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Trabalho Filosofia AV2 Caso Concreto 12 a 15 Filosofia

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Aluna: Thalita Duboc Victorino 
Matrícula: 202008241952 
1º Período Direito 
Cabo Frio RJ 
Professora: Manuela Chagas Manhães 
Disciplina: Filosofia 
Casos Concretos 12 a 15 
 
 
 CASO CONCRETO 12 
 
1. Hegel desenvolveu uma filosofia que enfatizou o caráter histórico da 
dialética por meio de uma autorreflexão fenomenológica da mente. Nesse 
sentido, qual a crítica de Hegel ao pensamento de Kant? 
 
 
Kant usa da analítica, enquanto Hegel, a dialética. Kant defendia que as 
ações poderiam se dar por Razão ou por Paixões(inclinações/instintos); 
sendo que a boa ação era aquela da Razão. Hegel defende que nós somos 
movidos sempre por razão e paixões(ao mesmo tempo;sendo inviável 
separar uma da outra). 
Outra crítica é que Kant tinha uma idéia de liberdade muito extremada. Para 
Hegel, somos movidos pela vontade interna e também pelas possibilidades e 
limitações que o meio nos dá. O interno e o externo se constituem 
mutuamente. 
A maior crítica de Hegel a Kant é quanto a proposta kantiana do Imperativo 
Categórico. Hegel alega que esta proposta é de um Universal Abstrato(não 
tem conteúdo). Assim, Hegel trabalha com a ideia de um Universal 
Concreto, onde devemos verificar se nossas ações se inserem de forma 
harmoniosa no contexto(Família, Sociedade Civil e Estado). 
Para Hegel, Kant tentou explicar a razão do jeito dele, mas que ele não foi no 
centro da questão, que seria Entender o Ser. Ou seja, segundo Hegel, Kant 
tentou entender os limites da razão, tentou criar modelos explicativos que 
apontavam para um conhecimento parcial da realidade e acabou se 
desviando do principal foco da filosofia, que é a busca pela verdade. Por esse 
motivo, Hegel critica Kant, pois é como se ele utilizasse a razão para 
entender a razão. 
 
 
CASO CONCRETO 13 
1. Cite exemplos da ideologia burguesa na sociedade brasileira. 
 Na nossa sociedade, podemos encontrar diversos exemplos de ideologia burguesa, cito 
como exemplo as discriminações de gênero, onde a “família tradicional”, é colocada 
como parâmetro ideal, sendo que todos modelos divergentes não são aceitos pela 
sociedade e são vítimas de preconceitos. 
A ideologia burguesa influenciou e influencia na maioria como gays, lésbicas, 
transexuais e travestis são vistos(as) na sociedade. 
Na ideologia burguesa a família é apresentada como uma estrutura unívoca, 
independente do tempo ou de classe social, e é colocada como [...] uma realidade 
natural (biológica), sagrada (desejada e abençoada por Deus), eterna (sempre existiu e 
sempre existirá), moral (a vida boa, pura, normal e respeitada).’’ (CHAUÍ,1980, p.34) 
Há uma participação direta dessas idéias na construção de preconceitos e 
discriminações. 
Outro exemplo que cito da ideologia de preconceito é sobre grande parte da sociedade 
que passou a associar que o homem que por se vestir de rosa seria homossexual. 
Exemplo de idelogia salarial (econômica) também esta presente na sociedade brasileira. 
Enfim, podemos concluir que a ideologia burguesa está presente cada vez mais em 
nosso dia a dia e que nós devemos enfrenta-la e desenvolver nosso espírito crítico. 
 
 
 
 
 CASO CONCRETO 14 
1. Essa idéia da redução fenomenológica colabora para o combate aos 
preconceitos? 
 
 
A redução fenomenológica requer a suspensão das atitudes, crenças, teorias, e colocar 
em suspenso o conhecimento das coisas do mundo exterior a fim de concentrar-se a 
pessoa exclusivamente na experiência em foco, porque está é a realidade para ela. 
Sim, essa idéia colabora para o combate aos preconceitos, uma vez que a epoché 
“coloca entre parênteses”, é uma atitude de não aceitar e nem negar uma determinada 
proposição ou juízo. Ou seja, caracteriza-se em uma suspensão do juízo que se opõe aos 
dogmas presentes na humanidade. 
Enfim, a redução fenomenológica se constitui num esforço de voltar minha atenção ao 
interior, não para buscar alguma coisa, mas para apreender o que possa se manifestar, o 
que possa aparecer a mim (Depraz, et al.2006), a fim de não deixar que esta 
manifestação, deixada de lado pela minha consciência na atitude natural, julgue e 
apreenda o mundo sem a participação efetiva de minha consciência. 
 
CASO CONCRETO 15 
1. Na obra Origens do totalitarismo, a autora Hannah Arendt observa uma 
aprofunda crise do mundo contemporâneo e nos oportuniza a concepção 
banalização do mal. O que significa essa concepção e que exemplos podemos 
elencar para ilustrar a ideia de Arendt sob a ótica brasileira? 
 
A banalidade do mal é chave fundamental no pensamento de Hannah Arendt e se 
desdobra nas questões que enfrentamos no século 21. É, de certa forma, uma 
advertência aos que supõem a existência de “monstros” 
humanos e procuram ocultar a percepção de que as pessoas comuns podem participar e 
produzir um mal extremo. 
O impasse entre a moral e política e as indiferenças em torno do outro, do 
reconhecimento da singularidade e da pluridade, expõem uma outra questão:onde reside 
a nossa capacidade de julgar?

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