, distúrbios psicológicos, entre outros. Em 
crianças, a condição se desenvolve mais facilmente, por conta do organismo que 
ainda está em formação. 
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) a obesidade é um dos 
problemas de saúde pública mais graves do século XXI, com alta incidência, 
principalmente em países em desenvolvimento. Pois pode causar problemas 
maiores como diabetes, problemas cardíacos, má formação do esqueleto e até 
menor expectativa de vida. 
De acordo com a Organização Pan-Americana de Saúde, cerca de 15% 
das crianças e 8% dos adolescentes sofrem com a obesidade, e 8 em cada 10 
adolescentes continuam obesos na fase adulta. Entre 1975 e 1997, a prevalência 
de obesidade infantil no Brasil aumentou em 12 pontos percentuais, passando 
de 3 para 15% da população. Em 2010, haviam 42 milhões de crianças com 
sobrepeso em todo o mundo. (MATHIAS, Francielle, 2017). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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2.2 Prevalência de sobrepeso e obesidade e os fatores de risco associados em 
adolescentes 
 
A obesidade e o sobrepeso muitas vezes vêm de fatores biológicos, 
psicológicos e sócio econômicos. Estas são condições que decorrem do acúmulo de 
gordura no corpo (obesidade) e do peso além do estimado de acordo com a estatura 
(sobrepeso). A obesidade de origem genética está relacionada a uma porcentagem 
muita baixa (2 a 5%), enquanto que a obesidade exógena, que está associada ao 
sedentarismo e aos maus hábitos alimentares, é responsável por grande parte dos 
casos cerca de 95 a 98%. Por essa razão, a obesidade e o sobrepeso tem sido alvos 
de diversas investigações científicas. Pesquisas recentes realizadas pelo Instituto 
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (2016) demonstraram que 23,7% dos 
adolescentes do sexo masculino e 23,8% do sexo feminino estão acima do peso, e a 
obesidade afeta 8,3% dos homens e 3% das mulheres no Brasil. Os resultados dessas 
pesquisas mostram que com o aumento dos casos de obesidade e sobrepeso, os 
fatores de risco a saúde podem crescer. Além disso, a soma das influências genéticas 
e ambientais são as causas mais importantes da obesidade. Dentre esses fatores de 
risco, podem-se destacar os problemas respiratórios, musculares e esqueléticos 
crônicos, doenças na pele, infertilidade, cardiovasculares, resistência à insulina, 
doenças da vesícula biliar e alguns tipos de câncer. (ORGANIZAÇÃO Pan-
Americana da saúde,2003) 
Cabe destacar que as crianças se tornam obesas quando seus pais 
apresentam obesidade; se nenhum de seus pais for obeso sua chance de se tornar 
obesa é baixa; se apenas um dos pais for obeso, então sua chance é alta; e se os 
dois forem obesos suas chances são muito altas.(Oliveira e colaboradores, 
2000).Um período crítico para se agravar a obesidade é na adolescência, pois nesse 
período ocorre alterações no metabolismo do tecido adiposo. Dessa maneira, pode-
se dizer que são fatores desencadeantes da obesidade infantil e adolescência, o modo 
de alimentação, ingestão de alimentos industrializados e a forte influência do consumo 
de alimentos com maior densidade energética (Oliveira e colaboradores 2000) o 
hábito de utilizar eletrônicos por horas (ex.: televisão, vídeo games, computadores) e 
a grandefalta de práticas de atividade física,. No entanto, a atividade física quando 
praticada diariamente, juntamente com uma alimentação equilibrada, torna-se eficaz 
na perda de peso devido ao aumento da taxa metabólica de repouso. (REIS, 2009) 
Atualmente o exercício físico é considerado um fator preventivo contra uma série de 
doenças, nas quais está a obesidade, as doenças cardiovasculares, a diabetes, a 
osteoporose, a depressão, a morbimortalidade por qualquer causa. Entretanto, a 
programação de atividade física para crianças obesas depende da capacidade 
individual de cada indivíduo, pois é um fator importante na aceitação da criança no 
programa, assegurando o sucesso no tratamento. A redução do sedentarismo é o 
melhor método, desde que motive a criança a fazer outras atividades não estáticas. 
Além disso, quando se tem uma avaliação do indivíduo em relação a obesidade, 
podem ser estabelecidas medidas preventivas, pois sabe-se dá importância em 
manter a prática da atividade física desde a infância até a adolescência durante toda 
vida, pois resultará em uma vida ativa e saudável. Diante disso, o objetivo do estudo 
foi verificar a prevalência de sobrepeso e obesidade e os fatores de risco associados 
em adolescentes. 
 
 
 
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2.3 Disfunções-crônico-degenerativas 
 
O Diabetes Mellitus e a Hipertensão arterial estão associadas à morbidade 
e à mortalidade e são responsáveis por complicações cardiovasculares, 
encefálicas, coronarianas, renais e vasculares periféricas. Estudos recentes 
demonstraram que os benefícios da redução de fatores de risco para doenças 
cardiovasculares são significativos em indivíduos com Diabetes Mellitus. 
O controle intensivo da Hipertensão Arterial tem se mostrado eficaz na 
redução de complicações em pacientes com Diabetes e Hipertensão. No entanto, 
não há evidência científica irrefutável acerca da eficiência dos programas de 
rastreamento para o Diabetes Mellitus e a Hipertensão. Na grande maioria das 
diretrizes vigentes, o rastreamento é recomendado de forma seletiva. Essas 
atividades apresentam oportunidades de se coletarem dados observacionais 
que, embora não substituam a evidência direta de ensaios clínicos 
randomizados, podem produzir importantes evidências sobre eficiência, custo e 
impacto. 
Com o propósito de reduzir a morbi-mortalidade associada à Hipertensão 
Arterial e ao Diabetes Mellitus, o Ministério da Saúde implementou o Plano de 
Reorganização da Atenção à Hipertensão Arterial e ao Diabetes Mellitus no País, 
durante o período de 2001-2003. (CM, toscano,2004) 
 
 
 
2.4 Contribuição da Educação Física na redução da obesidade e sobrepeso 
 
O estudo analisa estratégias nacionais de enfrentamento da obesidade no 
Brasil, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) e do Sistema Nacional de 
Segurança Alimentar e Nutricional (SISAN). Com base no método de análise 
documental, foram examinados documentos governamentais produzidos nos 
15 anos, nas seguintes dimensões: concepções de obesidade, ações propostas 
e estratégias de articulação entre setores. 
No âmbito do SUS, a obesidade é abordada como fator de risco e como 
doença, com enfoques individualizados e socioambientais, visando a alterar 
práticas alimentares e de atividade física. No SISAN, é concebida também como 
problema social, de insegurança alimentar e são propostos novos modos de 
produzir, comercializar e consumir alimentos para alterar as práticas alimentares 
de forma integrada. 
As propostas do SUS apontam para uma abordagem integrada e 
intrasetorial da obesidade, e as do SISAN reforçam a intersetorialidade em uma 
perspectiva ampliada que desafia as estruturas institucionais setoriais vigentes. 
 (BURLANDY, Luciene, 2017) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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PRIMEIROS SOCORROS ASSOCIADOS À OBESIDADE INFANTIL 
 
São procedimentos de emergência, os quais devem ser aplicados a 
vítimas de acidentes, mal súbito ou em perigo de vida, com o intuito de manter 
sinais vitais, procurando evitar o agravamento do quadro no qual a pessoa se 
encontra. É uma ação individual ou coletiva, dentro de suas devidas limitações 
em auxílio ao próximo, até que o socorro especializado esteja no local para 
prestar uma assistência mais eficaz e definitiva. 
O profissional em atendimento de emergência é denominado de 
Socorrista, este possui formação e equipamentos especiais, assim como os 
paramédicos e uma pessoa que realiza um curso básico de Primeiros Socorros 
é chamado de Atendente de emergência. 
É importante a prestação de atendimentos emergenciais. Conhecimentos 
simples muitas vezes diminuem o sofrimento, evitam complicações futuras e 
podem inclusive em muitos casos salvar vidas. Porém deve-se saber que nessas 
situações em primeiro lugar deve-se procurar manter a calma, verificar se a 
prestação do socorro não trará riscos para a vítima , saber prestar o socorro sem 
agravar ainda mais a saúde das vítimas , e nunca esquecer que a prestação dos 
primeiros socorros não exclui a importância de um médico ou qualquer outro 
agende da saúde. 
A maioria dos acidentes poderiam ser evitados, porém quando 
acontecem, geralmente eles vêm acompanhados de inúmeros outros fatores, 
como por exemplo: nervosismo, cenas de sofrimento, pânico, pessoas 
inconscientes. Este é o quadro em maior ou menor extensão que se depara quem 
chega primeiro ao local, e dependendo da situação exigem-se providências 
imediatas. (BARREIRO, Fernando, 2018). 
Sempre que possível devemos pedir e aceitar a colaboração de outras 
pessoas, sempre deixando que o indivíduo com maior conhecimento e 
experiência possa liderar, dando espaço para que o mesmo demonstre à cada 
uma, com calma e firmeza o que deve ser feito, de forma rápida, correta e precisa 
para que não tenham problemas mais graves no futuro. 
O ambiente escolar é um local que possui grande incidência de acidentes, 
visto que as crianças e adolescentes encontram-se dentro de um espaço comum, 
interagindo através de inúmeras atividades motoras e esportivas. Características 
relacionadas ao desenvolvimento global do indivíduo, como seus aspectos 
físicos, psíquicos, cognitivos, idade cronológica e relacionamento social, podem 
definir as espécies de acidentes que ocorrem dentro daquele ambiente escolar. 
Como se não fosse pouco, há de se considerar, ainda, outros problemas 
facilmente encontrados nas escolas, como aqueles relacionados com a má 
conservação de suas dependências físicas; os perigosos horários de entrada e 
saída das aulas; a má conservação dos objetos internos utilizados para os 
estudos, como mesas, cadeiras, interruptores, paredes, portas e outros; e, ainda, 
os materiais externos dos mais variados tipos levados pelos próprios alunos para 
dentro do convívio escolar, que podem causar grandes transtornos à coletividade 
se usados de forma indevida. 
Podemos fazer uma relação com primeiros socorros e a obesidade infantil 
no Brasil que acontece quando uma criança está com peso maior que o 
recomendado para sua idade e altura. O índice de obesidade infantil no Brasil 
faz com que uma a cada três crianças esteja pesando mais que o recomendado. 
 9 
 
As faixas de Índice de Massa Corporal determinadas para crianças são 
diferentes dos adultos e variam de acordo com gênero e idade. A primeira relação 
que faremos é com a manobra de Heimlich que é uma técnica de primeiros 
socorros utilizada em casos de emergência por asfixia, provocada por um pedaço 
de comida ou qualquer tipo de corpo estranho que fique entalado nas vias 
respiratórias, impedindo a pessoa de respirar. Nesta manobra, utilizam-se as 
mãos para fazer pressão sobre o diafragma da pessoa engasgada, o que 
provoca uma tosse forçada, que faz com que o objeto seja expulso. Após se 
detectar que a pessoa não consegue respirar corretamente, devido a um 
engasgamento, o primeiro passo é pedir para ela tossir com força e em seguida 
aplicar 5 pancadas secas nas costas com a base de uma mão. Caso isso não 
seja suficiente, deve-se preparar para aplicara manobra de Heimlich que pode 
ser feita de 3 formas a tosse forçada, que faz com que o objeto seja expulso dos 
pulmões (REIS, Manuel, 2019). 
Posicionar-se por detrás da vítima, envolvendo-a com os braços. Fechar 
uma das mãos, com o punho bem fechado e o polegar por cima, e posicioná-la 
na região superior do abdômen, entre o umbigo e o a caixa torácica; colocar a 
outra mão sobre o punho fechado, agarrando-o firmemente. Puxar com força 
ambas as mãos para dentro e para cima. Caso essa região seja de difícil acesso, 
como pode acontecer em obesos ou gestantes nas últimas semanas, uma opção 
é localizar as mãos sobre o tórax. Repetir a manobra por até 5 vezes seguidas, 
observando se o objeto foi expelido e se a vítima respira. (REIS, Manuel, 2019) 
Já a manobra feita em obesos muda o local e a forma dos movimentos. 
São compressões (não mais em JOTA) realizadas 2 dedos acima do apêndice 
xifóide (no mesmo local onde é feita a massagem cardíaca externa). São feitas 
5 compressões rápidas com a pessoa em pé ou deitada se a pessoa estiver 
deitada, abrir as vias aéreas antes de fazer a manobra. 
Tudo isso pode fazer uma grande diferença na vida escolar e recreativa 
de um aluno com obesidade, e tendo isso em questão podemos pontuar que pelo 
seu estilo de vida um aluno desse tipo pode gerar outros tipos de doença como 
a osteoporose que é uma doença silenciosa, isto é, raramente apresenta 
sintomas antes que aconteça sua consequência mais grave, isto é, uma fratura 
óssea. O ideal é que sejam feitos exames preventivos, para que ela seja 
diagnosticada a tempo de se evitar as fraturas. 
Obesos tendem a ter fraturas mais rápidas pelo seu sobrepeso, falta de 
uma alimentação saudável e exercícios físicos, podendo sim ocasionar uma 
osteoporose bem avançada dando a ocorrer lesões e fraturas de estado grave. 
Tudo isso mostra a importância dos primeiros socorros nas escolas ou em 
qualquer outro lugar que trata com obesos de forma profissional. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Por tudo que foi citado, percebe-se que a tecnologia se tornou algo comum na 
vida das crianças e com a utilização exacerbada de jogos e/ou aparelhos eletrônicos, 
além da publicidade de produtos alimentícios, através dos veículos de comunicação 
que atingem o universo infantil, acarreta em problemas como: Obesidade, Sobrepeso, 
sedentarismo, seguida de doenças crônico-degenerativas como diabetes, 
arteriosclerose, hipertensão arterial, câncer e doenças cardíacas que podem durar a 
vida toda. 
Existem obstáculos para erradicar a obesidade infantil no Brasil porque o 
governo não tem competência suficiente para levar a sério e colocar em prática a 
criação de programas sociais que combatam esse mal, preocupante , entretanto , são 
frutos desse problemas, além de desequilíbrios psicológicos como a bulimia, 
depressão e o sobrepeso, abrindo caminhos para diversas doenças como já citado 
consequências físicas que podem trazer resultados trágicos. Percebe-se então, certa 
urgência na adoção de medidas que trabalhem em cima desse problema social e 
mundial. 
A existência de uma refeição nada regular e uma necessidade de se tratar tal 
dificuldade, de modo que as suas sequelas sejam cada vez menores. Em um contexto 
de reeducação alimentar, a escola tem um papel fundamental, com palestras de 
nutricionistas e até aulas de gastronomia, a fim de começar a tratar o problema desde 
a base, com conscientização. A família e a mídia também podem trabalhar a 
valorização da comida saudável por meio de conversas, debates e campanhas. Só 
assim, tratando causas e minimizando efeitos, será possível enxergar a alimentação, 
de fato, como um ingrediente nas transformações. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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REFERÊNCIAS 
 
 
(BURLANDY, Luciene) Universidade Federal Fluminense, Niterói, Brasil. Obesidade 
e políticas públicas: concepções e estratégias adotadas pelo governo brasileiro, 
2017. 
 
(MATHIAS, Francielle) REDAÇÃO MINUTO SAUDÁVEL, O que é a obesidade 
infantil? Paraná, 2017. 
 
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Pesquisa Nacional de Saúde 
Escolar 2015. Rio de Janeiro. 
 
(REIS, C.P) Obesidade e atividade física. Ef Deportes Revista Digital. Vol. 13. Núm. 
130. 2009 
 
Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS). Doenças crônico-degenerativas e 
obesidade: estratégia mundial sobre alimentação saudável, atividade física e 
saúde. Brasília, 2003. 
 
(Oliveira, F.L.C) Obesidade exógena na infância e na adolescência. Jornal de 
Pediatria 2000, Rio de Janeiro. Vol. 76. 
 
(CM, Toscano) As campanhas nacionais para detecção de doenças crônicas não-
transmissíveis: diabetes e hipertensão arterial. Ciênc. e Saúde Coletiva Vol. 9, Rio 
de Janeiro, 2004. 
 
(BARREIRO, Fernando). Artigo: “Primeiros Socorros” Rio Grande do Sul, 2018. 
 
(REIS, Manuel). O que é manobra de Heimlich e como fazer. Portugal, 2019. 
 
 
 
 
 
Redação Minuto Saudável 
Redação Minuto Saudável

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