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Aptidão Física e Saúde Obesidade

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11
 (
APTIDÃO FÍSICA E SAÚDE: OBESIDADE
)
	
RESUMO
 (
Este prese
nte trabalho tem por objetivo
 compreender 
a
 relação da Educação Física e saúde com a obesidade. Obesidade é um acúmulo anormal ou excessivo de gordura corporal que em elevado grau pode afetar a saúde, podendo ser fator de risco para muitas doenças, trazendo assim complicações a saúde. A prática regular de exercício físico resulta em benefícios para o organismo do praticante, melhorando a capacidade respiratória e cardiovascular, contribuindo no controle da pressão arterial, por isso a necessidade de tal prática para indivíduos com acima do peso ideal e/ou em casos de obesos. Com o objetivo de contribuir e desenvolver estudos na área para prevenção e tratamento da obesidade
.
Sendo este, uma pesquisa de revisão bibliográfica, foram utilizadaspesquisas em 4(quatro) livros, 2 (dois) trabalhos feitos em disciplinas anteriores e pesquisas em 
4
 (
quatro
) sites da internet. Também foram utilizadas experiências práticas vivenciadas pelas próprias alunas que realizaram este paper
.
)
 (
Obesidade;Saúde; Exercício Físico;Desenvolver;Prevenção.
)
Palavras-chave:
1. INTRODUÇÃO
 (
Este presente trabalho tem por objetivo compreender a relação da Educação Física e saúde com a obesidade. Obesidade é um acúmulo anormal ou excessivo de gordura corporal que em elevado grau pode afetar a saúde, podendo ser fator de risco para muitas doenças, trazendo assim complicações a saúde. A prática regular de exercício físico resulta em benefícios para o organismo do praticante, melhorando a capacidade respiratória e cardiovascular, contribuindo no controle da pressão arterial, por isso a necessidade de tal prática para indivíduos com acima do peso ideal e/ou em casos de obesos. Com o objetivo de contribuir e desenvolver estudos na área para prevenção e tratamento da obesidade.
Segundo (WANDERLEY; FERREIRA, 2010), a obesidade é um agravo muito complexo, apresentando um caráter multifatorial, que inclui fatores “históricos, ecológicos, políticos, socioeconômicos, psicossociais, biológicos e culturais”. O excesso de peso pode estar ligado a questões genéticas, econômicas, aos hábitos alimentares e demográficas, logo se percebe que a obesidade está associada a múltiplos fatores que causam tal patologia, os fatores segundo (PINHEIRO; FREITAS; CORSO, 2004) atuam em conjunto na caracterização da doença.
)
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A obesidade no Brasil é um problema de saúde pública que aumenta cada vez mais no país. 
NoBrasil,aproximadamente 70% dos adultos são sedentários(BLOCH, 1998), o que 
repercutenegativamentenastransformações físicas,fisiológicas epsicológicas, pois o 
desenvolvimentocorporal da vida adulta no decorrer dotempo tende a ocorre uma decaída nas estruturas corporais tais como: melhor elasticidade dapele, menor resistência óssea, menor força muscular, ocorre um aumento na gordura corporal, baixa autoestima, risco a doenças crônicas tais como hipertensão, diabetes, dentre outros.
RecineeRadaelli(2015, p.3)define a obesidade como:Uma doença crônicacaracterizada pelo excessodegordura corporal, ela causa sérios prejuízosà saúde doindivíduo.
A obesidade estáligada aoaumentodepeso, porém,nem todo aumento depesoestá ligado coma obesidade, como por exemplo, muitosatletaspossuem um pesoelevado devido sua massa muscular e não aadiposa.
Esta doença, obesidade frequentemente pode surgir em qualquer fase da vida humana, embora na infância essa doença seja mais prevalente, ela costuma surgir mediante uma má alimentação, bem como falta de atividades físicas, podendo proporcionar em vários outros agravos na saúde, como a probabilidade de adquirir hipertensão arterial, diabetes mellitus e doenças cardiovasculares.
SegundoaOrganizaçãoMundialdaSaúde (OMS, 1995), osedentarismoéomaiorinimigo
dasaúdepública,poiséoresponsávelpeloaumentodoriscodemorteportodasas
causaspossíveis,assimcomoobesidade,hipertensão,depressãoediabetes.Ainda
deacordocomdadosdaOrganizaçãoMundialdaSaúdenosdiasdehojemais de 700
milhõesdepessoasestãoinseridosnoquadrodesobrepesoeobesidade,
estimando-sequemaisde3,2milhõesdepessoasdomundomorremem
consequência pela falta de exercícios físicos.O sedentarismo também é uma outra causa extremamente importante para se tornar uma pessoa obesa. A falta de atividade física aumenta o risco de morte e o desenvolvimento de muitas doenças, uma delas a obesidade. A vidasedentáriageralmente afasta os indivíduos da prática da atividadefísicae dos esportes.
Temos que ressaltar que a atividade físicaéimportantíssimapara a saúde físicae 
Mental. Aumentando a atividade física,o gastode calorias irá colaborar para atingiro 
emagrecimento; mas essa colaboração é pequena em relaçãoà perda obtidajuntamente com a correção alimentar. A quantidadedecaloriasqueuma pessoa deverá consumir por diadeveser inferior à quantidade de calorias pretendida pela atividade física. Qualquer tipo deatividade física contribui para o gastoenergético, e consequentemente para a manutençãoou redução dopeso corporal, e o importante éincluir a atividades físicas na rotina diária, desenvolvendo um estilo de vida ativo. Poroutro lado, com exercícios físicos,aumentamosa massa muscular e, comisso, o metabolismo será maior emlongo prazo, o que ajudará na manutenção do pesoperdido. 
Devemosressaltarquecomo aumentoda massamuscular haveráganho depequena 
quantidade de peso, mesmo que haja perda de gordura. 
A prática regulardeexercícios ajudaacombateraobesidade, melhora a composição 
corporal aumentandoa massa óssea e consequentemente prevenindo a osteoporose, contribui para a diminuição das crises de asma e torna as crianças mais saudáveis, até se tornarem adolescentes e adultos saudáveis. Com isso, os pais precisamestimularseus filhosamanterem-se ativos, sem desprezar ocasiões em que a atividade física pode ser realizada, como passeios de bicicleta, skate, patins, caminhadas, brincadeiras ao ar livre e recreativas que tenham gasto energético.
Segundo ALVES (2003, p.5).
Ser fisicamente e ativo desde a infância apresenta muitosbenefícios,não só na áreafísica,mastambémnasesferas sócioeemocional,epodelevaraum melhorcontroledasdoençascrônicas davidaadulta. Alémdisso, aatividade física melhora o desenvolvimento motor dacriança,ajudanoseucrescimentoe estimulaaparticipaçãofuturaem programas de atividade física.
Assim, aobesidade é aconsequência de oindivíduoingerirmaisenergiaque
seucorponecessita. Pode-seafirmar que tal consumoemexcessoé possível de se 
iniciar em qualquer fase da vida de uma pessoa, podendo sofrerinfluências culturaisou 
dospróprioshábitos familiares. 
Nos últimos anos, teve um crescimento no número de crianças e adolescentes obesos, sendo que a maior parte foi por falta de Atividade Física, com o passar dos anos, quando essas crianças se tornam adolescentes e jovens adultos, irá ter uma grande diminuição da Atividade Física. A ausência de Atividade Física e a obesidade quando seguem juntas até a vida adulta, podem ocasionar sérios e vários tipos problemas de saúde, podendo afirmar:
Aatividadefísicaapresentadiversosbenéficosaoorganismo,sendo recomendadacomoumaestratégiadepromoçãodasaúdeparaa população.Entretanto,váriosestudosmundiais,incluindooBrasil,apontam paraumelevadoíndicedesedentarismoemtodososgruposetários, variandode50%amaisde80%napopulaçãomundial(MENDES, 2006 p.53)
Segundo o autor Chiapetti (2013) “apráticadeatividadefísicaocasiona vários
benefíciosà saúde comonacontribuiçãopara o bomfuncionamento dosórgãos
principalmente o coração, no bomdesempenhodo intestino, na redução daansiedade, do
estresseeda depressão,no aumentodohumoredaautoestima, minimizandoem 40%aspossibilidades demortepor doençascardiovasculares eno auxílio,prevençãoe no equilíbrio dessase de outrasdoenças comodiabetes,hipertensão arterial, osteoporose, problemasrespiratórios etc.”Ajuda também no funcionamento normal dos mecanismos cerebrais de controle deapetite,demodoa conduzirum equilíbrio entre aingestão e o gasto de energia,aumenta a perda de gordura, melhora a sua distribuiçãoe aumenta a massa magra corporal.
A obesidade entre crianças e adolescentes e adultos é um problema de saúde pública de grande importância, principalmente em crianças e adolescentes na fase escolar, pois dificulta o processo de crescimento e aprendizagem motora, cabendo aos profissionais de saúde e professores identificar esse problema auxiliando na promoção da sua qualidade de vida. Por isso, as experiênciasmotorasdevemestar presentes nodiaadiadascriançasesãorepresentadasportodaequalqueratividadecorporal realizada em casa, na escola e nas brincadeiras.
Dantas, também afirma que o aprendizado dascapacidades físicas (força, velocidade, resistência, flexibilidade, coordenação)ocorrecom amotivação individuale oaperfeiçoamento dosmovimentos; o desenvolvimento dascapacidades como a força, a velocidadeea resistência sãoatingidasem idades diferenciadas (DANTAS, 2003).
Dessa forma o profissional de educação física no exercício da sua atribuição é o profissional qualificado para a prescrição de atividades como musculação, desporto, lutas, ginásticas, danças, recreação, reabilitação, artes marciais, atividades rítmicas, expressivas e acrobáticas, relaxamento corporal, bem como exercícios compensatórios à atividade laboral e do cotidiano e outras práticas corporais.
A obesidade tem sido alvo de inúmeros estudos, no entanto, seu tratamento não tem tido os resultados esperados e desejados devido, em grande parte, ao manejo inadequado das estratégias e recursos disponíveis. Segundo Ades e Kerbauy (2002), a manutenção dos resultados dos programas de redução da obesidade é uma questão a ser esclarecida apesar dos resultados positivos e bem-estar consequente das pessoas que passam por ele. Já Anderson e Wadden (2000), afirmam que, independentemente da necessidade real de emagrecer, pacientes e médicos ficam desapontados com os resultados da terapia para redução do peso. O tratamento constitui-se, pois, um grande desafio, frequentemente associado à frustração de profissionais e pacientes.
Stuart (1999), defende que a família tem um papel importante, seja para manter a superalimentação e inatividade, seja para desenvolver melhores padrões de alimentação e atividade. Afirma, ainda, que a família poderá ajudar o paciente através de ações que sirvam de exemplo para que este torne seus hábitos alimentares saudáveis. Assim, não basta que o familiar dê conselhos ao obeso sobre o que é certo, mas que ele se envolva também no tratamento, procurando, por exemplo, acompanhar o obeso em caminhadas ou modificando, também. os seus hábitos alimentares. Neste sentido, a família representaria uma fonte de apoio social que promove mudanças.
O objetivo, foi identificar variáveis comportamentais envolvidas na dificuldade em perder peso e mantê-lo a longo prazo, considerando o apoio social como um fator importante para as pessoas de um modo geral. O intuito deste trabalho foi investigar também, se o apoio familiar é uma variável importante para as pessoas que se submetem ao tratamento da obesidade. Este trabalho tem um caráter inovador, pois de acordo com os nossos conhecimentos, o apoio familiar em relação ao tratamento da obesidade não tem sido objeto de investigações.
3. MATERIAIS E MÉTODOS
 (
Para realização deste trabalho foram utilizadas muitas pesquisas em
 (
4
)
 livros, trabalhos feitos em disciplinas anteriores
 (
2
)
 e pesquisas em sites da internet
 (
4
)
. Também foram utilizadas experiências práticas vivenciadas pelas próprias alunas que realizaram este 
paper.
Criamos um grupo em um aplicativo (WhatsApp) para trocas de ideias, informações e material para a realização do trabalho, já que, o mesmo, foi realizado em época de distanciamento social, referente a uma pandemia de um vírus (o novo corona vírus). 
)	
 (
Fonte: 
https://crefrs.org.br/comunicacao/noticias/index.php?operacao=pesquisar&noticia=Obesidade%20infantil
Descrição da foto: 
Este gráfico demonstra a relação da educação física com
 a obesidade em crianças em idade escolar. 
A quantidade da prática de exercício físico por dia 
por elas praticada 
e 
a relação de excesso de peso relacionando as idades. Imagem divulgada pelo CREF de Rio Grande do Sul em 2020.
)
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO:
Conforme estudos feitos, a mudança do estilo de vida, incluindo exercícios físicos e reeducação alimentar faz parte das condutas recomendadas para a atenção primária às doenças crônicas não transmissíveis. Entretanto, embora amplamente recomendada, resultados de estudos a longo prazo são escassos. A obesidade é o acúmulo de gordura no corpo causado quase sempre por um consumo de energia na alimentação, superior àquela usada pelo organismo para sua manutenção e realização das atividades do dia a dia,ou seja, a ingestão alimentar é maior que o gasto energético correspondente. Pessoas obesas têm maior probabilidade de desenvolver doenças como pressão alta, diabetes, problemas nas articulações, dificuldades respiratórias, gota, pedras na vesícula e até algumas formas de câncer.
A publicidade relacionada ao anúncio e propaganda de produtos alimentícios ocorre em todos os períodos do dia e esses alimentos em sua maioria possuem quantidades de gorduras, óleos, açúcares e sódio elevados. O consumo de fast foods apresenta grande relação com a mídia, que na maioria das vezes omite a quantidade energética desses nutrientes em sua divulgação. Esses produtos não condizem com uma alimentação saudável e balanceada quando ingeridos em excesso e possibilita o sobrepeso. (WANDERLEY; FERREIRA, 2010). A ocorrência de obesidade tem sido observada cada vez mais nos países tanto de baixa como de alta renda, em todas as faixas etárias. Nos países de alta renda, a obesidade prevalece na população considerada menos privilegiada financeiramente.
É importante ressaltar que o quadro epidemiológico nutricional do Brasil se revela como um conjunto de fatores que devem gerar estratégias de saúde pública capazes de atender concomitantemente os casos de desnutrição, obesidade e outras doenças crônicas na perspectiva de prevenção da produção social dessas doenças. Tal modelo deve integrar as consequências e interfaces das políticas econômicas, ao processo de adoecer e morrer das populações (PINHEIRO; FREITAS; CORSO, 2004). Nos contextos epidemiológicos e sociais, as previsões futuras para o Brasil, em relação às DCNT, até o momento, são sombrias. Persistem as políticas de saúde do país que optam maciçamente pela medicina curativa, pelo atendimento e tratamento das DCNT em serviços de urgência, emergência ou sob hospitalizações.
Amostras de algumas localidades brasileiras apontam que a prevalência do sedentarismo no tempo de lazer em adultos é em torno de 70% (BLOCH, 1998). Recentes resultados da Pesquisa sobre Padrão de Vida (IBGE, 1998) mostram que 80,8% dos indivíduos investigados não praticam exercício semanalmente.
Os prejuízos que o excesso de peso pode causar ao indivíduo são muitos e envolvem desde distúrbios não fatais, embora comprometam seriamente a qualidade de vida, até o risco de morte prematura. Os dados existentes são alarmantes: estima-se que mais de 80 mil mortes ocorridas no país poderiam ter sido evitadas se tais pessoas não fossem obesas (RECINE; RADAELLI, 2015, p. 3). Portanto, além de várias outras consequências relacionadas a obesidade, uma delas é a rejeição por parte dos amigos e colegas, que acaba sendo percebida tanto pelos adultos quanto pela própria criança, onde os gordinhos são excluídos de brincadeiras por não conseguirem se movimentar rápido, acompanhar os outros ou não conseguirem realizar algumas tarefas, essa rejeição causa um certo trauma psicológico, que no decorrer da vida tende a aumentar.
Os valores de 25kg/m2 e 30kg/m2 que classificam sobrepeso e obesidade, respectivamente, foram estabelecidos a partir da sua capacidade preditiva de riscos de morbidade e mortalidade (OMS, 1995).No entanto, o próprio comitê e a OMS discutiram a propriedade de se utilizar dados de IMC de jovens americanos para comparações internacionais. A elevadaprevalência de obesidade naquele país torna os valores nos percentis mais altos muito elevados, podendo subestimar o problema em países onde a prevalência é mais baixa. Para esclarecer o que está sendo dito, tomemos como exemplo a população de rapazes franceses, já no final da adolescência, cujo valor de IMC no percentil 90 (aproximadamente 26kg/m2), está abaixo do valor no percentil 85 de rapazes americanos (aproximadamente 27kg/m2) e o percentil 97 dos franceses (IMC 28kg/m2) está abaixo do percentil 95 dos americanos (IMC 31kg/m2).
 Ressaltando a questão da ludicidade em favor da socialização Alves (2003) contribui afirmando que “a atividade física para crianças não pode ser punitiva e nem necessariamente competitiva, mas sempre prazerosa”. Com isso a criança descobrirá que além de saúde física e mental ela pode se relacionar melhor com outras crianças durante as atividades físicas.  A Educação Física está entre as disciplinas prediletas das crianças na escola, mas o que remete uma dúvida é entre as crianças obesas, se estes confirmam estes dados. Já que um dos efeitos da obesidade é o isolamento, deverá o professor adequar seus conteúdos de forma que permita que os alunos se socializem e não discriminem os demais.
Além disso, o índice de sedentarismo em nosso país está elevado (MENDES et al., 2006) e vem aumentando a cada dia. A Organização Mundial da Saúde mostra o preocupante aumento da obesidade e sobrepeso na infância, causado por diversos fatores incluindo a inatividade física e o sedentarismo.Aumentar a informação sobre atividade física associada a um melhor padrão de saúde e qualidade de vida pode ser considerada um investimento para economia e redução de gastos do setor financeiro em saúde pública, como remédios, tratamentos, pesquisas e vigilância.
Formas e estratégias de prevenção da obesidade através de programas bem-sucedidos de emagrecimento reforçam o uso de abordagens multidisciplinares, tendo como um dos requisitos as modificações comportamentais, as quais consistem em exercícios físicos, suporte social e hábitos alimentares adequados (CHIAPETTI, 2013). No que se refere a estratégias de prevenções e tratamento da obesidade, a atividade física se torna uma grande aliada. Além disso, ela configura-se como um elemento significativo para promover a saúde física, a atividade física reduz doenças cardíacas, cardiovasculares, diabetes, controla a pressão arterial, contribui para a manutenção das articulações e ossos, promove bem-estar e a redução do peso, sendo um dos fatores de maior importância no tratamento contra a obesidade. Em relação à prevenção e tratamento da obesidade, é possível afirmar que crianças que realizam exercícios físicos terão menor probabilidade de serem obesas.
Para Dantas (2003) o indivíduo deve ser considerado como a junção do genótipo (carga genética) e do fenótipo (interferência do meio, acrescida, somada ao indivíduo), dando origem ao somatório das especifidades que o caracterizarão. O Princípio da individualidade biológica pressupõe que, por sermos seres biologicamente diferentes, o treinamento deve obedecer às características e necessidades individuais para que os exercícios tenham melhores resultados.
Nossa cultura capitalista e, sobretudo consumista, dispõe de estímulos que desencadeiam a ingestão excessiva de alimentos supérfluos, como, sanduíches, refrigerantes, chocolates, biscoitos e salgadinhos. Nos relacionamentos sociais não é diferente, é comum agraciar visitas com jantares, lanches (Stuart, 1999). Felicidade ou tristeza é motivo para comer. Sem dúvida, o fácil acesso a comidas saborosas, com alto teor de gordura e a redução ou a inexistência da atividade física são fatores que facilitam a acumulação de peso.
De acordo com Ades e Kerbauy (2002) a “obesidade é uma condição complexa, de origem fisiológica, psicológica, social e situacional” Destacam, ainda, que a obesidade se refere a uma norma de peso acima da qual o indivíduo passa a sofrer conseqüências somáticas, psicológicas e sociais.
O emagrecimento ao peso ideal sempre foi o objetivo do tratamento da obesidade. Tal objetivo, alvo de questionamentos, sofre há alguns anos modificações. Atualmente aponta-se que uma redução de 5% a 25% do peso corporal inicial traz benefícios significativos (Anderson & Wadden, 2000). A obesidade tem sido alvo de inúmeros estudos, no entanto, seu tratamento não tem tido os resultados esperados e desejados devido, em grande parte, ao manejo inadequado das estratégias e recursos disponíveis.
 
5. CONCLUSÃO
Percebe-seque a obesidade se apresentacomo um importante problema na saúde pública. Asproduções cientificasapontam para criação de políticas públicas que visam uma educação nutricionalnas escolas para promover o consumo de alimentos saudáveis, assim como, aprática regular de atividade física com objetivo de reduzir hábitos sedentários.
Podemos relacionar a obesidade à má alimentação, com alimentos ricos em gorduras e açucares, aliada a inatividade física, comum no mundo atual, que exige mais atividades internas e com pouco gasto de energia, pois, muitas vezes é preferível práticas como jogos eletrônicos, televisão e celulares, em detrimento a formas de lazer mais ativas, como esportes. Essa junção de fatores, leva à consequências graves, como doenças cardiovasculares e metabólicas, sendo prejudiciais para saúde do indivíduo.A obesidade se apresenta mundialmente como precursora de doenças cardiovasculares, diabetes, baixa-estima. Com os índices alarmantes de obesidade, os governos devem adotar políticas de pratica de exercícios físicos e adoção de estilo de vida mais saudável, como forma não farmacológica do tratamento da obesidade.
REFERÊNCIAS
https://crefrs.org.br/comunicacao/noticias/index.php?operacao=pesquisar&noticia=Obesidade%20infantil , pesquisado em 20/03/2022.
https://www.google.com/search?q=OBESIDADE+E+APTID%C3%83O+F%C3%8DSICA+E+SAUDE+IMAGENS+GRAFICO+&tbm=isch&ved=2ahUKEwjLuLSSrdf2AhW5MrkGHd7RCp4Q2-cCegQIABAA&oq=OBESIDADE+E+APTID%C3%83O+F%C3%8DSICA+E+SAUDE+IMAGENS+GRAFICO+&gs_lcp=CgNpbWcQA1CQBViGD2CiEWgAcAB4AIABa4gB-QeSAQMzLjeYAQCgAQGqAQtnd3Mtd2l6LWltZ8ABAQ&sclient=img&ei=WoM4YsujJLnl5OUP3qOr8Ak&bih=600&biw=1366&rlz=1C1GCEA_enBR943BR943#imgrc=ydrpvZpvBdK-2M , pesquisado em 20/03/2022.
https://editorarealize.com.br/editora/anais/join/2019/TRABALHO_EV124_MD1_SA52_ID999_05072019142716.pdf
Ades, L. & Kerbauy, R. R. (2002). Obesidade: realidade e indagações. Psicologia USP, 13(1), 197-216. Acesso em 24/03/2022.
ALVES,Joao GuilhermeBezerra.Atividadefísicaemcrianças:promovendo asaúde doadulto. Revista Brasileira Saúde Materno Infantil, Recife, v. 3, nº 1, p. 5-6, 2003. Acesso em 23/03/2022.
Anderson, D. A. & Wadden, T. A. (2000). Tratando o paciente obeso. Sugestões para a prática de atendimento primário. JAMABrasil, 4(5), 3172-3188. Acesso em 24/03/2022.
BLOCH, Katia Vergetti. Fatores de risco cardiovasculares e para o diabetes mellitus. In: LESSA, Inês. (org). Adulto brasileiro e as doenças da modernidade: epidemiologia das doenças crônicas não transmissíveis, p. 43-72. São Paulo: Hucitec/Abrasco,1998.Acesso em 23/03/2022.
CHIAPETTI, LuisFaggion. AIMPORTÂNCIA DA ATIVIDADE FÍSICA NA PREVENÇÃODA OBESIDADE INFANTIL. 2013.Acesso em 23/03/2022.
DANTAS, Estelio Henrique Martin. A prática da preparação física. 5. ed. Rio de Janeiro: Shape, 2003.Acesso em 23/03/2022.
DARIO, SC; SOUZA JUNIOR, O.M. Para ensinar Educação Física: possibilidades de intervenção na escola. Campinas, 2007; pesquisado em 21/03/22.
https://www.crefsp.gov.br/storage/app/arquivos/65b9ae9a89e433b8911d16c6a2be5de5.pdf, pesquisado em 21/03/2022.
MENDES. B. et al.Associação de Fatores de Risco para doençascardiovasculares em Adolescentes e seus pais. Revista Brasileira de SaúdeMaterna Infantil. V.6, Supl.1.Recife. Maio, 2006.Acesso em 23/03/2022.
PINHEIRO, A. R. O.; FRIETAS, S. F. T.; CORSO, A. C. T. Uma abordagem epidemiológica da obesidade. Rev. Nutr., v. 17, n. 4, p. 523-533, 2004. Acesso em 27/03/2022.
Portal Educação.Obesidade e atividade física / Portal Educação. - Campo Grande: Portal Educação, 2013. Acesso em 23/03/2022.
RECINE, Elisabetta; RADAELLI, Patrícia.Obesidade e desnutrição. 2015.Disponível em:http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/obesidade_desnutricao.pdf>.Acesso em 23/03/2022.
Stuart, R. B. (1999). Pense Magro e emagreça. Rio de janeiro: Record. Acesso em 24/03/2022.
WANDERLEY, E.N.; FERREIRA, V.A. Obesidade: uma perspectiva plural. Ciência & Saúde Coletiva, 15(1):185-194, 2010. Acesso em 27/03/2022
World Health Organization. Physical status: The use andinterpretationofanthropometry. TechnicalReport Series, nº 854. Genebra: World Health Organization; 1995. Acesso em 23/03/2022.
1 Carla Roberta Ferreira da Silva, Ingrid Valli Bitencourt Simon, Patriciada Silva Dewes,Tainá da S. Pires dos Santos.
2 Rosana Patricia M. da S. Cardoso.	
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Curso (BEF0268) – Prática do Módulo VII–21/03/22

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