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Cicatrização Fase inflamatória (24h – 72h) · Migração de células; · Presença do coágulo; · Aumento da permeabilidade capilar, exsudação de líquidos e proteínas; · Desbridamento / limpeza da ferida; · Quimiotaxia de fibroblastos e células endoteliais; · Liberação de cortisol para o desbridamento. Fase proliferativa (3º dia – 21º dia) · Neoangiogênese / linfangiogênese; · Síntese de colágeno; · Deposição de matriz extracelular; · Contração da ferida · Quando a lesão não tem as bordas aproximadas, o fibroblasto torna-se miofibroblasto, possuindo actina em seu citoesqueleto, passando a contrair e rolar em torno de seu eixo ao encontro da outra borda. Isso pode ser bom, mas também ruim, pois se for excessivo, estimula a síntese de colágeno na cicatrização, gerando hipertrofia. · Epitelização a partir das bordas da ferida e dos folículos pilosos próximos. · O colágeno que é sintetizado até a 3º semana, é imaturo (tipo III) e seu risco de deiscência, de ter suas bordas afastadas, é muito grande, por isso faz-se o uso dos pontos cirúrgicos por 2/3 semanas, micropore... para evitar força tênsil sobre ela. Ao termino da 3ª semana, a cicatriz possui 20% da força tênsil de uma pele normal. Fase de remodelagem / maturação (21º dia – 6 meses a 1 ano) · Síntese e degradação do colágenos (substituição do tipo III por tipo I), tendo assim, reestruturação do tecido cicatricial, o que pode demorar meses ou anos; · O conteúdo fibroso da cicatriz está relacionado à tensão que incide sobre as suas bordas. Quanto mais tensão na borda, mais o organismo entende que precisa ser firme ali, estimulando o fibroblasto a sintetizar colágeno. · Nessa fase, a cicatriz apresenta uma cor roseada, que lembra sangue; nesse processo tudo pode acontecer, aumentar de volume, ficar mais grossa, fibrosa... A melhor cicatriz é plana, fina, linear e não pigmentada, colocada dentro ou paralela a uma ruga de pele ou a uma linha de pele natural.
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