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relatório sistema urinário, reprodutor e nervoso

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Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia - UESB
Departamento de Ciências Biológicas – DCB
Curso de Ciências Biológicas
Disciplina: Anatomia Humana
Docente: Drª. Clarice Alves dos Santos
Relatório de Anatomia: Sistema Urinário, Sistema Reprodutor e Sistema Nervoso Central
Fabrícia Rodrigues Machado
 Jequié – Ba
Julho – 2019
1. Sistema Urinário
O aparelho urinário é formado pelos dois rins, dois ureteres, a bexiga e a uretra. A urina é produzida nos rins, passa pelos ureteres até a bexiga e é lançada ao exterior pela uretra. Esse aparelho contribui para a manutenção da homeostase, produzindo a urina. Além da função reguladora da composição do meio interno, os rins também são responsáveis pela produção de alguns hormônios, como a renina, que participa da regulação da pressão sanguínea, e a eritropoietina, que estimula a produção de eritrócitos. Os rins junto com outros órgãos como a pele e o fígado, participam da ativação da vitamina D3.
Rins - São os principais componentes do sistema urinário, fazem parte do sistema excretor, os rins são duas glândulas de cor vermelho -escuro, profundamente situados no abdômen ,aos lados da coluna vertebral. A função dos rins é, entre outras filtrar o sangue para eliminar substâncias nocivas ao organismo, como amônia, uréia e ácido úrico. Eles também atuam secretando substâncias importantes para nossa saúde. Entre suas funções pode destacar a manutenção do equilíbrio de eletrólitos no corpo ,a regulação do equilíbrio ácido-básico, mantendo o pH sanguíneo constante, a excreção de substância exógenas a produção de hormônios. 
Ureteres - São dois tubos que ligam os rins à bexiga. Têm entre 25 a 30 cm de comprimento e cerca de 6mm de diâmetro, desce do abdômen superior onde estão os rins, até a pelve, por trás dos órgãos gastrointestinais. Sua função é transportar a urina dos rins para a bexiga, por meio de movimentos peristálticos(ondas) da musculatura lisa. 
Bexiga - é o órgão humano no qual é armazenada a urina, que é produzida pelos rins. É uma víscera oca caracterizada por sua distensibilidade. A principal função da bexiga é armazenar urina antes de ser eliminada e se localiza na parte inferior do abdômen. Nos homens, situa-se logo à frente do reto e nas mulheres à frente da vagina e abaixo do útero. A urina é produzida pelos rins e transportada para a bexiga através dos ureteres. Durante a micção, os músculos da bexiga se contraem e a urina é eliminada pela uretra. 
Uretra – A uretra é um tubo muscular, que conduz a urina da bexiga para fora do corpo. No homem a uretra conduz a urina da bexiga para o exterior, e também é utilizado para liberação do esperma no ato da ejaculação. Ela é dividida em três partes: prostática, cavernosa e membranosa, a uretra masculina mede aproximadamente 20 cm e estende-se do orifício uretral interno na bexiga até o orifício uretral externa na extremidade do pênis. Na mulher, diferente do homem a uretra tem apenas a função de excretar a urina. Mede cerca de 5cm e por ser mais curta que nos homens, as mulheres têm mais facilidade em ter infecção urinária.
2. Sistema Reprodutor
O sistema reprodutor, também chamado de genital, garante a reprodução. Nesse sistema, encontramos estruturas que produzem os gametas, especializadas em garantir a cópula e, no caso do sistema reprodutor feminino, o órgão em que é gerado o bebê. Além disso, o sistema reprodutor da mulher é diferente do sistema reprodutivo do homem.
2.1. Sistema Reprodutor Feminino
Ovários - Produzem gametas femininos ou óvulos ao final da puberdade. Além desta função gametogênica, produzem também hormônios, os quais controlam o desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários e atuam sobre útero. Encontram-se um de cada lado da cavidade pélvica, mantidos no lugar por ligamentos suspensórios, largos e ováricos. Cada ovário contém um hilo por onde entram nervos, vasos sanguíneos e vasos linfáticos. Consistem das seguintes partes: epitélio germinal, estroma e folículos ováricos
Tubas uterinas - Localizam lateralmente ao útero e transportam os ovócitos secundários dos ovários ao útero. Cada tuba apresenta uma extremidade aberta em forma de funil, o infundíbulo, próxima ao ovário, da qual partem projeções digitais chamadas fímbrias, que auxiliam na coleção dos ovários secundários para o interior da tuba após a ovulação. Aproximadamente uma vez por mês, um folículo maduro rompe-se, liberando um ovócito secundário, esse processo é chamado de ovulação.
Útero - É um órgão muscular oco, piriforme, com paredes espessas. O embrião e o feto se desenvolvem no útero. As paredes musculares adaptam-se ao crescimento do feto e garantem a força para a sua expulsão durante o parto. O útero não grávido geralmente está localizado na pelve menor, com o corpo sobre a bexiga urinária e o colo entre a bexiga urinária e o reto. É uma estrutura muito dinâmica, cujo tamanho se modifica ao longo das fases da vida e ele pode ser dividido em duas partes principais: o corpo e o colo. O corpo do útero, que forma os dois terços superiores do órgão, inclui o fundo do útero, a parte arredondada situada superiormente aos óstios uterinos, e tem duas faces: anterior e posterior. O corpo do útero é separado do colo pelo istmo do útero, um segmento relativamente estreitado. O colo do útero é o terço inferior e estreito do útero, que também é dividido em duas partes: a porção supravaginal e a porção vaginal.
Vagina - A vagina serve como passagem para o fluxo menstrual e para o feto. Também é um receptáculo do pênis durante o ato sexual. Situa –se entre a bexiga urinária e o reto. Um recesso chamado de fórnice da vagina circunda o colo do útero. A mucosa da vagina é um ambiente ácido que retarda o crescimento microbiano.
Uretra feminina - Segue anteroinferiormente do óstio interno da uretra da bexiga urinária, posterior e depois inferior à sínfise púbica, até o óstio externo da uretra.
Parede vaginal - a vagina é formada por duas paredes, as quais apresentam três camadas: a mucosa, a muscular e a adventícia. 
Glândulas de Bartholin – situadas dos dois lados das paredes vaginais, são responsáveis por secretar um líquido claro, viscoso e lubrificante, importante no momento da relação sexual. Colo do útero ou cérvix: localizado no fundo da vagina, representa a porção inferior do útero e onde encontra-se a sua abertura.
Monte Púbico – É uma elevação mediana, anterior à sínfise púbica e constituída principalmente de tecido adiposo. Apresenta pelos espessos após a puberdade, com distribuição característica.
Lábios maiores – São duas pregas cutâneas, alongadas, que delimitam entre si uma fenda, a rima do pudendo. Após a puberdade apresentam-se hiperpigmentada e cobertas de pelos, embora suas faces internas sejam sempre lisas e glabras (sem pelos).
Lábios menores – São duas pequenas pregas cutâneas, localizadas medialmente aos lábios maiores. No vivente, a pele que os recobre é lisa, úmida e vermelha. Ficam escondidos pelos lábios maiores, exceto nas crianças e na idade avançada, quando os lábios maiores contêm menos tecido adiposo e consequentemente menor volume. O espaço entre os lábios menores é o vestíbulo da vagina, onde se apresentam o óstio externo da uretra, o óstio da vagina e os orifícios dos ductos das glândulas vestibulares.
Estruturas eréteis – Como no sexo masculino, são formados por tecido erétil, capazes de dilatar-se como resultado de ingurgitamento sanguíneo. O clitóris é o homólogo do pênis, ou mais exatamente, dos corpos cavernosos. Possui duas extremidades fixadas ao ísquio e ao púbis – ramos do clitóris, que depois se juntam formando o corpo do clitóris, e este termina por uma dilatação – a glandedo clitóris. O bulbo do vestíbulo é formado por duas massas pares de tecido erétil, alongadas e dispostas como uma ferradura ao redor do óstio da vagina. Não são visíveis na superfície porque estão profundamente situados, recobertos que são pelos músculos bulbo esponjosos.
Glândulas vestibulares maiores – São em número de duas, situadas profundamente e nas proximidades do vestíbulo da vagina, onde se abrem seus ductos. Durante o coito são comprimidas e secretam um muco, que serve para lubrificar a porção inferior da vagina. As glândulas vestibulares menores, em número variável, têm seus minúsculos ductos se abrindo no vestíbulo, entre os óstio da uretra e da vagina.
Mamas – As mamas são anexos da pele, pois seu parênquima é formado de glândulas cutâneas modificadas que se especializam na produção de leite após a gestação.
2.2. Sistema Reprodutor Masculino
Testículos - O testículo é a gônada masculina, onde são formados os espermatozoides, sendo que a partir da puberdade produzem também hormônios (testosterona), que são responsáveis pelo aparecimento dos caracteres sexuais secundários. Em número de dois, ovoides, facilmente palpáveis dentro da bolsa que os aloja (escroto), onde o esquerdo está em geral um nível inferior ao direito. O testículo é revestido por uma membrana fibrosa (túnica albugínea). Delicados septos dividem incompletamente o testículo em lobos cuneiformes. 
Epidídimo – É o local logo acima dos testículos onde os espermatozoides completam sua maturação e adquirem mobilidade. É uma estrutura em forma de C. Os espermatozoides são aí armazenados até o momento da ejaculação. Ducto Deferente – É a continuação da cauda epidídimo e conduz os espermatozoides até o ducto ejaculatório. Considerando-se que os testículos estão localizados externamente à parede da pelve e que o ducto ejaculador encontra-se dentro da cavidade pélvica, torna-se desnecessária a existência de um túnel através da parede do abdômen para permitir a passagem do ducto deferente. A esta passagem dá-se o nome de canal inguinal, situado na porção mais inferior da parede abdominal, de trajeto oblíquo e com 3 a 5 cm de comprimento. 
Ducto ejaculatório – É formado pela junção do ducto deferente com ducto da vesícula seminal. Das vias condutoras dos espermatozoides, é a porção de menor dimensão e de calibre mais reduzido. Em quase todo seu trajeto está situado na próstata e vai desembocar na parte prostática da uretra. Junto de uma saliência denominada colículo seminal. 
Uretra masculina – É um canal comum para a micção e para a ejaculação, com cerca de 20cm de comprimento. Inicia-se no óstio interno da uretra, na bexiga, e atravessa sucessivamente a próstata, o assoalho da pelve e o pênis, terminando na extremidade deste órgão pelo óstio externo da uretra. Reconhecem-se três partes na uretra masculina: parte prostática, quando atravessa a próstata; parte membranosa, quando atravessa o assoalho da pelve e parte esponjosa, localizada no corpo esponjoso do pênis. 
Vesículas seminais – São bolsas saciformes, situadas na parte posterior da bexiga. Inferiormente, sua extremidade torna-se estreita e reta para formar o ducto da vesícula seminal, que junta-se ao correspondendo ducto deferente para constituir o ducto ejaculatório. 
Próstata – É um órgão pélvico, ímpar, situado inferiormente à bexiga e atravessado em toda sua extensão pela uretra. Consiste principalmente de musculatura lisa e tecido fibroso, mas contém também glândulas. A secreção destas junta-se à secreção das vesículas seminais para constituir o volume do liquido seminal. A secreção das glândulas prostáticas é lançada diretamente na porção prostática da uretra através de números dúctulos prostáticos e confere odor característico do sêmen. 
Glândulas bulbouretrais – São duas formações arredondadas, pequenas situadas nas proximidades da parte membranosa da uretra. Produz uma secreção que limpa a uretra antes da ejaculação. 
Escroto – É uma bolsa situada atrás do pênis abaixo da sínfise púbica. É dividida por um septo em dois compartimentos, cada um contendo um testículo. O escroto apresenta várias camadas, entre as quais a pele, que é fina, hiperpigmentada e com pelos e a túnica dartos, constituída essencialmente de fibras musculares lisas.
3. Sistema Nervoso
O Sistema Nervoso (SN) controla e coordena as funções de todos os sistemas do organismo e ainda recebe estímulos aplicados à superfície do corpo, na qual é capaz de interpretá-los e desencadear, eventualmente, respostas adequadas a estes estímulos; assim, muitas funções dependem da nossa vontade e muitas outras ocorrem sem que tenhamos consciência. O SN será dividido em: Sistema Nervoso Central (SNC) e Sistema Nervoso Periférico (SNP). 
3.1. O sistema nervoso central (SNC)
É responsável por receber e processar informações. Ele é constituído pelo encéfalo e medula espinal, que estão protegidos pelo crânio e coluna vertebral, respectivamente. Ambas as estruturas são reforçadas por três lâminas conjuntivas, denominadas de meninges. São elas: dura-máter, aracnoide e pia-máter. Há entre as duas últimas a presença de um líquido, o líquor, que é responsável pela nutrição do SNC e pela minimização dos possíveis traumas causados por choques mecânicos. 
Encéfalo – O encéfalo é constituído pelo cérebro, cerebelo e tronco encefálico. Esse último é formado pelo mesencéfalo, ponte e bulbo raquidiano. 
Cérebro – O cérebro é constituído pelos hemisférios cerebrais (telencéfalo) e diencéfalo. Esses primeiros são unidos pelo corpo caloso: uma estrutura constituída de fibras nervosas. Em cada uma dessas duas regiões existem divisões de determinadas áreas, delimitadas por sulcos mais profundos: os lobos frontais, parietais, temporais e occipitais. Estes se dão aos pares (um em cada hemisfério) e cada tipo coordena uma função específica - como a audição, ligada aos lobos temporais. A região mais externa do cérebro é denominada de córtex cerebral, que é rico em corpos de neurônios e, em razão de sua tonalidade, era denominado de “substância cinzenta”. O córtex possui áreas sensoriais, motoras e associativas (interpretação de sensações e elaboração de planos de ação). A região mais interna do cérebro, rica em dendritos e axônios, geralmente revestidos por mielina, é a substância que leva informações ao córtex e recebe dele instruções acerca do funcionamento do corpo. As mensagens sensoriais, exceto olfativas, passam antes pelo tálamo. Outra estrutura, localizada sob o tálamo, é o hipotálamo, que ativa glândulas produtoras de hormônios e exerce um papel muito importante em relação à homeostase do organismo. Há ainda o epitálamo, que é formado basicamente pela glândula pineal, é responsável pelo controle dos ciclos circadianos, influenciando diretamente nosso relógio biológico, e produz a melatonina. Tálamo, hipotálamo e epitálamo constituem o diencéfalo.
Diencéfalo - Ele pode ser visto na parte inferior do cérebro e compreende as seguintes partes: Tálamo, Hipotálamo, Epitálamo e Subtálamo . O diencéfalo, assim como os demais, é um retransmissor de informações, tudo sempre passa pelo tálamo.
Cerebelo – O cerebelo coordena os movimentos e a postura corporal, mantendo nosso equilíbrio e permitindo que façamos determinadas tarefas, como andar de bicicleta. Isso só é possível porque ele recebe diversas informações do encéfalo e medula espinal. Também possui substância cinzenta, externamente, e substância branca, internamente. 
Tronco encefálico – O tronco encefálico é formado apenas por substância branca e é composto pelo mesencéfalo, ponte e bulbo raquidiano: O mesencéfalo recebe e coordena informações relativas ao tônus muscular e postura corporal. É também responsável pelos reflexos visuais e auditivos. A ponte também auxilia em relação ao tônus muscular, postura e equilíbrio. Além disso, controla a respiração e coordena a movimentação do corpo, inclusive dos olhos e pescoço. O bulbo raquidiano, também chamado de medula oblonga, participa de processos vitais, como respiração, batimentos cardíacos e vasoconstrição.Medula - A medula espinal localiza-se em nossas vértebras, na região onde elas são perfuradas. Ao contrário do cérebro e cerebelo, a camada cinzenta da medula encontra-se mais internamente que a camada branca. Ela é quem recebe primeiramente as informações transmitidas pelas mais diferentes regiões do corpo. As informações oriundas deste passam pela medula e, depois, são conduzidas às regiões específicas. Além disso, a medula é responsável por reflexos rápidos em resposta a emergências, como retirar imediatamente a mão da tomada ao receber choque. Tudo isso acontece nessa região graças aos trinta e um nervos espinhais que ela apresenta. 
3.2. Sistema Nervoso Periférico (SNP)
É a parte do sistema nervoso formada pelos nervos e gânglios. Sua função primordial é levar informações dos órgãos periféricos até o SNC e trazer as respostas desse sistema novamente para os órgãos. Sendo assim, esse sistema é responsável por conduzir informações. 
Nervos - Os nervos são cordões formados por fibras nervosas dispostas paralelamente e envoltas por tecido conjuntivo. Essas estruturas são responsáveis por unir o sistema nervoso central aos órgãos do nosso corpo, conduzindo, pelas fibras, os impulsos nervosos. As fibras que conduzem o estímulo até o SNC são chamadas de sensitivas, e aquelas que trazem a resposta são chamadas de motoras. Os nervos podem ser espinhais (ou espinais) ou cranianos. Esses últimos unem-se com o encéfalo, e os nervos espinhais estão unidos à medula espinhal. Existem doze pares de nervos cranianos, que são responsáveis por inervar principalmente estruturas da cabeça e do pescoço. São nervos cranianos: nervo olfatório, nervo óptico, nervo oculomotor, nervo troclear, nervo abducente, nervo trigêmeo, nervo facial, nervo vestíbulo-coclear, nervo glossofaríngeo, nervo vago, nervo acessório e nervo hipoglosso. Os nervos espinhais, por sua vez, inervam o tronco, membros e algumas regiões da cabeça. Eles estão conectados à medula e partem dos forames intervertebrais da coluna. No total, são 31 pares de nervos espinhais, que recebem as denominações de cervicais, torácicos, lombares, sacrais e coccígeos. Na porção terminal dos nervos, é possível observar as terminações nervosas, as quais podem ser sensitivas ou motoras. As sensitivas são aquelas que conseguem captar estímulos, tais como calor, pressão e luz. Já as motoras terminam nos músculos e glândulas e funcionam de maneira parecida com as sinapses entre neurônios.
Gânglios - Os gânglios são regiões dilatadas que estão localizadas nos caminhos percorridos pelos nervos. Eles são formados por acúmulos de corpos celulares e estão situados fora do SNC.
4. Referências
GRAY, Henry. Anatomia. 29ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan S.A., 1988.
NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000
SPENCE, Alexander P. Anatomia Humana Básica. 2ª edição. Editora Manole Ltda, Barueri– SP: 1991

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