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JAÍNE CARVALHO | T-XXI Página 1 PATOLOG IA GASTRO CL IN I CO U LC ER A P EP T I CA ...(ESCRITO NO CADERNO) HELICOBACTER Pylori É uma bactéria bacilo gram-negativo. Possui transmissão oral-oral (pessoa infectada come algo e da para alguém comer) ou fecal-oral. Esta bem adapatada ao ambiente gástrico Quase sempre associado com gastrite crônica ativa Apenas algumas pessoas que estão infectadas com essa bactéria vão desenvolver a ulcera Com isso, podemos dizer que essa bactéria esta associada com a ulcera gástrica e a duodenal em sua grande maioria Ulcera gástrica: 30-60% das pessoas com esse tipo de ulcera, tem a bactéria associada. Ulcera duodenal: 50-70% das pessoas com essa doença, tem a bactéria associada. Além disso, outras doenças podem estar envolvidas com a H. pylori como linfomas MALT e adenocarcinoma gástrico Associação do AINES com a ulcera: Devemos lembrar que os AINES são medicamento de natureza acida e tem como mecanismo de aão a inibiao da COX. Com isso, eles acabam inibindo a síntese de prostaglandinas que são importantes para que ocorra a secreção do muco gástrico (protetor da mucosa). Além disso, por serem ácidos eles acabam lesando a parede do estomago e causar lesões (efeito local). Com isso, os efeitos adversos gástricos com o uso regular (crônico) dos AINES são: Ate 50%: náusea, dispepsia 15-30%: ulcera péptica Sangramento ou perfuração da ulcera está em 1,5%/ano Quando clinico Dor epigástrica: tem um baixo valor preditivo porque outras donças gastrointestinais também causam esse tipo de dor como doença do refluxo, gastrite crônica. 87% das pessoas com ulcera péptica não apresentaram dor epigástrica antes de ter as complicações da doença, são elas: Sangramento Perfuração Obstrução Obs.: Por isso quando tem um paciente com sangramento gastrointestinal ou com anemia feropriva, devemos pesquisar sangramentos por ulcera. Se o paciente que já tinha o diagnostica de ulcera péptica mudar o padrão da dor ele tem um risco de ter apresentado alguma complicação. Ao exame físico Dor a palpação de epigástrio ou hipocôndrio direito: isso também tem baixo valor preditivo, porque outras doenas gastrointestinais podem dar esse sintoma Sinais de complicação: Abdome em tabua paciente pode ter tido uma perfuração de viscera (isso se chama peritonismo) Sinais de choque: taquicardia, hipotensão postural, por conta de desidratação por vômitos ou sangramentos JAÍNE CARVALHO | T-XXI Página 2 Diagnostico Endoscopia digestiva alta: podemos ver ulceras ou sangramentos Confirmar a presença de H pylori: teste baseados na presença de uréase. Isso porque essa bactéria produz essa enzima que ´´e capaz de quebrar a ureia em amônio e gas carbônico. Se for feito uma endoscopia, podemos fazer um teste invasivo como uma biopsia da ulcera. E nesse material iremos fazer um teste que se coloca em um meio com ureia e um marcador de Ph. -Se tiver bactéria, ela vai quebrar a urei em amônia e gas carbônico. A amônia altera o Ph do meio e muda a cor do teste. -testes:CLOtest ou Hpfast Teste não invasivo: são testes que não dependem da endoscopia. Testes não invasivos: Teste respiratório com ureia marcada: paciente ingere uma pastilha de ureia marcada com carbono 13 ou 14. Se o paciente tem H pylori a uréase quebra a ureia marcada. O Co2 é exalado e pode ser identificado porque ele está marcado com o carbono. Sorologia Pesquisa de antígenos nas fezes Tratamento O tto da ulcera gástrica depende de: 1-Antiacidos: podem ser usados Hidróxido de alumínio, hidróxido de magnésio Esses fármacos tem efeito apenas nos sintomas do paciente 2-Inibidores de bomba de prótons Omeprazol, pantoprazol 3-Inibidores de receptor de H2 de histamina Ranitidina Se o paciente tiver infecção pelo H. pylori, devemos fazer o tratamento para erradicar a bactéria usando: Amoxicilina (beta lactamico) Claritomicina (macrolideos) Associado ao uso de omeprazol. Outros tratamentos: Cirúrgico: atualmente é usado para o tto das complicações. CANCER DE ESTOMAGO Quarto tumor mais frequente Terceira maior causa de mortalidade por câncer Predominantemente maligno; 85% são adenocarcinomas 15% se dividem em linfoma, GIST e leiomiossarcoma. Adenocarcinomas: Difuso: as células se infiltram na parede gástrica sem formar uma massa Geralmente acomete mais paciente jovens Tem pior prognostico Intestinal: Frequentemente e ulcerativo Tem associaão com h pyloriii Fatores de risco Ingestão de nitratos: são substancias presentes em alimentos defumados, secos e salgados. Esses nitratos serão convertidos em nitritos por bactérias e esse composto é carcinogênico. H. pylori: a infeção por essa bactéria esta associado ao risco 6x maior de desenvolver câncer gástrico Presença de pólipos gástricos: podem evoluir para adenocarcinoma Grupo sanguíneo A Fatores genéticos Por 14 dias JAÍNE CARVALHO | T-XXI Página 3 Quadro clinico Nos estagio inicias são, geralmente assintomáticos Esses são curáveis cirurgicamente Dor epigástrica insidiosa Com sensação de plenitude pos prandial Pode ter dor continua Náusea e vomito: o tumo envolveu o piloro Disfagia (dificuldade para engolir): tem o envolvimento da cardia Anorexia com perda de peso Massa abdominal palpável Linfonodo supraclavicular esquerdo palpável é chamado de glânglio de Virchow Anemia e deficiência de ferro: todo paciente com anemia ferropriva deve ser investigado para sangramento gastrointestinal incluindo a possibilidade de neoplasia gástrica. Diagnostico Endoscopia com biopsia Se tem uma ulcera tem que fazer biopsia. Se a lesão está limitada à mucosa/submucosa ele poderá ser curado cirurgicamente Depois de fazer o diagnostico temos que fazer o estadiamento da neoplasia através da tomografia de tórax e abdome para ver a extensão da doença. Tto Ressecção cirúrgica: onde irá fazer uma gastrectomia com lindadenectomia única possibilidade de cura Só é possível em 1/3 dos pacientes Sobrevida de – 20% em 5 anos: mesmo que faça a gastrectomia com lanfadenectomia. Isso porque geralmente a pessoa já apresenta acometimento de linfonodos à distancia. Quimioterapia Radioterapia: paliativa para controle de dor. Isso porque esse tumor e radioresistente. Linfoma MALT E do tecido linfoide associado a mucosa. Tumor de células B TGI é o sitio extranodal de linfoma mais frequente Sintomas semelhante ao adenocarcinoma Podem se apresentar como: Ulcera Infiltração difusa Diagnostico: feito pela biopsia Tto Erradicação do H pylori fa a regressão do linfoma em 75% dos casos Gastrectomia + quimioterapia: realizada em linfomas localizados e de alto grau Sarcoma gástrico São os: GIST e o leiomiossarcoma. São menos comuns Frequentemente tem ulceraão e sangramento Apresentam metástase ara pulmão e fígado. Raramente acomete lindonodos Tto: gastrectomia Não responde á quimioterapia Pacientes que apresentam mutação no receptor c-Kit podem fazer uma terapia direcionada Perguntas: 1 Os testes usados para confirmar a presença da bactéria H. pylori, podem ser realizados de duas maneiras e são testes baseados na presença da enzima urease. 1-Teste invasivo Esse tipo de teste depende da endoscopia digestiva alta, porque será realizada uma JAÍNE CARVALHO | T-XXI Página 4 biopsia da ulcera presente. Feito isso, iremos colocar o material coletado em um meio contendo ureia e marcador de Ph. Isso porque a bactéria produz urease que é a enzima responsável por quebrar a ureia em amônia e gás carbônico. Com isso, o objetivo do teste é identificar a presença da bactéria visualizando a alteração de cor do meio(pelo marcador de Ph), devido a produção de amônia. Os testes disponiveis são: CLOtest e Hpfast. 2-Teste não invasivo Esse teste não depende da endoscopia. Consistem em um teste respiratório com ureia marcada, onde o paciente ingere uma pastilha de ureia marcada com carbono 13 ou 14. Se o paciente tiver a bactéria, ela vai quebrar a ureia presente em amônia e Co2, sendo que esse ultimo é o que será identificado devido à marcação com o carbono. Outros testes podem ser realizados como a sorologia e pesquisa de antígeno nas fezes, entretanto são menos usuais. 2 1-Em estágios inicias, geralmente são assintomáticos. Quando apresenta sintomas a pessoa poderá ter, dor epigástrica insidiosa que pode ser continua e com sensação de plenitude pós-prandial. Além disso, o paciente pode apresentar náuseas e vômitos (quando o tumor acometeu o piloro), disfagia (quando acomete a cárdia), anorexia com perda de peso. Dentro do quadro clinico ainda podemos palpar massa abdominal e o linfonodo supraclavicular esquerdo (glânglio de Virchow) e o paciente pode apresentar anemia ferropriva. 2-O tratamento mais indicado é cirúrgico por meio da realização de uma gastrectomia com linfadenectomia, sendo ela a unica possibilidade de cura do paciente. Além disso, pode ser realizado quimioterapia ou radioterapia paliativa para o controle da dor, uma vez que o adenocarcinoma é radiorresistente. AULA ONLINE 1- DISCUSSÃO DOS CASOS CLÍNICOS Dx: doença do refluxo. E uma dor retroesternal com piora em decúbito e após aimentarção. 2: Sintomas esporádicos: orientação de mudança de estilo de vida, evitar decúbito após comer. Cabeceita elevada. Antiácidos de ação rápida como hidróxido de magnésio Tto mais comum: omeprazol ou antagonista de H2 3: relaxamento do esfíncter inferior, pode ter alterações estrutural associada. Leva o conteúdo gástrico para o esôfago. JAÍNE CARVALHO | T-XXI Página 5 Se o paciente tem anemia, mostra que ele perde ferro por alguma lugar. Possivelmente é pelo TGI 1- Fazer endocospia e biopsia para descartar a neoplasia. Biopsia da ulcera Teste da uréase h. pylori 2- Iibidor de bomba de prótons Pac imunosuprimido com as placas esbranquiçadas. Se fosse amidalite verias mais placas na orofaringe e nas amidalas. 1-candidiase esofagica 2-Mais indicado é fluconazol 3-esofagite herpética, por CMV, HIV tbm faz. Neoplasia. Esofagite eosinofilica. Relacionado com atopia e o tto sera com dieta de exclusão. Uso de corticoide tópico deglutico (fluticazona, butesonida). Em algums casos o pac pode ter estenose e precisa de fazer dilatação. DOEN ÇA I NF LAMA T OR IA IN TE S TI NAL Doenças principais: colite ulceratina, doença de crohn. Sendo as duas doenças do mesmo espectro. Existe um certo tipo de sobreposição fazendo com que o diagnostico de doença separada. Epidemio: Mais em mulheres Geralmente ocorre mais na adolescentia e logo após os 20 anos Segundo pico entre sétima e nona décadas. Mais comum em países desenvolvidos. Isso porque essas doenças são inflamatórias (de forma inadequada contra antígenos inócuos). Assim, acredita-se que se a pessoa não teve doença intestinal na infância, quandoo a pessoa ficar adulta ela terá mais propensão a ter essas duas doenças. Fatores genteticos: doença familial (sendo varias pessoas da família envolvodos) COLITE ULCERATIVA Antes chamada de retocolite. Local: limitada ao colon e o reto JAÍNE CARVALHO | T-XXI Página 6 Quase sempre envolve o reto sendo assim ela começa no reto a vai subindo (por isso antes era retocolite) Sempre começa do reto e vai para cima. Algums pacientes terão acometimentos maiores e outros com uma pancolite (todo o colo). Uma pessoa nunca tem no reto e no transverso, porque o acometimento e continuo. Lembrando que acomete o colon, mas no máximo pode ocorrer no ilio terminal em paciente com pancolite (expande após 2cm). A colite é ulcerativa, ou seja ela ulceras superficiais porque poupa a camada muscular e a serosa pegando só mucosa e submucosa. Morfo: Sangramento Pseudopolipos: áreas de mucosas normais que acabam se proliferando no meio do tecido inflamado. Quadro clinico A inflamação e a presença de ulceras doi, sendo uma dor na região inguinal esquerda porque começou no reto e foi subindo ate sigmoide. Se for pancolite a dor é difusa. Se o pac tem um acometimento só em reto ele tem fezes formadas, enquanto que na pancolite não tem mais a absorção da agua pelo intestino e então ele tem diarreia por falta na absorção de agua. Pode estar associada a sangramento por causa das ulceras + diarreias liquidas se for de maior extensão. É mais grave porque acomete todo o TGI podendo ser desde a boca atpe o reto. Local +: íleo terminal. Poupa o reto a inflamação ocorre em todas as camadas do intestino. Assim com a inflamaão mais extensa a pessoa pode evoluir para pois padrões: Fibroelastenotico obstrutivo: fibrose que leva a constritora de segmentos do intestino levando a obstrução do transito. Fiztuliante: comunicação com outra alça ou outras estruturas E mais grave porque acomete todo o TGI que pode começar desde a boca, sendo o principal lugar o íleo terminal e poupa o reto. A inflamação e transmussão e pode portanto pegar todas as camadas. Pela inflamação mais intensa porque evoluir para fibroestenose fazendo obstrução do transito intestinal ou faer fistula que e uma comunicação do intestino com alça ou outro órgão (intestino grosso com bexiga). Se tiver acometido só o reto o paciente não terá diarreia. Porque se for só no reto deu tempo das fezes serem formadas no resto do clon. A agua foi reabsorvida e ocorreu fezes formadas. Entretando o paciente pode ter fezes com sangue JAÍNE CARVALHO | T-XXI Página 7 Dor: quadrando inferior direito (localização anatômica do íleo terminal). Pode simuar apendicite por doer no quadrante ifeior direito. Casos graves: 1 e 3 Casos leves: 1 Quais exames fazer antes de fazer imunossupressor: fazer ppd. Se vier positivo trata a tuberculose latente com isoniazida por 3 meses. No crohn: não e uma cirurgia curativa mas um tratamento pra complicações porque acomete o trato inteiro. Aqui se tira o mínimo possível do intestino (tirando abscessos, sangramentos). Esses pacientes precisam fazer colonoscopia de rotina cm biopsia de mucosa para ver se tem evolução para neoplasia ou displasia. DOEN ÇAS D ISA BI SOR TI V A S São as: Doença celíaca Intestino curto Doença de woplle Hipercrescimento bacteriano Doença celíaca E comum. Tem manifestações típicas e atípicas. Etiologia: é uma doença com tríade de: Fator ambiental: gluten, principalemte gliadina que é um componente do glutem. Imulologicos: presença de anticorpor Genético: tem que ter alteração no HLA . Se tiver esse HLA não significa que vai ter a doença. Há histórico familiar Padrão de pedra de calcamento JAÍNE CARVALHO | T-XXI Página 8 IgA: é anticorpo de mucosa. A escolha do teste depende da disponibilidade. Geralmente usa o 1 e 4. Ajuda triar a quem vai precisar fazer endoscopia e bipsia Tratamento O único é a restrição de gluten. Quando faz isso tem mais de 90% de resposta que ocorre também na endoscopia (melhora a mucosa). Não é 100% que responde porque existem outros fatores envolvidos, porque primeiro é difícil tirar o glutem de tudo já que muitos alimentos de esse composto, além da contaminação cruzada na manipulação dos alimentos. E isso já é suficiente para dar sintomas. Complicações: Predisposição à neoplasia Sprue colagenoso: deposição de colágeno que impede a absorção dos alimentos. Intestino curto Def: resultado de uma rececção cirúrgica de parte do delgado. Essa retirada pode ter sidopor vario motivos. Os sintomas vão depender de Quanto retirou Complimento Valvul ileoceral: paciente vai ter mais diarreia Retirada de intestino grosso: perde a bsroção de agua tem amsi diarreia Se o que sobrou é saldável ou não Se o paciente está mto desnutrido, nas fezes sai com alimentos, está perdendo peso. Aqui devemos fazer nutrição parenteral por via endovesona. Esse caso e difícil tbm porque a pessoa tem que ficar internada, usar cateter venoso central de longa permanência, predispondo a infecções. O definitivo seria o transplante de itnesno porque e muito difícil, a pessoa pode ter uma grande mortalidade e morbidade. A maioria dos pacientes vão ter dieta alterada ou nutrição parenteral. JAÍNE CARVALHO | T-XXI Página 9 Def: doença infecções causada pelo bacilo gram- positivo. É multisistemica porque tem minifestações intestinais, SNC (demência mal prognostico) e de articulações. É uma doença bem rara, crônica e de ficiil de diagnostico. Sendo esse ultimo feito com biopsia de intestino onde iremos ver os bacilos no interior dos macrófagos. Pacientes que tem estase no intestino anatômica ou funcional. Isso acontece em paciente que fizeram cirurgias de reconstrução e ficou com uma bolsa em fundo cego no intestino. Tto: cirúrgico, retirar a área de estase que melhora e é curativo. FIGAD O HEPATITES VIRAIS AGUDAS São elas: A,B e C Outros agentes que causam doença infeciosa: Eptein-barr, herpes simplex Dengue Toxoplasmose, leptospirose Hepatite alcolica, medicamentosa Coledocolitiase Budd-chiari Hepatite A Vírus RNA Família picornavirus Apeas 1 sorotipo: por isso quem já teve não tem de novo Incubação: 2-6 semasnas Replicaão apenas no fígado pode ser encontrado no fígado, fezes e sangue Transmissão: fecal—oral Primeira infecç~çao ocorre na infância (até 10 anos) Quadro clinico: hepatite aguda quadro moderado e autolimitado Não tem infeção crônica Raramente fulminante E por isso tem baixa mortalidade Paciente no período prodromico: paciente apresenta sintomas inespecíficos que mais parecem uma dengue febre, nausa, vomito, anorexia, mal estar, artralgia, mialgia, cefaleia, tosse, coriza e fotofobia. Fase ictérica: Icterícia Coluria: excreção de bile na urina Hipocolia fecal Diagnostico: Proliferação de baterias. Áreas do intestino que não se movimentam corretamente. O tto vai ser antibiótico terapia. Síndrome colestatica JAÍNE CARVALHO | T-XXI Página 10 Fazer sorologia do tipo IgM anti-HAV que fica positiva até 3 meses. Isso mostra uma infecção viral aguda. Prevenção: Saneamento básico Vacina: 12 e 18 meses SUS: dose única aos 15 meses HEPATITE B VIRUS DE DNA Faz molde de RNA para então fazer a replicação do DNA Transmissão: Vertical Sexual Drogas injetáveis: contato com sangue Ifancia: lesões de pele/mucosas e contato muito próximo. Estrutura viral: Envelope de HBsAg s de superfície: é ele que iremos detectar no sangue quando fazer exame sorológico. Proteína de capsídeo do núcleo, formado por HBcAg e HBeAg C: e de core núcleo. Não é secretado no sangue HBeAg é secretado no núcleo Outras proteínas: polimerase, HBx (fator de transcrição). Apresentação clinica: É muito variada, podendo ser: Subclínica: cura espontânea Hepatite aguda: cura espontânea ou hepatite fulminante (minoria) Hep crônica (5-10%) Podem evoluir para cirrose “ “ carcinoma hepatocellar Marcadores: O primeiro que aparece é o HBsAg (é a proteína do capsídeo) que é aquele que está na superfície. Isso mostra que a pessoa está infectada pelo vírus da hepatite B. Depois aparece o anticorpo contra esse antígeno de superfície que é o anti-HBsAg e o antígeno começa a desaparecer porque o sistema imune da pessoa está combatendo. Quando aparece HBeAg (é aquele capsídeo do núcleo que é secretado para o sangue), mostra que o vírus está se replicando. Isso porque o vírus precisa expor o material genético para que ele seja transcrito e nessa exposição o capsídeo “sai por ai”. Outro marcador de replicação viral é o HBV-DNA: é basicamente o DNA do vírus. Se ocorre uma persistência do marcador HBeAg, isso mostra que a replicação está ocorrendo ainda e provavelmente a pessoa vai evoluir para hepatite crônica. Anticorpo Anti-HBeAg aparece após a fase de replicação do vírus isso na hepatite aguda. Mostra diminuição da replicação. O Anti-HBcAg IgM aparece um pouco antes do aparecimento dos sintomas isso é na infeção aguda Com o tempo ela vai sendo substituída por IgG e para dosar faz anti-HBcag total Resumindo: Na infecção aguda: Aparece primeiro HBc-Ag marcador de infecção aguda Cursa com o aumento de IgM anti-HBc Aparecimento dos sintomas: icterícia e aumento de transaminases Resolução da infecção: quando aparece Anti-HBs Na infecção crônica: Aparece HBs-Ag e ela fica por um longo tempo Aparece junto HBeAg junto mostra replicação ativa Não tem conversão d HBs-Ag para anti- HBsag porque o corpo não está matando o vírus Tem marcação de Anti-HBc para o resto da vida porque o vírus está presente na pessoa, porque ela tem hepatite crônica. HBsAg: proteína viral infeção ativa Anti-HBsAg: é o anticorpo produzido contra a proteína viral aparece quando a pessoa teve exposição ao HBsAg que pode ser tanto ao vírus como na vacina. JAÍNE CARVALHO | T-XXI Página 11 Ele só aparece quando tem a resolução da infecção Anti-HBc ag: anticorpo produzido contra o antígeno do nuclro. Só fica postivo após infecção ao vírus e não na vacina. Isso porque a vacina só tem HBsAg. HBeAg: proteína viral Mostra replicação viral ativa Indica alta infecticidade: irus se replicado com grando intensidade Anti-HbeAg: anticorpo contra HBeAg Aparece quando tem declinino da replicação viral Mostra uma fase não replicativa. No exame de marcadores: Presença do HBsAg por si só mostra infecção ativa Quando tem anti-HBcAg mostra que a pessoa teve exposição completa ao vírus. HBsAg – mostra que a pessoa não tem infecão ativa Obs.: o anti-Hbe só pede em paciente com infecção crônica e para acompanhamento desse paciente. Tratamento da hepatite cronica Análogos de nuclerotideos e nucleosideos, com Tenovir: impede a replicação viral análogo de nucleotideo Entecavir: impede a replicação viral análogo de nucleosideo Alfapeguinterferona: é um interferom que vai estimular a resposta inflamatória para que ele por si só. Tratamento da hepatite aguda Suporte Prevenção Feita por meio da vacinação: Ao nascer, 2 e 6 meses Obs.: é importante que os profissionais de saúde façam a dosagem do anti-HBsAg porque 10% das pessoas não soroconvertem com o esquema inicial. Isso pode ser ruim porque se a pessoa for desse grupo e ter um acidente ocupacional ela pode pegar a doença se o paciente tiver hepatite B. Imunoglobulina: feito na exposição de risco e não estava imunizado RN Profissional de saúde que teve acidente HEPATITE C RNA vírus Tem diferentes genótipos Transmissão: Vertical Sexual (?) Drogas injetáveis Acidentes ocupacionais Quadro clinico Assintomicatio: na fase aguda 80-90% progridem para doença crônica 20% ficam com cirrose Diagnostico Sorologia: antiHCV IgG Como alguns tem cura espontânea e não tem progressão para doença crônica, precisamos quantificar o RNA HCV para confirmação da sorologia (que funcionam como triagem). Tratamento Drogas antivirais de ação direta: Sofosbuvir Daclatasvir Ledipasvir Elbasvir Glecaprevir Via oral: 8-24 semanas Quase sem efeito colateral Alta taxa de cura HEPATITE D – delta RNA vírus Depende do HBV para seu ciclovital: ele é um vírus defeituoso. co-infecção JAÍNE CARVALHO | T-XXI Página 12 Porque ele não e capaz de produzir do HBsAg Pode causa: Co-infeção: a pessoa tem os dois vírus juntos Hepatite aguda inditiguivel da hep B Superinfecção: a pessoa já tem hepB crônica e se infecta com o D HEPATITE E Não tem circulação no br Semelhante a hepatite A Cronifica em imunosuprimidos Gestante: hep aguda com alta mortalidade Transmissão: fecal oral CIRROSE HEPATICA É o estagio tardio da fibrose hepática progressiva. Apresenta arquitetura distorcida com a formação dos nódulos de regeneração (fase de tentativa de reparação ao estimulo danoso). Consquencias: Hipertensão portal Leva a ascite: na analise da ascite podemos fazer o gradiente de albumina soro-ascite GASA *Essa ascite pode acabar infectando e dar uma peritonite bacteriana espontânea Esplenomegalia Shuts portossistemicos: sangue não consegue mais passar pelo sistema porta. Com isso o sangue começa a ser drenado por anastomososes como: Varises esofágicas Cabeça de meduso (veias umbilicais) Síndrome hepatorrenal: piora da função renal em pacientes cirroticos GASA: quando é alto, significa que a ascite é por aumento da pressão hidrostática. Se tem albumina no soro maior que na ascite mostra que a ascite foi por aumenta da pressão hidrostarica, com causas: Cirrose Hepatite alcoolica Insuficiência cardíaca Síndrome de budd-chiari Trobose de veia porta Quando o GASA é baixo, significa que tem albumina na ascite semelhante com a quantidade que tem no soro a ascite é por aumento da permeabilidade/inflamação, como: Carcinomatose peritoneal Tuberculose peritoneal Pancreatite Serosite Síndrome nefrotica Outras consequências da cirrose: Metabolismo diminuído: não consegu eliminar toxinas fazendo a encefalite hepática, isso leva a: Alteração do estado mental Asterixis Coma Metabolismo diminuído leva também a falta do metabolismo do estrógeno levando a ginecomastia, spiders (etelangiectasias) e eritema palmar. Falta do metabolismo da bilirrubina: icterícia Diminuição da síntese proteica: pessoa tem Hipoalbuminemia Coagulopatia: faz ter aumento do TP (tempo de protrombina) Carcinoma hepatocelular: se for por hepatite B Diagnostico Laboratorial: pela dosagem de substacias Enzimas hepáticas: TOG (AST) e TGP (ALT) Se for alcoolica: TGO>TGP Enzimas canaliculares: Fosfatase alcalina e gama-GT Bilirrubinas Albumina Tp Outros exames que podem ser feitos, mas são menos específicos: Hemograma: Mostra anemia por varias causas como: Perda intestinal pelas varises Medem lesão celular Medem a função hepatica JAÍNE CARVALHO | T-XXI Página 13 Deficiencia vitaminias Alcool: toxico para medula óssea Leucopenia: por hiperesplenismo Plaquetopenia: pelo hiperesplenismo e dimiui~çao de trombopoietina (produção de plaquetas). Quando suspeitar? Se no exame físico tem alteraçõs/estigmias que nos levem a pensar em cirrose, como: Cirrótico, ginecomastia, aumento de volume abdominal/ascite, telangiectasia. Se virmos evidencias laboratoriais ou radiológicas de cirrose: um exemplo seria um paciente que tem bilirrubina aumentada e fez uma US de abdome e tinha sinais de cirrose. Diagonostico por ser feito nas complicações como: hemorragia digestiva alta, encefalopatia. Diagnostico por imagem US: bom exame Mostra: cirrose avançada, fígado pequeno e nodular porque a fibrose vai retaindo o fígado e deixa ele pequeno. Elastografia: mede o nível de fibrose. Mostra o qual elástico está o fígado, quanto mais fibrose menos elástico. Feito por US ou RM TM e RM pouco usados. Para fechar o diagnostico Muitas vezes o quadro clinico já é suficiente Em outros casos pode ser feito biopsia hepática: confirma o diagnostico mas nem sempre é necessária. Padraõ ouro: analise da peça explantada ou retinada na necropsia conseguimos ver a altera~çao arquitetural do fígado. Causas da cirrose: Alcoolica NASH: esteato-hepatite não acoolica. Está relacionado com síndrome metabólica Hepatite Be C Medicamentosa 1-Cirrose alcoolica Causa mais frequente, sendo que de 10-20% do etilistas vã desenvolver a cirrose alcoolica. A primeira alteração que aparece no fígado é a esteatose hepática (reversível) Em alguns casos, naquelas pessoas que bebem muito em dias pontuais (como festas ou final de semana), terão hepatite alcoolica também. Essas pessoas terão: hepatomegalia dolorosa, TGO>TGP Tratamento Abstinência ao álcool eita progressão e ligeira melhora na função hepática Tratamento das complocações Transplante hepático: tto definitivo 2-NASH Pessoa tem esteatose, hepatite e/ou cirrose sem uma causa definica e sem consumo de álcool Tem associação com obesidade, diabetes, síndrome metabólica TGP>TGO ao contrario da hepatite alcoolica Diagnotico de exclusão: tem que tirar as outras causas de cirrose primeiro até chegar a essa. 3-Hemocromatose Outra causa A pessoa começa acumular ferro em vários tecidos e no fígado. Essa acumulo leva a geração de radicais livres e consequentemente ao dano celular Pode ser: Primaria: Autossômica recessiva Mutação no gene HFE: o qual ´´e responsável por detectar a tranferrina no sangue e inibe a bs de ferro no enterocito. Secundaria: em pacientes que fazem transfusões repetidas Obs.: o acumulo de ferro é progressivo. Quadro clinico Cirrose hepática JAÍNE CARVALHO | T-XXI Página 14 Consequências do deposito de ferro em outros órgão: Diabetes mellitus: quando ocorre a deposição no pâncreas Pele de bronze Arritmia cardíaca Disfunção gonadal Tto Flebotomia (sangria) 4-Doença de Wilson Doena autossômica recessica no transporte de cobre nos hepatócitos. Vai ter deposito de cobre nos tecidos com liberação de radicais livres Quadro clinico: Apresentaão na infância Cirrose Manifestações eurologicas: demência, coreia, alteraão de comportamento, sintomas de Parkinson-like No exame físico: anéis de Kayser-Fleisher: são anéis ao redor da córnea P ANCR EA S PANCREATITES Def: inflamação que leva a uma autodisgestão do órgão. Pode levar a necrose e hemorragia. Pode ser: Aguda: mais comum Crônica: mais rara Pancreatite aguda Lesão ainda reversível Fatores de risco: Obstruão de ducto pancreático por colelitiase que desloca e vira uma coleduco litíase. Por tumor de cabeça de pâncreas Alcoolismo Fisiopaogenia Outra causa é o dano de células acinares: ... ... Clinico Dor epigástrica Nausea vomito Hemorragia periumbilical: mostra sinal de gravidade. a necrose do pâncreas e tão grande que afetou os vasos Diagnostico Laboratorial: dosagem de enzimas Lipase: mais especifica É a que aumenta primeiro e mais Fica + por 7 dias Amilases: um pouco mais inespecífica porque pessoa com parotidite tbm tem. Tem meia vida menor e demora mais para aumentar Como um sinal de mal prognostico a pessoa por ter hipocalcemia. Por imagem: TC: do 3-5 dia da doença Aumento do tamanho, alterações de dendidade Borramento da imagem: bordas borradas Necrose Pseudo cisto Portanto, os critérios de diagnostico são: JAÍNE CARVALHO | T-XXI Página 15 Diagnostico diferencial: Colecistite Ulcera perfurada Cólica renal Herpes zoster IAM (do umbigo pra cima e do queixo pra baixo tem que pensar em IAM) fazer eletro Obstrução intestinal aguda Dissecção de aorta Cetoacidose diabética Complicações: Tratamento PANCREATITE CRÔNICA Def: secuntadia a pancreatite aguda recorrente fibrose do parênquima Causas: Álcool: é a causa mais comum leva aos surtos pancraticosrecorrentes Fibrose cística Autoimune Idiopática: não sabe pq, mas tem. Clinico Dor epigástrica com irradiação para dorso, em faixa persistente ou em faixa Piora pós refeição Insuficiência pancreática perda da função pacreatica Leva a dificuldade de digestão esteatorreia Deficiência de vitaminas – mais raro Diabetes mellitus Risco aumentado de carcinoma de pâncreas Diagsnostico lab: Enzimas normais: se tem menos parênquima funcionante, tem menos enzimas sendo produzidas Diag por imagem: TC mostra calcificação Tratamento Tto das complicações Esteatorreia: repor enzimas via oral Analgesia: em casos da dor Cirurgia: por que pode ter obstrução do ducto pancreático por fibrose ou formação de pseudocistos. CANCER DE PANCREAS Prognostico ruim mesmo com a rececação cirúrgica Fatores de risco: Pancreatite crônica por mais de 20 anos Tabagismo Idade >50 anos Diabetes Apresentação clinica: depende da localização Cabeça de pâncreas: obstrução de via biliar e ducto pancreatico Diarreia com esteatorreia Icterícia: pelo acumulo de bile síndrome colestatica Sinal de Courvosier-terrier vesícula palpável sem dor Hipocolia fecal e coluria Sintomas mais precoces por causa das vias biliares JAÍNE CARVALHO | T-XXI Página 16 Pancreatite aguda ou piora da crônica. Calda ou corpo do pâncreas: diagnostico mais difícil e demorado Sintomas inespecíficos Diabetes melitus secundários Dor epigástrica, dorso Perda de peso, fraqueza Existe a síndrome de Trousseau, onde o paciente tem tromboflebites superficiais migratórias *CIVD crônica. Diagnostico Marcadores neoplásicos: CA19-9 (antígeno carboidrato) não dá diagnostico. É marcador de neoplasia que pode estar elevado em outros tumores como câncer de ovário ou em outras benignas. É útil para segmento, assim se a pessoa tem tumor de pâncreas e fez o diagnostico, faz cirurgia e quimio e nos esperamos que esse marcador caia. No seguimento, vamos dosando repetidamente e se mantem baixo é um bom sinal, se subir de novo pode suspeitar de ter uma recidiva local ou uma metástase e com isso temos que reavaliar. Obs.: se for muito elevado mostra que ele tem risco de metástase. o exame de imagem melhor é a RM. Tratamento: depende da extensão Local: cirurgia curativa em poucas pessoas + quimioterapia Cabea de pâncreas: cirurgia de Wiplle (pancreático duodenectomia) Pancreatectomia distal: se for no corpo ou calda Se aumentar depois do tto mostra que tem recidiva.
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