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Senso de Organização

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Senso de Organização (SEITON)
O senso de organização significa que cada material deve ter um local específico para armazenamento, assim podem estar facilmente disponíveis quando necessário. A facilidade de localização das ferramentas se relaciona com o aumento na produtividade.
Senso de Utilidade (SEIRI)
Relaciona-se com utilizar os materiais e ferramentas com bom senso. O resultado é o ganho de espaço, melhor controle do inventário, redução de custos, entre outros.
Senso de Limpeza (SEISO)
O senso de limpeza se relaciona com o descarte correto de resíduos, mas também com relações interpessoais transparentes e honestas. Além de conservar o ambiente de trabalho, esse senso o torna saudável.
Senso de Padronização e Saúde (SEIKETSU)
Aqui, a ideia é criar padrões de cores e sinalizações que se relacionam com a segurança no ambiente de trabalho, além de identificar situações que podem prejudicar a saúde dos trabalhadores.
Senso de Autodisciplina (SHITSUKE)
A última etapa tem o objetivo de apontar a necessidade do comprometimento das pessoas que compõem a organização para que o programa 5S seja implantado de fato. Apenas a autodisciplina pode garantir que as outras etapas sejam cumpridas. Para isso, é preciso informar e motivar os funcionários.
Importância do 5S na obra civil
Programar o programa 5S pode trazer muitos benefícios para a gestão da qualidade. Aumento da produtividade e da segurança do trabalho, redução de custos e aumento da lucratividade, melhoria do clima organizacional, com consequente retenção de talentos, entre outros, são algumas de suas vantagens. Tudo isso também impacta na imagem da empresa diante da sociedade, o que pode resultar em destaque diante da concorrência e em mais vendas, consequentemente. Para conquistar a qualidade na construção civil, existem outras ações que podem ser feitas, além da implementação do programa 5S. Investir em tecnologia, trabalhar com matéria prima de alta qualidade e recrutar profissionais qualificados são algumas formas de fazer isso.
O ÍNDICE DE QUALIDADE NA CONSTRUÇÃO CIVIL
No ano de 1998, o Governo Federal instituiu o PBQP-H (Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade no Habitat), visando ampliar o acesso da população à moradia digna. Para isso, o programa também previa melhorias na produtividade e qualidade na construção civil.
Para atingir esses dois fatores são necessárias mudanças, como:
· Redução de desperdícios;
· Melhor formação para os profissionais;
· Desenvolvimento de relatórios;
· Adequação às normas técnicas e de segurança.
Com tudo isso, temos a redução de acidentes nas obras, menor tempo de entrega dos projetos, redução de custos, entre outras vantagens que fazem com que os serviços da construção civil estejam dentro de patamares satisfatórios, contribuindo para o bom andamento dos projetos.
Assim, além de obter a satisfação dos clientes, a empresa também consegue cultivar uma imagem positiva no mercado. A consequência é o seu crescimento no setor, com ampliação do mercado de atuação.
Toda empresa, independentemente do porte, pode avaliar o seu índice de qualidade nos serviços prestados, porque somente é preciso observar alguns fatores, e alguns deles você verá a seguir.
1. Cumprimento de prazos estabelecidos
O prazo que a empresa acordou com o cliente para a entrega do projeto deve ser respeitado. Algumas questões, como o fator climático, podem interferir no andamento da obra. No entanto, se isso implicar em atraso, é preciso que ele seja condizente com o tempo que perdurou o fator de impedimento.
2. Controle da produtividade dos colaboradores
Para que o projeto seja entregue no prazo, é fundamental que os colaboradores estejam rendendo em seu trabalho. Se a produtividade estiver menor do que o esperado, deve-se avaliar o que pode estar acontecendo.
Os trabalhadores estão insatisfeitos?
Eles são treinados para realizar os serviços de forma mais prática?
A jornada de trabalho está excedendo o limite?
Estão faltando colaboradores?
Esses são problemas que podem interferir na produção do grupo.
3. Análise do percentual de entrega dos serviços terceirizados
As empresas podem não realizar todos os serviços de um projeto e precisar acionar terceirizadas para isso, como no caso da rede elétrica, sistemas de segurança, automação, entre outros. Porém, essas empresas também precisam cumprir os prazos acordados, para que seu atraso não comprometa o andamento da obra.
4. Observação do índice de refrações
De todos os serviços realizados pela empresa, qual é o percentual de refações, ou seja, quantas vezes foi preciso refazer um trabalho? O ideal é que isso seja mínimo ou nulo, pois o tempo dedicado duas vezes ao mesmo serviço atrasa a entrega dos outros.
5. Controle do desperdício de materiais
Nem todas as empresas e seus colaboradores se importam com o material que é desperdiçado, ou ferramentas mal utilizadas que se danificam. No entanto, o cliente pode perceber esse desperdício e não gostar da falta de cuidado, o que vai provocar a sua insatisfação.
Se o material for custeado pela empresa, ou estiver incluído no preço acordado, os gastos com a obra podem ficar altos e exceder as expectativas, assim, o lucro será reduzido em função disso.
Para fazer o controle desses e outros pontos determinantes para a qualidade na construção civil, é interessante adotar um sistema de gestão para facilitar o acompanhamento dessas informações e levante de dados.
Assim, será possível adotar medidas exatas para prevenção de falhas com mudanças estratégicas na gestão dos projetos.

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