Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
UNIVERSIDADE PAULISTA INTERATIVA BARBARA LIMA CALIXTO DE PAULA RA 0596768 PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR V (PIM) Barra do Piraí - RJ 2021 UNIVERSIDADE PAULISTA INTERATIVA BARBARA LIMA CALIXTO DE PAULA RA 0596768 PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR V (PIM) Barra do Piraí - RJ 2021 Projeto integrado multidisciplinar V: para obtenção do título de Tecnólogo em Gestão Pública, apresentado a Universidade Paulista Interativa – Barra do Piraí -RJ Orientador: prof. Cláudio Ditticio 3 3 RESUMO O PIM – Projeto Integrado Multidisciplinar V, consiste no desenvolvimento de uma pesquisa acadêmica, com o propósito de ampliar o conhecimento prático de conceitos teóricos com foco e na análise da prefeitura de Barra do Piarí. O desenvolvimento do PIM tem como objetivo analisar a gestão de um órgão público, abordando aspectos como: abordando os aspectos: levantamento das características e dos processos executados em uma organização ou entidade do setor público, da administração direta ou indireta, dos governos federal, estadual, distrital e municipal; dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário ou, ainda, nas sociedades de economia mista e outras entidades não governamentais que atuem no setor público da sociedade. Resultando no desenvolvimento do comportamento do aluno junto as características como: a analisa critica quanto as implicações organizacionais referente a tecnologia de informação; a iniciativa; a criatividade; a determinação; a capacidade de transferir os conhecimentos de sala de aula em prática. Palavras-Chave: Gestão Pública, Projetos Públicos, Sistema de Informação. 4 4 Sumário 1.INTRODUÇÃO ......................................................................................................................... 5 2. ANÁLISE E ENCAMINHAMENTO DE PROJETOS PÚBLICOS ........................................ 6 2.1 Políticas Públicas ................................................................................................................. 6 2.2 Gestão de Projetos Públicos ................................................................................................ 7 2. MATEMÁTICA FINANCEIRA ............................................................................................. 11 2.1. Capital............................................................................................................................... 11 2.2. Juros ................................................................................................................................. 11 2.3. Custos ............................................................................................................................... 12 2.3.1. Custo Marginal ........................................................................................................ 12 2.4. Regime de Capitalização .................................................................................................. 12 2.5. Descontos ......................................................................................................................... 13 3. SISTEMA DE INFORMAÇÃO NO SETOR PÚBLICO ....................................................... 15 3. CONCLUSÃO ........................................................................................................................ 18 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................................ 19 5 1.INTRODUÇÃO O PIM – Projeto Integrado Multidisciplinar V, consiste no desenvolvimento de uma pesquisa acadêmica, com o propósito de ampliar o conhecimento prático de conceitos teóricos com foco em uma organização. Assim o objeto geral do estudo se na análise da Prefeitura de Barra do Piarí, abordando os aspectos: levantamento das características e dos processos executados em uma organização ou entidade do setor público, da administração direta ou indireta, dos governos federal, estadual, distrital e municipal; dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário ou, ainda, nas sociedades de economia mista e outras entidades não governamentais que atuem no setor público da sociedade. Como objetivos específicos o trabalho apresentará: • Proporcionar ao aluno a possibilidade de desenvolver um levantamento das características e das práticas organizacionais de uma entidade do setor público; • Prover condições para que o aluno relacione e desenvolva, de maneira prática, os conhecimentos teóricos adquiridos, colaborando com o processo de ensino- aprendizagem; • Permitir a experiência das dificuldades e das vantagens existentes na implantação, na execução e na avaliação dos modelos administrativos e gerenciais. • Observar a integração multidisciplinar, fortalecendo a visão sistêmica das disciplinas estudadas no período. O desenvolvimento do artigo em questão caracteriza-se por ser uma revisão bibliográfica, que SANTOS (2006), avalia e informa o conhecimento apresentado em pesquisas, procedimento, discussões e resultados de pesquisas, livros, artigos acadêmicos. O presente artigo caracteriza-se por ser do tipo descritivo, sendo possível descrever as características de um determinado fenômeno, estabelecendo relação entre situações de ocorrência e o conhecimento da comunidade. (TRIVIÑOS, 1987). 6 2. ANÁLISE E ENCAMINHAMENTO DE PROJETOS PÚBLICOS 2.1 Políticas Públicas Referente a Políticas Públicas, para que se tenha uma gestão com eficiência, a Constituição Federal de 1988, sob o artigo 37 apresentou as ideias centrais norteadoras das ações administrativas estes princípios; assim dando diretrizes para que se administre o exercício das funções públicas. A Constituição Federal em seu art. 37, caput, assim dispõe “in ver bis”: Art. 37. “A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte”: (...) Sendo os princípios norteadores deste complexo institucional que compõe a Administração Pública, de acordo com o art.37, eles: a legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência são princípios alçados constitucionalmente, vejamos cada um deles; Legalidade: o gestor público deve zelar pela observância da lei, devendo todos os seus atos serem fundamentados na legalidade. Para FERRACINI (1999) a legalidade significa que o administrador público em sua atividade está sujeito aos mandamentos da lei, não podendo se afastar ou desviar, sob pena de praticar ato inválido e expor-se à responsabilidade disciplinar, civil e criminal A legalidade tem como objetivo não agir de forma lícita; assim, enquanto no Direito Civil é permitido ao indivíduo praticar quaisquer atos não proibidos por lei, conforme o princípio da autonomia da vontade, no Direito Administrativo voltada a Gestão Pública, os gestores públicos só podem praticar aquilo que a lei permite expressamente. Isso significa que a administração direta e indireta só atuará por força de norma autorizadora. Impessoalidade: O gestor público tem como finalidade única de promover o bem comum, usando a administração pública para o bem comum da sociedade, promover o interesse coletivo e o direito. Assim ressalta-se a importância das regras constitucionais que obrigam a administração pública a realizar concursos públicos para o preenchimento de cargos. (FERRACINI 1999) De acordo com DI PIETRO (2005), [...] este princípio, que aparece, pela primeiravez, com essa denominação, no art. 37 da Constituição de 1988, está dando margem a diferentes interpretações, pois, ao contrário dos demais, não tem sido objeto de cogitação 7 pelos doutrinadores brasileiros. Exigir impessoalidade da Administração tanto pode significar que esse atributo deve ser observado em relação aos administrados como à própria Administração. No primeiro sentido, o princípio estaria relacionado com a finalidade pública que deve nortear toda a atividade administrativa. Significa que a Administração não pode atuar com vistas a prejudicar ou beneficiar pessoas determinadas, uma vez que é sempre o interesse público que tem que nortear o seu comportamento Moralidade: o princípio da moralidade impõe ao gestor público uma conduta de acordo com padrões éticos de probidade, decoro e boa-fé. (FERRACINI 1999) Segundo Meirelles (2005), o gestor público deve atender a lei, mas acima de entender o espírito e a razão a lei. A administração pública legítima é aquela que atende a legalidade administrativa, ou seja, no sentido de que tanto atende as exigências da lei como se conforma com os preceitos da instituição pública Eficiência: o gestor público ao realizar o exercício de suas tarefas deverá observar o princípio da eficiência, segundo o qual, consiste em promover a consecução hábil e útil dos resultados almejados no atendimento ao interesse público. (FERRACINI 1999) Publicidade: Pelo princípio da publicidade, o comportamento da Administração Pública deve ter transparência. Se tornando obrigatória a divulgação de atos, contratos e outros instrumentos celebrados pela administração pública direta e indireta para conhecimento, controle e início de seus efeitos. Para elaboração e implantação de projetos nos setores da Prefeitura de Barra do Piarí, se faz necessário o envolvimento de um Gestor Público. 2.2 Gestão de Projetos Públicos O conceito de planejamento empresarial é compreendido pela escola de Harvard Business, como podendo esta ser adotada por governos locais em prol de seus municípios devido a estas terem as mesmas condições e propósitos de empresas. (Arantes et al., 2000). 8 De acordo com Cideu (2004), o planejamento estratégico municipal (PEM), é criada sendo uma ferramenta a fim de analisar os problemas e possibilitar a criação de ações a fim de trazer resultados benéficos a população, sendo estes nos diversos aspectos: a desigualdade, pobreza e informalidade; as infra-estruturas urbanas e de mobilidade; o espaço público; a competitividade e a nova economia da cidade e seu relacionamento com a gestão urbana; a sustentabilidade; e, finalmente, sobre a construção de um projeto de cidade. Segundo Rezende e Castor (2006), o planejamento estratégico municipal (PEM), é dinâmico, de forma interativa a fim de atender os objetivos estratégicos do município. O planejamento é elaborado por meio de ações, desenvolvidos por técnicas administrativas que se complementam. Tem como objetivo articular ações políticas federais, estaduais e municipais a fim de gerar qualidade de vida a população. Sendo o projeto considerado de forma global, participativo e continuo visando o presente e futuro do município em questão. De acordo com Motta (2004), o planejamento que é realizado em uma cidade aborda a aprendizagem das necessidades e demandas existentes, assim dando embasamento em dados para tomadas de decisões. Para Pfeiffer (2000) o PEM é um instrumento de gerenciamento de forma eficiente de uma cidade. Com foco em planejamento estratégico as ações são tomadas com embasamento, favorecendo assim transformações econômicas, sociais e políticas; em busca de um futuro positivo ao município. Já Lopes (1998), o planejamento estratégico municipal tem como objetivo coordenar as diversas ações estratégicas, de diferentes níveis; mas de forma global. Sendo estas consideradas sempre a missão, estratégia, orçamento e controle das ações que estão sendo desenvolvidas. Assim Cideu (2004) aborda que para dar início a construção de um projeto de PEM, faz necessário segui as etapas: definir a metodologia do projeto; constituir uma equipe multidisciplinar e comitês; divulgar o projeto aos envolvidos (sendo prefeituras, colaboradores e empresas parceiras); capacitar pessoas envolvidas; elaborar os planos de trabalho e formalizadores processos e procedimentos de gestão do projeto PEM. O autor ainda cita a importância de o projeto ter uma metodologia para sua elaboração e desenvolvimento; a fim de alcançar o sucesso do projeto. 9 Já Matus (1997), decorre sobre a importância do planejamento estratégico ao se elaborar o PEM; onde este aborda: o levantamento da situação da empresa; demonstra o diagnóstico; construção de apresentação dos problemas; elaboração do plano de atividades; a divisão de tarefas e divisão das responsabilidades, orçamento, planejamento técnico das ações a serem realizadas. Já Lopes (1998), a metodologia a ser utilizada no PEM pode ser dividida em: organizar, elaborar o plano embasado nos problemas apresentados pelo município, na implementação das ações, no monitoramento das ações e na comunicação realizada durante todo o processo. Conforme Wheeland (1993), para realização do diagnóstico dos problemas da cidade, se faz necessário seguir as etapas: planejar e orçar; envolver as empresas parceiras; definir a equipe participante do projeto; definir equipe de construção – para propor soluções de forma criativa, definir estratégias e apresentar e validar o projeto (PEM) a prefeitura. Para Rezende e Castor (2006), a metodologia deve abordar as fases de análises estratégicas; diretrizes estratégicas; estratégias e ações municipais; e controles municipais e gestão do planejamento. Sendo as análises estratégias - diagnóstico dos problemas apresentados; diretrizes estratégicas –sendo estas apresentadas pela visão e valores do município; valores e dos cidadãos; assim como os seus objetivos municipais; as estratégias – são caminhos a se alcançar o objetivo proposto; ações – são alternativas a ser realizadas como exemplo: os recursos, as leis e, acima de tudo, a vontade da comunidade local ; controle – é o acompanhamento e correção das atividades realizadas a fim de seguir o planejamento estratégico. O controle tem o auxílio de ferramentas que realizam indicadores de desempenho, de forma métrica – sendo estes por meio de auditorias, respeito a legislações, sistemas de informações; gestão do planejamento – se dá em todas as etapas, sendo a gestão fundamental para o sucesso do PEM e evolução e crescimento para o município. Pelo setor de desenvolvimento a realização do PEM se dá seguindo a metodologia citada por Wheeland (1993), para realização do diagnóstico dos problemas da cidade, se faz necessário seguir as etapas: planejar e orçar; envolver as empresas parceiras; definir a equipe participante do projeto; definir equipe de construção – para propor soluções de forma criativa, definir estratégias e apresentar e validar o projeto (PEM) a prefeitura. 10 Prefeitura de Barra do Piarí Os projetos são elaborados e encontram -se dentro do planejamento estratégico municipal (PEM). A estrutura dos projetos segue a padronização de projetos públicos se dá por: planejar e orçar; envolver as empresas parceiras; definir a equipe participante do projeto; definir equipe de construção. Os projetos públicos são estruturados levando em consideração a demanda dos cidadãos por serviços do setor público para que possam assim serem construídos. Em relação ao gerenciamento destes projetos, o gestor público realiza por meio de planilhas de controle de custos, de ações realizadas, se está atendendo a expectativas, sendo um constante monitoramento e ações de correção caso necessárias. Para divulgação e controle dos projetos em diversas fases de seu ciclo de vida, sãoapresentados na página da prefeitura e Barra do Piarí, assim como em relatórios apresentados no final de cada mês a gestão pública de Barra do Piarí, para acompanhamento. A Prefeitura sempre acompanha as legislações pertinentes ao município por isso que os projetos são inseridos no planejamento estratégico municipal (PEM). Para cada projeto é realizado a sua descrição e será avaliado quanto as ações e tempo junto a gestão pública do município. Para controle dos resultados, realiza-se a expectativa de resultado e os resultados em si mensalmente, sendo apresentados a gestão do município. 11 2. MATEMÁTICA FINANCEIRA A matemática financeira é uma ferramenta utilizada na análise de alternativa de investimentos ou financiamentos de bens de consumo. Emprega procedimentos matemáticos para simplificar a operação financeira a um fluxo de caixa. Para Santos (2005), a matemática financeira está presente no dia a dia das pessoas através dos problemas de ordem financeira que são comuns da vida moderna. Parente e Caribé (1996, p. 3), reforçam que a presença da matemática financeira no cotidiano e da sua importância para as pessoas afirmando que “a matemática financeira está hoje presente no cotidiano das pessoas. É com ela que é calculado os diversos reajustes impostos, por exemplo, aumento tarifa ônibus, preço do pão, e o saldo devedor da casa”. 2.1. Capital Capital é um conjunto de recursos disponíveis a empresa, seja vinda de terceiros ou proprietários, ou seja, é a soma das riquezas ou recursos acumulados que se destinam a produção de novos bens. Segundo Brigham e Houston (1999), “as empresas necessitam de capital, seja de origem própria ou de terceiros”. 2.2. Juros Juro é a remuneração do capital empregado. Se aplicarmos certo capital durante um determinado período de tempo, ao fim do prazo obteremos um valor (montante) que será igual ao capital acrescido da remuneração obtida durante o período de aplicação. Juros são classificados em 02 categorias: Juros Simples: juro de cada intervalo de tempo sempre é calculado sobre o capital inicial ou aplicado. Juros compostos: o juro de cada intervalo de tempo é calculado a partir do saldo no início de correspondente intervalo. Juro é a remuneração pelo empréstimo do dinheiro. Ele existe porque a maioria das pessoas prefere o consumo imediato, e está disposta a pagar um preço por isto. 12 2.3. Custos Martins (2003, p. 24), o custo é um “gasto relativo à bem ou serviço utilizado na produção de outros bens ou serviços”, implicando que o custo só vai aparecer no momento da utilização dos fatores de produção, o que é incorreto levar ao pé da letra, pois na verdade os custos aparecem muito antes, como já citado, desde o início do processo de formação da empresa, aonde nas pesquisas de mercado e na escolha da alocação dos insumos já incorrem determinados custos ao investidor. 2.3.1. Custo Marginal Para Ferguson (1994, p. 239), o “custo marginal é obtido por diversas vezes a subtração do custo variável. Já Pindick & Rubinfeld (1999, p. 221), definem custo marginal como “aumento do custo variável sendo ocasionado pela realização de uma unidade extra de produção do produto”. De acordo com Garófalo & Carvalho (1986, p. 242), o custo marginal se caracteriza pela variação entre o custo total em decorrência da variação da produção. Podendo o custo marginal advir do custo total ou custo variável, quando atrelados a unidades extras de produtos. Assim Miller (1981, p. 195) define “como a variação nos custos totais quando há variação de uma unidade na taxa de produção.” O custo marginal desempenha um papel de extrema importância para a empresa junto a sua estratégia de produção, podendo interferir no curto ou longo prazo. Atrelado o custo marginal a produção e ao comportamento e estrutura de mercado; podendo ser alinhada junto a concorrência perfeita, monopólio ou oligopólio. 2.4. Regime de Capitalização Regime de capitalização é um regime financeiro formatado de modo a gerar reservas capazes, por si próprias e por seus rendimentos no mercado financeiro, de garantir o pagamento de determinado benefícios ou coberturas contratadas. Esse regime, muito utilizado em previdência e seguros, prevê a incorporação dos ganhos nos valores aportados. https://pt.wikipedia.org/wiki/Mercado_financeiro https://pt.wikipedia.org/wiki/Previd%C3%AAncia https://pt.wikipedia.org/wiki/Seguros 13 É caracterizado por: Capitalização Simples: somente o capital inicial rende juros, ou seja, os juros são devidos ou calculados exclusivamente sobre o principal ao longo dos períodos de capitalização a que se refere a taxa de juros. Capitalização composta: os juros produzidos ao final de um período são somados ao montante do início do período seguinte e essa soma passa a render juros no período seguinte e assim sucessivamente. Fluxo de Caixa: o fluxo de caixa de uma empresa, de uma aplicação financeira ou de um empréstimo consiste no conjunto de entradas (recebimentos) e saídas (pagamentos) de dinheiro ao longo de um determinado período. 2.5. Descontos Na área financeira, é possível dois tipos de descontos: o legal ou racional e o comercial. No racional - o desconto é calculado a partir do tipo de juros correspondente; já no comercial - o desconto é calculado sobre o valor nominal do documento. Sendo ambos calculado por meio da fórmula: “D=N.d.t” D (desconto efetuado) N (valor nominal do documento) i (taxa de juros do desconto) d (taxa de desconto aplicada) t (tempo) A matemática aplicada é ferramenta primordial e estratégica, desempenhando função de grande importância nas atividades cotidianas da prefeitura. Desde que a finalidade da prefeitura é realizar a gestão do município de Barra do Piarí, sendo primordial a utilização da matemática financeira e demonstração dos resultados da gestão ao público. 14 15 3. SISTEMA DE INFORMAÇÃO NO SETOR PÚBLICO Em São Paulo, o acesso à informação foi regulamentado pelo Decreto Estadual nº 58.052 em 16 de maio de 2012, inciso no quinto do artigo 2º, afirmando que o direito fundamental de acesso a documentos, dados e informações está assegurado mediante o desenvolvimento da cultura da transparência na administração pública. Os dados abertos governamentais ainda são pouco explorados, mais um ótimo recurso por utilizar sistemas de informações de forma sistêmica sobre a gestão pública. Na percepção dos executivos de informática pública estadual, a política de Sistemas de Informação deve contemplar os seguintes atributos: (MEIRELES, 2001) • Alinhamento estratégico com o governo e com os projetos prioritários do governo; • Política de TI formalizada, com o papel dos diversos agentes bem definidos; • Possuir mecanismos que melhorem a visão dos gestores públicos sobre a TI, que garantam sua valorização; • Contemplar Governo Eletrônico; • Garantir a prestação de serviços confiáveis à população; • Construção e manutenção da infra-estrutura de TI do Governo; • Mecanismos de controle e acompanhamento dos gastos com TI; • Mecanismos para avaliação, acompanhamento e controle de projetos de TI; • Viabilização e compromisso na obtenção de recursos para investimento e custeio das atividades de TI; • Capacitação e retenção de recursos humanos capacitados em TI; • Política de segurança física das informações formalizada Podendo ser apresentada as funções dos Sistemas de Informação Pública, por meio da Figura: (MEIRELES, 2001) 16 A utilização das TICs na Administração Pública possui vários objetivos: o alcance e a melhoria contínua da qualidade, o aumento da eficácia e da eficiência, a transparência dos atos administrativos, a fiscalização das ações governamentais e a participação popular noexercício da cidadania, por meio da facilidade de acesso a serviços públicos ofertados na Internet. (MEIRELES, 2001) Prefeitura Municipal de Barra do Piarí Na entidade é utilizado apenas o Sistema de Informações Gerais e de Planejamento (SIGPlan) para gerenciar as ações e projetos. Os planejamentos operacionais, táticos e estratégicos são realizados com auxílio do Sistema de Informações Gerais e de Planejamento (SIGPlan). A comunicação entre entidades públicas do mesmo ou de outro setor de atividades, ainda são realizadas via e-mail ou telefone, não sendo utilizado sistemas informatizados, devido a ausência de habilidade dos funcionários. A Tecnologia da Informação e comunicação (TIC) é um ativo estratégico que suporta processos de negócios institucionais, mediante a conjugação de recursos, processos e técnicas utilizados para obter, processar, armazenar, disseminar e fazer uso de informações. 17 Já a governança de TIC é um conjunto de princípios, diretrizes, normas, processos, estruturas organizacionais e instrumentos de controle que visam assegurar que as decisões e as ações relacionadas à gestão e ao uso de TI estejam integradas e coerentes às necessidades institucionais, contribuindo, assim, para o cumprimento da missão e o alcance das metas organizacionais; As diretrizes para planejamento, governança e gestão de serviços de TIC no Art. 4º as práticas de governança e de gestão da TIC, observará as seguintes diretrizes: I.A governança de TIC deve utilizar instrumentos de avaliação, direção e monitoramento da gestão de TIC; II.A alta administração será responsável por avaliar, direcionar e monitorar a gestão de TIC, através de políticas, planos e outros mecanismos que julgar convenientes; III. A TIC deve ser adequada ao propósito de apoiar a organização mediante o fornecimento de serviços necessários para atender aos requisitos atuais e futuros do MDH; IV. As práticas de governança e gestão assim como os planos e ações de TIC devem estar alinhados às estratégias e às necessidades institucionais. V. Coordenação centralizada das iniciativas para atendimento às necessidades de negócio relacionadas à TIC; e VI. VI. Os serviços de TIC devem ser relacionados e formalizados no Catálogo de Serviços de TIC A prefeitura de Barra do Piarí não utiliza intranet para a gestão pública, utilizam apenas e-mails. Os dados gerados a público que constam no site da prefeitura, são enviados por meio de relatórios para prefeitura, que atualiza o site. O sistema de desenvolvimento de novos programas para administração pública voltados ao gerenciamento de projetos, deve ser inserido no planejamento da área de TI, mas deve ressaltar a ausência de capacidade dos funcionários públicos em operacionalizar; 18 3. CONCLUSÃO O presente projeto integrado multidisciplinar (PIM V), apresentou a análise do Banco do Brasil. O desenvolvimento do trabalho foi de extrema importância, onde o aluno ao analisar e abordar: levantamento das características e dos processos executados em uma organização ou entidade do setor público, da administração direta ou indireta, dos governos federal, estadual, distrital e municipal; dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário ou, ainda, nas sociedades de economia mista e outras entidades não governamentais que atuem no setor público da sociedade. Resultando no desenvolvimento do comportamento do aluno junto as características como: a analisa critica quanto as implicações organizacionais referente a tecnologia de informação; a iniciativa; a criatividade; a determinação; a capacidade de transferir os conhecimentos de sala de aula em prática. 19 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ARANTES, O.; VAINER, C.; MARICATO, E. A cidade do pensamento único: desmanchando consensos. 3. ed. Petrópolis: Vozes, 2000. BRIGHAM, E.F.; HOUSTON, J.F. Fundamentos da moderna administração financeira. Rio de Janeiro: Elsevier, 1999 – 10ª Reimpressão. CIDEU (Centro Iberoamericano de Desarrollo Estratégico Urbano). 10 años de la Planificación Estratégica en Iberoamérica. Barcelona: Cideu, 2004. FERRACINI, Luiz Alberto, Improbidade administrativa, editora: Aga Júris, edição 1999, p. 43 FERGUSON, C. E. Microeconomia, 18ª Edição, Rio de Janeiro: Editora Forense Universitária, 1994. DI PIETRO, M.S.Z. Direito Administrativo. 18. ed. São Paulo: Atlas, 2005. GARÓFALO, G. L. & CARVALHO, L. C. P. Teoria Microeconômica, 2ª Edição. São Paulo: Editora Atlas S. A., 1992. LOPES, R. A cidade intencional: o planejamento estratégico de cidades. Rio de Janeiro: Mauad, 1998 MATUS, C. Planejamento, orçamentos e gerência. Revista ABOP, n. 29/88. Brasília, 1987. MARTINS, Petrônio Garcia; ALT, Paulo Renato Campos. Administração de materiais e recursos patrimoniais. São Paulo: Saraiva, 2005. RICHARDSON, Roberto Jarry. Pesquisa social: métodos e técnicas. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1999. MEIRELLES, F. S. Tecnologia de Informação: Administração de Recursos de Informática, Apostila do Curso de Doutorado da FGV-EAESP, São Paulo, 2001. MILLER, R. L. Microeconomia, Teoria, questões e aplicações, São Paulo: Makron Books, 1981. MOTTA, P. R. Gestão estratégica. In: VERGARA, S. C.; CORRÊA, V. L. A. Propostas para uma gestão pública municipal efetiva. 2. ed. Rio de Janeiro: FGV PARENTE, E. e CARIBÉ, R. Matemática Comercial e Financeira. São Paulo: FTD, 1996. PFEIFFER, P. Planejamento estratégico municipal no Brasil: uma nova abordagem. Brasília: Enap, out. 2000. Textos para Discussão, n. 37. PINDYCK, R. S & RUBINFELD, D. L. Microeconomia, 4ª Edição. São Paulo: Makron Books, 1999. 20 REZENDE, D. A.; CASTOR, B. V. J. Planejamento estratégico municipal: empreendedorismo participativo nas cidades, prefeituras e organizações públicas. 2. ed. Rio de Janeiro: Brasport, 2006. SANTOS, G. L. da C. Educação financeira: a matemática financeira sob nova perspectiva. 2005. Dissertação (Mestrado em Educação para a Ciência) – Faculdade de Ciências, Universidade Estadual Paulista, Bauru, 2005. SANTOS, L. F. A. do. Apostila metodologia da pesquisa científica II. Série didática, FAIT, 2006. 11 p. Disponível em:< http://www.dqi.ufms.br/~ lp4/apostilaMetodologia.pdf>. Acesso em: 12 abril de 2021. TRIVIÑOS, Augusto. Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa qualitativa em educação. São Paulo: Atlas, 1987. WHEELAND, C. M. Citywide strategic planning: an evaluation of Rock Hill’s. Public Administration Review, Washington, v. 53, n. 1, p. 65-72. Jan./Feb. 1993
Compartilhar