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Exames de imagem patologias prostáticas e testiculares-Alina Villela

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Avaliação das principais patologias prostáticas e testiculares 
Próstata 
▪ Volume normal: 25g aos 30 anos e 30-45g 
aos 70 anos 
▪ US 
via abdominal→ bexiga e resíduo pós 
miccional, avalia ecogenicidade, textura e 
volumetria da próstata 
transretal→ avalia nódulos e guia biópsia 
▪ RM multiparametrica→ volume, 
estadiamento, guiar biopsia... 
Protatite 
▪ Infecção/inflamação da glândula prostática 
▪ + comum em pacientes com HPB 
▪ Aguda: E. coli. Febre + calafrios + disúria + 
dor 
▪ Crônica: E. coli. Sintomas mais de 3 meses. 
↑↑↑PSA 
 
 
 
 
 
Hiperplasia prostática benigna 
▪ Aumento volumétrico benigno da glândula 
▪ Relacionada ao envelhecimento 
▪ 50-60% dos homens acima dos 60 anos 
▪ Polaciúria, urgência miccional, nictúria e 
disúria, gotejamento, jato fraco. 
▪ US de próstata por via abdominal (bexiga 
tem que estar repleta) 
▪ US: aumento da região central da glândula 
e heterogênea, com protrusão intravesical 
e bexiga espessamento parietal, 
trabeculações e formação de divertículos 
 
Bexiga é a região anecoica (preto). 
Próstata está se protruindo para o interior vesical 
(“parece que tem uma bexiga no meio da sua 
próstata”) 
 
 
Bexiga com a parede lateral esquerda irregular 
com presença de divertículo 
 
RM: presença de próstata volumosa com nódulo 
na parte superior 
 
 
 
 
 
 
 
Câncer de próstata 
▪ Adenocarcinoma prostático 
▪ 70% na zona periférica 
▪ Neoplasia não cutânea mais comum em 
homens 
▪ 3% de mortalidade 
▪ Toque retal e PSA 
▪ RM multiparamétrica da próstata 
▪ US baixa acurácia no diagnóstico e no 
estancamento 
▪ Nódulo hipoecogênico em 60-70% dos 
casos 
▪ US transretal para guiar biópsia - 12 
fragmentos (+invasiva, as vezes o paciente 
não quer fazer) 
▪ TC: avaliação de doença avançada 
(metástase óssea) 
▪ RM: diagnóstico, estadiamento 
locorregional, caracterização, vigilância 
ativa e recorrência. 
 
US transretal (“vê 1° a próstata e depois a bexiga”) 
 
 
Presença de nódulo hipoecoico na zona periférica 
(imagem à E). 
Presença de nódulo hipoecoico irregular (imagem 
à D). 
 
 
 
 
 
 
 
Testículos 
Criptorquidia 
▪ Ausência de um ou ambos os testículos na 
bolsa escrotal 
▪ 4% dos nascidos a termo 
▪ Ao completar 1 ano de vida o testículo 
ainda pode completar a descida 
▪ Aumento do risco de malignidade e 
infertilidade 
▪ 75-85% testículo na região inguinal (US) 
▪ 5-15% testículos intra-abdominais (RM) 
Hidrocele 
▪ Acúmulo de líquido entre os folhetos da 
túnica vaginal e região do funículo 
espermático > 1-2 ml. 
▪ Hidrocele adquirida: idiopática, trauma, 
processo infamatório, torção testicular e 
neoplasia testicular 
 
Presença de imagem anecoica volumosa→ 
hidrocele 
 
 
Presença de imagem anecoica (liquido→ 
hidrocele) na bolsa escrotal. 
Varicocele 
▪ Dilatação dos vasos do plexo 
pampiniforme 
▪ 15% da população masculina entre 15 e 25 
anos 
▪ Infertilidade e redução volumétrica do 
testículo 
▪ US com doppler em ortostase: múltiplos 
vasos maiores que 2mm 
 
 
Orquiepididimite 
▪ Dor escrotal aguda 
▪ Orquite isolada - causa viral 
▪ DST 
▪ E.coli e P. aeruginosa 
▪ US: hidrocele reacional, espessamento 
cutâneo, epididimo e testículo 
aumentados e heterogêneos, aumento do 
fluxo testicular. 
▪ HISTÓRIA CLÍNICA É IMPORTANTE! 
 
Seta apontando uma hidrocele reacional 
 
 
 
 
 
Torção testicular 
▪ Urgência cirúrgica - obstrução venosa - 
obstrução arterial e isquemia 
▪ Dor súbita, febre baixa, edema e elevação 
da gônada 
▪ 80-100% de recuperação nas primeiras 6hs 
e 70% entre 6- 12hs. 
▪ Crianças e adolescentes 
Neoplasia de testículo 
▪ Massas na bolsa testicular 
▪ US ajuda na localização se intra ou 
extratesticular (97% benignas) 
▪ Intratesticulares malignas - tumores de 
células germinativas e estromais 
 
 
Presença de nódulo 
intratesticular 
Presença de nódulo com 
imagens hiperecoicas 
(calcificações→ 
microlitiases testicular)

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