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DEDICAÇÃO "Dedico este trabalho ao Pr. Antonio Saldanha Teixeira, ele que me apresentou Jesus como único e suficiente Salvador e sempre me incentivou pacientemente em minha iniciação musical." CARLOS H. SAVEDRA DEDICAÇÃO Dedico este trabalho aos meus pais Manoel e Terezinha, figuras ímpares na minha vida que, apesar da adversidade financeira, criaram-me no temor do Senhor e não me faltaram com o que mais preciso... Amor. MOISÉS SANTOS BIOGRAFIA CARLOS H. SAVEDRA Currículo musical: CARLOS HENRIQUE SAVEDRA, Militar, Pastor. Iniciou seus estudos de música na Igreja Unida em São Mateus, São Paulo-SP, dando continuidade aos mesmos na Assembléia de Deus do Ministério do Belém em Jardim São Pedro, São Paulo-SP. Posteriormente ingressou no Conservatório Vila Lobos, na mesma cidade, então fez concurso e ingressou como aluno na legendária Escola Municipal de Música de São Paulo, onde além das disciplinas teóricas, estudou Harmonia Funcional, Harmonia Tradicional, Análise Temática, Harmônica, Morfológica, Fuga, Contraponto e o instrumento Trombone, com os professores Gasparo Pagliuso e Gilberto Gagliardi. Cursou Alternativas Metodológicas de Ensino Musical de Carl Orff e de Kódaly, pela FUNARTE . Formou-se em técnico de instrumentos de sopro pela UNI-Rio-RJ, tendo como orientador o Prof. José Vieira Filho. Participou como aluno do Festival de Inverno de Campos de Jordão em 1987 e dos Festivais de Inverno de São João del- Rei-MG em 2000 e 2001. Foi regente do Coral da Igreja Unida em São Mateus. Em 1977, fez concurso e ingressou como cabo músico do Exército Brasileiro. Em 1978, fez concurso e depois foi promovido a 3o Sargento trombonista em 1979, realizando a partir de então todos os concursos para as promoções, próprios da carreira, inclusive à Mestre de Música em 1989, sendo promovido a Subtenente Mestre de Música no ano seguinte. Foi regente Titular do Coral da Universidade do Estado do Mato Grosso em 1987 e, no mesmo ano foi fundador do Io Coral Infantil do Estado de Mato Grosso. Em 1990, foi Mestre da Banda de Música da Brigada de Infantaria Pára-quedista-RJ, onde servia desde 1988. Em 1997, foi promovido a 2o Tenente e foi o Oficial Regente da Banda de Música do 2° Batalhão de Fronteira e posteriormente, da Banda de música do 11° Batalhão de Infantaria de Montanha-MG, cm 2000. Em 2002, como Io Tenente Regente de Música, foi transferido para Brasília para ocupar a função de Chefe da Seção de Musicologia do Centro de Documentação do Exército, no Quartel General do Exército. BIOGRAFIA MOISÉS SANTOS Nascido em berço cristão, o sergipano natural de Aracaju iniciou seus estudos na histórica banda de música da Assembléia de Deus/SE, vindo a integrar a vários grupos instrumentais naquele Estado. Desceu às águas batismais em 18 de fevereiro de 1979. Seu pai era sanfoneiro e sua mãe corista da citada igreja. Construiu uma carreira músico-evangélica, atuando como arranjador, compositor autodidata, vocalista e líder musical, onde se mantém até hoje louvando ao Senhor. A forte inclinação para o improviso o levou a apaixonar-se pelo trombone, tocando jazz, estilo musical que desenvolveu ouvindo músicos tais como: Raul de Souza, J.J. Johnson, Urbie Green, Baden Powell e George Benson, dentre outros. Esse músico do Exército Brasileiro, residente em Brasília há muitos anos, é um dos responsáveis por toda a parte musical da estimada Instituição, e tem a sua participação em várias orquestras, a saber: BRAPO, OCBRASS, Brasília Super Rádio FM Quinteto, Ted Moreno Orquestra, e muitos outros grupos instrumentais, dentro e fora de Brasília. Nesta capital, idealizou o Coral de Trombones Evangélico de Brasília (COTEB), sendo participante de palcos ao lado de grandes nomes da nossa música instrumental. Também, é autor de métodos musicais, e lançou o seu primeiro e histórico trabalho fonográfico, "Jubileu de Prata - 25 Anos de Ritmos em Louvor", onde reúne os diversos estilos dentro da música evangélica. Cursos que possui: -Teoria Musical e Solfejo - AD/SE -Harmonia Funcional e Arranjo - Escola de Música de Brasília (EMB) -Técnico em Trombone e Big Band - EMB Participações como professor: - Associação Brasileira de Trombonistas (ABT) - Curso Internacional de Verão - (EMB) ÍNDICE CAPÍTULO I A MÚSICA EVANGÉLICA NO BRASIL ..................................................7 CAPÍTULO II MELHORANDO O LOUVOR NA IGREJA ............................................... 9 CAPÍTULO III A IGREJA DEVE INVESTIR NA EQUIPE DE LOUVOR .......................... 16 CAPÍTULO IV CONSELHOS.................................................................................... 19 CAPÍTULO V QUANDO CANTAR E O QUE CANTAR ............................................. 24 CAPÍTULO VI CONSTITUIÇÃO ATUAL DA MÚSICA E DO MÚSICO NA IGREJA..........27 CAPÍTULO VII PREPARAÇÃO DAS EQUIPES ..............................................................29 CAPÍTULO VIII PERGUNTAS PARA RESPOSTAS .........................................................34 CAPÍTULO IX UM Pouco SOBRE A TÉCNICA VOCAL............................................ 36 INTRODUÇÃO O presente trabalho, visa apresentar idéias para que seja melhorado o Ministério do Louvor no âmbito das igrejas evangélicas, em geral. Fundamentados na palavra de Deus em Números. Nm 8.14, Sl 33.3, Jo 4.23, dentre as várias referências sobre o assunto, levantamos essa questão em conseqüência da carência musical em muitas igrejas cristãs, bem como estudar meios para maior valorização e incentivo aos nossos instrumentistas e cantores, que dão prosseguimento a esse ministério prioritário e indispensável na Casa do Senhor. Não nos aprofundaremos nos estudos do louvor e da adoração, que são tópicos riquíssimos em conteúdo, até porque já existe uma infinidade de livros abordando o assunto. Porém, sendo nós (preparadores deste livreto), músicos de berço cristão, e após anos e anos servindo a Deus na área musical, liderando e sendo liderados, a exemplo de muitos outros, conhecemos as necessidades que surgem para mudanças "radicais" nessa área, pois estudos comprovaram que nas congregações que se investe na música, há um conseqüente progresso, chegando-se à conclusão que, o nível da igreja é condicional, isto é: Louvor forte - Igreja forte. Do contrário, a obra enfraquece em todas as áreas. E somente orar, orar, e não fazer a nossa parte, de que adianta? Contamos com a atenção e dedicação de todos, e pretendemos que, principalmente os nossos dirigentes, sejam cônscios da importância do devido investimento na área musical, para que sejam desenvolvidos projetos juntos aos nossos artistas, com vistas ao aperfeiçoamento técnico, crescimento espiritual e, sobretudo, o melhor desempenho da igreja em suas principais funções: o Louvor a Deus e o ganho de vidas para o Seu Reino. Assim seja. Os autores A música evangélica no Brasil, segundo os historiadores, é de origem européia, se modernizou com as influências da música "gospel" americana, criada nos anos 40, pelo cantor de "blues" Thomas Dorsey, que se converteu e passou a compor músicas religiosas em roupagem popular1, Vários artistas aderiram a idéia e adotaram novos estilos, chamados "Gospel Music", procurando não perder o devocional existente nas letras, principalmente. Nos anos 50 e 60, essa "Música Pop Cristã" se alastrou até chegar em nosso país, nos anos 70, quando surgiram os grupos jovens, tais como, "Vencedores por Cristo'1, fazendo uso de instrumentos antes considerados não-eclesiásticos (guitarra elétricas, bateria, percussão, etc) quebrando assim, o tradicionalismo de origens européias. Com essas inovações, outros conjuntos foram surgindo, e a sede da juventude cristã por um novo modo de louvor, (talvez até mesmo, por influências da "Jovem Guarda", nos 60) era grande e fez com que as portas se abrissem para o novo estilo, apesar das dificuldades encontradas pelos inovadores,o que ainda acontece nos dias atuais em algumas igrejas. Devemos acompanhar a evolução (desde que não seja um modernismo imaturo) sem desprezar a música tradicional, que afinal, também é música. O que importa é que os resultados dessa "metamorfose" musical foram bons, pois muitas vidas tiveram um encontro real com Deus, que se mostra livre dos padrões humanos - por isso - a Ele: o samba, a bossa, o choro, o baião, o xote, etc. - "Porque dele, e por meio dele, e para ele são todas as coisas. A ele pois, a Glória eternamente. Amém". (Rm 11.36). A MÚSICA EVANGÉLICA NO BRASIL Curiosidades "Música" é mencionada na Bíblia mais de 800 vezes. Isto pode fazer com que os cristãos notem a ênfase que as escrituras dão a esse assunto. Dança é citada 5 vezes; Missão - 12 vezes; Ordem de Brados - 65 vezes; Justificação - 70 vezes: Ações de Graças - 135 vezes; Santificação - 72 vezes; Canto -287 vezes, Batismo - 80 vezes; Alegria é ordenada - 288 vezes, Tocando Instrumentos Musicais - 317 vezes. Por fim, a palavra LOUVOR aparece na Bíblia 332 vezes. Tomando-se com base, as muitas referências que encontramos nas Escrituras, chegamos à conclusão que a música é uma das formas mais profícuas que Deus quer que respondamos a Ele. "Bom é render graças ao Senhor e cantar louvores ao seu nome" (Sl92.1). 1. É preciso ter chamada. Qualquer pessoa, para participar de uma equipe de louvor é preciso que ela tenha chamada de Deus para isso. Deus quando chama ele capacita essa pessoa. Observe que há um fator incontestável: essa capacidade será notória e todos reconhecerão, exceto os invejosos é claro. Não entre numa equipe para ser notado ou simplesmente por achar bonito estar ali cantando. 2. É preciso haver disponibilidade. Não importa se a igreja está lotada ou se há poucas pessoas no culto. Se é domingo ou não. O levita assume seu papel em qualquer circunstância e cumpre a sua missão com amor e dedicação à obra. Lembre-se em qualquer lugar a qualquer hora. 3. É preciso ser compromissado com a causa. Lembre-se que o louvor é fator importante no toque que o Espírito de Deus dará no coração do ouvinte. O levita deve entender profundamente o que ele representa no papel de ganhar vidas para Cristo. Logo, ele precisa estudar a Bíblia, participar das orações, orar com a equipe, estudar música para tocar bem, chegar um pouco mais cedo para os ensaios e colocar os compromissos da equipe em primeiro lugar na sua agenda. MELHORANDO O LOUVOR NA IGREJA 4. É preciso ter o dom para a música. Quem quer ser médico vai estudar medicina, quem quer ser teólogo vai cursar teologia, é o caminho lógico. E é muito natural também que, se alguém deseja ser músico, deverá então, freqüentar uma boa escola de música. O mesmo se aplica a quem tem o dom de cantar, essa pessoa deverá, diariamente, treinar e aprender as técnicas de canto. Se Deus deu o dom, basta estudar para aperfeiçoá-lo. Mas, se alguém não tem o dom para cantar ou tocar um instrumento, com certeza, Deus ouvirá a sua oração em prol dos levitas. Cada igreja deve saber selecionar bem os seus músicos e cantores. Este trabalho deve ser feito, compulsoriamente, por alguém experiente, com talento e um bom conhecimento musical. Já era essa a prática no meio do povo de Israel no antigo testamento. Pessoas hábeis na arte de cantar e de tocar eram as escolhidas para louvar. Tudo era muito organizado, leia e confira o que está escrito em (I Cr 15.19-22) "Assim os cantores Hemã, Asafe e Etã se faziam ouvir com címbalos de bronze; e Zacarias, Aziel, Semiramote, Jeiel, Uni, Eliabe, Maaséias e Benaías, com alaúdes adaptados ao soprano; e Matitias, Elifeleu, Micnéias, Obede-Edom, Jeiel e Azazias, com harpas adaptadas ao baixo, para dirigirem; e Quenanias, chefe dos levitas, estava encarregado dos cânticos e os dirigia, porque era apto "; A EQUIPE DE LOUVOR - LEVITAS E PROFETAS "-Também Davi, juntamente com os capitães do exército, separou para o serviço alguns dos filhos de Asafe, e de Hemã, e de Jedútum, para profetizarem com harpas, com alaúdes e com címbalos. Este foi o número dos homens aptos para a obra do seu ministério... " (1Cr 25:1) Sabemos que o Senhor separou uma tribo específica para atuar no templo, fosse na limpeza, na preparação do pão, na guarda, na música, na portaria! Essa era a tribo de Levi. Os levitas tinham várias funções, isso significa que levita não é somente o músico da sua igreja, mas é aquele que serve. O irmão que limpa o chão, que cuida da transparência, da caixa de som etc. Talvez alguns deles nem apareçam, ficam nos bastidores. São servos, pois ser levita, significa ser servo. Mas quero realmente falar de alguns desses levitas, que eram os músicos. Veja em Crônicas que, quando os músicos se reuniam para louvarem ao Senhor todos estavam no mesmo propósito, que era louvar ao Senhor, profetizarem com seus instrumentos e vozes. Aonde quer que você esteja, você precisa ser um ministro, um profeta do Senhor levando a palavra d'Ele. Isso será possível quando nos dispormos no altar do Senhor. A você que exerce algum ministério na igreja, seja limpando o local onde o corpo se reúne, ou cuidando dos equipamentos de som, tocando, cantando ou dançando. Você foi chamado para adorar ao Senhor com o seu talento e profetizar sobre a vida das pessoas. Para abrir os céus sobre a sua família, sobre os seus amigos, sobre a igreja, sobre a sua nação! "Entrai por suas portas com ações de graça, e nos seus átrios com hinos de louvor; rendei-lhe graças e bendizei- lhe o nome. " (SI 100:4) Em I Cr 25:6-7 nós podemos ter uma idéia da organização e da importância dos responsáveis pelo louvor na casa de Deus: "Todos estes estavam sob a direção de seus pais para a música na casa do Senhor, com cimbalos, alaúdes e harpas para o serviço da casa de Deus. E Asafe, Jedutum e Hemã estavam sob as ordens do rei. Era o número deles, juntamente com seus irmãos instruídos em cantar ao Senhor, todos eles mestres, duzentos e oitenta e oito ". Louvar a Deus é a mais absoluta expressão de amor a Ele. Adorá-lo com profundidade e de todo o coração é a extrema consagração da nossa alma ante sua grandeza e soberania. Isto é adorá-lo em espírito e em verdade. Quando o cristão está na presença de Deus diante de sua majestade, precisa aprender a se render a Ele e adorá-lo. Infelizmente, muitos cristãos ainda estão presos a tradições, formas e liturgias ensinadas ao longo dos anos. Aprenderam fórmulas vazias, deixaram de aprender a gloriosa essência da adoração. A equipe de louvor precisa do apoio da igreja em todos os sentidos. NEM TODOS PODEM SER DA EQUIPE DE LOUVOR, MAS, TODOS PODEM ORAR E ORAR INTERCEDENDO AO SENHOR POR ELA. Os ensaios devem ser realizados com assiduidade, no horário marcado, com oração compartilhada e com muita comunhão entre seus componentes. A equipe de louvor precisa estar sintonizada com o culto e, também, afinada. Para isso precisará ensaiar pelo menos duas vezes na semana. Boa prática é que um desses ensaios seja realizado nas 2 horas que antecedem o culto de domingo. A experiência de mais de trinta anos atuando no louvor me fez ver que o revezamento de múltiplas equipes geram um certo clima negativo de "concorrência" e separação. Ao longo do tempo percebi que é melhor uma equipe grande e coesa que, quando falta alguém por qualquer motivo não chega a comprometer a performance do conjunto, do que vários grupos que se revezam, pois um grupo menor sentirá acentuadamente a falta de um de seus componentes, o que já não ocorrerá com um grupo grande. Uma equipe grande pode ser composta de até doze vocalistas, dois guitarristas ou violonistas,um contra-baixista, um tecladista, dois saxofonistas (um alto e um tenor), um ou dois trompetistas, um ou dois trombonistas, um baterista, um percussionista e outros instrumentos como flauta e etc. ALGUMAS DICAS PARA A ATUAÇÃO DA EQUIPE DE LOUVOR1. Comece os ensaios com oração e entrega total. Deixe os problemas no altar. Os trajes devem ser discretos pois, você estará diante do Rei dos reis. 2. Ao começar o período de louvor, procure levar a igreja à adoração, invocando o nome do Senhor. Peça ao Espírito Santo que venha dirigir o culto e inspirar a sua condução no sentido de que haja sintonia temática com a mensagem. Os instrumentos devem ter sido afinados previamente, não o faça na hora do culto. 3.Exorte a igreja a cantar para o Senhor, a adorá-lo verdadeiramente. Sinta que o Espírito Santo vai começar a atuar. Deixe-se levar pela vontade de Deus, se lance na onda do Espírito e deixe-o levá-lo à sala do trono. 4. Comece com cânticos de louvor e de ação de graças. Deve haver um "crescendo" na adoração. Ministre à igreja para que a mesma expresse o mais autêntico e genuíno louvor a Deus e, lembre-se, o louvor leva à adoração. Somente depois da inconteste manifestação da presença de Deus prossiga na programação. 5. Não se prenda no relógio durante o louvor e adoração, pois, estamos adorando o Senhor do tempo e você é o templo deste Senhor. 6. Incentive as expressões de adoração espontâneas. Tudo deve ser feito para o Senhor e para a glória de Deus. Lembre-se que o alvo de todas as reuniões é a glorificação a Deus e edificação dos crentes em Jesus. 7. Seja flexível às direções dadas pelo Espírito Santo e esteja propenso a segui-las. A liberdade de Espírito e a espontaneidade são mais importantes do que qualquer uma técnica fria de direção tradicional. 8. Procure também cantar os hinos do hinário com toda a igreja durante o louvor. Há algumas igrejas fazendo o louvor seccionado em partes distintas. E como se estivessem tentando agradar "gregos e troianos". Sejam hinos ou corinhos ou louvores dos CD's que estão em voga, lembre-se, não fazemos o louvor para agradar a igreja, mas a Deus, ele é digno de todo louvor, de toda honra e de toda a glória. 9. Não apague o Espírito Santo de Deus (I Ts 5:19), deixe o Espírito dirigir, somente ele sabe o que o Pai quer receber e como quer receber...porque Deus é o que opera em vós tanto o querer como o efetuar, segundo a sua boa vontade. (Fp 2:13) 10. Siga o conselho do salmista: Vinde, cantemos alegremente ao Senhor, cantemos com júbilo à rocha da nossa salvação. Oh, vinde, adoremos e prostremo-nos; ajoelhemos diante do Senhor que nos criou. (SI 95: 1, 6) 11. Que nós diminuamos e que Cristo cresça durante o louvor. As pessoas vêm à igreja porque querem ter um encontro real com Jesus, não conosco. Deixe Jesus na frente. 12. Esconda-se atrás de Jesus e a igreja sairá do átrio e entrará no Santo dos Santos pela porta aberta por ele na cruz, quando disse, está consumado .. 13. Evite ficar "pregando" durante o período de louvor. Ministre o louvor ao Senhor, deixe a pregação da Palavra para quem de direito, o pastor, ou outro pregador convidado por ele. 14. Se tiver que dar alguma oportunidade para alguém cantar insira no meio do período de louvor, a pessoa já deve ser previamente preparada, isto para não ter vazios durante esse período e, após a oportunidade dada retome o louvor efusivamente. 15. Bom é que a igreja juntamente com a equipe louve ao Senhor em pé. Sim em pé. Todos se levantam e fazem reverência quando um rei terreno entra num recinto. Quando uma noiva entra na igreja num casamento todos se levantam sem ninguém mandar. Com mais ênfase, devemos fazê-lo quando o noivo da igreja entrar. -"Levantai, ó portas as vossas cabeças porque entrará o Rei da glória". 16. Entre o período de louvor e a mensagem não pode haver espaço nem avisos, a mensagem deve ser ato contínuo do período de louvor, "o logo não pode apagar e a comida não pode esfriar". A COREOGRAFIA E A DANCA NO CONTEXTO "ADORAÇÃO E LOUVOR" A expressão corporal é uma das formas mais antigas usadas na adoração e no louvor. A partir do bater de palmas, o erguer das mãos e do prostrar-se de joelhos (IRs 8.54 - SI 47.1 - 63.3,4), a coreografia é uma excelente maneira de expressarmos-nos para Deus, e Ele se agrada disso (I Tm 2.8). A dança é uma forma de expressão através de gestos, saltos e passos cadenciados por um determinado ritmo e andamento da música que geralmente a acompanha. Na Idade Média, a dança foi associada às nações cristãs e às festas religiosas. Mas por causa da sensualidade, profanou-se de tal maneira que quase foi abolida do meio religioso. O ritmo é o principal fator que nos leva a dançar, e segundo os historiadores, os hebreus dançavam em louvor e gratidão a Deus. O salmista Davi, apresenta-se como dançarino em vários salmos, e nos incentiva a seguir o exemplo em adoração ao Senhor. Nas últimas décadas, em nossas igrejas, a dança e a coreografia ganharam maior espaço, mantendo-se viva até os dias de hoje. Ora, se dançar e coreografar são boas dádivas da arte, e toda boa dádiva procede de Deus (Tg 1.17), não há pecado algum em bailar, desde que, tudo seja feito para Glória do Pai (I Co 10.31), com a direção do Espírito Santo, não profana (Ez 44.23 - Jo 4.23), e com a devida ordem e decência (I Co 14.40). Lembremo- nos do que aconteceu com os filhos de Arão (Nabade e Abiu), por terem trazido "fogo estranho" ao Altar do Senhor -foram consumidos (Lv 10.1-3). Portanto meus irmãos, é necessário o apoio na preparação de quem adorna o louvor com tais artifícios, até entrarmos numa dimensão de santidade, além da que vivemos, onde dançaremos "Lm espírito e em verdade", como já dizia Mersenne: -"Um grande bale, regido pelo Grande Mestre e Autor do Universo". Formar uma equipe de louvor forte é um desafio que exige investimento. Isso mesmo, investimento com $, pois os instrumentos, microfones, equipamentos de som, retro-projetores, e etc, custam dinheiro. Se a igreja deseja ter uma equipe forte precisa investir nela. A compra de equipamentos deve ser feita com orientação de pessoas que conhecem do assunto. Do microfone às caixas de som adquira o que há de melhor, pois é para a glória de Deus o som festivo que vai ser produzido. Deus nos deu o melhor. Quando uma igreja investe no ministério do louvor é notório o crescimento numérico desta igreja. Algumas igrejas não têm essa preocupação e quando vêem os bancos vazios, a liderança costuma, usar um velho jargão popular que não está muito em sintonia com a Bíblia: - "Eu quero é qualidade e não quantidade'1 dizem alguns líderes. Na parábola da grande ceia, registrada em Lucas 14:21-23, aquele senhor ordena que seu servo vá aos caminhos e vaiados e faça entrar os pobres, os aleijados, os coxos, os cegos, e etc. Vemos que não era qualidade e sim quantidade que era exigida. Uma equipe de louvor forte produzirá, sob a unção de Deus, um louvor poderoso. Deus virá habitar no meio desses louvores. Um louvor com a presença de Deus, será transformado em um glorioso som festivo que atrairá pessoas para serem salvas por Jesus, pessoas como nós, sem qualquer qualidade, porém, com uma alma que vale mais do que o mundo inteiro. Nós teremos qualidade somente quando formos transformados de corpo corruptível em A IGREJA DEVE INVESTIR NA EQUIPE DE LOUVOR incorruptibilidade. Amados líderes, dirigentes de igrejas do Deus vivo, invistam na equipe que será o pelotão de frente no combate, lembrem-se da experiência do rei Jeosafá. Patrocinar o estudo dos músicos lhes dará um grande retorno em quantidade de vidas. Promovam encontros de louvor em suas igrejas, festivais de música, cursos de música, envolvam as outras denominações de sua cidade, contrate músicos profissionais crentes, para palestrarem a respeito de música, louvor e adoração. É melhor um galpão rústico cheio de novas vidas salvas do que um templo suntuoso vazio, em todos os sentidos. É fundamental também patrocinar cursos de técnico de som para algum jovem da igreja. Após o aprendizado o novo técnico ensinará para outras pessoas a arte de dosar a sonorizaçãona sua igreja. A igreja deve ter o melhor equipamento possível. Lembrem-se: fazer o melhor para Deus, é no mínimo, demonstração de gratidão para com aquele que deu o melhor para nós: Jesus. Se a igreja pode criar um departamento de música, envidem todos os esforços para que isso se realize. Um departamento de música atenderá as necessidades dos músicos e vocalistas da igreja realizando palestras, trabalhos especiais, como: cultos seminários, encontros, festivais de música, ensino musical, ética moral e social, e outros. Até remunerar o Ministro de louvor é bíblico (Neemias 12:44-47), assim ele poderá servir ao corpo em tempo integral. Bom é que esse ministro seja um músico profissional, comprovadamente competente e apto. Sua igreja vai progredir e o nome do Senhor será glorificado. A Bíblia, a Palavra de Deus revela que em todos os momentos de ajuntamentos solenes de seu povo, a atuação dos levitas como equipe responsável pela música esteve atuante e presente. Quando Salomão ora consagrando o templo ao Senhor: (II Cr 7:6) "Os sacerdotes estavam em pé nos seus postos, como também os levitas com os instrumentos musicais do Senhor, que o rei Davi tinha feito para dar graças ao Senhor (porque a sua misericórdia dura para sempre), quando Davi o louvava pelo ministério deles; e os sacerdotes tocavam trombetas diante deles; e todo o Israel estava em pé". Quando Ezequias restabelece o culto a Deus (II Cr 29:26-28) "E os levitas estavam em pé com os instrumentos de Davi, e os sacerdotes com as trombetas. E Ezequias ordenou que se oferecesse o holocausto sobre o altar; e quando começou o holocausto, começou também o canto do Senhor, ao som das trombetas e dos instrumentos de Davi, rei de Israel. Então toda a congregação adorava, e os cantores cantavam, e os trombeteiros tocavam; tudo isso continuou até se acabar o holocausto ". As atribuições de um ministro de louvor não consistem apenas em cantar ou tocar um instrumento musical. Ele ora, jejua quando julgar necessário, ministra a Palavra quando solicitado, dá bom testemunho, é dizimista deve ser exemplar. Claro que quando estamos falando de homens temos a convicção que somos falhos e propensos ao erro. Deus o sabe melhor do que nós. Mas, há algumas virtudes que precisamos perseguir para darmos o melhor de nós, a saber: 1. Disposição 2. Humildade 3. Solidariedade 4. Dedicação 5. Camaradagem CONSELHOS AOS MINISTROS DE LOUVOR 6. Respeito para com os integrantes da equipe 7. Ser conciliador, íntegro e reto 8. Paciência 9. Organização 10. Persistência 11. Temor à Deus. O ministro de louvor é como se fosse o pastor dos levitas, ele deve visitá-los quando têm problemas, deve orar com eles, se algum levita está passando por alguma necessidade ela deve ser prontamente solucionada, e levada ao conhecimento do pastor da igreja. AOS INTEGRANTES DA EQUIPE DE LOUVOR Ser bom músico ou cantor é fundamental, mas, isto não basta. Precisamos tomar cuidado para não darmos lugar para Satanás colocar seu "garfo" no nosso trabalho. Algumas vezes o ciúme de uma pessoa pela outra, gera obstáculos enormes para o louvor fluir. As vezes achamos que um determinado irmão não vai com a nossa cara, daí criamos um bloqueio frente a esse pensamento e isto nos impede de louvarmos em plenitude. Essas barreiras devem ser quebradas com oração sincera e contadas só para Jesus. Faça isso e veja os resultados. Outra coisa que deve ser motivo de constante preocupação é o fato de estarmos sendo observados, pelo público na congregação. Isto posto, nos faz entender que reverência deve ser a tônica nos nossos movimentos sobre o lugar onde estamos ministrando, pois todos estão de olho em cada integrante da equipe. Por isso devemos evitar alguns maus costumes, tais como: 1. O uso de roupas curtas, decotadas ou muito apertadas revelando a anatomia; 2. Ficar de costas para a congregação ou encostado no púlpito ou outro móvel; 3. Ficar conversando enquanto o ministro de louvor fala com a igreja; 4. Ficar tocando fora de hora; 5. Afinar instrumentos na hora do culto, se for preciso use um afinador plugado. 6. Chegar atrasado e ir ligando o instrumento ou microfone. 7. Pegar o microfone e dizer "alô. alô" 1,2,3, teste! Diga Aleluia! 8. Sair para bater papo após o louvor. 9, Olhar com ar de censura para o irmão que errou, talvez ninguém tenha notado até você denunciá-lo com seu gesto. 10. Discutir ostensivamente; não discuta, peça perdão e perdoe. 11. Criticar os mais fracos que você. Incentive-o elogiando. 12. Pregar durante a ministração, louve somente. 13. Demonstrar ciúmes de algum músico melhor do que você. 14. Chamar a atenção sobre si. 15. Inventar segunda, terceira ou quarta voz sem estar apto a esta difícil tarefa. 16. Gritar ao microfone. Mantenha o microfone distanciado de 10 a 15cm da boca, se possível todos os cantores devem fazer uso do pedestal para microfones. CONSELHO AOS BATERISTAS Creio ser de bom alvitre deixar aqui algumas dicas para os bateristas. A bateria já foi considerada um instrumento diabólico dentro da igreja. Talvez, por falta de informação musical e até pela natureza tradicional de nós seres humanos. A bateria, na verdade, é a regência da equipe de louvor. Logo, se for bem tocada será uma bênção e se for mal utilizada será realmente um problema para a igreja. Hoje, a bateria é um instrumento muito comum no meio evangélico, por isso, aqui vão algumas dicas: A primeira coisa que o baterista deve entender é que ele deve tocar o seu instrumento com bastante sensibilidade. Sabendo abaixar e levantar o volume nas horas certas. Os instrumentos devem ser devidamente abafados. Os pratos devem ser utilizados com parcimônia, com arte. Baterista que fica fazendo "viradas" a todo momento, fora dos términos de frase ou períodos, demonstra ignorância musical e precisa ir para uma escola de música estudar, além, ainda, de ouvir gravações de louvor para se espelhar. O baterista não deve chamar a atenção para si e lembrar-se que a glória é só para o Senhor Jesus. O baterista precisa se conscientizar que ele é o motor da equipe de louvor, ele dá a partida e é ele quem dá o ritmo, todos os outros instrumentos seguirão o seu compasso, seu ritmo e sua velocidade, por isso ele deve ter muita atenção, principalmente, para os términos das ministrações cantadas. Por vezes a equipe pára de cantar e o baterista continua "solando". Ele deve estudar várias técnicas, leitura de partitura, treinar o ouvido, etc. Será impossível cantar ou tocar com um baterista que toca desordenadamente. O uso de um metrônomo (aparelho que marca, isometricamente, a pulsação desejada para as músicas) é super producente quando estiver estudando. Isto evitará disritmias nas músicas na hora do louvor. Há momentos em que a bateria não precisa tocar, ou somente fazer os pratos soarem com baquetas de feltro, sem marcar ritmo. Quando chegar a hora de pôr o ritmo, a entrada deve ser precisa e preparada, pois, fica muito lindo quando um baterista consegue discernir isto. Lembre-se, silêncio (pausa) também é música. Quando o pastor estiver ministrando, ao fim da mensagem, geralmente o tecladista faz um fundo musical suave e pertinente à mensagem, nesses momentos, um ritmo com a bateria tiraria a reverência e a atenção que a ocasião exige dos ministrandos. Não toque a bateria nessas situações! Ore. Os bons bateristas são caracterizados por terem sensibilidade, serem estudiosos e por estarem atentos ao mover do Espírito Santo. É bom lembrar que a bateria por não ser um instrumento melódico, deve ser estudado com as "surdinas" (discos de borrachas encontrados no comércio especializado ou feitos de espuma de sola de calçado encontrado em casas de couro). Não há nada mais desagradável do que se chegar à uma igreja mais cedo e ter alguém "detonando" uma bateria. Imagine que a pessoa que chegou pode ser um visitantee irá embora sem nem sequer participar do culto e, pior, levando uma péssima impressão da igreja. Bateristas, procurem estudar isoladamente, vai ser uma bênção, com certeza. CUIDADOS A HUMILDADE POR PARTE DOS MÚSICOS - Quando fala-se em músicos, inclui-se os cantores, que também são músicos. Todos nós temos naturalmente algum tipo de vaidade nos vários aspectos de nossa vida. (Ec. 1 e 2). A exaltação não provém da arte, mas sim, de um "ego inflado", inimigo principal a ser combatido. Lembremo-nos que somos mortais, dotados de imperfeições, e carentes das misericórdias do Senhor (Lm 3.22). A Bíblia diz que Deus é excelso, no entanto, ama os humildes os arrogantes Ele abomina (Sl 138.6). Embora Deus goste de ver os seus músicos "arrasarem", em seus instrumentos: locai com arte e júbilo ao Senhor (Sl 33.3), Paulo, escrevendo aos Filipenses, advertiu-os dizendo: "nada façais por contenda nem por vanglória, mas por humildade" (Fl 2.3). - Para ser humilde na música, é preciso antes de tudo, que se tenha segurança naquilo que foi aprendido, reconhecendo nossas fraquezas, valorizando o potencial dos outros, nunca achando que sabemos muito e jamais pensando que já aprendemos tudo. "Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a Glória de Deus " (I Co 10.31). Amém. CUIDADOS A SEREM TOMADOS - Antes de adorar, confesse a Deus as suas fraquezas e peça a ele o perdão (I Jo 1.9); evite trajes ilícitos para que o seu louvor seja aceito - a boa apresentação faz parte da adoração (Rm 12.1); não chupe bala nem masque chiclete enquanto louva - mantenha a reverência na Casa do Senhor (Lv 19.30b); concentre-se no presente e adore com sinceridade (Jo 4.23); seja pontual e organizado; não se mostre como estrela, tirando a atenção das pessoas - a glória é do Senhor (I Cr 29.11); não afine os instrumentos durante o culto nem fique tocando (mesmo baixinho) na hora da leitura bíblica ou pregação. Enfim procure oferecer a Deus o melhor (Lv 19. 20 -22), pois Ele quer que você seja uma bênção; toque como foi ensaiado - não tente inventar ou improvisar demasiadamente; controle o volume do seu instrumento com moderação; zele pelo instrumental e material da casa de Deus e porte-se de forma adorativa no cenáculo. E para um louvor sem mácula, trabalhe nos seguintes itens: Intenção, Unção, Mensagem, Qualidade e Aceitação. Lembre-se que a música é o veículo que leva a palavra de Deus melódica e harmonicamente aos corações. Se for evangelizar jovens cante algo próprio à cultura mais jovem. Se for evangelizar pessoas de idade mais avançadas, cante algo mais tradicional, bem como se for evangelizar crianças cante algum louvor infantil. A música tem também o papel de cativar as pessoas para Jesus. Você é o instrumento de Deus para isto. As equipes de louvor terão, sem dúvida, um pouco da personalidade do líder de louvor, por isso é importante que o líder seja versátil no que tange aos estilos cantados. Recebemos influência musical de várias culturas, no caso da música "gospel, a maior influência é a música americana. Porém o Brasil é comprovadamente o maior celeiro de estilos do planeta Terra, isto por ser um país de múltiplas etnias. Assim sendo, devemos explorar os nossos estilos brasileiros como o baião, o maracatu, o xote, o samba, o frevo, e também os muitos estilos das fronteiras do Brasil e etc. Observe os cantores evangélicos que fazem mais sucesso, são os que cantam, além dos estilos importados, os nossos estilos nacionais. Nas igrejas brasileiras já têm se consagrado estilos os quais chamamos de louvores de adoração, louvores de guerra, louvores de fogo, louvores de comunhão e etc. Você, líder de louvor, deve se lembrar que não é só o que você gosta que pode ser cantado, deve haver um respeito com os outros irmãos e com as suas preferências QUANDO CANTAR E O QUE CANTAR também. Nas nossas igrejas há gente de todos os rincões brasileiros. Se você canta só o que você gosta, seria para Deus o seu louvor? Não existe música diabólica, Em meu conceito formado, a música é divina, as letras é que podem ser profanas. O diabo só e o pai da mentira, todas as boas músicas deveriam ser para louvar a Deus, No assim não acontece, é porque Satanás, que é ladrão, rouba do homem a música que este teria feito e que deveria ser para adorai a Deus. O diabo não criou o Rock, nem o Jazz, nem o Samba e nenhum outro estilo qualquer. O que ele faz é se apossar dos músicos que não se renderam ainda aos pés do Senhor e os inspira a fazei letras que fazem apologia ao sexo indiscriminado, ao crime, à violência, à adoração a falsos deuses e a si próprio. Mas, se nós entrarmos no "forte" do inimigo e tirarmos os cativos de lá, e apresentarmos Jesus para eles, eles se converterão e passarão a tocar para o único que é digno de receber toda a honra, toda a glória, toda força e todo o poder. Martinho Lutero o pai da reforma protestante foi o primeiro a proclamar que o diabo não deveria ficar com a melhor música. Como você já deve ter percebido, ser músico não é tão fácil. Ser músico é fazer parte de um ministério. O diabo persegue todos os ministérios, mas, principalmente o da música. Por isso nós músicos enfrentamos tantos problemas na área afetiva e devemos tomar alguns cuidados para que Satanás não encontre brechas em nossas vidas: 1. Não acuse seu irmão, perdoe. Você também pode precisar de seu perdão. 2. Não tenha ódio, seja uma fonte inesgotável de amor. 3. Não deixe de tocar ou cantar por uma simples discussão. 4. Evite ações e intimidades que possam levar a mal entendido. Se a igreja tem condições de criar um departamento de música, deve fazê-lo, envidem todos os esforços para que isso se realize. Um departamento de música, atenderá às necessidades dos músicos e vocalistas da igreja realizando palestras, trabalhos especiais, como: seminários, cultos de louvor, encontros, festivais de música, ensino musical, ética moral e social, e outros. Sua igreja progredirá, crescerá em qualidade e quantidade e será glorioso para o reino de Deus. "Procure se especializar, estudar e aperfeiçoar seu talento! Busque no Senhor. Entre no seu quarto com sua roupa de dança, seu instrumento (baqueia, violão, guitarra) e comece adorar ao Senhor ali. I )eus vai lhe dar coisas gloriosas! Ouça o Senhor, pois, toda a boa dádiva e todo o dom perfeito vem do ALTO, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação. (Tg 1: 17) Santifique seus ouvidos, sua boca, seus olhos e procure profetizar o que vem do Senhor. Dançar o que está sendo dançado no céu, cantar o que está sendo cantado no céu, tocar o que está sendo tocado no céu!" I Haverá momentos em que a adoração na terra se juntará com adoração no céu e será uma glória a Deus! O Uso DE PLAY-BACKS - Nem sempre os músicos podem atender a toda a demanda musical; por isso, o play-back, ao nosso ver, é um artifício muito bom, se usado corretamente; caso contrário, estraga uma apresentação. Portanto, quem usa essa ferramenta, observe, com rigor, a faixa a ser tocada e procure fazê-lo com muita cautela, utilizando sempre um bom aparelho de som e gravações em CD sem defeito. PERFIL MINISTERIAL DA MÚSICA E SUGESTÕES PARA MELHORIAS Apesar da instituição divina desse ministério, na terra, cerca de 1785 anos a.C. (segundo estudiosos), quando Deus separou os Levitas para o seu louvor e adoração (Nm 8:14), muitos dirigentes (alguns por não terem o devido conhecimento), prejudicam o louvor, tirando da música a devida primazia nos cultos. Há quem ouse dizer que a "pregação" é o principal momento do culto, dando a entender que os louvores apenas preencheram o tempo. Não seria a escassez de pastores músicos que justificaria tais aberrações - acreditamos que não. É necessário juntar-se aos músicos, a quem Deus chamou e capacitou, para montar projetos com vistasao crescimento desse Ministério, como um todo. Com base no que escreveu o apóstolo Paulo, lembremos que: "Uns pregam, outros intercedem, há os que conduzem o rebanho, os que dirigem o louvor, uns tocam, outros cantam, e assim por diante, cada um naquilo que Deus chamou para fazer sua obra" (I Co 7.21). Isso não denigre uma liderança, muito pelo contrário, a enaltece. Um grande exemplo é uma colônia de insetos - a das formigas nos mostra tal realidade. Formada por quatro espécies: Jardineira, Cortadeira, Soldado e Rainha, elas CONSTITUIÇÃO ATUAL DA MÚSICA E DO MÚSICO NA IGREJA trabalham em harmonia, mas cada uma na sua função, em sintonia com a Líder. Essa, dirige toda a colônia - as demais formigas desempenham um trabalho coletivo, respeitando rigorosamente a autoridade da Rainha, que, apenas se encarrega de receber a comida pronta, para alimentar as larvas e pupas, que se transformarão em novas formigas para aquele "exército". Matando-se a Rainha da colônia, acaba-se o formigueiro, pois a direção daquele grupo é indispensável para o sucesso de cada trabalho realizado. Assim, acontece na obra do Senhor - o Líder da igreja é fundamental para o êxito, ou fracasso da igreja, pois somente orar, orar... não c o suficiente. Lembremo-nos que a nossa parte Deus não faz, nem ordena a anjos para tal. Colocando-se em prática essas boas dádivas, as quais também provém do Senhor, com certeza teremos bons resultados e seremos bem mais abençoados e Deus glorificado A MÚSICA EM SUA PRÁTICA NA IGREJA 1) Os cultos em várias igrejas funcionam em torno das indispensáveis "preleções" que, muitas das vezes se resumem em sermões enfadonhos, e que não se coadunam com a prestação do culto racional, como nos ensinou o citado Apóstolo Paulo, (Rm 12.1-2/1 Co 14.26). 2) Nos cultos, o louvor tem sempre um cronômetro regulador, ao passo que o tempo das "preleções" é sempre determinado pelo Espírito Santo. O que dizer da adoração, sendo ela a causa primeira no cenáculo de Deus? 3) Outros ousam dizer que a palavra, ou seja, o sermão é pão, e que se deve comê-lo na íntegra. Já o louvor é peixe, não se aproveita tudo. Fiquemos atentos aos pães venenosos, velhos e estragados que, se ingeridos, também podem levar à morte. 4) Muitas das vezes, o músico é visto como irreverente, não leitor de bíblia, e afastado das orações, coisas que não são verdades; o que falta é projetos para incentivo à leitura da Palavra, e medidas tais como: classe dominical e estudos bíblicos para músicos, dentre outras idéias. 5) A perda de talentos e almas no Reino de Deus, muito se atribui à falta desses planejamentos, incentivo e ajuda espiritual, seriam grandes soluções para esse grave problema, que infelizmente há em muitas igrejas. PREPARAÇÃO DAS EQUIPES Para se formar uma Equipe ou Grupo de Louvor não tem muito a pensar - começa-se e termina-se com a escolha e a preparação dos integrantes que irão compor a equipe, incluindo-se o operador de som que, de preferência, deve integrar o grupo (não esquecendo-se do Espírito Santo, antes de tudo). Uma direção inteligente aplica a equação "GRUPO+ALVO = OBJETIVO". Essa somatória revela que não existe um grupo sem que haja uma finalidade ou meta a atingir. Por isso, fazer reuniões periódicas com os participantes e montar projetos com vistas ao louvor e a adoração ao Rei dos reis. É certo que, o inimigo trabalha para destruição e/ ou atrapalho da obra, em geral. Porém, nem todos os males atribui-se ao maligno, como escreveu o Pr Atilano Muradas, em seu livro: "Na igreja em que os músicos e cantores não têm o devido apoio, são despreparados, mal ensaiados, cantam músicas impróprias para o momento, o ambiente e equipamentos são inadequados, e opera- se o som sem a devida habilidade para tal- o diabo nem precisa aparecer para atrapalhar" Investir no louvor, é aplicar o capital necessário e interessar-se pela música, dando total apoio à mesma. Na maioria dos casos, é alegada a falta de dinheiro, porém, muitas das vezes se investe muito mais em coisas supérfluas, gastando-se além do equivalente ao preço de um microfone, uma caixa de som, ou até mesmo o de um bom instrumento que há anos não se adquire para a congregação. Por isso, é necessária a devida primazia na música, diga-se, no louvor e na adoração, não vindo essa prioridade, beneficiar a nenhum grupo ou área isoladamente, e sim, a adoração ao Pai do Céu, e 0 conseqüente ganho de vidas para o seu reino, que são os objetivos principais da igreja, aqui na terra. CARREIRA MINISTERIAL PARA O Músico O músico em sua função, é também um obreiro do Senhor, e sua carreira ministerial é importantíssima, não só para a classe musical, mas para a igreja. Países mais desenvolvidos adotaram, há muito, essa carreira. Em nosso país, algumas entidades cristãs (as de melhor visão), já elaboraram um plano ministerial para a classe musical. Isso, ao nosso ver, é uma das maiores motivações para os "artistas" do Senhor. Conhecemos um músico que dedicou cerca de 50 anos de bons serviços prestados a uma certa igreja, não sendo consagrado a nenhum dos cargos ministeriais e, como se não bastasse, foi afastado da sua função sem a mínima consideração aos seus bons préstimos durante anos e anos A Glória é de Deus, mais a Bíblia diz: "Dai honra a quem fizer jus" (Rm 13.7). Conhecemos, também, músico evangélico doutorado no exterior, e apresentando ele, projeto para referida carreira, esse foi jogado no "mar do esquecimento"; isso também não é justo. É certo que alguns critérios sejam estabelecidos com justiça, já que, comparando-se aos pastores, que conduzem vidas, os diligentes de louvor procedem de forma idêntica no exercício de seu ministério. Há também, uma série de justificativas para implantação de tal carreira ministerial. Uma das principais é a ausência de músicos nas reuniões de obreiros, para orientarem nos assuntos referentes à música. Essa área precisa ser vista e considerada realmente um ministério, o qual é estabelecido por Deus, como foi dito anteriormente, para que venham fruir bons resultados para a sua obra. QUADRO COMPARATIVO DA CARREIRA MINISTERIAL DO MÚSICO Para se ter uma idéia, elaboramos um quadro comparativo, tomando-se por base as ascensões ministeriais da Igreja Assembléia de Deus, por exemplo: Ascensões de um Obreiro Equivalência Musical Auxiliar Vice-regente Diácono Regente Presbítero Diretor Musical Evangelista Ministro de Louvor Pastor Superintendente de Música Ministro CRITÉRIOS A SEREM ESTABELECIDOS Para tal ascensão ministerial seriam necessárias exigências, tais como; compromisso com Deus; nível intelectual necessário; capacidade técnica mediante avaliação; experiência profissional apresentada em currículo e procedência cristã, dentre outras. Não esqueçamos que, antes de tudo, o chamamento divino já está incluso. E o músico terá um maior significado na vida prática da igreja, desde que, consagrado a obreiro, não venha ser empregado fora da sua atividade-fim. Músico faz música. VANTAGENS DE UM MAIOR INVESTIMENTO NA ÁREA MUSICAL - O crescimento espiritual da igreja e o ganho de almas são a primeira grande vantagem. Nas últimas décadas, em nosso país, entidades cristãs que investiram na música tiveram um progresso em todas as áreas. Investir na música, gera, conseqüentemente, um bom retorno para a igreja. Podemos citar como exemplo, as Comunidades Evangélicas, tais como: a de Goiânia-Go, Nilópolis-RJ, Sara Nossa Terra-SP, dentre outras que, investindo na música, progrediram de forma significante e, com gravações de discos bem elaboradas, propagaram o evangelho com bem maior abrangência em nível nacional, pois, a música, é uma ótimo veículo de comunicação social. Por último, citamos o Ministério "Diante do Trono", da Igreja Batista de Lagoinha-MG, que vem fazendo uma excepcional campanha, já em nível internacional, sendo recordista na vendagem de CDs c outros materiais;além disso, com seus programas de rádio-teledifusivos, contribui para o bem da igreja, em geral e, acima de tudo, para a exaltação do santo nome do Senhor Jesus. Seguir esses exemplos, seria uma ótima opção para melhores resultados de imediato, pois não temos tempo a perder -"O Rei está voltando". - A Banda de Música, tão tradicional nas Assembléias de Deus, principalmente, (embora tenha caído em desuso, por causa das inovações), é outro grande investimento na área musical evangélica, pois torna a igreja em um verdadeiro "celeiro de instrumentistas" de sopro e percussão. Muitos deles, que geralmente iniciam na infância, se transformam em profissionais e são aproveitados nas Forças Armadas, uma ótima fonte de emprego para o músico brasileiro. Isso faz da igreja, um serviço social e, a medida do possível, deve ser cultivada a existência de uma banda, ou orquestra, que muito contribuem desde a condução dos hinos congregacionais, até a obra evangelística, auxiliando, também, no ganho de músicos para a casa do Senhor. A QUESTÃO COMERCIAL - Este assunto tem sido grande polêmica no meio musical evangélico, por causa do crescimento da área comercial da música evangélica, principalmente o comércio fonográfico. Ganhar muito, ganhar pouco, cobrar, não cobrar, são questões incômodas para a classe musical no "habitai" da igreja. Criticamos os ganhos abusivos de músicos e cantores que fazem desse ministério, um meio extremamente comerciai, cobrando "cachês" absurdos e exigindo tratamentos de burgueses: vôos executivos, hotéis de último luxo, etc.. Atribuímos, também, a quem contrata essas "figuras", a culpa de tais aberrações. Jesus não condenou a riqueza, e sim, a avareza, julgando ser difícil um rico ser salvo; mas o rico avarento. Por isso, os que assim procede hão de responder perante o Senhor. É hora de mudar. Sabe-se que um músico ou cantor são profissionais igual aos demais, e que precisam sobreviver. Há aqueles que não dependem da arte para o seu sustento, pois, para isso, optaram por outra profissão ou emprego distinto. Não é de costume em nosso país, a remuneração de músicos na maioria das igrejas, que alegam não ter estrutura financeira para tal remuneração. Isso, leva músicos às vidas diurna e noturna, e muitos deles acabam por desviar-se dos caminhos do Senhor, sem contar dos desfalques e lacunas que são abertas na área do louvor, prejudicando-a gravemente. A coisa é realmente complexa, mas a Bíblia diz que "o obreiro é digno do seu salário" (Rm 4.4); também em Rm 13.7, ela manda pagar a cada um, segundo o que merecer. Temos então, amparo bíblico para a remuneração do músico em sua atividade. Sugerimos, que os líderes estudem os casos peculiares em suas congregações e, assim como procedam com os pastores e obreiros que necessitam realmente do sustento da igreja, vejam, também, as situações dos músicos, resolvendo-as a medida do possível. É necessário antes de tudo, que se laça uma análise dos parâmetros musicais de cada congregação, para que se tenha uma base daquilo que é preciso ser feito de imediato ( Com base nos problemas e necessidades mais comuns enfrentados por aqueles que desempenham esse ministério, elaboramos o seguinte interrogatório: 1. Em minha igreja, o louvor e a adoração são realmente prioritários? 2. Quem são os músicos e cantores existentes na congregação? 3. Quais os que possuem cursos de música, ou que estão cursando? 4. Quantos possuem experiência como líder musical (direção de grupos)? 5. Como está o departamento musical da minha congregação? 6. Em que posso ajudar os seus integrantes? 7. Como estão indo os ensaios dos grupos e quem os coordena é apto para tal? PERGUNTAS PARA RESPOSTAS 08. Estamos apoiando realmente a música, ou apenas nos beneficiando dela? ()9. O que está faltando para um melhor desempenho do louvor? 10. Há reuniões periódicas com o departamento musical da igreja? 11. Há seminários de louvor local para o crescimento em geral? 12. Como está a aparelhagem de som, instrumentos musicais e outros da área? 13. O responsável por esse material entende do assunto? 14. O operador de som possui conhecimento técnico suficiente, ou "quebra o galho"? 15. Não seria interessante um "Diretor Musical" apto para coordenar a área musical? 16. Os músicos são tidos como cristãos, ou apenas profissionais que ajudam na área? 17. Será que estamos correndo riscos de perder os nossos talentos7 Por quê? 18. Está havendo união entre os músicos e/ou diversos grupos musicais da igreja? 19. Se não houver - o porquê da desunião, e como resolver o problema? 20. Há possibilidade de formar uma grande ou mini orquestra em minha igreja? 21. Como dirigente da congregação, também sou apto a coordenar a música? 22. A distribuição dos cânticos está realmente organizada nos cultos? 23. Como estão sendo cantados os hinos congregacionais - quem os conduzem? 24. Há cantores, instrumentistas e/ou grupos capacitados para gravar? UM POUCO SOBRE A TÉCNICA VOCAL Algumas pessoas sentem aversão a qualquer chamado para a prática de técnicas, mesmo que estas sejam para melhorar o seu desempenho. Isto é um grande engano e um grande empecilho para o progresso do cantor. Assim como um atleta aquece os seus músculos específicos antes das atividades desportivas, que exigirão o máximo desses órgãos, também há necessidade do cantor aquecer as suas cordas vocais para assim evitar o aparecimento de lesões nas mesmas. O que poderia levar a afonia e até mesmo à impossibilidade definitiva de cantar com beleza e acerto. Não temos a pretensão de esgotar nesse pequeno guia as muitas e variadas técnicas existentes sobre o assunto. Porém algumas dicas básicas se seguidas darão, certamente, um resultado muito bom para aqueles que realizarem regularmente os exercícios preliminares. É bom que se saiba que as cordas vocais para produzirem os sons (isto é, entrar em vibração), necessitam de uma coluna de ar vinda dos pulmões, logo para cantar precisa-se aprender a armazenar e controlar a saída desse ar que ao passar pelas cordas vocais as fará vibrar produzindo o som. Experimente encher um balão de gás e deixe esse ar sair, enquanto o ar vai saindo segure a boca do balão esticando-a. Você vai ouvir um som produzido pela passagem do ar. Tente esticar mais a boca e o som será mais agudo. Este, seria um simples exemplo semelhante do funcionamento das cordas vocais. Observe que sem a coluna de ar saindo, a boca do balão não vibraria, isto é, não haveria produção de som audível. A prática de vocalises (exercícios com vogais) é muito produtiva tanto para aquecimento como para o desenvolvimento geral do cantor. Ao final deste capítulo anexaremos alguns exercícios básicos para treinamentos preliminares ao canto, bem como a indicação de um excelente guia para treinamento diário. RELAXAMENTO É preciso relaxar, isto significa eliminar as tensões, lembre-se que o instrumento que você vai usar para cantar é o mais perfeito de todos - o seu próprio corpo. A tensão é o resultado do nosso dia-a- dia conturbado. O trabalho, os engarrafamentos de trânsito, as contas a pagar, e etc, tudo "colabora" para uma enorme tensão em seu corpo, que certamente vai tornar-se um grande obstáculo para sua produção e performance durante a prática do canto. Vamos eliminar essa inimiga: a tensão. 1. Em pé com os pés ligeiramente afastados, os braços caídos naturalmente ao lado do corpo, olhos fechados, ore dedicando-se inteiramente a Deus. Expire o ar dos pulmões, inspire lentamente e vá repetindo este exercício por umas sete vezes. Vamos ao exercício: Mova a cabeça lentamente para frente e para trás, 5 vezes, tente encostar o queixo no pescoço. Agora faça o exercício da mesma maneira, só que desta feita faça-o apontando o queixo para cima. 2. Ainda mantendo a posição inicial tente encostar as orelhas nos ombros, deitando a cabeça para a direita e para a esquerdaalternada mente, observe que o ombro não deve subir, a cabeça é que tenta encostar no ombro. Repita o exercício por 4 vezes. 3. Realize agora rotações com a cabeça, mantenha os olhos abertos e, se sentir tontura use o seguinte segredinho: encoste com força a ponta da língua no céu da boca. 4. Agora chegou a vez de relaxar os ombros. Imagine que os seus ombros são duas manivelas. Rotacione os mesmos para frente, bem devagar. Depois rotacione para trás. Execute cada um desses exercícios de ombro por aproximadamente 5 vezes. 5. Agora procure espreguiçar como se estivesse acabando de se levantar. Faça isto 3 vezes. Coloque as mãos nos joelhos e descendo as mesmas tente tocar a ponta de seus pés descendo o corpo lentamente. Sinta alongar as suas costas. Volte lentamente à posição inicial. Repita novamente e faça uma pausa de um minuto inspirando e expirando lentamente. 6. Aqueça as suas mãos friccionando-as. Dê um aplauso para Jesus. Esfregue as mãos novamente para aquecê-las mais um pouco. Faça uma massagem atrás do pescoço e, se houver alguma tensão, comprima o local com a ponta dos dedos como se estivesse digitando um teclado. 7. O último exercício dessa série é o melhor. Deite-se no tapete ou sobre um forro adequado. Concentre a atenção nos dedos de pés, movimente-os. Vá concentrando a atenção nos pés, nas batatas das pernas, coxas, enfim relaxe todo o corpo. Tente respirar como um bebê. Ao inspirar sua barriga deve subir. Respire lenta e profundamente. Inspire bem devagar. Expire lentamente. Conte até dez lentamente. Inspire novamente. Repita algumas vezes. Agora levante-se calmamente e, se desejar, tome um copo d'água. RESPIRAÇÃO A nossa capacidade respiratória é muito maior do que nós pensamos ser. Ter o controle deste fenômeno biológico é fundamental para cantar ou executar qualquer instrumento de sopro. Os exercícios propostos visam aumentar a capacidade pulmonar à sua plenitude e dar ao cantor a certeza de que ele pode controlar conscientemente a sua respiração de acordo com a necessidade para se cantar uma frase musical sem prejuízo técnico ou estético. O diafragma - largo músculo que separa a cavidade abdominal da caixa torácica é o principal órgão ativo da respiração. A propriedade ativa de um músculo é a de contração e a propriedade passiva é a de relaxamento. O diafragma é um músculo em formato de uma tigela de boca para baixo quando está relaxado. O mesmo fica estendido quando se contrai e por estar sob a caixa torácica o diafragma funcionaria como o êmbolo de uma seringa de injeção que abaixado, neste caso, pela ação da contração diafragmática, causaria uma rarefação na caixa torácica diminuindo a pressão na mesma e conseqüentemente forçando a entrada do ar atmosférico nos pulmões. Sem o diafragma não haveria o processo da respiração. Não são os pulmões que respiram por si só, eles recebem o ar externo pela ação do músculo chamado diafragma. Veja as caixas torácica nos exemplo no desenho abaixo: Pulmão com ar residual Pulmão cheio em plenitude Palavras de um Mestre de Canto Espanhol sobre a respiração "Por meio da respiração, cada segundo que passa se sucede um milagre extraordinário e maravilhoso, e nós nos esquecemos da importância contida em algo tão vital, simplesmente porque, algumas coisas, por mais maravilhosas que sejam, são rotina, perdemos a capacidade de nos surpreender pelo que é simples e cotidiano. Mas não te esqueças de respirar com amor e a absoluta convicção de que estarás tomando do espaço todos os elementos necessários para ti, para tua vida, e para a tua mais perfeita harmonia." Como já foi dito anteriormente, o nosso instrumento que vibra produzindo o som para o canto são as cordas vocais, na verdade embora sejam chamadas de cordas vocais não o são. O mais correto seria pregas vocais, por suas características anatômicas. As cordas vocais ficam abaixo da laringe e são em número de quatro (duas verdadeiras, inferiores e duas falsas, superiores). listas somente entrarão em vibração quando existir uma coluna de ar passando por elas. Daí a grande importância da respiração correta, consciente e controlada pelo cantor. A cavidade bucal a faringe e o nariz formam o conjunto ressonador, seria como uma caixa acústica natural. Os lábios, a língua, os dentes, o palato duro, palato mole e a mandíbula são os articuladores das palavras, responsáveis pela dicção dos fonemas e a interpretação. ALGUNS EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO PRELIMINARES AO CANTO Exercícios de respiração - use um cronômetro para a contagem 1ª Fase - respiração de limpeza Respire calma e profundamente por 3 vezes (respiração nasal), na quarta respiração, inspire e retenha o ar por 4 segundos, junte os lábios (como se fosse assoviar) e expire (com vigor) o ar através da boca, então mantenha-se assim por 2 segundos (vazio) e tente expirar o restante de ar de seus pulmões. Repita o processo por 6 vezes (sempre iniciando pelas 3 respirações profundas) 2a Fase - respiração profunda Tampe a narina esquerda e aspire o ar pela narina direita profundamente durante 4 segundos, contenha a respiração durante 16 segundos, tampe a narina direita e exale pela narina esquerda durante 8 segundos, prossiga o exercícios invertendo-o, tampe a narina direta e aspire pela narina esquerda profundamente durante 4 segundos........repita o exercício por 6 vezes. Com o tempo e conseqüente evolução, passe a usar a relação 8, 32, 16 para este exercício. 3a Fase- respiração diafragmática 1. Deite de costas num tapete, relaxe o corpo, coloque a mão sobre a barriga e sinta o movimento respiratório. 2. Sopre com força, como se fosse apagar uma vela no teto. Observe o movimento da barriga, ela deve ter abaixado quando você soprou. 3. Repita o exercício em pé faça o movimento agora, conscientemente. Vamos aquecer um pouco as cordas vocais: Inspire o máximo de ar, retenha por 3 segundos e cante uma nota longa com a vogai "A" num tom agradável, até o final da expiração; Inspire o máximo de ar, retenha por 3 segundos e cante uma nota longa com a vogai "Ó" num tom agradável, até o final da expiração; Inspire o máximo de ar, retenha por 3 segundos e cante uma nota longa com a vogai "É" num tom agradável, até o final da expiração; Diafragma: Inspire novamente, retenha o ar por 3 segundos e pronuncie as consoantes PPP- PTS-PTT-TTT-SSS Controle do ar: 1. Expirar, inspirar, prender, soprar levemente. 2. Expirar em S, inspirar, prender, soprar em Zi-i-i-i-í... Controle do som: 1. Expirar, prender o ar, emitir uma nota longa, (pianinho) com Mu-u-u-u... 2. Expirar, prender o ar, emitir notas longas com Ma-a-a- a... Mê-ê-ê... Mô-ô-ô... 3. Expirar, prender o ar, emitir notas longas com Mu-u-i-i- i... Mu-u-ó-ó-ó... 4. Expirar, prender o ar, emitir notas longas com Méin.. .Méin... Mã-ã-ã... 5. Expirar, prender o ar, emitir notas longas com a boca fechada (boca chiusa) emitindo Um-m-m-m 6. Expirar, prender- o ar, emitir notas com A, Ã, É, Ê, I, Ó,Ô,U Obs: Indicamos o livro de Nelson Mathias - "Coral: um canto apaixonante", para uma prática de exercícios variados e mais aprofundados. Sabedores que somos de que o único ministério terreno que se perpetuará pela eternidade é o do louvor, devemos dar-lhe a importância devida, como se estivéssemos participando de um grande ensaio terreno para tocarmos e cantarmos na cidade celestial onde Jesus foi nos preparar lugar. Enquanto esse momento não chega obedeçamos a doxologia final expressa no hinário do povo de Deus no Salmo 150: Louvai ao Senhor! Louvai a Deus no seu santuário Louvai-o no Armamento do seu poder! Louvai~o pelos seus atos poderosos; louvai-o conforme a excelência da sua grandeza! Louvai-o ao som da trombeta; louvai-o com saltério e com harpa! Louvai-o com adufe e com danças; louvai-o com instrumentos de cordas e com flauta! Louvai-o com címbalos sonoros; Louvai-o com címbalos altissonantes!Tudo quanto tem fôlego louve ao Senhor. Louvai ao Senhor! Conclusão Não há obra humana perfeita; por isso não apresentamos esta como obra modelar. Porém, com certeza, trará para alguém, algum proveito. Lembramos que não é o nosso objetivo neste trabalho, aprofundar-mos nos estudos do louvor e da adoração, assuntos de tamanha dimensão, até porque já existem várias e boas obras que tratam do assunto. Finalmente, amados irmãos, queremos concluir este trabalho lembrando a todos, da importância que temos para o nosso Deus. Foi Ele quem nos chamou e nos capacitou para realização desse único ministério eterno. E nós, os músicos e cantores, que ministramos diante dEle, somos herdeiros das promessas feitas aos "Filhos de Levi" a saber: vidas longas e abençoadas; vitórias sobre nossos inimigos; multiplicação da nossa descendência e nosso galardão que "nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou no coração humano, o que Deus tem preparado para nós" (I Co 2.9). Floresça onde está plantado; "porque Deus não é injusto para ficar esquecido do vosso trabalho" (Hb 6.10). A começar do uso de instrumentos feitos com troncos de árvores escavados, chifres, ossos e peles de animais, até chegar em nossos sintetizadores - prossigamos unidos no amor (não fingido), com a unção divina e com alegria, pois "A alegria do Senhor é a nossa força" (Ne 8.10). "Portanto, amados, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra, sabendo que em Deus, o vosso trabalho não é vão" (I Co 15.58). Aleluias! Leituras recomendadas: - Direitos Eternos da Música, Filhos de Levi - Osvaldo Ribeiro de Morais - Decolando nas Asas do Louvor - Pr Atilano Muradas - A Força Explosiva do Louvor- Don Gossett - Floresça Onde Está Plantado - Robert H. Schüller