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Aula de Halitose

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Profa Dra. Emília Beatriz 
HALITOSE 
Profa. Dra. Emília Beatriz 
HALITOSE
O hálito é o ar expirado dos pulmões após hematose, que 
compreendem trocas gasosas fisiológicas, associadas às 
substâncias eliminadas tanto pelas fossas nasais como pela 
boca. 
Normalmente, o hálito humano é inodoro ou 
ligeiramente perceptível pelos circundantes, podendo 
apresentar variações de agradável, um pouco doce, para 
fortemente acre, desagradável.
Tommasi (1982)
HALITOSE
Alterações do hálito de origem local ou sistêmica
Hálito fétido, mau hálito, fedor da boca
Emanação de odores fétidos pela boca.
O hálito fétido decorre da emanação de 
odorivetores, ou seja, substâncias de baixo peso 
molecular, voláteis e com odor ofensivo ao olfato 
humano, que se dispersam no ar, sensibilizando o 
epitélio olfativo.
Latim halitus “ar expirado” e osis “alteração patológica”
(CISTERNAS; BYDLOWSKI, 1998)
HALITOSE
Não é considerada uma doença por si, 
mas sim uma condição anormal do hálito, 
patológica ou fisiológica, que precisa ser 
diagnosticada e tratada
(TÁRZIA, 2003).
HALITOSE
Degradação de matéria orgânica em compostos 
sulfurados voláteis pelas bactérias presentes na saliva, 
biofilme dental, dorso da língua, sulco gengival e 
bolsas periodontais
HALITOSE
Grave problema que afeta comportamento social
HALITOSE
• 1550 a.C., ainda em papiros. Ter um hálito fragrante na 
Antiguidade era exalar a doçura da vida e atestar a pureza 
da alma de uma pessoa 
• 1898 a halitose foi estudada e descrita por Howe em 
literatura científica - Entidade Clínica. 
• 1962, escrita pelo então Cirurgião-Dentista, Nelson 
Thomaz Lascala, sob o tema “A Halitose em Pacientes com 
Moléstias Periodontais”.
(CLASSEN; HOWES; SYNNOT, 1996).
Histórico
Natureza Multifatorial
HALITOSE
ETIOLOGIA 
90% Causas intra-orais 
Estresse - nível de CSVs 
Saburra lingual 
Doença periodontal 
Doenças sistêmicas
Como o estresse pode influenciar no desenvolvimento da hálitose?
Hormônios do estresse (adrenalina, noradrenalina, cortisol) - 
bact periodontopatogênicas - CSVs - expostos as catecolaminas 
e cortisol - pac saudáveis periodontalmente ou s/ sinais 
clínicos de inflamação
HALITOSE
Atinge indistintamente 100% da população mundial - 
diminuição do fluxo salivar durante o sono 
Halitose Fisiológica
(MARCHIOR, 2002)
Mau cheiro temporário causado por algum componente 
específico da dieta como álcool, cebola e alho. 
É uma condição transitória 
Controlada com uma boa higiene bucal. 
Halitose Fisiológica
HALITOSE
(MARCHIOR, 2002)
HALITOSE
Muito mais intensa e persistente 
Origem do mau hálito - cavidade oral 85-90% dos 
fatores etiológicos 
Variações fisiológicas do organismo como intestino 
preso, estado de desidratação (após esforços físicos), 
período pré-menstrual, respiração do paciente 
tabagista e etilista, refluxo esofagiano, sinusites e 
rinosinusites
Halitose Patológica
(BOSY et al., 1994; CERRI; SILVA, 2002).
HALITOSE
Retenção de partículas odoríferas de alimentos 
entre os dentes; 
Língua saburrosa; 
Gengivite ulcerativa necrosante (GUN); 
Cáries; 
Próteses mal confeccionadas, mal higienizadas 
ou mal adaptadas; 
Alterações do padrão salivar; 
Cicatrização tecidual após cirurgias 
(LEE; MAK; NEWSOME, 2004).
Fatores Etiológicos na Cav. Oral
HALITOSE
HALITOSE HALITOSE
HALITOSE HALITOSE
Tipo I (portador consciente de halitose real) 
Tipo II (portador inconsciente de halitose real) 
Tipo III (portador condicionado de pseudo halitose). 
Classificação em relação ao tipo de pac
HALITOSE
Halitose real - presença de odorivetores no fluxo 
expiratório. Clinicamente sua presença é confirmada pelos 
testes organolépticos e/ou por aparelhos portáteis que 
quantificam ou detectam os compostos sulfurados voláteis 
presentes no ar bucal e/ou nasal 
 
Pseudo-halitose (halitose imaginária) pela ausência de 
odorivetores, entretanto, existe uma alteração senso-
perceptivo gustativa e/ou olfativa que leva o indivíduo a 
acreditar possuir halitose. 
(FALCÃO; VIEIRA, 2003).
Classificação
HALITOSE
Locais de formação dos Odorivetores
I. Bucal: quando os odorivetores são formados na cavidade 
oral;
II. Sistêmico: quando os odorivetores sano formados 
sistemicamente 
III. Trato respiratório superiores: quando os odorivetores 
são formados nos seios paranasais, nariz, laringe e 
faringe
HALITOSE
à base de enxofre, os compostos sulfurados voláteis (CSV); 
à base dos produtos da putrefação, os compostos orgânicos 
voláteis (COV); 
à base dos produtos aromáticos; 
à base subprodutos aromáticos 
Tipos de Odorivetores
sulfidretos(SH2), 
metilmercaptanas (CH3SH) 
dimetilsulfetos [(CH3) 2S]
HALITOSE
À base de enxofre - os compostos sulfurados voláteis (CSV)
Putrescina, 
Cadaverina, 
Fenóis, 
Indol, 
Escatol, 
Aminas, 
Amônia 
Hidrocarboneto Metano.
HALITOSE
À base dos produtos usuais da putrefação - Compostos Orgânicos 
Voláteis (COV)
São determinados pelas substâncias aromáticas 
contidas no produto utilizado
À base de essências derivadas da utilização de produtos aromáticos 
HALITOSE
São derivados da impossibilidade ou demora de sua 
absorção durante o metabolismo sistêmico.
À base de subprodutos metabólicos aromáticos
HALITOSE HALITOSE
Anamnese/ectoscopia/oroscopia 
Método organoléptico, 
Halitometria, 
Avaliação dos padrões salivares, 
Exames por imagem, 
Avaliação dos hábitos alimentares, 
Exames laboratoriais 
Testes microbiológicos
Métodos de Diagnósticos 
Avalia-se durante anamnese: 
1-Histórico da halitose: 
Avaliar o tempo que o paciente tem consciência do seu 
problema, se alguém de sua convivência já o alertou e se já 
procurou outros profissionais para tratamento. 
2-Histórico odontológico: 
Avaliar o grau de conscientização da importância da saúde 
bucal; os hábitos de higiene, se faz uso de mascaradores, fio 
dental, limpador de língua e dispositivos complementares; se 
tem queixa de sangramento gengival, paladar alterado
HALITOSE
3-Histórico salivar: 
Avaliar a freqüência de ingestão de água; se faz uso de líquidos 
durante a refeição; se tem queixa de ressecamento da mucosa, 
sensação de boca seca(xerostomia); se tem dificuldade em 
engolir a saliva; se faz uso de medicamentos xerogênicos 
HALITOSE
4-Histórico médico: 
Qualquer a l teração 
sistêmica relatada pelo 
p a c i e n t e o u 
diagnosticada durante 
anamnese deve ser 
c o n s i d e r a d a e , s e 
necessário, encaminhar 
p a r a a v a l i a ç ã o 
especializada.
HALITOSE
5-Histórico emocional: 
Avaliar o grau de comprometimento emocional do paciente, 
devido ao fato de ser um portador de halitose, e nessa hora o 
profissional terá certeza da importância do seu papel como 
promotor de saúde e de vetor na reintegração deste paciente à 
sociedade.
HALITOSE
6-Hábitos alimentares: 
A ficha de hábito alimentar é entregue ao paciente durante a 
primeira consulta, para que ele anote o número de refeições 
que realiza, o horário e o tipo de alimento utilizado 
habitualmente. Ele deve ser alertado para não modificar os 
seus hábitos neste momento. Os dados são anotados durante 
sete dias.
HALITOSE
7-Hábitos sociais: 
Deve-se pesquisar o uso e a freqüência de uso de drogas lícitas: 
cigarro e bebidas alcoólicas, bem como, de drogas ilícitas: 
maconha, cocaína, etc. Estas drogas promovem vasoconstrição 
periférica, prejudicando a irrigação sanguínea tecidual, 
diminuindo o adequado funcionamento glandular e 
aumentando a descamação epitelial da mucosa bucal. O uso 
destas drogas possibilitam alterações metabólicas que 
prejudicam o adequado funcionamento hepático, intestinal e 
gástrico, os quais devem ser levados em consideração na 
avaliação.
HALITOSE
HALITOSE
Esctoscopia 
HALITOSE
Oroscopia
É o exame que 
avalia se o fluxo 
expiratório 
apresenta 
compostos voláteis 
de odor 
desagradável ao 
olfato humano.
Halitometria
HALITOSE HALITOSE
Halitometria
Compostos voláteis presentes na halitose são: 
Compostos Sulfurados Voláteis(C.S.V.), 
Compostos Orgânicos Voláteis (C.O.V.), 
Essências derivadas da utilização de produtos aromáticos 
Derivados metabólicos das proteínas (aminoácidos), 
lipídeos (ácidos graxos), dos compostos nitrogenados 
(aminas, amônia, uréia)
Orientações pré-halitometria: 
Não ter usado antibiótico nas últimas 03 semanas. 
24 horas antes do exame é proibido: 
- ingerir alho, cebola e/ou comida com temperos fortes; 
- usar cosméticos aromáticos (perfumes, loção pós-barba, 
cremes hidratantes etc.); 
- usar soluções para bochechos e/ou gargarejos; 
- fazer uso de bebida alcoólica. 
HALITOSE
Halitometria
Não fumar nas últimas 12h. 
Não tomar café e/ou bebida aromatizada nas 3h que 
antecedem a avaliação. 
É necessário se alimentar 2h antes do exame e higienizar 
os dentes logo após.
HALITOSE
Orientações pré-halitometria: 
Halitometria
HALITOSE
Realizado pelo olfato do examinador durante a oroscopia; 
profissional ficará a uma distância de 20 cm, abaixará a 
máscara e solicitará ao pac p/ exalar o ar apenas pela boca e 
posteriormente, apenas pelo nariz; 
Anotar a intensidade do odor bucal e nasal expirado 
Método subjetivo; 
Método disponível clinicamente p/ avaliar os COV 
Avaliação Organoléptica
Halitometria
HALITOSE
Baseia-se no grau de propagação 
Qualitativa: (sim/não) 
Semi-quantitativa: 
0-ausência de odor, 
1-odor natural, 
2- halitose da intimidade (quando o pac estiver muito próximo), 
3- halitose do interlocutor (perceptível à distância de 
conversação), 
Avaliação Organoléptica
Halitometria
4- Halitose social (perceptível no ambiente em que o pac 
exala o fluxo expiratório) ao pronunciar vagarosamente a 
palavra Rauss.
Avaliação Organoléptica
Halitometria
HALITOSE HALITOSE
Breath Alert 
Halimeter® 
Oral Chroma 
Equipamentos de halitometria utilizados para medição do hálito:
Halitometria
Identifica apenas os compostos sulfurados voláteis - apresenta 
baixa sensibilidade para as metilmercaptanas. 
Indicado para monitoramento do tratamento do mau hálito 
por quantificar os sulfidretos e dimetilsulfetos, que junto das 
metilmercaptanas, são considerados os maiores “vilões” da 
halitose. 
HALITOSE
Halitometria
Halimeter
Interessante tb para os casos de hálitos imaginária, por 
permitir ao pac “visualizar” que os compostos mais 
agressivos da hálitos estando ausentes. 
Aparelho portátil 
Preço acessível
HALITOSE
Halitometria
Halimeter
Realizado através da introdução do canudo descartável 
conectado no aparelho e levado na região posterior da boca 
(aproximadamente 4 cm) 
Pac ficará c/ os lábios entreabertos, s/ respirar por 15 s 
Anotar na ficha o valor apresentado no mostrador do 
equipamento durante seu pico máximo 
Esta tomada registra a concentração de CSV bucal
HALITOSE
Halitometria
Halimeter - Técnica
Solicitar ao pac exalar o ar pulmonar p/ que seja detectada a 
presença de CSV sistêmico 
Realizar a tomada nasal introduzindo-se o canudo 1 cm no 
interior da fossa nasal direita, obstruindo-se a saída do ar da 
narina esquerda e solicita-se ao pac exalar o ar 
vagarosamente durante 10 s 
HALITOSE
Halitometria
Halimeter - Técnica
Repete-se este procedimento na outra narina 
Quando alterado, verifica-se a possibilidade de existência de 
patologias em cada seio maxilar e encaminha p/ o 
otorrinolaringologista 
HALITOSE
Halitometria
Halimeter - Técnica
HALITOSE
Halitometria
Halimeter - Técnica
Valores referenciais do Halimeter
Halitometria
HALITOSE
Detecta, através de um microchip, compostos sulfurados 
voláteis e gases de hidrocarbonetos. 
Medidor portátil
HALITOSE
Halitometria
Breath Alert
Pressiona-se o botão e posiciona-se o aparelho à uma 
distância de 2,0 cm dos lábios do pac 
O pac deve exalar o ar bucal, vagarosamente, durante 3 s 
Aguarda-se 3 min e repete-se o mesmo procedimento p/ 
avaliação do ar nasal de cada narina
HALITOSE
Halitometria
Breath Alert - Técnica
É um método Semi Quantitativo em que cada coluna 
vertical de marcação significa: 
•1 - Ausência de odor 
•2 - Odor natural 
•3 - Halitose moderada 
•4 - Halitose exarcebada 
HALITOSE
Halitometria
Breath Alert - Técnica
HALITOSE
Cromatógrafo gasoso que anal isa e 
especifica os gases bucais 
É possível identificar o local e a causa do 
mau hálito dependendo do tipo de gás 
predominante  na análise.
Halitometria
Oral Chroma 
HALITOSE
Não podemos afirmar que eles fornecem um 
diagnóstico preciso, pois não medem todos os 
compostos gasosos que comprometem o hálito. 
Desta forma, o profissional deverá utilizá-los como 
recursos complementares de diagnóstico
Halitometria
HALITOSE
Estuda a viscosidade, ph, fluxo estimulado e não estimulado, 
coloração da saliva e fiabilidade da saliva, comparando-os com 
parâmetros de “normalidade” 
 
 Na presença de hipossalivação poderá ser necessária a 
solicitação de cintilografia de glândulas salivares
Avaliação dos Padrões Salivares
HALITOSE
Avaliação dos Padrões Salivares
Sialometria é um exame que mede a quantidade salivar. 
Recurso de diagnóstico simples e barato
A quantidade e viscosidade salivar são fatores 
importantes no processo de formação da halitose
HALITOSE
Avaliação dos Padrões Salivares
Fluxo salivar reduzido
Prejudica a auto limpeza bucal
HALITOSE
Avaliação dos Padrões Salivares
Saliva muito viscosa 
Grande concentração de glicoproteínas
Crescimento bacteriano no meio salivar 
Utilizam carboidrato liberado
Degradarem a saliva… gerando CSV
Avaliação dos Padrões Salivares
HALITOSE
Viscosidade salivar aumentada
Maior formação de muco nasal
Obstrução das vias aéreas superiores
Halitose
Essas alterações podem sinalizar processos alérgicos e doenças 
auto-imunes
Avaliação dos Padrões Salivares
HALITOSE
pH salivar ideal é entre 6,5 e 7,0
Quando pH estiver alcalino - proliferação de bactérias 
anaeróbias proteolíticas - Halitose
Viscosidade salivar ideal - observar clinicamente que um 
“fio” salivar maior que 2 cm já predispõe o pac a ter uma 
halitose + exacerbada
HALITOSE
Repercussões sistêmicas podem causar um desequilíbrio no 
ecossistema bucal devido à diminuição do fluxo salivar, 
favorecendo o aparecimento de gastrite pelo Helicobacter 
pylori. Alguns medicamentos antineoplásicos, anti-
histamínicos, anfetaminas, tranquilizantes, diuréticos, 
fenotiaminas e drogas de efeito antropínicos provocam 
diminuição do fluxo salivar ocasionando o mau hálito
HALITOSE
Radiografias panorâmicas, 
periapicais e bite-wing 
servem para avaliação de 
doença periodontal, cáries, 
focos dentários, 
posicionamento dentário, 
calcificações em região de 
glândulas são de grande 
utilidade ao CD, 
configurando métodos 
auxiliares na identificação de 
possíveis fatores causais de 
mau hálito
Exames por imagem
Fatores a serem observados: 
Espaçamento de horário entre as refeições. 
Consistência dos alimentos ingeridos. 
Freqüência no uso de alimentos estimulantes do SNC (café, 
chá preto, refrigerantes cola, chocolate), ingestão de fibras, 
gordura e proteína animal e ali- mentos dietéticos. 
Realização de alimentação noturna pesada. 
Ingestão de líquidos durante as refeições.
Avaliação dos Hábitos Alimentares
HALITOSE
HALITOSE
Mediante 
possíveis 
causas 
sistêmicas 
(intestinal, 
hepática, 
pulmonar, 
renal, 
diabética) 
da halitose 
torna-se 
necessária 
em casos 
específicos.
Exames Laboratoriais
HALITOSE
Tratamento 
Fundamentos básicos p/ a investigação
Identificação dos tipos de pac e suas implicações
Identificação dos tipos de halitose e suas implicações
Identificação dos tipos de odorivetores
Locais de formação dos odorivetores
HALITOSE
Tratamento 
Combater a causa que determina a produção de gases 
voláteis 
Uso de sialogogos (estimular o fluxo salivar) 
Consultas periódicas 
Dieta balanceada (fibras, minerais) 
Ingestão de água 
Evitar jejum prolongado 
HALITOSE
Tratamento 
Orientar o pac sobre grupos de alimentos capazes de 
produzir substâncias aromáticas e alterar ohálito pelo 
odor próprio e/ou pelas substâncias de odor ofensivo 
formadas durante a sua metabolização; 
Dar preferência a carne branca magra, verduras, vegetais 
e frutas; 
HALITOSE
Tratamento 
Evitar o consumo exagerado de alimentos gordurosos e 
ricos em proteínas, como carne vermelha e leite e seus 
derivados; 
Evitar bebidas alcoólicas e especiarias aromáticas em 
excesso; 
HALITOSE
Tratamento 
Orientar sobre a terapia de suporte vitamínico nas 
estomatites associadas às deficiências vitamínicas que 
comprometem a integridade das estruturas bucais; 
Deficiência de vit C - predispõe a estomatites - formação 
de COV e CSV; 
Deficiência de vit A e D - o epitélio gengival torna-se 
hiperplásico - maior descamação epitelial da mucosa 
bucal; 
HALITOSE
Tratamento 
Se utilizar próteses ou aparelhos removíveis, além de 
orientá-lo tanto sobre uma possível troca da peça, se 
necessário, quanto sobre a higiene adequada desses 
aparelho. Após a escovação noturna da peça, mergulhá-la 
em solução de 1 colher (de sopa) de hipoclorito de sódio a 
0,5%, diluída em 1/2 copo de água, durante 10 min 
diariamente; 
HALITOSE
Tratamento 
Presença de matéria orgânica estagnada nas criptas 
amigdalianas, formam-se os cáseos, que possuem odor 
forte e desagradável - Otorrinolaringologistas; 
Utilizar dieta alimentar fibrosa 
HALITOSE
Tratamento da Halitose Imaginária 
Apresenta perfil emocional abalado e deposita pouca 
esperança no ttt; 
É um desafio que deve ser enfrentado c/ conhecimento 
técnico e capacidade de motivá-lo p/ o ttt; 
Restabelecimento dos padrões salivares; 
Acunputura; 
Combater as deficiências nutricionais; 
Encaminhar p/ avaliação à especialidade médica pertinente 
HALITOSE
Tratamento 
Para monitoração dos resultados, a halitometria e 
sialometria deverão ser realizadas em todas as consultas 
durante o ttt
Os distúrbios sistêmicos devem ser encaminhados p/ 
avaliação médica especializada; os pertinentes à cavidade 
bucal, tratados adequadamente pelo CD.
HALITOSE
Métodos mecânicos mais convenientes a serem 
utilizados para tratamento da halitose, quando advém 
de causas bucais são: o raspador lingual, a 
eficiente escovação após as refeições, o uso de 
fio dental, enxaguatório bucal e o uso de 
creme dental contendo sais de zinco.
Tratamento 
HALITOSE
Tratamento 
Não existe terapêutica padrão 
Avaliação do estado de saúde geral do pac - necessidade de 
recorrer ou não aos exames complementares e abordagem 
multidisciplinar 
Capacidade investigativa do 
examinador; 
Adequado diagnóstico 
Habilidade do profissional 
e m m o t i v a r o p a c à s 
mudanças de hábitos 
Multidisciplinaridade do 
atendimento
HALITOSE
A halitose é uma alteração do hálito, podendo 
acontecer em todas as idades, nos mais variados graus 
de complexidade. Apresenta etiologia multifatorial, 
necessitando de diagnóstico preciso e elaboração 
do plano de tratamento multidisciplinar capaz 
de promover a melhoria das relações biopsicossociais 
em pacientes com mau hálito. 
 A halitose tem cura e que a cooperação do 
paciente é fundamental para o sucesso do tratamento.
Considerações Finais

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