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PORTFÓLIO PRÉ-CLÍNICA II Atividade realizada: Raspagem Subgengival e Alisamento Radicular Data: 31/03/2021 Professor(a): Renata Vale, João Paulo, Jiovanne Neri Bandeja clínica inox Espelho bucal com cabo Sonda OMS milimetrada Sonda Carolina do Norte Sonda Nabers Cureta Gracey 5/6 Cureta Gracey 7/8 Cureta Gracey 11/12 Cureta Gracey 13/14 Cureta Mini-Gracey 5/6 Cureta Mini-Gracey 7/8 Cureta Mini-Gracey 11/12 Cureta Mini-Gracey 13/14 Foice Morse O/00 Foice McCall 11/12 Pedra Arkansas 01. 02. 03. PORTFÓLIO PRÉ-CLÍNICA II SONDAS PERIODONTAIS São utilizados para localizar mensurar e indicar as bolsas periodontais. Utilizados nos exames de diagnóstico, procedimentos de raspagem e alisamentos radicular e cirurgias periodontais. Tipos de sondas periodontais: CURETAS: São utilizadas na remoção do cálculo supra e subgengival, remoção do cemento alterado e remoção do revestimento de tecido mole da bolsa. A lâmina curva e ponta arredondada da cureta permitem que a lâmina se adapte melhor à superfície radicular. SONDA OMS: Possui esfera na ponta de 0,5mm e marcações em 3,5, 8,5 e 11,5mm e códigos de cores de 3,5 a 5,5mm. Utilizado para detecção de lisura da raiz e de depósitos de cálculo. SONDA CAROLINA DO NORTE: Sonda de 15mm com marcações em milímetros a cada milímetro e código de cores nos milímetros 5, 10 e 15, sendo uma sonda mais afilada. Utilizado para detecção de lisura da raiz e de depósitos de cálculo, além de ser utilizada no periograma. SONDA NABERS: Marcações de cores em 3, 6, 9 e 12mm. Curva em dois sentidos. Utilizado em dentes multirradiculares, para verificar lesões de furca, ditando a gradação da lesão. PORTFÓLIO PRÉ-CLÍNICA II Tipos de curetas tipo Gracey utilizadas: Curetas Gracey (Área-específicas): Curetas Mini-Gracey (Área-específicas): OBS: as foices não são utilizadas na raspagem subgengival, pois poderá causar ranhuras na superfície radicular, além de danificar tecidos circunjacentes. Tratamento não cirúrgico de periodontite. Deve ser realizado após o periograma, no tratamento periodontal de fase 2. PERIOGRAMA Exame detalhado do quadro periodontal; Analisa sangramento à sondagem, profundidade de sondagem, recessão gengival, perda de inserção, além de lesões de furca e mobilidade dental. DEFINIÇÕES E CONCEITOS: O que é raspagem? └ Processo pelo qual a placa e o cálculo são removidos da superfície dentária supra e subgengival. └ Cureta Gracey 5/6: utilizado em dentes anteriores e pré- molares └ Cureta Gracey 7/8: faces livres de dentes posteriores; └ Cureta Gracey 11/12: dentes posteriores (Mesial); └ Cureta Gracey 13/14: dentes posteriores (Distal) └ Cureta Mini-Gracey 5/6: utilizado em dentes anteriores e pré-molares └ Cureta Mini-Gracey 7/8: faces livres de dentes posteriores; └ Cureta Mini-Gracey 11/12: dentes posteriores (Mesial); └ Cureta Mini-Gracey 13/14: dentes posteriores (Distal) └ Apresentam haste estendida (+3mm) e ponta ativa menor (metade). PORTFÓLIO PRÉ-CLÍNICA II O que é alisamento radicular? └ Processo pelo qual o cálculo incrustado e as porções de cemento são removidos das raízes para produzir uma superfície lisa, dura e limpa. TIPOS DE RASPAGEM: Não cirúrgico: realizado por meio das curetas, com a margem gengival recobrindo a raiz do dente. Cirúrgico: é realizado por meio de cirurgia periodontal. OBS: além disso, em casos de resultados desfavoráveis após a realização da raspagem, pode ser realizado o uso de laserterapia, antibioticoterapia, entre outros. FASE DE MANUTENÇÃO: Após a doença periodontal ser contida, é necessário que o paciente continue sendo acompanhado para realização de exames periodontais, haja vista que a doença periodontal é uma doença crônica. Dessa forma o CD deve trabalhar com as instruções de higiene oral, remarcando com o paciente de 3/3 meses ou 6/6 meses, dependendo da colaboração do paciente. DETECÇÃO DOS DEPÓSITOS DE CÁLCULO Exame visual: utilização de ar comprimido; Exploração: utilizado de sondas periodontais ou exploradores; são realizados movimentos de exploração (vai e vem) na região subgengival. Acessibilidade ao campo: posicionamento correto do operador. Visibilidade, Iluminação e Afastamento: └ Uso de iluminação direta ou indireta └ Uso do refletor de forma obliqua na arcada superior e de forma perpendicular em arcada inferior; └ Além disso, é bom utilizar o espelho bucal para iluminar indiretamente as faces lingual e palatina. └ Visão direta ou indireta, a partir do uso do espelho bucal com cabo. └ Afastamento dos tecidos bucais com espelho bucal ou com as mãos, tomando cuidado para não ocorrer acidentes ocupacionais. Condição e afiação dos instrumentos: uso de instrumentos limpos, estéreis e em boas condições, com pontas ativas afiadas. Manutenção de um campo limpo: remoção de saliva, sangue e detritos, além do uso do isolamento relativo com o uso de gazes. PORTFÓLIO PRÉ-CLÍNICA II POSIÇÃO DO OPERADOR: Sentado em mocho, com pés planos ao solo, coxas paralelas ao solo, coluna reta e cabeça ereta, com movimentação reduzida de ombros, braços e quadril e inclinação do pescoço em até 15º e do tronco em até 20º. Iluminação direta: └ Arcada superior – paciente eleva o queixo. └ Arcada inferior – elevar o recosto da cadeira e paciente abaixa o queixo (mandíbula paralela ao solo). Posição de trabalho: └ Dentes anteriores inferiores e superiores: 8/9 horas para faces voltadas para direita e 12 horas em faces voltadas para esquerda. └ Dentes posteriores inferiores e superiores, faces voltadas para direita: 9 horas └ Dentes posteriores inferiores e superiores, faces voltadas para esquerda: 11 horas. ESTABILIZAÇÃO DO INSTRUMENTO Empunhadura: └ Controle preciso dos movimentos └ Empunhadura de caneta modificada: em sondagem e exames periodontais, além de em raspagem e alisamento radicular – melhora a sensibilidade tátil. Apoio digital: └ Estabilizar a mão e o instrumento durante os movimentos. └ Apoio digital intraoral convencional: durante a raspagem, apoia-se os dedos anelar e mindinho nos dentes adjacentes para estabilizar melhor o instrumento. └ Intra-oral arco oposto: apoio digital na outra arcada. └ Apoio digital extraoral palma para cima: dorsos dos dedos se apoiam na face lateral direita da mandíbula. └ Extra-oral palma para baixo: superfícies frontais dos dedos se apoiam na face lateral esquerda da mandíbula. PORTFÓLIO PRÉ-CLÍNICA II ATIVAÇÃO DO INSTRUMENTO: Adaptação: └ Acomodar a ponta ativa do instrumento na bolsa periodontal, contra a superfície do dente, com angulação 0º. └ Os instrumentais devem estar com o terço inferior da extremidade de trabalho em contato com os dentes. └ Girar o instrumento levemente à medida que se instrumenta, de 45-90º. Ativação: └ Angulação correta de inserção em 0º. └ Movimento de 45º a 90º deve ser a angulação correta para raspagem e alisamento radicular. Pressão lateral: └ Aplicação repetida de forças excessivas, pode provocar ranhuras na superfície radicular. Movimentos exploratórios: └ De sondas exploradoras: leve e sensível, dimensionando as bolsas, detectando cálculos e irregularidades na superfície dental. └ Movimentos de raspagem: repetidos movimentos curtos de tração – punho e antebraço; com o apoio intraoral, deve-se movimentar o punho e antebraço para remover os cálculos dentais. └ OBS: na raspagem subgengival, também podem ser utilizadas limas e instrumentais ultrassônicos. Cálculo subgengival é mais difícil de remover, por possuir maior rigidez e está preso à irregularidades das raiz; Sensibilidadetátil é mandatória na avaliação; Instrumentos: curetas, limas e instrumentos ultrassônicos. PORTFÓLIO PRÉ-CLÍNICA II PASSO A PASSO: 1. Inicialmente deve ser realizado o movimento exploratório com a sonda periodontal ou as curetas, no qual são introduzidas até o fundo da bolsa periodontal e, com movimentos leves, é investigado a presença de cálculo. 2. Deve-se escolher a cureta, seja Gracey, seja mini-gracey, de acordo com o sextante a ser raspado. A cureta é prensa com a empunhadura de caneta modificada e é estabelecido o apoio digital que melhor se adeque a área a ser raspada. 3. Após isso, é realizado a adaptação da cureta, introduzindo-a com o ângulo de 0º até o fundo da bolsa. 4. A partir daí é realizado a angulação de trabalho de 45-90º, com pressão lateral, realizando movimentos curtos, intensos, controlados e sobrepostos. 5. No decorrer da remoção do cálculo são realizados movimentos exploratórios com a sonda periodontal para verificar se todos os depósitos de cálculo foram removidos. 6. Após remover todo cálculo subgengival, é realizado o alisamento radicular: com a cureta, são realizados movimentos leve e longos desde o fundo da bolsa até a cervical do dente; a técnica utilizada é a mesma da raspagem subgengival. 7. Ao final, a superfície radicular deve estar lisa e dura.
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