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U1 Seção 3- cmf- Medula Espinhal

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Medula Espinhal 
A “medula espinhal” emite ramos que 
são chamados de “nervos 
raquidianos”, estes nervos saem da 
“coluna vertebral”, através de espaços 
entre as vértebras. Como a medula 
espinhal é menor que a coluna 
vertebral, os nervos saem em níveis 
mais abaixo do que os locais onde têm 
origem. 
 
Ela é segmentada e está organizada 
em 31 pares de nervos raquidianos ou 
espinhais, nomeados de acordo com a 
sua localização em: 8 pares de nervos 
cervicais (C1 a C8 ), 12 pares de 
nervos torácicos (T1 a T12), 5 pares 
de nervos lombares (L1 a L5 ), 5 pares 
de nervos sacrais (S1 a S5 ) e 1 par de 
nervos coccígeos (Co1 ). 
 
 
Os nervos espinhais são consideradas 
as vias de comunicação entre a 
medula entre a medula espinhal e os 
nervos que suprem as regiões 
específicas do corpo. 
Existem dois feixes de axônios que 
recebem o nome de raízes (anterior e 
posterior) e vão conectar cada nervo 
espinhal a uma parte da medula 
espinhal. A raiz anterior contém os 
axônios dos neurônios motores que 
M e d u l a e s p i n h a l 
conduzem os impulsos nervosos a 
partir do sistema nervoso central para 
as células e os órgãos efetores, 
enquanto que a raiz posterior contém 
os axônios sensitivos que vão conduzir 
os impulsos nervosos a partir dos 
receptores sensoriais na pele, 
músculos e órgãos para a parte do 
sistema nervoso central. 
 
Reflexos e Arcos Reflexos 
A medula também pode controlar a 
homeostasia através da atuação como 
um centro de integração para vários 
reflexos. Os reflexos são utilizados 
com a finalidade de diagnosticar os 
distúrbios do sistema nervoso e 
localizar qual é o tecido lesado; 
quando o reflexo não está presente é 
um indicativo de lesão. 
O reflexo é definido como uma 
sequência rápida, involuntária e 
previsível de ações que ocorrem em 
resposta a um estímulo específico. Os 
reflexos podem ser inatos, aprendidos 
ou adquiridos. 
Os componentes básicos de um arco 
reflexo são: receptores sensitivos, 
neurônio sensitivo, centro de 
integração, neurônio motor e efetor. 
 
Um receptor sensitivo pode ser uma 
extremidade distal de um neurônio 
sensitivo (dendrito) ou de uma 
estrutura sensitiva associada, estes 
receptores sensitivos respondem a 
um tipo específico de estímulo, que 
pode ser uma alteração no ambiente 
externo ou interno, gerando então um 
ou mais impulsos. Por exemplo, no 
reflexo patelar os receptores 
sensitivos (fusos musculares) vão 
detectar um ligeiro estiramento do 
músculo quadríceps femoral no 
momento em que o ligamento patelar 
é percutido com o martelo. 
 
 
Os impulsos nervosos vão se propagar 
de um receptor sensitivo ao longo do 
axônio de um neurônio sensitivo até 
seus terminais axônicos que estão 
localizados na substância cinzenta da 
porção central do sistema nervoso; 
estes neurônios sensitivos também 
retransmitem impulsos nervosos para 
o encéfalo, permitindo então uma 
percepção consciente da ocorrência 
do reflexo. 
 
 
Na porção central do sistema nervoso, 
uma ou mais regiões de substância 
cinzenta podem atuar como um 
centro de integração. Em um reflexo 
simples, o centro de integração é um 
neurônio sensitivo e um neurônio 
motor, por exemplo, como ocorre no 
reflexo patelar. Em reflexos mais 
complexos no centro de integração 
será incluído um ou mais 
interneurônios. 
 
 
Os impulsos que são disparados pelo 
centro de integração vão passar para 
a medula espinhal, ou quando se 
tratar de um reflexo craniano o 
estímulo acontece no sentido do 
tronco cerebral ao longo de um 
neurônio motor até a parte do corpo 
que vai responder. 
 
 
Como o efetor é considerado a parte 
do corpo que responde ao impulso 
nervoso motor, que pode ser um 
músculo ou uma glândula. 
A utilização dos reflexos tem a 
finalidade de diagnosticar os 
distúrbios do sistema nervoso e de 
localizar o tecido lesado. 
 
 
A hidrocefalia é um aumento do 
volume e da pressão do líquor. 
Quando o líquor é acumulado no 
sistema ventricular é chamado de 
hidrocefalia interna, já a externa é 
quando o líquor fica retido no 
espaço subaracnoideo. Quando a 
circulação do líquor não é bloqueada é 
chamado então de hidrocefalia já a 
não comunicante acontece quando 
existe um impedimento de acesso 
do líquor ao 
espaço subaracnoideo por obstrução 
do III ou do IV ventrículo. 
As causas mais frequentes de 
hidrocefalia comunicante ocorrem 
pós-meningite ou pós-
e f e t o r 
hemorragia subaracnoidea, enquanto 
as causas para hidrocefalia não 
comunicante podem ocorrer devido a 
tumores ou malformações 
congênitas. 
No caso de bebês onde 
os fontículos ainda não se fecharam, 
ocorre um edema devido ao aumento 
da pressão. Se esta condição não for 
revertida, o acúmulo do líquido vai 
comprimir e comprometer o tecido 
nervoso, então esta condição precisa 
ser revertida através da drenagem do 
líquido, em um procedimento 
chamado de derivação, sendo então 
desviado para a veia cava superior ou 
para a cavidade abdominal.

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