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TCC A UTILIZAÇÃO DA SUPLEMENTAÇÃO PROTEICA PARA EFEITOS DE HIPERTROFIA MUSCULAR EM PRATICANTES DE TREINAMENTO DE FORÇA

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6
UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ
EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO
 (
A UTILIZAÇÃO DA SUPLEMENTAÇÃO PROTEICA PARA EFEITOS DE HIPERTROFIA MUSCULAR EM PRATICANTES DE TREINAMENTO DE FORÇA
)
Samira Bachur
CAMPOS DOS GOYTACAZES - RJ
2021
 (
SAMIRA BACHUR
)
 (
A UTILIZAÇÃO DA SUPLEMENTAÇÃO PROTEICA PARA EFEITOS DE HIPERTROFIA MUSCULAR EM PRATICANTES DE TREINAMENTO DE FORÇA
)
 (
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como requisito parcial para a obtenção do título de Bacharel em Educação Física.
Orientador: Prof
ª
. Andressa Magalhães Sampaio da
 
Silva;
 Lucas. 
)
 (
Campos dos Goytacazes - RJ
2021
)
SUMÁRIO
1	INTRODUÇÃO	4
2	TEMA GERAL	5
3	DELIMITAÇÃO DO TEMA	5
4	PROBLEMA DE PESQUISA	6
5	OBJETIVOS	6
5.1	GERAL	6
5.2	ESPECÍFICOS	6
6	JUSTIFICATIVA	6
7	METODOLOGIA 	6
8	REVISÃO BIBLIOGRÁFICA	7
8.1	A RELAÇÃO DO TREINAMENTO DE FORÇA COM O PROCESSO DE HIPERTROFIA	7
8.2	INFLUÊNCIAS DAS PROTEÍNAS PARA HIPERTROFIA MUSCULAR	8
8.2.1 Suplementos alimentares...........................................................................9
9	CRONOGRAMA	9
10	RESULTADOS 	10
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	13
INTRODUÇÃO
Como todo programa alimentar, um planejamento personalizado, elaborado de acordo com as necessidades físicas da pessoa, é sem dúvida a forma mais segura e eficaz de se garantir resultados. 
Quando se tem por objetivo construir massa muscular sabe-se que o segredo é manter a freqüência nas atividades físicas, e uma alimentação adequada (BACURAU, 2009). Quando se fala em atividade física, a alimentação é considerada um dos principais fatores determinantes para a otimização do desempenho, pois a capacidade de rendimento do organismo melhora através de uma nutrição adequada, com a ingestão equilibrada de todos os nutrientes. O treinamento é avaliado por alguns estudiosos sobre o assunto, como o primeiro fator que mais influencia a atuação dos atletas, ficando a nutrição esportiva como o segundo fator, também de vital importância (CORTEZ, 2011).
A massa corporal magra apresenta um metabolismo bem mais acelerado que o tecido gorduroso. Os benefícios de conseguir ganhar massa muscular são muito maiores que a simples estética do corpo. A massa magra é formada por músculos, órgãos vitais, ossos e líquidos corporais. E quanto mais elevada for a porcentagem de massa magra no corpo, maior será a perda calórica do mesmo. Contudo, nem todas as pessoas têm capacidades de aumentar a massa muscular na mesma intensidade (BADILLO, 2001).
Muito se fala na importância do consumo de altas doses de proteínas para um maior ganho de força e massa muscular, sendo indicado tanto por instrutores e praticantes como por materiais especializados a suplementação de proteínas na sua forma bruta, como a albumina ou a proteína do soro do leite, por exemplo, como em forma de aminoácidos. 
A utilização de suplementos com proteínas e aminoácidos comerciais tem aumentado entre os atletas e esportistas, tendo como objetivo a substituição de proteínas da dieta, o uso para aumentar o valor biológico das proteínas da refeição e, ainda, por seus efeitos anticatabolizantes e anabolizantes.
O presente estudo tem como tema, a suplementação protéica em praticantes de treinamento de força. Assim, será analisado de que forma as proteínas atuam no ganho de massa muscular, e pergunta-se: será que a utilização de suplementação protéica na dieta de praticantes de musculação pode ajudar na construção da hipertrofia muscular?
Os indivíduos que participam de um programa de treinamento de força esperam que ele produza determinados benefícios, tais como aumento de força, aumento de massa magra (hipertrofia muscular), diminuição da gordura corporal, melhoria do desempenho físico em atividades esportivas e da vida diária e melhoria do desempenho motor.
Este estudo tem como objetivo geral analisar se a suplementação protéica induz processos hipertróficos em praticantes de treinamento de força.
E como objetivos específicos:
● Averiguar a real necessidade de suplementação protéica em praticantes de treinamento de força.
● Identificar as diferentes formas de suplementação, porções e dosagens utilizadas.
A pesquisa tem relevância social, por se tratar de um assunto muito atual nos dias de hoje, pois é importante que se saiba a relação entre a ingestão de proteínas e treinamento de força, e o aumento de massa magra, pois o profissional de Educação Física atua num contexto interdisciplinar, para orientar públicos específicos, neste caso pessoas que objetivam o aumento de massa magra. 
Sua relevância científica se dá pelo fato de que outros estudos são necessários para que haja novas conclusões sobre o fato, mesmo que os estudos já realizados comprovem essa teoria, muito ainda tem que ser pesquisado.
2 	TEMA GERAL 
Hipertrofia muscular.
3 	DELIMITAÇÃO DO TEMA
A utilização da suplementação protéica para efeitos de hipertrofia muscular em praticantes de treinamento de força.
4 	PROBLEMA DE PESQUISA
Será que a utilização de suplementação protéica na dieta de praticantes de musculação pode ajudar na construção da hipertrofia muscular?
5 	OBJETIVOS
5.1 GERAL 
Analisar se a suplementação protéica induz processos hipertróficos em praticantes de treinamento de força.
5.2 ESPECÍFICOS 
● Averiguar a real necessidade de suplementação protéica em praticantes de treinamento de força.
● Identificar as diferentes formas de suplementação, porções e dosagens que devem ser utilizadas.
6 	JUSTIFICATIVA
Justifica-se por se tratar de um assunto muito atual em nos dias de hoje, pois é importante que se saiba a relação entre a ingestão de proteínas e treinamento de força, e o aumento de massa magra, pois o profissional de Educação Física atua num contexto interdisciplinar, para orientar públicos específicos, neste caso pessoas que objetivam o aumento de massa magra. 
Outros estudos são necessários para que haja novas conclusões sobre o fato, mesmo que os estudos já realizados comprovem essa teoria, muito ainda tem que ser pesquisado.
7 	METODOLOGIA
Os procedimentos metodológicos adotados neste trabalho serão levantamentos bibliográficos nas bases de dados da Medline, Scielo e Lilacs, além de livros-texto de renomados autores na área de esportes, na tentativa de explanar a hipótese teórica que responde a influência da suplementação protéica na hipertrofia em praticantes de musculação. Com o presente trabalho, foi possível obter conhecimento amplo e detalhado, sobre treinamento de força, hipertrofia e proteínas. 
De acordo com Severino (2007, p. 122), a pesquisa bibliográfica “é aquela que se realizam a partir do registro disponível, decorrente de pesquisas anteriores, em documentos impressos, livros, artigos, teses, etc.”. Para Lakatos, Marconi (2001), as pesquisas bibliográficas são compostas por publicações em forma de livros, enciclopédias, monografias, teses, dissertações, artigos publicados em periódicos e anais, apostilas e em relatórios de pesquisa. 
Depois de feitas as escolhas dos artigos, livros, teses e dissertações, foram dado início à leitura, e então a elaboração dos capítulos. Em seguida, foram escolhidas as palavras chave para encontrar os artigos que melhor responderiam a solução para o projeto, que foram: Proteína, Hipertrofia Muscular e Treinamento de Força.
Os critérios de inclusão dos artigos foram: a utilização da suplementação de proteína do soro do leite por indivíduos que realizassem treinamento de força com o objetivo de hipertrofia muscular. 
A cada fonte consultada e escolhida para ser trabalhada, as referências dos mesmos eram salvas, para que pudesse citá-los nesta pesquisa, mas também, sempre pesquisando novas fontes que pudessem complementar ainda mais este estudo.
8 	REVISÃO BIBLIOGÁFICA
8.1 A RELAÇÃO DO TREINAMENTO DE FORÇA COM O PROCESSO DE HIPERTROFIA
		
Hoje, o treinamento esportivo é baseado no desenvolvimento das diversas manifestações de força. Assim, várias investigações têm reconhecido a força muscular como a principal capacidade de produzir um alto nível de potênciamuscular e adaptações neuronais, que favorecem o desenvolvimento da hipertrofia muscular. Nesse sentido, o desenvolvimento muscular ideal tem sido associado ao desempenho esportivo e a uma melhor qualidade de vida. Ao contrário, a diminuição da força muscular e do controle neuromuscular altera o comportamento funcional do atleta, limitando o desempenho e possivelmente desencadeando uma lesão (SANTARÉM, 2012).
A fim de alcançar o desenvolvimento ideal de força, potência e hipertrofia muscular, métodos de treinamento tradicionais e não tradicionais têm sido usados, incluindo exercícios pliométricos em terra, pliometria em ambiente aquático, treinamento de oclusão, treinamento com faixas elásticas, treinamento de eletroestimulação, exercícios excêntricos e programas Bodypump (CORTEZ, 2011).
Esses métodos têm demonstrado, em vários casos, aumentos no desempenho esportivo. No entanto, também foi documentado que o treinamento de força produz alterações nos indicadores de fadiga muscular (BACURAU, 2009).
Nesse sentido, a fadiga tem sido definida como uma redução na capacidade do sistema neuromuscular de gerar força ou realizar trabalhos decorrentes de exercícios físicos. Assim, uma diminuição na produção de força, em suas diferentes manifestações durante e após o treinamento de força, tem sido associada a aumentos de ácido úrico no sangue, amônio, concentrações de lactato ([La]), freqüência cardíaca (FC) elevada, aumento da percepção de esforço (RPE), aumento da dor muscular (DOMS) e diminuição da amplitude de movimento (ADM). Essas respostas metabólicas e fisiológicas produzidas pelo exercício de força foram identificadas como sinônimos de fadiga (MATTOS; NEIRA, 2000). 
8.2 INFLUÊNCIAS DAS PROTEÍNAS PARA HIPERTROFIA MUSCULAR
Os músculos esqueléticos desempenham um papel importante no aumento da expectativa de vida saudável. A redução da massa e força muscular com o envelhecimento é considerada uma das principais causas de incapacidade em pessoas idosas. Por exemplo, a força de preensão manual está relacionada à função cognitiva, conforme relatado em um estudo de 7 anos, e a força muscular durante a meia-idade foi relatada para prever a possibilidade de limitações funcionais e incapacidade 25 anos depois (CARVALHO, 2003).
A ingestão de proteínas lácteas está negativamente relacionada à perda de massa magra relacionada à idade, e a combinação de suplementação de proteína e exercícios de resistência mostrou resultar em maior massa muscular e força em comparação com o exercício sozinho. Portanto, a ingestão de proteínas é importante para a hipertrofia muscular e saúde, embora estudos comparativos de fontes de proteína ainda sejam insuficientes (CARVALHO, 2003).
As proteínas dietéticas são obtidas de várias fontes alimentares, como carne, leite e vegetais. Caseinato, soro de leite e proteína de soja não são apenas fontes de proteína comuns, mas também fornecem proteína de alta qualidade. Vários estudos clínicos revelaram respostas fisiológicas diferenciais à ingestão de proteínas com base em fontes de proteína. O aumento transitório do nível de aminoácidos no sangue devido à ingestão de proteína do soro é mais rápido do que devido à ingestão de caseinato, sugerindo que a digestão e a absorção da proteína do soro são relativamente mais fáceis. A taxa de absorção sanguínea da proteína de soja está entre a do soro de leite e do caseinato (BACURAU, 2009).
8.2.1 Suplementos alimentares
Os suplementos alimentares caracterizam-se pelo consumo de nutrientes com grau de eficiência extremamente variável, proporcionado adaptações fisiológicas e melhora do desempenho físico, com isso os suplementos alimentares podem ser recursos ergogênicos. O consumo de suplementos alimentares cresce de maneira rápida com a finalidade tanto de aumento do rendimento esportivo quanto para melhoria da condição de saúde e estética (hipertrofia muscular). Os praticantes de musculação são os que mais utilizam suplementos alimentares, tendo como objetivo principal a hipertrofia muscular (BIESEK et al., 2015).
9 	CRONOGRAMA
	
	FEV 2021
	MAR 2021
	ABR 2021
	Revisão Bibliográfica
	X
	X
	X
	Elaboração do Projeto
	X
	X
	X
	Redação final do TCC
	
	
	X
	Entrega do Projeto
	
	
	X
10 	RESULTADOS
Ingestão protéica, após o exercício físico de hipertrofia, favorece o aumento de massa muscular, quando combinado com a ingestão de carboidratos, reduzindo a degradação protéica. Este consumo deve estar de acordo com a ingestão protéica e calórica total (CARVALHO, et. al, 2003, p.50).
Para Amorim; Tirapegui (2008), “dependendo do condicionamento físico de uma pessoa, uma atividade como subir e descer escadas, pode ser de alta intensidade para algumas pessoas e de intensidade mínima para outras”.
Do ponto de vista prático, a intensidade do treinamento é diretamente ligada a carga utilizada e ao grau de esforço envolvido, sendo também proporcional à duração dos intervalos de descanso entre as séries, quanto mais curtos mais intenso o treinamento, e considerando que a carga permite determinado número de repetições, os pesos podem ser referenciados quanto ao número de repetições realizadas ou como porcentagens da carga máxima para uma repetição (1 RM) (SANTARÉM, 2012, p. 133).
“Estudos comprovam que características qualitativas da dieta são igualmente importantes na definição do estado de saúde das pessoas” (SILVA; TEIXEIRA; FERREIRA, 2012, p. 113).
A proteína é um nutriente vital para os seres vivos, pois consiste em uma macromolécula presente em todas as células de organismos vivos, e assim como os carboidratos e as gorduras, contém átomos de carbono, hidrogênio e oxigênio, diferindo-se pela presença, principalmente de nitrogênio (16% da molécula), juntamente com enxofre, fósforo e ferro. Além disso, as proteínas são compostas por combinações de aminoácidos, onde cada proteína formada tem por objetivo realizar funções defensivas, estruturais, reguladores e transportadoras de fluidos biológicos (BIESEK; ALVES; GUERRA, 2010, p. 19).
Para Mattos; Neira (2014), “o aumento das cargas não determina, separadamente, a intensidade do treinamento, sendo essencial a consideração das pausas de descanso e o grau de esforço utilizado no movimento da carga”.
Os benefícios de um aporte adequado de proteínas para praticantes de atividade física regular têm sido documentados na literatura científica de forma significativa. Para se estabelecer o valor adequado para ingestão de proteína, é necessário, antes de tudo, determinar além das características individuais (sexo, idade, perfil antropométrico, estado de saúde, etc.), parâmetros básicos a respeito da atividade física praticada, tais como intensidade, duração e freqüência (CARVALHO, 2003, p.50).
“É importante lembrar que os alimentos ricos em antioxidantes devem estar presentes na alimentação diária, para que as defesas imunológicas sejam fortalecidas, e o envelhecimento precoce seja retardado” (SABINO; MADEL; CARVALHO, 2010, p. 23).
Em atletas de força, a ingestão protéica já foi documentada entre 4,0 a 6,0 g/kg/peso dia o que claramente representa um excesso. Os estudos experimentais têm definido dieta hiper protéica como aquela que fornece de 1,8 a 3,3 g/kg peso dia de proteína. Em indivíduos com peso adequado, um alto consumo protéico seria a ingestão >1,6g/kg/peso dia, enquanto que 2,4 g/kg/peso dia representa um consumo extremamente alto (ROSSI, 2005, p. 30).
“Pessoas que tem como objetivo queimar gordura também precisa ingerir mais proteína para reter massa muscular, pois esta é uma das fases em que o corpo mais tende a quebrar tecido muscular para geração de energia” (BAECHLE; GROVES, 2000, p. 71).
Segundo Amorim; Tirapegui (2008), citado por Mattos; Neira (2014), quando alguém se ingressa em uma academia, geralmente busca-se alcançar algum objetivo e alcançar diferentes metas, assim, estudos comprovam que desenvolver a musculatura, atualmente é uma das principais atividades nas academias, o que leva muitos praticantes a utilizarem sobrecarga em seus exercícios. 
Ao entender a sobrecarga Santarém(2012), citado por Mattos; Neira (2014), nota que esta atividade deve ser cada vez mais intensa para instigar o organismo e melhorar a aptidão física. Em outras palavras, se for efetivada a mesma atividade, da mesma forma e na mesma quantidade, a condição física do treinador continuará sempre no mesmo patamar.
Hernandes; Nahas (2009) apud Wagner (2011) evidenciam que suplementos alimentares, se bem empregados, melhoram o rendimento nas atividades físicas, além de garantir maior disposição para realizar tarefas cotidianas. No entanto, o uso indiscriminado e sem orientação de um profissional capacitado pode causar danos à saúde como problemas hepáticos, sobrecarga renal, aumento da gordura corporal e desidratação.
Mcardle; Devlin; Marzzoco, (2010) apontam que atenção especial deve ser dada para as mulheres que fazem uso de suplementos protéicos, pois os excessos de proteínas aumentam a excreção de Cálcio (Ca+2), contribuindo para a osteoporose.
Tirapegui (2012), afirma que “o consenso determina que as pessoas fisicamente ativas não necessitem de nutrientes adicionais além daqueles obtidos em uma dieta balanceada”.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AMORIM, A. G.; TIRAPEGUI, J. Aspectos atuais da relação entre exercício físico, estresse oxidativo e magnésio. Revista de Nutrição. Campinas, v. 21, n. 5, Oct. 2008.
BACURAU, R. F. Nutrição e Suplementação Esportiva. 2ª ed. São Paulo: Editora Phorte, 2009.
BAECHLE, T. R.; GROVES, B. R. Treinamento de força: passos para o sucesso. Porto Alegre: Artmed, 2000.
BADILLO, J. J. G.; AYESTARÁN, E. G. Fundamentos do Treinamento de Força. 2º ed. Porto Alegre: Editora Artmed, 2001.
CARVALHO, T. (Ed.). Diretrizes da Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte: modificações dietéticas, reposição hídrica, suplementos alimentares e drogas-comprovação da ação ergogênica e potenciais riscos para a saúde. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, v. 9, n. 2, p. 43-56, 2003.
CORTEZ, A. C. L. Suplementação ergogênica nutricional e musculação. Revista Piauiense de Saúde. Vol. 1. Núm. 1. p. 1-16. 2011.
HERNANDES, A. J.; NAHAS, R. M. Modificações dietéticas, reposição hídrica, suplementos alimentares e drogas: comprovação de ação ergogênica e potenciais riscos para a saúde. Rev. Bras. Med. Esporte. Vol. 15, Núm 3. 2009.
LAKATOS, E. Maria; MARCONI, M. de Andrade. Fundamentos de metodologia científica: Técnicas de pesquisa. 7 ed. São Paulo: Atlas, 2010.
MATTOS, M. G.; NEIRA, M. G. Educação física na adolescência: construindo o conhecimento na escola. São Paulo: Phorte, 2000.
MCARDLE, Willian D.; DEVLIN, Thomas M; MARZZOCO, Anita. Consumo de Proteínas e Ganho de Massa Muscular. Universitas Ciências da Saúde. V. 02. n. 02. P. 281-290. 2010.
ROSSI, L. Nutrição e atividade física: o binômio do século. Nutrição profissional, v. 1, p. 25-30, 2005.
SABINO, César; MADEL, Luiz; CARVALHO, Maria Cláudia. O fim da comida: suplementação alimentar e alimentação entre freqüentadores assíduos de academias de musculação e fitness do Rio de Janeiro. Hist. Cienc. Saúde. Manguinhos, 2010.
SANTARÉM, J. M. O que são exercícios resistidos? Centro de Estudo em Ciências da Atividade Física/FMUSP. 2012.
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 23 ed. rev. eatual. São Paulo: Cortez, 2007.
SILVA, J. G.; TEIXEIRA, M. L. O.; FERREIRA, M. A. Alimentação e saúde: sentidos atribuídos por Adolescentes. Esc. Anna Nery Ver. Enferm. 2012; 16(1):88-95.
TIRAPEGUI, Julio. Nutrição, metabolismo e suplementação na atividade física. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2012.

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