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Bases protetoras

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Bases protetoras 
(curativo)
Indicados como restaurador temporário nas proteções diretas e indiretas 
Não é uma base definida, e sim temporária 
São materiais que não irritam a polpa e não possuem tanta resistência, uma vez que é removido
Materiais que servem como base protetora
· Cimentos de óxido de zinco e eugenol modificados (ZOE) 
· Cimentos de ionômero de vidro 
· Compósitos ionômericos: são cimentos de ionômero de vidro polimerizáveis. Vantagem: rapidez de trabalho 
Cimento de ZOE
· 
· Apresentam pH neutro (7) sendo anódino (não causa efeito) a polpa, podendo ser aplicado diretamente sobre a dentina. Obs: produto muito básico demora dar presa, agora produto muito ácido da presa mais rápido porem não pode pois tem risco de necrosa a polpa 
· São utilizados como seladores cavitario provisórios 
· Promovem bom velamento marginal
· São incompatíveis com verniz cavitario e resinas restauradoras, caracterizando um problema muito grande. Ele não pode ser colocado sob amálgama e nem sob resina restauradora. Com isso ele só pode ser usado em dentistica para encerramento provisório, e a cavidade tem que ser bem limpa após a retirada para não ficar nenhum resíduo dele 
· Na composição convencional não é utilizado em dentistica, pois seu tempo de presa e muito lento. Ele é um material usado em endodontia dentro dos canais 
 
Modificações do ZOE para seu utilizado em dentistica
· Com acelerador de presa: pode ser usado como curativo por no máximo 1 a 2 meses. Ex: pulpo-san (pó/líquido)
· Com acelerador de presa e reforço de fibra acrílica: ficando muito mais resistente e duro, para longa duração (1/2 anos), os soldados que iam para guerra tiravam a cárie e fazia esse curativo de longo prazo. Ex: IRM (pó/líquido)
· Com acelerador de presa e adição de gesso: mais fácil e rápido de trabalhar. Ex: Coltosol (pasta)
Cimento de ionômero de vidro CIV
Cimento especial desenvolvido a pouco tempo, foi uma revolução na odontologia 
Aplicações: 
· Agentes cimentante (pouco usado
· Material restaurador em cavidade de classe 5 e profiláticas de CI 
· Selamento de fissuras e fissuras 
· Base protetora 
· Base cavitaria
Classificação 
· Tipo I: cimentacao 
· Tipo II: restauração 
· Tipo III: secamente de cicatriculas e fissuras 
· Tipo IV: proteção pulpar
 
Propriedades (prova) 
· Biocompatíveis (não causa irritação) até cavidades profundas: o ácido poliacrilico confere ao cimento uma adesão muito forte porque ele tem afinidade com o cálcio, entretanto como é um ácido ele não poderia ficar em contato com a dentina né?! porém esse ácido possui natureza macromolécular, as macromolécula desse ácido são muito grandes, maiores do que o canaliculos dentinario, não conseguindo se difundir pela polpa, com isso pode entrar em contato com a dentina, porém não pode entrar em contato com a polpa 
· Adesividade das estruturas dentárias: uma vez que tem afinidade com o cálcio 
· Liberação de flúor: transforma a natureza da dentina de hidroxiapatita em fluorapatita, sendo muito benéfico 
· Coeficiente de expansão térmica similar:
· Similar a da dentina, expandindo muito próximo a expansão da dentina, não promovendo as rachaduras que o esmalte sofre com a expansão 
· Boa resistência mecânica 
Desvantagens:
· Não induz a formação de dentina terciária
Bases cavitárias
Finalidades: 
Cobrir o cabeamento pulpar com uma camada mais espessa (1 a 3 mm) reconstituindo e aplanando as paredes de fundo 
Bases cavitárias mais comuns
· Cimento de ionômero de vidro
· Cimento de fosfato de zinco: só se usa em casos de cimentação de prótese indireta porque tem uma estética muito feia; tem que ter muito cuidado porque não pode encostar na polpa, por ter muito ácido; 
· Compósitos ionomericos
Um agente protetor ideal do CPC deveria ser capaz de:
· Proteger de choques térmicos e elétricos 
· Ser útil como agente bactericida 
· Aderir e liberar fluoretos a estrutura dentária 
· Hipermeabilizar dentina sadia subjacente (esclerose) 
· Evitar a infiltração de elemento tóxicos ou irritantes dos materiais restauradores 
· Estimular a formação de dentina terciária ou reparadora 
· Ser anódino a polpa, biocompatível
· Inibir a penetração de íons metálicos das restaurações de amálgama (verniz) 
· Remineralizar dentina descalcificada 
· Aperfeiçoar o vedamento marginal das restaurações 
Entretanto não existe nenhum material de proteção 100% perfeito, que cumpra todos esses requisitos
Sequência de aplicação dos materiais de proteção
↪A aplicação tem que ser muito correta para aproveitarmos as propriedades dos materiais
Limpeza das cavidades
Objetivos
· 
· Visa eliminar os resíduos que possam interferir com a interação entre os materiais restauradores e os substratos dentinários 
· Remover seletivamente os microfagmentos orgânicos e dentinários acumulados durante a instrumentação do preparo (semear layer)
· Ser biocompatível
· Facilitar a ação dos agentes protetores: algumas vezes eu posso preferi que fique em contato com os prolongamentos odontoblasticos às vezes não 
· Melhorar a adaptação e adesão dos materiais restauradores 
· Combater/eliminar os microorganismos patogênicos nas cavidades
 
 
Classificação da limpeza
Não desmineralizantes
· Substâncias germicidas 
· Soluções fluoretadas 
· Soluções de clorexidina 
· Substâncias detersivas 
· Substâncias alcalinizantes: a base de hidróxido de cálcio; os mesmos podemos fazer, é só misturar agua destilada com hidróxido de cálcio e aplica na cavidade. É o mais utilizado
Desmineralizantes
· Soluções ácidas:
· São bastante irritantes ao CDP
· Promovem a desmineralização do esmalte e dentina 
· Podem ser forte ou fracos 
· Removem o smear layer seletivamente
São eles:
· Ácido fosfórico 37% (A): mais utilizado, porem se a cavidade for muito profunda não pode ser utilizado diretamente, é necessário proteger a cavidade com pasta de hidróxido de cálcio PA. Nas paredes circundantes deve ser utilizado um ácido fraco como o poliacrílico, que remove o smear layer alt e não remove o profundo; após isso utiliza um ácido fosfórico que é mais forte e que vai remover o smear layer profundo
· Solução de EDTA (B)
· Ácido poliacrilico 13% e 25%
· Ácido bórico 2%
· Ácido cítrico 2% e 50%
Proteção
Existem dois tipos de proteção: direta e indireta
Na proteção indireta nós ainda temos uma quantidade de dentina entre a parede de fundo e o teto da cavidade pulpar. Já na cavidade de proteção direta ocorreu alguma exposição pulpar acidental, sendo necessário a aplicação de material capeador em cima da polpa, depois cimento de hidróxido de cálcio e IRM. Deixa esse provisório em torno de 60 dias e nesse período devem ser realizados testes de sensibilidade do dente; se não tiver sensibilidade nenhuma é sinal de que o dente entrou em necrose, agora se o paciente sentir sensibilidade durante os 60 dias o procedimento deu certo. É muito variável
Proteção pulpar indireta
Indicações 
· Imediatamente após o termino do preparo cavitario 
· Como proteção adicional em cavidade profundas onde já existe dentina a esclerosada 
· Como tratamento expectante (expectativa de que dê certo), onde damos tempo para o dente recuperar, removemos um pouco da carie e deixamos o dente transformar a dentina em terciaria para depois tirar o restante da carie 
Sequência: Cimento de hidróxido de cálcio, IRM, resina 
Finalidade 
· Bloquear os estímulos térmicos químicos, elétricos decorrentes das restaurações e do meio bucal 
· Manter um ambiente cavitario apropriado para a manutenção ou recuperação da condição pulpar
· Exercer ação terapêutica sobre o complexo dentina-polpa
· Evitar ou reduzir a infiltração e os crescimento de bactérias sob as restaurações 
· Interagir com as restaurações melhorando suas propriedades de selamento cavitário 
· Dissipar as forças de condensação durante a inserção de materiais compactáveis 
→. Nessa foto percebemos uma cavidade de profundidade media, entretanto, no sentido axial a cavidade está muito profunda, merecendo um cuidado especial.
Na cavidade axial foi colocadouma pasta de hidróxido de cálcio e em cima o cimento de hidróxido de cálcio para firmar a pasta; após isso foi feito a aplicação de ácido nas paredes circundantes e a aplicação da resina composta. Se fosse colocar amálgama tínhamos que reforçar ainda mais colocando o ionômero de vidro por cima do cimento;
Tratamento expectante
→ Expectativa de reverter o processo patológico.
É um procedimento que visa reverter um processo patológico grave, onde a remoção total imediata da cárie iria debilitar ainda mais a condição pulpar, tornando o processo irreversível.
É retirado o que está irritando o dente e colocado materiais que auxiliam na recuperação; após um tempo já tem certa segurança para continuar a restauração
Objetivos 
· Bloquear a penetração de agentes irritantes que podem atingir a polpa através da lesão cariosa 
· Interromper o circuito metabólico proporcionado pelos fluidos bucais as bactérias remanescentes no assoalho da cavidade 
· Inativar tais bactérias pela ação bactericida ou bacteriostático dos materiais odontológicos 
· Remineralizar parte da dentina amolecida remanescente no assoalho da cavidade 
· Hipermeabilizar a dentina sadia subjacente 
· Estimular a formação de dentina terciária (reacional ou reparadora): aumentando o volume de dentina entre o fundo da polpa até o teto para que eu possa fazer o preparo depois sem o risco de exposição pulpar
 
Cárie aguda: de progressão rápida acomete geralmente pacientes jovens
Iniciamos removendo o esmalte com ponta diamantada, após dar a forma de contorno removemos todo o material amolecido com a colher de dentina (a dentina normal removemos com uma broca de baixa rotação)
Sequência clínica
1 sessão 
· Anamnese 
· Exame clínico objetivo 
· Exame radiografico periapical (devemos ver o periapice) 
· Diagnóstico e Prognóstico 
· Remoção do esmalte sem sustentação de dentina 
· Remoção do material orgânico amolecido com cureta 
· Sem anestesia até sinal de sensibilidade
· Geralmente nessa parte o paciente sentiu sensibilidade e ai anestesiamos:
· Fresa esférica de aço de maior diâmetro possível em baixa rotação 
· Remoção de tecido amolecido até dentina dubia (dúvida se tem bactéria ou não) 
· Limpeza com solução de hidróxido de cálcio PA 
· Aplicação de pasta de hidróxido de cálcio PA 
· Sobrebase de cimento de hidróxido de cálcio 
· Vedamento com CIV ou IRM 
· Aguardar de 45 a 60 dias para que haja formação de dentina em direção a polpa; comunicando sempre ao paciente que se sentir dor tem eu procurar o consultório
2 sessão 
· Exame radiográfico periapical: verificamos se não houve espessamento de lâmina dura, se não tiver ótimo. Avaliar a dentina que deve ser mais clara devido a maior liberalização 
· Teste de vitalidade pulpar 
· Remoção cuidadosa do selamento provisório 
· Exame da dentina das paredes de fundo: se ainda houver tecido cariado, remoção com baixa rotação
· Limpeza da cavidade com adição de um ácido fraco
· Aplicação de cimento de hidróxido de cálcio, uma vez que a cavidade é muito profunda
· Aplicação de base cavitárias de CIV
· Aplicação de material de vedamento ou sistema adesivo (primer+adesivo)
· Restauração definitiva
Proteção pulpar direta
Consiste na aplicação de pasta ou pó de cimento de hidróxido de cálcio em uma exposição pulpar acidental, na expectativa de que células mesenquimais indiferenciadas do tecido pulpar profundo se diferenciem em odontoblastos, formando uma ponte dentinários e preservando assim a vitalidade do elemento dentário 
Probabilidade de 50% de dar certo, menor do que o tratamento expectante
 
Proteção do CDP nas restaurações com resina composta
Cavidades superficiais, rasas e médias
Limpeza: condicionamento com ácido fosfórico a 37% por 15 segundos 
Proteção: Vedação pelo sistema adesivo 
Cavidade profundas
1 Opção
Limpeza: 
↪ solução de hidróxido de cálcio (Ca (OH)2)
 ou
↪ ácido poliacrílico 25%
Proteção:
1 opção (sem esclerose dentinária): 
↪ Cimento de hidróxido de cálcio (Ca (OH)2) auto ou foto + sistema adesivo 
 ou
↪ Biodentine + sistema adesivo 
2 opção (dentina com esclerose):
↪CIV+ sistema adesivo
Cavidades muito profundas 
Limpeza:
Solução de hidróxido de cálcio Ca (OH)2 
Proteção: 
Pasta de hidróxido de cálcio PA + cimento de hidróxido de cálcio auto ou foto + CIV + sistema adesivo
Direitos autorais das imagens do slide: Professor Adauton Corradi da Universidade de Itaúna

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