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Ação de Reintegração de posse - Mariana Ruas - Peça corrigida

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FACULDADE DE DIREITO SANTO AGOSTINHO
AO JUÍZO DA _ VARA CÍVEL DA COMARCA DE JUNDIAÍ-SP.
Vocativo e destinar ao juiz. Mas pode remeter ao juiz. 
EXCELENTISSIMO (OU MERETÍSSIMO) JUIZ DE DIREITO DA _ VARA CÍVEL DA COMARCA DE JUNDAÍ-SP.
Antônio (sobrenome), (nacionalidade), (estado civil), (profissão), portador de cédula de identidade RG (número), inscrito no CPF sob o (número), usuário do endereço eletrônico (e-mail), residente e domiciliado em São Paulo, com endereço em (endereço), neste ato representado por seu advogado, procuração (em anexo) (importante para prova da OAB, na prática não, tem que ser de forma objetiva.), vem, respeitosamente, perante Vossa Excelência (não é preciso colocar na prática), com fundamento no art. 554 e seguintes do CPC, propor a presente
AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE 
(termo correto: vem propor a ação pelo procedimento especial da reintegração de posse). Não muda nada, mas detalhes.
Em face de Benedito (sobrenome), (nacionalidade), (estado civil), (profissão), portador da cédula de identidade RG (número), inscrito no CPF sob o (número), usuário do endereço eletrônico (e-mail), residente e domiciliado em (cidade) – certidão quem que encontra na posse do imóvel é fulana de tal (exemplo a esposa) / CITE QUALQUER PESSOA QUE ESTEJA NA POSSE DO IMÓVEL (NA PRÁTICA), emenda a inicial e identificar quem está na posse do bem, com endereço em (endereço), pelas razões de fato e de direito a seguir expostas. 
I – DA GRATUIDADE DA JUSTIÇA
Por não possuir condições de arcar com as custas processuais e os honorários advocatícios a autora requer a concessão dos benefícios da gratuidade da justiça, com fulcro no disposto no artigo 98 do CPC e art. 5º, LXXIV, da constituição federal, conforme declaração anexa. (TOMAR CUIDADO, nunca mencione justiça gratuita se não for indicativo no caso. Inclui situações que não são do caso. Nada indica que ele precise de justiça gratuita). Não precisa estar no corpo da ação (somente mencioná-lo nos pedidos). Não há necessidade de abrir tópico. Qualquer ação. Isto não é matéria de argumento (é uma declaração). Na prova da ordem nunca colocar gratuidade da justiça (tem que indicar). 
II – DOS FATOS
Duas maneiras de fazê-la 
Prova da ordem (separar, fazer em tópico). 
Na prática (não precisa)
Dilson (separa tópicos de discussão). 
Ex: divórcio, alimentos, partilha de patrimônio, mistura fatos e fundamentos. 
Na OAB, fatos e fundamentação pontua hoje. 
O autor é proprietário do sítio localizado em Jundaí – SP que mediante um contrato não escrito emprestou-o a Benedito pelo prazo de 3 anos. Isto porque, este não tinha onde morar com sua família. Todavia, decorrido esse prazo, e após a devida interpelação, Benedito recusou-se a sair do sítio, sob alegação de que havia plantado muitas árvores e que tinha até colhido seus frutos, necessitando ficar no imóvel por mais um ano. Além disto, o réu afirmou que se Antônio tomasse alguma providência, alegaria posse velha e usucapião e conseguiria a propriedade do sítio. (Não é sua, somente o direito do seu cliente, matéria de defesa, ou seja, o réu). 
Deste modo, evidencia-se que não restou ao autor alternativa senão propor a presente demanda objetivando à reintegração do imóvel.
II – DA FUNDAMENTAÇÃO 
Prova da ordem (indiquem os artigos).
Na prática (é indicar como o juiz deve interpretar o artigo). 
Primeira coisa falar sobre o comodato (onde vai entrar o esbulho), interpelei e ele não quis sair. Posse (direito material – quem faz produzir a efetiva transformação). Quanto mais fundamentar melhor. Pode ser dividido em subtópicos. Nunca vai além dos fatos. 
 O art. 1.210 do CC prevê expressamente o direito do possuidor a ser restituído de esbulho: “O possuidor tem direito a ser mantido na posse em caso de turbação, restituído no de esbulho, e segurado de violência iminente, se tiver justo receio de ser molestado. ” Ressalta-se que também dispõe o art. 560 do CPC que o possuidor tem direito a ser mantido na posse em caso de turbação e reintegrado em caso de esbulho.
No caso em questão, evidencia-se a ocorrência do esbulho uma vez que o réu se recusou a sair do sítio. Além disto, há posse precária por parte do réu, pois mesmo após o término do período estipulado no contrato e posteriormente a notificação para desocupar o imóvel, recusou-se a deixar o imóvel, sob alegação de que havia plantado muitas árvores e que tinha até colhido seus frutos, necessitando ficar por mais um ano no local. Ademais, ressaltou que se o autor tomasse providência para devolução do imóvel, alegaria posse velha e usucapião e conseguiria o imóvel. 
Destaca-se que sendo o autor proprietário e legítimo possuidor do imóvel esbulhado, tem o legítimo direito de exercer seu direito de reavê-lo.
IV – DA LIMINAR POSSESSÓRIA
Dispõe o art. 562 do CPC: “estando a petição inicial devidamente instruída, o juiz deferirá, sem ouvir o réu, a expedição do mandado liminar de manutenção ou de reintegração, caso contrário, determinará que o autor justifique previamente o alegado, citando-se o réu para comparecer à audiência que for designada”.
Sendo assim, como o esbulho foi inferior a um ano e um dia, consoante art. 558 do CPC, e que este está cabalmente demonstrado, a parte autora faz jus a concessão da liminar sem que se ouça a outra parte. 
Posse (contrato)
Esbulho (porque interpelou, mas não saiu). 
Data (que aconteceu foi essa)
V – DOS PEDIDOS
Liminar é o primeiro requerimento. Coloca a liminar por último mesmo. 
Diante do exposto, requer:
a) O deferimento da gratuidade da justiça, conforme declaração anexa, com fulcro no art. 98 e 99 do CPC, bem como, art. 5º, LXXIV, da constituição federal;
b) Requer que seja deferida a medida liminar pleiteada, determinando a expedição do mandado liminar de reintegração de posse. Caso V. Exa. não entenda possível a concessão da liminar de plano, requer-se a designação de audiência de justificação (arts. 562 e 563 do CPC). Localizado, tal conforme argumentação disposta acima. Mastigar para ele. 
c) Requer o autor, caso não conceda liminarmente, a procedência da presente ação com a consequente expedição do mandado de reintegração da posse;
Não precisa de audiência de justificação, mas não precisa. Não acresce em nada. 
d) Requer, finalmente, que seja aplicada multa diária para cada ato de esbulho, conforme o art. 555, parágrafo único, I, do CPC;
e) A citação do réu para que apresente resposta no prazo legal, conforme o art. 564 do CPC, sob pena de revelia (art.344 do CPC);
Depois pedir citação quanto da pessoa que está no imóvel. O juiz é obrigado a citar. 
A citação do réu (um dos requisitos da inicial, obrigação para o contraditório.). Citação por carta, por oficial de justiça, por edital. Se não específica.
Regra hoje é citação por carta. 
Por mandado a ser cumprido por oficial de justiça no endereço tal. 
f) Requer-se a condenação do réu ao pagamento de custas, despesas processuais e honorários advocatícios; (na prática não precisa)
Multa 
Como colocar o pedido?
Pedido deve ser a parte dispositiva do pedido do juiz. 
Copiar e colar.
Pedido específico claro 
VI – DAS PROVAS
Protesta (processo do trabalho) por todos os meios admitidos em direito comprovar os fatos alegados. 
VII – VALOR DA CAUSA
Dá –se à presente causa do valor de R$
Termos em que
Pede deferimento (não pode, ainda coloca separado, legislação antiga que colocava) – não é obrigatório. 
Cidade, data, assinatura, OAB

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