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PIM V GESTAO PÚBLICA

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UNIVERSIDADE PAULISTA 
Elis Regina de Freitas Pinto Coelho - RA 2067538 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
UFG – UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS 
PIM V 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Goiânia – Go 
2021
 
 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA 
Elis Regina de Freitas Pinto Coelho – RA 2067538 
 
 
 
 
 
 
UFG – UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIAS 
PIM V 
 
 
 
 
 Projeto Integrado Multidisciplinar V 
 Para obtenção do título de Tecnólogo 
 em Gestão Pública, apresentado à 
 Universidade Paulista - UNIP 
 
 
 
 
 
 
 
 
Goiânia – Go 
2021 
 
RESUMO 
 
Objetiva a organização de uma entidade pública, demostrando como podem 
ser aplicados os conhecimentos adquiridos nas matérias de Análise e 
Encaminhamento de Projetos Públicos, Sistemas de Informação no Setor Público e 
Matemática Financeira, e proporcionar a possibilidade de desenvolver um 
levantamento das características e práticas dessas matérias dentro da administração 
pública, apresentando um projeto que resulte da pesquisa de campo, mostrando na 
prática os conhecimentos teóricos O objetivo deste Projeto integrado Multidisciplinar 
é demonstrar de forma adquiridos, colaborando no processo de ensino-
aprendizagem. A entidade escolhida para esse projeto foi A UFG – Universidade 
Federal de Goiás é uma instituição de ensino, pesquisa e extensão, que objetiva 
construir, metodizar e sociabilizar conhecimentos e saberes, formando profissionais e 
cidadãos comprometidos com a transformação e o desenvolvimento da sociedade. 
Ao longo dos seus 59 anos de história, a UFG diversificou e ampliou sua atuação e 
hoje possui 102 cursos de graduação presenciais, distribuídos em duas regionais, 
Goiás e Goiânia. Na capital, a UFG conta com o Campus Aparecida de Goiânia, o 
Campus Colemar Natal e Silva (Praça Universitária) e o Campus Samambaia. Na 
Regional Goiás, a UFG oferece 7 cursos divididos em duas Unidades Acadêmicas 
Especiais. Além da graduação, a UFG oferece 78 cursos de pós-graduação stricto 
sensu entre mestrados, doutorados e mestrados profissionais, com mais de 4.200 
alunos. 
 
 
Palavras-chave: Projetos Públicos, Informação no Setor Público e Matemática. 
 
 
https://www.fct.ufg.br/
 
 
SUMÁRIO 
 
 
1. INTRODUCÃO.......................................................................................................05 
2. ANÁLISE E ENCAMINHAMENTO DE PROJETOSPÚBLICOS...........................07 
2.1 A importância da elaboração e da implantação de projetos público....................07 
2.2 Panorama dos projetos na Gestão Pública..........................................................08 
2.3 Os projetos e suas características quando aplicados à área pública..................09 
 
3. MATEMÁTICA FINANCEIRA................................................................................10 
4. SISTEMA DE INFORMACÃO NO SETOR PÚBLICO...........................................13 
4.1 Importância dos sistemas de informações no setor público..................................14 
5. CONSIDERACÕES FINAIS...................................................................................17 
6. REFERÊNCIAS......................................................................................................18 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
1. INTRODUCÃO 
 
A Universidade Federal de Goiás (UFG) foi criada pela Lei no. 3.834 C, de 14 
de dezembro de 1960, ela tem por objetivo criar, coordenar e difundir conhecimentos, 
somar e estudar a formação do ser humano para o exercício profissional, a reflexão 
crítica, a solidariedade nacional e internacional, com o objetivo de contribuir para a 
existência de uma sociedade mais justa, em que os cidadãos se empenhem na busca 
de soluções democráticas para os problemas nacionais. Foi criada com a união de 
cinco escolas superiores que existiam em Goiânia: a Faculdade de Direito, a 
Faculdade de Farmácia e Odontologia, a Escola de Engenharia, o Conservatório de 
Música e a Faculdade de Medicina. 
A partir desta data, Goiás passou a possuir seus próprios quadros profissionais 
e a não depender de mão-de-obra vinda de outras regiões do país. Para os jovens 
goianos isso significou oportunidade de formação profissional e intelectual em uma 
instituição pública, gratuita e de qualidade. Portanto, essa vitória foi encabeçada por 
um processo que demandou grandes esforços por parte de professores e estudantes 
da época. 
Em 1959, os docentes das cinco escolas que instituíram a UFG na sua 
fundação formaram a “Comissão Permanente para a Criação da Universidade do 
Brasil Central”, presidida pelo professor Colemar Natal e Silva, então diretor da 
Faculdade de Direito de Goiânia. O objetivo da comissão era elaborar um projeto de 
criação da universidade e entrega-lo ao Congresso Nacional. 
 Em associação com os professores, os estudantes goianos desenvolvem um 
movimento bem-sucedido pela criação de uma universidade pública, a ser mantida 
pelo governo federal. Eles criaram, em abril de 1959, a Frente Universitária Pró-Ensino 
Federal, que promoveu reuniões, audiências e debates com autoridades em 
assembleias ou congressos estudantis, e organizaram passeatas e comícios 
reivindicatórios. 
O projeto dos professores foi elaborado e, estendido de colaborações dos 
parlamentares goianos, transformou-se em lei no Congresso Nacional. 
6 
 
A assinatura do decreto foi feita pelo presidente Juscelino Kubitscheck, no 
dia de 18 de dezembro de 1960, em uma cerimônia realizada na Praça Cívica que 
reuniu milhares de pessoas, manifestando o desejo da população de Goiás pela 
criação da universidade. A aula inaugural ocorreu no ano seguinte, no dia 07 de março 
de 1961, em solenidade que lotou o Teatro Goiânia. 
Após vários desentendimentos, ficou decidido que a UFG deveria superar o 
modelo clássico de ensino que vigorava no Brasil para se aproximar mais da realidade, 
o passo seguinte foi estabelecer um projeto pedagógico para a instituição. Para isso, 
 A UFG é uma Universidade pública, laica e gratuita. O que isso quer dizer? Que 
ela pertence a todos, independentemente de crença religiosa, classe social, 
orientação sexual, raça/cor, filiação ideológico/partidária ou qualquer outra 
especificidade. Também quer dizer que ela é mantida por fundos públicos federais, ou 
seja, oriundos dos impostos pagos por todos nós. 
Dentro do Estado de Goiás, são cinco regionais, localizadas nas cidades de 
Goiânia, Catalão, Jataí, Cidade de Goiás e Cidade Ocidental (em implantação). O 
Campus de Aparecida de Goiânia integra a Regional Goiânia. 
Atualmente a UFG conta com 5.421 cargos efetivos do Órgão, 526 cargos de 
funções comissionadas ocupadas por servidores públicos e 36 outros. Tem 23.362 
estudantes de graduação presencial, 150 cursos de graduação, 62 mestrados e 31 
doutorados. 
 
 
 
 
 
7 
 
2. ANÁLISE E ENCAMINHAMENTO DE PROJETOS PÚBLICOS 
 
2.1 A importância da elaboração e da implantação de projetos públicos 
 
 De acordo com Pisa e Oliveira (2013) a Gestão de Projetos é conhecida há 
muitos anos nas organizações internacionais. No Brasil, inúmeras empresas privadas 
multinacionais e nacionais, já adotam essa metodologia desejando melhores 
resultados decorrentes de uma gestão mais competente e eficiente. No setor público 
brasileiro também se observam empreendimento para promover a melhoria da 
qualidade dos serviços prestados pelo Estado e o controle dos custos envolvidos nos 
programas e projetos públicos. Esse fato vem estabelecendo mudanças, tanto nos 
modelos de gestão como na adoção de estratégias que resultem em facilitadores da 
governança e fazem maior eficiência na execução, controle e consecução dos 
resultados previstos nos planos governamentais. 
Pisa e Oliveira (2013) salienta que existem diferenças substanciais entre os 
projetos executados na área públicaem reação aos que o correm nas organizações 
privadas em virtude do envolvimento de inúmeros órgãos no setor público, desde os 
responsáveis pelo planejamento e autorização, passando pelos encarregados da 
execução dos projetos, finalizando com os órgãos de controle, que se constituem em 
controle externo, no caso da União, exercido pelo Congresso Nacional com auxílio do 
Tribunal de Contas da União (TCU) e do controle interno do Poder Executivo , exercido 
pela Controladoria Geral da União (CGU). 
Na UFG não é diferente, todos os processos sequentes da busca pela máxima 
eficiência são levados em consideração pela administração central, em tempos onde 
a eficiência energética, o gasto sustentável, a gestão de competências e o capital 
intelectual vem em uma crescente sendo colocados em destaque no cenário nacional, 
estes aspectos devem ser observados a miúde pelos gestores. 
 Há na estrutura da instituição um setor dedicado à elaboração, 
acompanhamento, execução, controle e fechamento de projetos, seja em quais áreas 
do conhecimento for, a admissão de recursos por muitas vezes depende de parcerias 
público-privadas, pois a universidade presta um serviço para a sociedade de difundir 
8 
 
o conhecimento, a produção científica e tecnológica e espera da sociedade um retorno 
positivo para essas ações. 
 Pisa e Oliveira (2013), comenta também nesse aspecto – da geração de 
informações e sua divulgação, a Gestão de Projetos comprova ser um instrumento 
eficiente de gestão e de governança, pois é de sua natureza documentação específica 
em todas as fases do projeto, tanto do ponto de vista da contabilidade como do 
controle e da prestação de contas aos stakeholders, que no caso da área pública 
corresponde a toda sociedade. 
Cleland e Ireland (2002) evidenciam a importância estratégica dos projetos 
como meios para realização do planejamento organizacional, observando que uma 
empresa bem sucedida tem em si um fluxo de projetos para defrontar com a mudança 
inevitável enfrentada por todas as organizações, sejam elas públicas ou privadas. 
A definição de projeto, segundo o Guia do Conhecimento em Gerenciamento de 
Projetos - Guia PMBOK (2008) do Project ManagementInstitute – PMI é a seguinte: 
 
Um projeto é um esforço temporário empreendido para criar um 
produto, serviço ou resultado exclusivo. A sua natureza temporária 
indica um início e um término definidos. O término é alcançado quanto 
os objetivos tiverem sido atingidos ou quando se concluir que esses 
objetivos não serão ou não poderão ser atingidos e o projeto for 
encerrado, ou quando o mesmo não for mais necessário. 
 
Um projeto pode ser conhecido e avaliado através dos processos que o 
integram que basicamente consistem em: iniciação, planejamento, execução, controle 
e encerramento. Esses grupos de processos se sobrepõem, comunicam-se e se 
repetem durante a execução do projeto, apesar de serem representados 
graficamente como materiais. 
 
2.2 Panorama dos Projetos na Gestão Pública 
 
A construção de uma estrutura formal e dividida entre outros é um dos pré-
requisitos para que se indicam as funções e responsabilidades pelas atividades do 
projeto em suas diversas áreas, especialmente as de planejamentos, execução, 
9 
 
acompanhamento e controle dessas atividades, alinhadas e indispensáveis ao 
alcance dos objetivos previstos. 
 Nessa linha de pensamento, uma opção favorável é adoção da Gestão de 
Projetos é a criação de “escritórios de projetos”, que na concepção de Rabechinie 
Pessoa (2005), são “organizações que dominam as técnicas e ferramentas da 
disciplina gerenciamento de projetos, apoiando e viabilizando projetos”. 
Para atender as necessidades específicas do setor público, a 3 ª. Edição do 
PMI trouxe como inovação – uma extensão do PMBOK voltada especificamente para 
o setor público, denominada “Governement Extension to a Guidetoth e Project 
Management Body of Konwlegde’’, publicada em 2006, que segundo Rosa (2007) 
apresenta uma visão geral dos fundamentos da gestão de projetos aplicáveis às 
organizações públicas e que são consensualmente reconhecidos como de boas 
práticas. 
Valeriano (2008) também concorda que a Gestão de Projetos deve ser 
considerada uma escolha adequada para a solução de problemas ou execução de 
processos, pois é capaz de subdividir um projeto em partes, nas quais se é possível 
“definir o objetivo a atingir; fixar o escopo; estabelecer prazos limites a serem 
atingidos; de terminar custos aceitáveis; e identificar necessidades e expectativas das 
partes interessadas”. 
Os projetos podem ocorrer em todos os níveis organizacionais e envolver uma 
ou múltiplas unidades e inclusive sofrer influência em função do grau de maturidade 
da organização em relação à adoção do gerenciamento de projetos. (MGP -SISP, 
2011, pg.16). 
 
2.3 Os projetos e suas características quando aplicados à área pública 
 
Autores, como Farnham e Horton (1992), concordam que a forma de gerir os 
serviços públicos é bastante diferente da adotada no setor privado em virtude das 
propriedades estruturais, destacando de forma adequada que o setor privado é 
constituído por “entes que empenham esforços na produção de bens e serviços, os 
quais trocam por valores que permitem sua sobrevivência. Essa circunstância justifica 
os esforços na busca pela eficiência tendo rentabilidade como o objetivo a ser 
conquistado”. 
10 
 
No setor público o principal objetivo não é o lucro, mas sim prestar um serviço 
de qualidade e atender às necessidades da sociedade que, geralmente, é a 
patrocinadora dos meios através de recolhimento dos tributos a ela aplicados. 
Contudo, existem dificuldades importantes para alcançar esses objetivos, que 
recapitulando às contribuições de Farnham e Horton (1 992), resulta do fato de que 
na atuação política “é mais comum colocar os objetivos políticos em primeiro lugar do 
que propriamente os interesses da sociedade”. 
Pisa e Oliveira (2013), entende que além do planejamento preciso, um projeto 
deve ter um líder, denominado “gerente do projeto”, a quem são atribuídas todas as 
responsabilidades, tanto pelo sucesso como pelo fracasso. Esse gerente não 
obrigatoriamente será um gerente funcional da estrutura burocrática, o que 
inevitavelmente se constituirá em considerável desafio e limitações decorrentes das 
características próprias da Gestão Pública, sobretudo flexíveis e dinâmicas em 
contradição com processos altamente normatizado se hierarquizados da 
Administração Pública. 
Na UFG não é habitual existirem demandas por projetos para captar recursos 
externos, porém o setor dedicado aos projetos acompanham todas as outras 
demandas dos setores internos que buscam por planejamento para evitar surpresas 
inesperadas em quaisquer que for suas ações, geralmente ao escrever um projeto de 
grande valor, o autor se reúne com a equipe e traça estratégias para executar o seu 
planejamento, com esse acompanhamento e controle é possível atingir níveis de 
satisfação dos usuários e avaliar com a ajuda de toda a comunidade interna. 
 
 
3. MATEMÁTICA FINANCEIRA 
 
É possível definir a matemática financeira como ramo da matemática aplicada 
que estuda as ações do dinheiro no tempo. Com êxito, a matemática financeira 
pretende estudar a evolução do valor do dinheiro no tempo, bem como analisar e 
comparar as alternativas relacionadas à obtenção e à aplicação de recursos 
financeiros. 
Para Rovina (2009) a matemática financeira: “[...] surgiu da necessidade de 
termos que lidar com o dinheiro ao longo do tempo [...]”, enquanto Rodrigues (2007) 
ressalta: 
11 
 
A Matemática Financeira apresenta conceitos para a resolução de 
problemas ligados às operações financeiras, de aplicações (passivas) 
e de empréstimos (ativos). As variáveis a serem tratadas e calculadas 
nos fluxos de caixa das operações são: o capital (principal) inicial, a 
taxa de juros definida,o período da operação, o valor dos juros 
(remuneração) e o valor dos montantes finais gerados (soma do 
principal inicial e dos juros correspondentes). 
 
Por meio da matemática financeira se consegue calcular as propriedades do 
capital, utilizando-se a matemática convencional aplica da na área monetária. 
Os elementos básicos da matemática financeira são os seguintes: capital; juros; 
taxa e montante. 
O capital, também denominado “principal”, consiste num valor expresso em 
moeda, disponível em determinada época. Os juros, por sua vez, tratam-se da 
remuneração a ser paga pela utilização do capital durante determinado intervalo. De 
outro lado, a taxa de juros corresponde à razão entre os juros pagos e o capital 
inicialmente investido. Por fim, o montante versa sobre o juro adicional ao capital. 
As principais operações praticadas pela matemática financeira são as 
equações com finalidade de estabelecer os juros (sejam eles simples ou compostos), 
bem como as prestações, o capital e o montante. 
Nesse sentido, tem-se que a operação de empréstimo é característica da 
matemática financeira, e ocorre quando alguém que possui um capital o empresta a 
outra pessoa por determinado tempo, visando receber, após esse período, o seu 
capital investido acrescido dos juros. 
A matemática financeira se mostra de grande auxílio para a tomada de 
decisões, tanto na iniciativa privada quanto na administração pública. Sua aplicação 
reverte na maximização dos resultados. 
As principais variáveis relacionadas ao processo de quantificação financeira 
são o capital, o tempo e a taxa de juros. Quando a taxa de juros incide apenas sobre 
o capital inicial, há um sistema de capitalização simples (juros simples) e, por outro 
lado, quando a taxa de juros incide sobre o capital acrescido com os juros do período, 
há um sistema de capitalização composta (juros compostos). 
 
Juro ou interesse é a remuneração ganha ou paga pela aplicação ou 
utilização de determinado capital durante um certo prazo. Quanto maior 
12 
 
o prazo de aplicação ou utilização de certo capital tanto maior deverá 
ser o valor total dos juros referentes (RODRIGUES, 2007). 
 
A matemática financeira, ao contrário do que se imagina, é aplicável de forma direta 
aos entes públicos. Estados e municípios estão utilizando cada vez mais a 
empréstimos oferecidos por organismos internacionais, seja para honrar dívidas 
anteriores, seja para adquirir recursos para investimento. Outra forma de obtenção de 
crédito é a adesão a empréstimos disponibilizados por instituições financeiras 
nacionais. No caso da dívida interna o principal problema é a taxa de juros, enquanto 
no que concerne aos empréstimos externos o risco é o atrelamento ao dólar. 
 
Logo, as questões supostamente aplicáveis somente à iniciativa privada, são 
completamente aplicáveis, também, aos órgãos públicos. A título de ilustração, pode-
se dizer que a matemática financeira auxilia a tomada de decisões por gestores 
públicos no que tange à forma de cálculo das prestações de um financiamento; 
demonstra a melhor opção, em relação a empréstimo tomado, quanto ao pagamento 
à vista ou parcelado; e fornece a ferramenta necessária à avaliação de negócios, de 
modo a identificar os recursos mais atraentes em termos de custos. 
A matemática financeira também possui imensa aplicação na área de Recursos 
Humanos, servindo para medir o crescimento da folha de pagamentos, a variação e 
evolução salarial, os encargos socias, dentre outros índices. 
Quanto ao mais, tendo em vista o panorama encontrado atualmente, 
caracterizado pela economia globalizada, nenhum projeto pode ser desenvolvido sem 
que sejam levados em consideração os seus aspectos financeiros. 
A administração pública não visa o lucro, mas anseia prestar serviços públicos 
na maior quantidade e qualidade possíveis, com os recursos limitados de que dispõe. 
Busca, enfim, pela eficiência na prestação de serviços públicos à população. 
Neste seguimento, a matemática financeira pode ser aplicada em diversas 
situações cotidianas, sempre com a intenção de facilitar a tomada de decisões. 
Quando o projeto que se pretende desenvolver implicar na utilização de recursos 
financeiros, as ferramentas da matemática financeira indicam a melhor decisão a ser 
tomada. 
13 
 
Na UFG, a matemática financeira é utilizada através de cotação de preços tanto 
para compra de matérias para uso nos Projetos quanto para a contratação dos 
profissionais para executarem os Projetos. 
O processo é feito através de cotação de preços, no mínimo é recolhido três 
cotações, sendo vencedora a que possuir o preço menor, o funcionário da entidade 
analisa minuciosamente as cotações e repassa as informações ao setor financeiro da 
entidade. Após todo esse processo descrito acima, a entidade realiza a compra ou 
contratação e é apresentado nota fiscal a fim de prestação de contas para as Esferas 
Governamentais e também preenchimento de relatórios internos. 
 
4. SISTEMA DE INFORMACÃO NO SETOR PÚBLICO 
 
A tecnologia da informação na gestão pública tem modificado a forma como o 
governo estabelece comunicação com a população. Além disso, ferramentas 
avançadas de gerenciamento permitem agilizar os processos do setor, aperfeiçoar o 
uso dos recursos financeiros e facilitar a vida de gestores e servidores públicos. 
Na área de Organização, Sistemas e Métodos (OSM) abrange os estudos 
referentes a atividades administrativas, que se voltam para o alcance da melhor 
produtividade possível dos Recursos Humanos (RH), Recursos Materiais (RM), e 
Recursos Tecnológicos (RT), por meio de técnicas científicas que abrangem os 
aspectos comportamentais e instrumentais no ambiente interno ou externo da 
empresa ou entidade. 
 A função de organização da empresa /entidade é definida com a ordenação e 
o agrupamento de atividades e recursos que destinam-se alcançar objetivos e 
resultados estabelecidos. Estrutura Organizacional é o conjunto ordenado de 
responsabilidades, autoridades, comunicações, e decisões das unidades 
organizacionais de uma empresa. Já sistema é um conjunto de partes interagentes e 
interdependentes que, em conjunto, formam um todo unitário com determinado 
objetivo e produzem determinada função. 
Na discussão de problemas empresariais de nossa época, a palavra sistema 
vem sendo usada com muita frequência, de tal forma que pesquisadores estão 
estudando sistemas, analistas veem organizações como sistema e aumenta 
gradativamente a instituição de órgãos e companhias sob enfoque sistêmico. 
14 
 
4.1 Importância dos sistemas de informações no setor público 
 
Os sistemas de informações (SI) são sistemas sociais que lidam com a 
comunicação de pessoas e tecnologia. Um sistema de informação, incluindo um 
sistema (ERP) Enterprise Resource Planning, possui interface do usuário e é 
projetado para fornecer informações úteis para apoiar a estratégia, operações, análise 
de gestão e tomada de decisão em diversos cargos de uma organização (Matende & 
Ogao, 2013). 
É observado que a Administração Pública tem adotado muitas vezes novos 
métodos para aprimorar o trabalho da sociedade através dela mesma, e neste ponto, 
podemos relaciona o E-Gov ou Governo Eletrônico, que tem modernizado a 
administração pública exercendo o princípio constitucional da publicidade e 
transparência. Podemos dizer que é evidente que até mesmo o conceito de 
administração pública tenha ganhado adjetivos nunca antes imaginados, com 
transparência e prestação de contas. 
Notamos, pelos meios de comunicação, que vem divulgando de que isto vem 
acontecendo em muitas cidades brasileiras, onde disponibilizam aos cidadãos 
serviços que só antes eram conseguidos após horas de fila. Além, é claro, da 
possibilidade de ter acesso aos atos e contas da atual administração via internet. 
Concluímos então que as tecnologias de informação e comunicação na 
administraçãopública facilitam a transparência dos atos políticos e administrativos, 
podem tornar concreta a participação cívica nas decisões de administração a todos 
os seus níveis. Com o uso dos sistemas de informação, o trabalho e a transparência 
da administração pública, podem ser facilitados, se tornar mais rápido e com menos, 
erros, proporcionando aos servidores, fornecedores e cidadãos, melhores condições 
de acesso às informações e serviços. 
 Como citado na Lei de Responsabilidade Fiscal, (Lei nº101/00), muitos órgãos 
tiveram que se adaptar à nova forma de administração. Além da transparência do 
dinheiro público, há uma série de exigências a serem cumpridas para tentar evitar o 
desvio do dinheiro público e principalmente a transparência na prestação de contas 
aos cidadãos. Segundo Nunes (2009): 
15 
 
 
“Desta forma, o sistema de informações governamentais como todo 
sistema de informação, tem por objetivo um fluxo mais confiável e 
menos o burocrático das informações. Necessita ser bem construído, 
para ter as vantagens de otimização do fluxo de informação, permitindo 
maior agilidade e organização; redução de custos operacionais e 
administrativos e ganho de produtividade; maior integridade e 
veracidade de informação; maior estabilidade; maior segurança de 
acesso à informação; informações de boa qualidade são essenciais 
para uma boa tomada de decisão.” 
 
 No âmbito do Governo Federal, podem ser citados alguns exemplos de sistema 
de informação, que foram criados para controlar e prestar contas à população do que 
está sendo realizado pelo governo: 
▪ COMPRASNET - O Comprasnet é o portal de compras do governo 
federal responsável por inserir a administração pública na era do 
comercio eletrônico (e-comerce). Às entidades repassa seus pedidos e 
necessidades para o órgão competente e esse realiza o processo de 
aquisição de materiais por meio desse sistema e por meio de licitações 
dependendo da demanda. 
▪ E-GOV - O e-gov é o processo que aumenta o acesso e melhora o 
fornecimento de serviços do governo para cidadãos, fornecedores e 
servidores através do uso da tecnologia. Ele envolve três tipos de 
transações: G2G quando se trata de uma relação intra ou Inter governos, 
G2B quando são transações entre governos e fornecedores e G2C 
envolvendo relações entre governos e cidadãos. Estas transações 
ocorrem não apenas por meio da Internet, mas também por meio de 
telefonia móvel, televisão digital, call centers e outros tipos de aplicações 
ligadas aos computadores. Todo Estado ou Município pode implantar o 
governo eletrônico, por obrigação legal. Segundo a Lei 9.755/98 e a 
Instrução Normativa IN TCU28/99, todos os órgãos públicos devem 
tornar disponíveis suas contas públicas na Internet. Além disso, uma 
homepage na web traz grandes benefícios aos cidadãos, engajando-os. 
▪ SIAFI – O Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo 
16 
 
Federal é um sistema contábil que tem por finalidade realizar todo o 
processamento, controle e execução financeira, patrimonial e contábil do 
governo federal brasileiro. O sistema foi desenvolvido pelo Serviço 
Federal de Processamento de Dados. 
▪ SIORG - O Sistema de Organização e Inovação Institucional (Siorg) foi 
instituído pelo Decreto nº 6.944, de 21 de agosto de 2009, e é a fonte 
oficial de informações sobre a estrutura organizacional dos órgãos e 
entidades do Poder Executivo federal, Administração direta, Autarquias 
e Fundações. O Siorg promove um aperfeiçoamento na gestão com 
ganhos de descentralização, eficiência, transparência, cumprimento da 
Lei de Acesso à Informação, automatizações e eliminação de digitações 
e erros, desmaterialização e redução de consumo de papel, mais e 
melhores informações gerenciais, mais segurança, maior controle, entre 
vários outros, em especial a interoperabilidade entre os diversos 
sistemas de governo. 
 Na UFG é usado o Sistema Eletrônico de Informações (SEI) é uma das três 
grandes ações do PEN cujo objetivo é construir uma infraestrutura pública de 
processos e documentos administrativos eletrônicos. 
 O Sistema Eletrônico de informações (SEI), desenvolvido pelo Tribunal 
Regional Federal da 4ª Região (TRT4), é uma plataforma que engloba um conjunto 
de módulos e funcionalidades que promovem a eficiência administrativa. 
 A solução é cedida gratuitamente para instituições públicas e permite transferir 
a gestão de documentos e de processos eletrônicos administrativos para um mesmo 
ambiente virtual. 
 São vários os benefícios do SEI, ele tem acompanhamento de processos online 
e assinaturas de documentos por usuários interno e externos, aumento de 
produtividade e diminuição do uso do papel, sistema intuitivo e estruturado, com boa 
navegabilidade e usabilidade, tem acesso remoto por meio de diversos tipos de 
equipamentos (notebooks, tablets, smartphones etc.), melhoria nos fluxos de trabalho 
e agilidade na tramitação. 
 Todos os processos são criados, tramitados e arquivados eletronicamente, com 
isso, o uso do papel é reduzido drasticamente. 
17 
 
 O SIPAC será desativado para criação de novos processos e os que estiverem 
em andamento continuarão a ser tramitados fisicamente até seu arquivamento, 
documentos impressos em papel que compõem os processos são digitalizados e 
inseridos no SEI, autenticados por meio de certificação digital, documentos originais 
em papel, porventura inseridos no SEI, são preservados pelo prazo previsto nas 
tabelas de temporalidade e destinação de documentos. 
 
5. CONSIDERACÕES FINAIS 
 
 O PIM V englobou as disciplinas de Análise e Encaminhamento de Projetos 
Públicos, mostrando como a entidade UFG e outras entidades públicas devem criar 
projetos públicos e como é o processo para elaboração destes projetos; Sistemas de 
Informação no Setor Público, mostrando a importância da tecnologia adotar aos 
órgãos e entidades públicas, tanto para o governo e municípios quanto para a 
sociedade em geral e a Matemática Financeira, mostrando a aplicabilidade e 
demonstrando questões apropriada à gestão pública no que diz respeito a realização 
e controle de projetos, sistema de informação e matemática financeira. 
Para o Gestor Público, saber executar essas técnicas de aprendizagem pode 
garantir uma melhor eficiência na gestão das instituições públicas na sua profissão. 
Melhorando o controle evitando prejuízos e gastos desnecessários, assim como 
aperfeiçoando os projetos de forma a serem otimizados. 
As organizações e os órgãos públicos sempre apresentam características 
individuais, formas de administrar diferentes. Quando se trata de órgãos públicos 
administrá-los é uma tarefa mais delicada visto que o recurso que é utilizado para 
manter o funcionamento vem de seus próprios usuários, a sociedade que através de 
seus impostos mantem a entidade pública em funcionamento. Desenvolver esse 
trabalho acrescentou ainda mais valor ao curso e a os estudos, podendo contemplar 
e estudar novas partes de um todo que é a Gestão Pública através da pesquisa na 
entidade e da pesquisa científica, agrupando os conhecimentos teóricos a pratica. 
Este projeto é de muitíssima importância para formação de um gestor, pois a 
multidisciplinaridade abordada juntamente as pesquisas na entidade escolhida, 
mostraram o dia a dia do gestor público na prática. 
18 
 
6. REFERÊNCIAS 
 
GOVERNO DIGITAL transformação siorg documento disponível em 
<http://www.governodigital.go.br/transformacao/siorg> acesso em 20 de marco de 
2021. 
 
CHIAVENATO, Idalberto. Administração nos novos tempos. Rio de Janeiro: 
Campus, 1999. 
 
MENDONCA, E.F. Estado Patrimonial e gestão democrática do ensino público 
no Brasil. Educação e Sociedade, ano XXII, n.75, ag. 2001 
 
ROVINA, E. Uma nova visão da Matemática Financeira: Para laudos periciais e 
contrato de amortização. Millenium,2009. 
 
SANTOS, L. Sistemas de Informação no Setor Público. São Paulo: EditoraSol. 
Nota: este volume está publicado nos cadernos de Estudos e Pesquisas da UNIP. 
2015. 
 
SIGNIFICADOS sistema de informação documento disponível em 
<http://www.significados.com.br/sistema-de-informacao/> acesso em 20 de marco de 
2021. 
 
UFG apresentação, documento disponível em 
<https://www.ufg.br/p/26910-apresentacao-ufg> acesso em 14 de marco 2021 
 
http://www.governodigital.go.br/transformacao/siorg
http://www.significados.com.br/sistema-de-informacao
https://www.ufg.br/p/26910-apresentacao-ufg
19 
 
UFG em números, documento disponível em 
<https://www.ufg.br/p/6384-ufg-em-numeros> acesso em 16 de marco de 2021 
 
UFG história do órgão, documento disponível em 
<https://www.ufg.br/p/6405-historia> acesso em15 de marco 2021 
 
UFG Portal Transparência, documento disponível em 
<http://www.portaltransparencia.gov.br/orgaos/26235?ano=2020> acesso em 14 de 
marco de 2021 
 
UFG Sistema Eletrônico de Informações documento disponível em 
<https://ufgvirtual.ufg.br/p/20767-sistema-eletronico-de-informacoes > acesso em 18 
de marco de 2021. 
 
 
 
 
 
 
https://www.ufg.br/p/6384-ufg-em-numeros
https://www.ufg.br/p/6405-historia
http://www.portaltransparencia.gov.br/orgaos/26235?ano=2020
https://ufgvirtual.ufg.br/p/20767-sistema-eletronico-de-informacoes

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