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EVOLUÇÃO GEOLÓGICA DA TERRA

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EVOLUÇÃO GEOLÓGICA DA TERRA
TEORIA DA FORMAÇÃO E EVOLUÇÃO DA TERRA
Há cerca de 4,6 bilhões de anos, uma densa nuvem de gás e poeira se contraiu e constituiu o Sol. Outras partes dessa nuvem formaram partículas sólidas de gelo e rocha, que se uniram e deram origem aos planetas. A radioatividade das rochas fez com que a Terra recém-consolidada derretesse. O ferro e o níquel se fundiram, formando o núcleo da Terra, enquanto na superfície flutuavam oceanos de rocha incandescente.
Há aproximadamente 4 bilhões de anos, a crosta terrestre começou a adquirir forma. No princípio, havia grande número de pequenas plaquetas sólidas, que flutuavam na rocha fundida. Com o passar de milhões de anos, a crosta terrestre se tornou mais espessa, e os vulcões entraram em erupção e começaram a emitir gases, que formaram a atmosfera. O vapor de água se condensou, constituindo os oceanos.
Há aproximadamente 3,5 bilhões de anos, a maior parte da crosta terrestre já estava formada, mas a configuração dos continentes era muito diferente da atual. As rochas mais antigas da Terra datam do período imediatamente anterior a esse. A Terra continua em transformação. A crosta está dividida em enormes placas, cujas bordas estão em constante modificação. Os continentes estão sempre em movimento, como resultado das forças do interior da Terra.
Algumas mudanças de origem natural são facilmente percebidas. Por exemplo, terremotos e erupções vulcânicas são fenômenos que podem provocar alterações imediatas na paisagem. Outras mudanças, como o afastamento dos continentes ou o processo de formação das grandes cadeias montanhosas, denominado orogênese, ocorrem em um intervalo de tempo tão longo que não conseguimos percebê-las em nosso curto período de vida. Por isso, falamos em tempo geológico, que é medido em milhões de anos. A história geológica da Terra é dividida em éons, que são subdivididos em eras, que se subdivide em períodos, que por sua vez são subdivididos em épocas.
ERAS GEOLÓGICAS
As diferentes eras geológicas correspondem a grandes intervalos de tempo, divididos em períodos. A alternância das eras geológicas foi estabelecida através de alterações significativas na crosta terrestre, sendo, portanto, classificadas em cinco eras geológicas distintas: Arqueozoica, Proterozoica, Paleozoica, Mesozoica e Cenozoica.
· Arqueozoica
A era geológica Arqueozoica é caracterizada pela formação da crosta terrestre, em que surgiram os escudos cristalinos e as rochas magmáticas, nos quais encontramos as mais antigas formações de relevo. Esse período teve início a, aproximadamente, 4 bilhões de anos atrás.
· Proterozoica
Estima-se que essa era geológica teve início a cerca de 2,5 bilhões de anos atrás e findou-se há 550 milhões de anos. Durante esse período ocorreu intensa atividade vulcânica, fato que promoveu o deslocamento do magma do interior da Terra para a superfície, originando os grandes depósitos de minerais metálicos, como, por exemplo, ferro, manganês, ouro, etc. Na era geológica do Proterozoico ocorreu grande acúmulo de oxigênio na atmosfera. Também ficou caracterizada pelo surgimento das primeiras formas de vida unicelulares avançadas.
· Paleozoica
A era Paleozoica prevaleceu de 550 a 250 milhões de anos atrás. Nesse período a superfície terrestre passou por grandes transformações, entre eles estão o surgimento de conjuntos montanhosos como os Alpes Escandinavos (Europa). Essa era geológica também se caracterizei pela ocorrência de rochas sedimentares e metamórficas, formação de grandes florestas, glaciações, surgimento dos primeiros insetos e répteis.
· Mesozoica
A era Mesozoica iniciou-se a cerca de 250 milhões de anos atrás, ela ficou marcada pelo intenso vulcanismo e consequente derrame de lavas em várias partes do globo. Também ficou caracterizada pelo processo de sedimentação dos fundos marinhos, que originou grande parte das jazidas petrolíferas hoje conhecidas. Outras características dessa era geológica são: divisão do grande continente da Pangeia, surgimento de grandes répteis, como, por exemplo, o dinossauro, surgimento de animais mamíferos, desenvolvimento de flores nas plantas.
· Cenozoica
Essa era geológica está dividida em dois períodos: Terciário (aproximadamente 60 milhões de anos atrás) e Quaternário (1 milhão de anos atrás).
- Terciário: Caracterizado pelo intenso movimento da crosta terrestre, fato que originou os dobramentos modernos, com as mais altas cadeias montanhosas da Terra, como os Andes (América do Sul), os Alpes (Europa) e o Himalaia (Ásia). Nessa era geológica surgiram aves, várias espécies de mamíferos, além de primatas.
- Quaternário: Era geológica que teve início há cerca de 1 milhão de anos e perdura até os dias atuais. As principais ocorrências nesse período foram: grandes glaciações; atual formação dos continentes e oceanos; surgimento do homem.
TEORIA DA DERIVA CONTINENTAL
No século XVI, quando foram confeccionados os primeiros mapas-múndi com relativa precisão, observou-se a coincidência entre os contornos da costa leste sul-americana e da costa oeste africana. Surgiram, então, hipóteses de que os continentes não estiveram sempre em suas atuais posições.
Em 1915 foi apresentada a tese da deriva continental por um meteorologista alemão – Alfred Wegener. Ele propôs que há cerca de 200 milhões de anos teria existido apenas um continente, a Pangeia (“toda a Terra”), que em determinado momento começou a fragmentar-se. 
Wegener partiu da existência, há cerca de 220 milhões de anos (era Paleozóica), de um supercontinente a que deu o nome de Pangéia e de um só imenso oceano, Pantalassa.
A Pangéia teria sido dividida por um longo braço de mar, em virtude de forças internas da Terra, dando origem a duas grandes massas continentais: Gondwana e Laurásia.
Gondwana ao sul, abrangeria as atuais áreas da América do Sul, Índia, África, Nova Zelândia, Austrália, Antártida, Madagascar, além do Sri Lanka. Laurásia, ao norte, incluiria as da América do Norte, Groenlândia, Ásia e Europa.
TECTONISMO
O tectonismo ou diastrofismo é um fenômeno que está relacionado com o movimento das placas tectônicas presentes na litosfera (camada externa da terra) terrestre.
O movimento das placas tectônicas pode ocorrer de três maneiras: convergente (choques das placas), divergente (afastamento das placas) e transformante (deslizamento das placas sobre outras).
De tal modo, o tectonismo é produzido pelas forças do interior da Terra e colabora com a formação do relevo, sendo que sua atuação pode provocar diversos abalos sísmicos, por exemplo, os terremotos, os maremotos, dentre outros.
PLACAS TECTÔNICAS
As placas tectônicas (que se deslocam no sentido horizontal e vertical) são grandes bloco rochosos rígidos que cobrem a superfície terrestre, sendo que as mais importantes são:
Placa Africana
Placa da Antártida
Placa Australiana
Placa Euroasiática
Placa do Pacífico (rodeada pelo Círculo de Fogo do Pacífico)
Placa Norte-americana
Placa Sul-americana
De acordo com o processo envolvido no tectonismo ele é dividido de duas maneiras:
· Epirogênese: também chamado de movimento epirogênico, esse tipo de tectonismo revela um processo lento de verticalização que causa os levantamentos e rebaixamentos da crosta terrestre as quais sofrem diversas falhas e fraturas em sua estrutura. Podem ocorrer em sentido ascendente ou descendente, ou seja, movimentos de soerguimento (para cima) ou de rebaixamento (para baixo).
· Orogênese: também chamado de movimento orogênico, esse tipo de tectonismo determina um processo de pressão horizontal em que ocorre os dobramentos e enrugamentos das superfícies terrestres, por exemplo, os dobramentos modernos, um tipo de formação geológica que formam as montanhas e cordilheiras.
VULCANISMO
De acordo com Leinz (1963), “o termo vulcanismo aborda todos os processos e eventos que permitam, e provoquem a ascensão de material magmático juvenil do interior da terra à superfície”. No início do século XIX ficou definitivamente estabelecido que os vulcões sejam formados quer pelo acúmulo externo de material juvenil,quer pelo soerguimento das camadas pré-existentes por forças do interior da terra.
Os vulcões são responsáveis pela liberação de magmas acima da superfície terrestre e funcionam como válvula de escape para magmas e gases existentes nas camadas inferiores da litosfera. Magmas primários provêm de câmaras magmáticas posicionadas a profundidades da fonte que normalmente oscilam entre os 50 a 100 km, onde ocorrem concentrações de calor, fusões e fluxo de voláteis, condições estas que levam ao aumento da pressão necessária à subida do magma através de condutos, que por sua vez levam à formação dos vulcões.
INTEMPERISMO
O intemperismo é o processo de transformação e desgaste das rochas e dos solos, através de processos químicos, físicos e biológicos. Sua dinâmica acontece através da ação dos chamados agentes exógenos ou externos de transformação de relevo, como a água, o vento, a temperatura e os seres vivos.
O processo de desagregação das rochas provocado pelo intemperismo provoca o surgimento de pequenas partículas de rochas, chamadas de sedimentos. São exemplos de sedimentos as areias da praia, a poeira, entre outros elementos. Eventualmente, sob as condições físico-químicas necessárias, esses sedimentos vão dar origem às rochas sedimentares. Esse mesmo processo é o que origina também aos solos, que nada mais são do que um amontoado de sedimentos oriundos da desagregação de rochas.
Existem três tipos de intemperismo: o físico, o químico e o biológico.
Intemperismo físico: consiste na ocorrência de processos que são responsáveis pelas fragmentações ou fissuras nas rochas, separando minerais antes ordenados de forma coesa e transformando uma superfície então homogênea em uma rocha descontínua. Os principais agentes responsáveis pelo intemperismo físico são a água (e seus processos de evaporação, congelamento etc.), as variações de umidade e temperatura, entre outros.
Intemperismo químico: é caracterizado pelas transformações químicas oriundas das diferenças de pressão e temperatura das rochas. O ambiente em que as rochas se formam costuma ser diferente da superfície terrestre. Dessa forma, quando essas formações rochosas afloram, encontram condições e elementos como água e oxigênio que tornam os seus minerais quimicamente instáveis. Assim, para se estabilizarem, eles passam por transformações químicas, alterando assim a sua composição. Pode-se observar, nesses casos, a modificação dos solos ou das rochas, quando esses mudam as suas aparências ou sua composição, ficando mais úmidos ou mais secos, por exemplo.
Intemperismo biológico: é o processo de transformação das rochas a partir da ação de seres vivos, como bactérias ou até mesmo animais. Incluem-se nesse processo as raízes das árvores, as ações de bactérias, a decomposição de organismos ou excrementos, entre outros.
PRINCIPAIS ESTRUTURAS GEOLÓGICAS DA TERRA
A crosta terrestre compõem-se essencialmente de rochas. Em razão das grandes transformações no planeta, a disposição dessas rochas determinou três tipos diferentes de formação: escudos antigos ou maciços cristalinos, bacias sedimentares, e dobramentos modernos.
Escudos antigos ou maciços cristalinos
São blocos imensos constituídos de rochas cristalinas do tipo magmático-plutônicas, que foram as primeiras na crosta terrestre, formadas na era pré-cambriana, ou de rochas metamórficas, que são extensões resistentes, estáveis, bastante desgastadas e geralmente associadas à ocorrência de minerais metálicos, originadas de material sedimentar paleozóico.
No Brasil, esses escudos ou maciços correspondem a 36% da área total e dividem-se em duas grandes porções: Escudo das Guianas, ao norte da planície Amazônica, e Escudo Brasileiro, na parte centro-oriental, cuja grande extensão permite classifica-lo em outros escudos e núcleos.
Os escudos formaram-se durante os períodos Arqueano e Algonquiano.
Bacias sedimentares
São depressões relativas, ou seja, planos mais baixos encontrados nos escudos, preenchidas por detritos ou sedimentos das áreas próximas. Esse processo de deposição sedimentar surgiu nas eras Paleozóica, Mesozóica e Cenozóica e ainda continua. As bacias sedimentares estão associadas à presença de combustíveis fósseis - petróleo, carvão, xisto e gás natural.
No Brasil, elas correspondem a 64% do território nacional e constituem grandes bacias: a Amazônica, a do Meio-norte, a do Paraná, a São-Franciscana e a do Pantanal Mato-Grossense; ou pequenas bacias, geralmente alojadas em compartimentos de planaltos, como as do Recôncavo Baiano, de Curitiba, Taubaté, Resende e São Paulo.
Dobramentos modernos
São grandes estruturas formadas por rochas magmáticas e sedimentares pouco resistentes. Forças tectônicas vigorosas, durante o período Terciário da era Cenozóica, provocaram o enrugamento dessas estruturas, originando grandes cadeias montanhosas ou cordilheiras, como os Andes, as Montanhas Rochosas, os Alpes, e o Himalaia. Nessas áreas instáveis da crosta terrestre, são freqüentes os terremotos e as atividades vulcânicas. Não estão presentes no território brasileiro.
Solos
O estudo do solo é fundamental para o desenvolvimento da agricultura, pois dele os vegetais retiram os nutrientes necessários para o desenvolvimento. Todos os seres vivo s sobrevivem dos recursos encontrados e desenvolvidos no solo, por isso os estudiosos preocupam-se em desenvolver técnicas inovadoras para aproveitá-lo melhor, sem causar sua destruição. É necessário garantir a permanência da sua fertilidade para a sobrevivência da humanidade.
Bacias Sedimentares
As bacias sedimentares, por outro lado, distribuem-se em diferentes partes do mundo, existindo também no território brasileiro. Elas recobrem cerca de 75% da superfície terrestre e são caracterizadas pela sua formação na Era Paleozoica (500 milhões de anos atrás), com a acumulação dos sedimentos gerados pelo desgaste das rochas em função da ação dos agentes externos de formação do relevo.
É nas bacias sedimentares que ocorre a possibilidade de haver acúmulo de petróleo, bem como a existência de fósseis, apesar de isso não ser algo determinante. Elas comumente se formam em áreas oceânicas e transformam-se em continentes por causa da movimentação das placas tectônicas.

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