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Histologia do Sistema Respiratório

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Kellyane Zambom – Medicina UFMS - T6 
 
 
 
 HISTOLOGIA RESPIRATÓRIO 
O sistema respiratório pode ser separado em duas porções: Condutora e respiratória. 
Porção condutora: fossas nasais, nasofaringe, laringe, traqueia, brônquios e bronquíolos terminais. Possui cartilagem, 
tecido conjuntivo e músculo liso. Responsável pela entrada e saída de ar filtra, umidificação e aquecimento do ar. 
Porção respiratória: bronquíolos respiratórios, ductos alveolares, sacos alveolares e alvéolos. Responsável pelas 
trocas gasosas 
EPITÉLIO RESPIRATÓRIO: Reveste a maior parte da porção condutora 
 Epitélio pseudoestratificado cilíndrico ciliado com céls. caliciformes (possui núcleos em diferentes posições 
do epitélio – dá a impressão de ter várias camadas. É chamado de cilíndrico devido as células ciliadas serem 
altas; intercalado com as céls. ciliadas têm as céls. caliciformes – produzem e secretam o muco) 
Em microscopia eletrônica é possível identificar cinco tipos de células presentes nesse epitélio: 
- Célula colunar ciliada: Tipo celular mais abundante 
Presença de cílios 
- Células caliciformes: Produtoras de muco 
- Células em escova (brush cells): Receptores sensoriais 
- Células basais: Células-tronco 
- Células granulares: Grânulos (epinefrina e nor) 
Similares às células basais 
Tipos celulares que são identificados na microscopia ótica: Célula colunar ciliada, caliciforme e a basal. 
Esse epitélio pseudoestratificado cilíndrico ciliado com células caliciformes pode sofrer uma modificação no seu 
formato chamada de metaplasia. 
 O que é metaplasia? 
Esse epitélio pseudoestratificado quando sofre alguma agressão / estresse responde a isso modificando a sua forma. Por 
exemplo, metaplasia é a mudança da forma do epitélio, porém não necessariamente leva ao desenvolvimento de um 
câncer. O epitélio da traqueia de pessoas que fumam sofre o processo de metaplasia, ou seja, aumento o número de 
células caliciformes – diminui o número de céls. ciliadas - então o muco produzido não consegue ser movimento pois 
não tem cílios suficientes para fazer essa movimentação (por isso o fumante fica com o pigarro / tosse característica). 
Se a pessoas parar de fumar o epitélio tem a capacidade de voltar a sua conformação histológica original. 
 
 
PLANO ESTRUTURAL DOS VASOS 
 
 
 
 
 
Figura 1 - Microscopia eletrônica de varredura (epitélio normal vs. 
de um fumante) 
Kellyane Zambom – Medicina UFMS - T6 
 
 
São divididas em duas narinas. Possui três regiões com histologias 
diferentes: Vestíbulo, área respiratória e área olfatória;[ 
 VESTÍBULO: ‘‘Entrada do nariz’’; mucosa com epitélio 
estratificado pavimentoso e lâmina própria rica em fibras 
colágenas, glândulas sebáceas e sudoríparas. Há ainda a 
presença de folículos pilosos que formam pelos mais 
curtos e mais grossos que são chamados de VIBRISSAS 
‘‘pelos do nariz’’ – Barreira à penetração de partículas 
grosseiras durante a inspiração. 
 
 ÁREA RESPIRATÓRIA: A maior parte do nariz – fossas 
nasais, entretanto, é revestida por um epitélio chamado de 
epitélio respiratório. Desse modo, a área respiratória é 
composta por mucosa com epitélio respiratório e lâmina 
própria rica em vasos sanguíneos e nervos, glândulas mistas e elementos linfoides. PLEXO VENOSO nas 
conchas nasais (são projeções ósseas que são revestidas por epitélio respiratório onde vai se desenvolver um 
plexo venoso muito elaborado – o ar ao passar por essa região de conchas nasais sofre um turbilhamento, o que 
acaba por aumentar a área de contato com essa região Plexo venoso nessa região ajuda a aquecer o ar de um 
modo mais apropriado). Nesse sentido, a área respiratórias está relacionada com o aquecimento, filtração e 
umidificação do ar inspirado. 
 
 ÁREA OLFATÓRIA: Auxilia na sensibilidade ao cheiro / olfato. É a região que fica no teto das cavidades 
nasais e possui uma mucosa com epitélio próprio Mucosa com epitélio olfatório (quimiorreceptores) e uma 
lâmina própria com vasos, nervos 
(neurônios bipolares) e glândulas de 
Bowman importantes pra 
funcionalidade dessa área – 
Sensibilidade olfatória. O epitélio 
olfatório também é 
pseudoestratificado colunar. Nesse 
sentido, os tipos celulares presentes 
no epitélio olfatório: Céls. de 
sustentação, céls. olfatórias, céls 
basais (vão funcionar como céls. 
tronco). 
 
 
Tipos celulares presentes no epitélio olfatório (também é pseudoestratificado colunar): 
- Células de sustentação: Fazem sustentação física, nutricional e fornecem isolamento elétrico adequado para 
que neurônios bipolares possam funcionar no processo de detecção olfatória. São células colunares estreitas na base e 
largas no ápice, núcleos presentes no terço apical e possuem grânulos de secreção amarelo-acastanhado (acredita-se 
que esses grânulos sejam compostos por proteínas de ligação odorantes). 
- Células olfatórias: Responsáveis pela sensibilidade olfativa. São neurônios bipolares; núcleos próximos à 
lâmina basal; a porção apical dessas céls possuem dilatações que são chamados de botões olfativos (na sua extremidade 
distal) – é onde estão localizados os receptores responsáveis por se ligarem as partículas odoríferas; cílios imóveis ( 
para aumentar a superfície de contato e poder se ligar a um maior número de partículas possíveis). 
FOSSAS NASAIS 
 
Figura 2 - Corte sagital (cavidade nasal) 
Figura 3- Corte histológico da fossa nasal (área olfatória) 
Kellyane Zambom – Medicina UFMS - T6 
 
- Células basais: Se localizam na base do epitélio e não alcançam a superfície livre desse epitélio. São 
arredondadas com o núcleo mais esférico e representam as céls. tronco desse epitélio (sob estímulos específicos elas 
podem se diferenciar e repor céls de sustentação e céls. olfatórias caso seja necessário). 
Logo abaixo do epitélio tem-se o tecido conjuntivo frouxo denominado de lâmina própria, além da presença de nervos 
e fibroblastos, há a presença de 
glândulas. 
-Glândula de Bowman: Facilita 
acesso de novas substâncias 
odoríferas aos seus receptores 
nas céls. olfatórias. Glândulas 
tubuloalveolares ramificadas 
serosas (secreção proteica) elas 
formam uma corrente líquida 
contínua. Esse líquido seroso vai 
lavando os cílios imóveis que 
estão presentes nos botões das 
céls. olfatórias. 
Figura 4 - Representação esquemática do 
epitélio olfatório 
 
SEIOS PARANASAIS: O ar inspirado não para por eles, mas sãos estruturas que são câmaras de ossos da face 
revestidos pelo epitélio respiratório. 
. Epitélio respiratório: Menor altura e menor nº de céls. caliciformes. 
. Lâmina própria de glândulas seromucosas; presença de elementos linfoides 
 Sinusite. 
NASOFARINGE: Se comunica com a cavidade oral. Também tem um epitélio respiratório peseudoestratificado 
cilíndrico ciliado com céls. caliciformes; lâmina própria altamente vascularizada, com glândulas mistas e elementos 
linfoides. Há a presença de tonsilas faríngeas; tubas auditivas. 
Em seguida, o ar passou até então pelas narinas, nasofaringe e segue para a LARINGE. 
 
 
Peças cartilaginosas (hialina e elásticas) unidas entre si por tecido conjuntivo 
fibroelástico (possuem a capacidade de distensão). A laringe, além ser uma 
porção do sistema respiratório que vai conduzir o ar pros pulmões, é um 
órgão de fonação (dobras da mucosa) – pregas vocais essenciais para que as 
palavras possam ser vocalizadas/verbalizadas. 
- Falsas pregas vocais (parte mais superior) 
- Pregas vocais verdadeiras – dobras de mucosa (parte mais inferior) 
 Na laringe há a presença da epiglote Deglutição: Fecha a passagem de 
ar pra laringe. A epiglote possui cartilagem elástica no seu centro e é 
revestida por epitélio, dependendo da região; epitélio lingual (epitélio 
escamoso estratificado (estratificado pavimentoso) - parecido com o da 
língua) e a região voltada para região da faringe é um epitélio 
respiratório. Além disso, possui também glândulas seromucosasem sua 
lâmina própria. 
LARINGE 
 
Figura 5 - Esquema representativo - laringe 
Kellyane Zambom – Medicina UFMS - T6 
 
 Com a idade, o tecido cartilaginoso da epiglote é substituído por tecido adiposo. 
 As pregas vocais: Dois pares de pregas da mucosa, dois mais inferiores (verdadeiras) e dois mais superiores – 
pregas falsas/vestibulares. O ar inspirado e passando por essas pregas vocais verdadeiras - vibrando - é o que 
relaciona-se com a emissão de voz. 
Qual a diferença dessas pregas vocais? As pregas vestibulares 
são revestidas de epitélio respiratório, lâmina própria com tecido 
conjuntivo frouxo e numerosas glândulas mistas e elementos 
linfoides. Já as pregas vocais verdadeiras são revestidas por um 
epitélio estratificado pavimentoso (mais resistente à abrasão que 
o ar faz nessa região da mucosa), lâmina própria com tecido 
conjuntivo elástico ao qual se seguem músculos intrínsecos da 
laringe. Cabe pontuar ainda que as pregas vocais verdadeiras 
não vão apresentar glândulas seromucosas e acúmulo de tecido 
linfoide. 
 
 
 
 
Possui uma luz – presença de anéis cartilaginosos que vai impedir que a 
traqueia de colabar. A luz da traqueia é revestida pelo epitélio respiratório e logo 
abaixo desse epitélio há uma lâmina própria de tecido conjuntivo frouxo elástico. 
Abaixo dessa mucosa há uma submucosa Tecido conjuntivo denso, glândulas 
seromucosas, elementos linfoides e vasos linfáticos e sanguíneos. 
 Os anéis cartilaginosos da traqueia são de cartilagem hialina (16 a 20), são em 
forma de ‘‘ C ’’ (porção aberta fica voltada para o dorso); tais anéis não se 
unem um com outro, eles são ligados por ligamentos fibroelásticos e músculo 
liso. 
 A membrana fibroelástica juntamente com a cartilagem hialina impede a 
distensão excessiva da traqueia – Reflexo da tosse (membrana fibroelástica 
por ter céls. musculares lisas contrai e diminui a luz da traqueia ajudando no 
processo da tosse p/ eliminação de partículas que possam estar irritando a 
região em questão). 
 
 
 A partir da traqueia há a formação da árvore brônquica. A 
traqueia, em um primeiro momento, ramifica-se formando dois brônquios 
primários que vão se ramificar em brônquios secundários que irão se 
ramificar em terciários posteriormente. Os brônquios sofrem um processo 
de ramificação progressiva, formando, então, a árvore brônquica. 
 
 
 
 
 
TRAQUEIA 
Figura 6 - corte histológico das pregas vocais - região da laringe 
Figura 7 - Corte histológico da região da 
traqueia 
Figura 8 - Representação da árvore brônquica 
Kellyane Zambom – Medicina UFMS - T6 
 
 
 Com a ramificação da traqueia – árvore brônquica – acontece uma simplificação histológica. 
 
 
 Os brônquios primários são similar à traqueia; 
 Brônquios intrapulmonares que ficam dentro do parênquima pulmonar vão ter um epitélio cilíndrico simples 
ciliado e lâmina própria rica em fibras elásticas. Após a mucosa, há uma camada muscular lisa – feixes em 
espiral, uma camada submucosa com glândulas seromucosas e peças irregulares de cartilagem hialina. 
 
Figura 10 - Corte histológico de brônquio intrapulmonar 
- Nos brônquios encontram-se acúmulos de tecido linfoide – BALT (principalmente nas regiões de ramificação). 
 
Figura 9 - Simplificação histológica da árvore brônquica 
BRÔNQUIOS 
Kellyane Zambom – Medicina UFMS - T6 
 
 
 
 São formados depois da ramificação dos brônquios; 
 Ausência de cartilagem, glândulas e nódulos linfoides; 
 Epitélio cilíndrico simples ciliado a cúbico simples ciliado ou não; 
 Diminuição do número de céls. caliciformes (podendo estar ausentes); 
 Lâmina própria delgada, rica em fibras elásticas (sem glândulas); 
 Musculatura lisa bem desenvolvida (Quando ela contrai, ela é responsável pela 
crise de asma em asmáticos) 
 
 
 Últimas porções da árvore brônquica; 
 Epitélio simples cúbico (colunar baixo ou cúbico), com céls. ciliadas e não ciliadas 
(ausência de céls. caliciformes) 
 Céls. musculares lisas formando um anel 
 CÉLS. DE CLARA: Só estão presentes a partir de bronquíolos terminais e vão auxiliar 
na proteção e reparo de tecido respiratório. Células colunares, não ciliadas, com 
microvilosidades; ápice em cúpula; grânulos secretores proteção; degradação de 
toxinas; reparo alveolar. 
 
 
 
 Subdivisões de bronquíolos terminais. Representam a transição entre a porção condutora e respiratória. Possui 
epitélio cúbico simples + céls. de clara; músculo liso e fibras elásticas mais delgadas. 
 Presença de expansões saculiformes constituídas por alvéolos Trocas gasosas. 
Esses bronquíolos respiratórios ainda vão sofrer simplificações formando ductos alveolares (aumenta muito o número de 
alvéolos). 
BRONQUÍOLOS 
Figura 11 - Corte histológico bronquíolo 
Figura 12 - Esquematização das estruturas histológicas da traqueia, brônquio e bronquíolo 
BRONQUÍOLOS TERMINAIS 
Figura 11 - Células de clara 
BRONQUÍOLOS RESPIRATÓRIOS 
Kellyane Zambom – Medicina UFMS - T6 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Arranjos lineares de alvéolos; 
 Epitélio simples pavimentoso; 
 Alvéolos são sustentados pelo estroma pulmonar; rico em fibras elásticas (distensão durante inspiração e contração 
passiva na expiração) e fibras reticulares (suporte para capilares e alvéolos – impede distensões excessivas). 
Parênquima vs Estroma: No pulmão, parênquima são os alvéolos e estroma vai ser o tecido conjuntivo que vai dar sustentação 
(por onde chegam vasos) para esses alvéolos. 
 
 
Unidade estrutural e funcional do sistema 
respiratório – é onde acontecem as principais trocas 
gasosas. É formado pelo epitélio simples 
pavimentoso Os alvéolos são formados por dois tipos 
de células intercaladas entre si: Pneumócitos tipo I e II. 
Podem ser encontrados como alvéolos isolados, mas 
também em bronquíolos respiratórios, ductos 
alveolares e sacos alveolares. 
Os alvéolos representam uma barreira de estrutura 
mínima para permitir trocas gasosas e impedir 
passagem de líquido. 
 Pneumócito tipo I: Célula pavimentosa, núcleo 
achatado, citoplasma escasso, desmossomos e zônulas 
de oclusão entre céls. adjacentes. É responsável por 
realizar as trocas gasosas. 
 Pneumócito tipo II: Ficam intercalados de maneira 
irregular entre os pneumócitos tipo I. São células 
cúbicas com núcleo arredondado e citoplasma 
vacuolizado. É responsável por produzir e secretar o 
surfactante pulmonar- substância aquosa composta 
DUCTOS ALVEOLARES 
Figura 14 - Brônquio e suas ramificações 
ALVÉOLOS 
Figura 15 - Representação alveolar 
Kellyane Zambom – Medicina UFMS - T6 
 
por fosfolipídios –diminuição da tensão superficial (auxilia a 
expansão do alvéolo com a inspiração e impede a colabação desse 
alvéolo na expiração). 
Síndrome da angústia respiratória: Crianças que nascem 
muito prematuras ou possuem defeitos na produção do 
surfactante pulmonar Alvéolo pode colabar e a criança não 
respira. 
. Toda a luz do alvéolo é revestida pelo surfactante pulmonar. 
 
 
SEPTO INTERALVEOLAR: É um espaço do estroma que fica entre a 
parede de dois alvéolos. São duas camadas de pneumócitos de dois alvéolos 
adjacentes separados por tecido conjuntivo do interstício ou do estroma 
(fibras reticulares e elásticas, substância fundamental e abundante rede 
capilar. Alguns alvéolos podem apresentar poros Permitem a equalização 
da pressão de ar entre alvéolos; permitem circulação colateral em caso de 
obstrução bronquiolar. 
As estruturas do septo interalveolar não são possíveis de serem 
identificadas no microscópio ótico. 
 
BARREIRA HEMATOAÉREA (ou membrana respiratória): Região 
onde o capilar entra em contato com o pneumócito tipo I. É formada pelo 
citoplasma do pneumócito I, lâmina basal do pneumócito I, lâmina basal do 
capilar e pelo citoplasma da célula endotelial. 
 
MACRÓFAGOS ALVEOLARES: Células de poeira podem estar presentes na luz do alvéolo / septo interalveolar.Fazem remoção de partículas e renovação de surfactante pulmonar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 16 – Corte histológico de um alvéolo 
Figura 17 - Esquema representativa da barreira hematoaérea 
Figura 18 - Corte histológico de um alvéolo 
Kellyane Zambom – Medicina UFMS - T6 
 
 
 
FIBROSE CÍSTICA: Canal de Cl- defeituoso Obstrução bronquiolar e infecções recorrentes. Com o cloreto preso 
na célula, há um aumento da reabsorção de sódio e água (a água é retirada do muco fica mais viscoso – causa 
infecções recorrentes). 
ENFISEMA: Destruição alveolar e dilatação de espaços aéreos. 
PNEUMONIA: Leucócitos e hemácias nos alvéolos Capilares congestionados.

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