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CURSO SUPERIOR ACADÊMICO DE DIREITO ANDRÉ SOARES DE MORAES LEI MARIA DA PENHA E SUAS ALTERAÇÕES PROCESSUAIS: Proteção à mulher vítima de violência doméstica. CONTAGEM 2019 ANDRÉ SOARES DE MORAES LEI MARIA DA PENHA E SUAS ALTERAÇÕES PROCESSUAIS: Proteção à mulher vítima de violência doméstica. Trabalho apresentado à instituição de ensino superior Nova Faculdade, como requisito parcial para aprovação na disciplina de Direito Processual Penal II do 6º período do curso de Direito. Orientadora: Prof. Giovanna de Castro Resende Franco CONTAGEM 2019 LEI MARIA DA PENHA E SUAS ALTERAÇÕES PROCESSUAIS: Proteção à mulher vítima de violência doméstica. André Soares de Moraes1 Nova Faculdade Contagem, 12 de novembro de 2019 Orientadora: Prof. Giovanna de Castro Resende Franco RESUMO O presente artigo elaborado pelo aluno André Soares de Moraes, do 6º período do curso superior de Direito da Nova Faculdade, tem por objetivo expor algumas das mais importantes mudanças no que diz respeito à aplicabilidade prática das previsões normativas da Lei nº 11.340/2006 (Lei Maria da Penha) no âmbito do processo penal brasileiro. O desenvolvimento do trabalho foi baseado na inovadora possibilidade de decretação da prisão preventiva para garantir a execução das medidas protetivas de urgência, no afastamento da aplicabilidade da Lei 9.099/95 nos crimes sob a égide da Lei Maria da Penha, e nas mudanças no que tange ao processamento da ação penal. Por fim, é notório que as alterações legislativas evidenciam a clara e relevante estratégia de prevenção e de combate aos crimes de violência doméstica contra a mulher no território nacional. PALAVRAS-CHAVE: Lei Maria da Penha. Ação penal pública incondicionada. Direitos fundamentais. Lei 9.099/95. Mulher. Processo Penal. Prisão preventiva. Violência doméstica. 1 Acadêmico do curso de Direito – e-mail: andre.smoraes@hotmail.com SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 04 2 DA PRISÃO PREVENTIVA .................................................................................. 05 3 VEDAÇÃO DE APLICAÇÃO DAS MEDIDAS DA LEI 9.099/95 .......................... 06 4 DA AÇÃO PENAL ............................................................................................... 07 5 DAS ALTERAÇÕES NAS SANÇÕES PENAIS ................................................... 08 6 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................. 10 REFERÊNCIAS.... ................................................................................................... 11 4 1 INTRODUÇÃO A violência contra a mulher é um problema vivenciado de forma constante na realidade da população mundial. O Brasil, de modo a prevenir e combater essa prática criminosa em seu território nacional, estabeleceu no artigo 226, § 8º da Constituição Federal de 1988, que “o Estado assegurará a assistência à família na pessoa de cada um dos que a integram, criando mecanismos para coibir a violência no âmbito de suas relações”. Além disso, na busca da materialização dessa previsão normativa o Estado brasileiro tornou-se signatário da Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra a Mulher e da Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher. No ano de 2006 foi editada a Lei nº 11.340/2006, popularmente conhecida como “Lei Maria da Penha”, em homenagem a Maria da Penha Maia Fernandes, vítima emblemática da violência doméstica no Brasil. Essa lei estabelece meios de enfrentamento e prevenção à violência contra a mulher praticada no âmbito familiar, propondo políticas públicas assistenciais às vítimas, além de reforçar as garantias fundamentais próprias da pessoa humana da mulher e estabelecer procedimentos judiciais especiais para a concretização dessas garantias. Desse modo, o presente artigo irá discorrer sobre as principais alterações trazidas no processo penal no que tange à aplicação das disposições legais apresentadas pela Lei nº 11.340/2006, que surtiu efeitos direitos na legislação penal e processual penal, criando sanções mais severas, inovando na possibilidade de decretação da prisão preventiva, dispensando a necessidade de representação da vítima, e ainda afastando os crimes praticados contra a mulher do rol dos crimes de menor potencial ofensivo. 5 2 DA PRISÃO PREVENTIVA As disposições previstas na Lei Maria da Penha, considerando a sua finalidade social e a realidade fática vivenciada pelas mulheres em situação de violência doméstica e familiar, acarretaram em diversas alterações legislativas, inclusive no que diz respeito à criação da Lei 12.403/2011, que estabeleceu uma nova sanção aplicável no caso de descumprimento das medidas protetivas de urgência impostas. Através da legislação supramencionada, o inciso III do artigo 313, do Código de Processo Penal (CPP), passou a vigorar prevendo a possibilidade de decretação da prisão preventiva com o fim de garantir a execução das medidas protetivas de urgência, criando uma nova possibilidade de custódia preventiva se o crime envolver violência doméstica e familiar contra a mulher, criança, adolescente, idoso, enfermo ou pessoa com deficiência. Entretanto, por tratar-se a prisão de medida grave e excepcional, a prisão preventiva não pode ser decretada a ponto de violar os princípios da necessidade e razoabilidade. Não obstante, em 2019, foi editada a Lei 13.827 que trouxe uma importante inovação legislativa no que diz respeito à aplicação das medidas de proteção às mulheres vítimas de violência doméstica. Constatado o risco atual ou iminente à vida ou integridade física da mulher ou de dependentes, a referida lei autoriza que o agressor seja afastado de forma imediata do lar, domicílio ou local de convivência com a vítima, sendo ainda ampliado o rol das autoridades que podem cumprir tal medida, ficando competentes: o juiz; o delegado de polícia, nos casos em que o município não for sede de comarca; e ainda o policial (civil ou militar), quando não houver juiz nem tampouco autoridade policial disponível no momento da denúncia do crime. Essa inovação legislativa foi passível de críticas por se considerar que essa atividade seria privativa do juiz de Direito, entretanto, conforme Nucci (2019) Não visualizamos nenhuma inconstitucionalidade nem usurpação de jurisdição. Ao contrário, privilegia-se o mais importante: a dignidade da pessoa humana. A mulher não pode apanhar e ser submetida ao agressor, sem chance de escapar, somente porque naquela localidade inexiste um juiz (ou mesmo um delegado). O policial que atender a ocorrência tem a obrigação de afastar o agressor. Depois, verifica-se, com cautela, a situação concretizada. Sendo assim, após ser determinado o afastamento do agressor, será discutida a viabilidade ou inviabilidade da medida. O delegado ou policial está apenas 6 antecipando a medida provisória de urgência necessária ao separar compulsoriamente a vítima e seu agressor. Nota-se a ideia de preservar a reserva de jurisdição, conferindo à autoridade judicial a última palavra, no que diz respeito à medida adotada. 3 VEDAÇÃO DE APLICAÇÃO DAS MEDIDAS DA LEI 9.099/95 A Lei Maria da Penha dispõe em seu artigo 41 sobre a não aplicabilidade da Lei 9.099/95 nos seguintes termos: “Art. 41. Aos crimes praticados com violência doméstica e familiar contra a mulher, independentemente da pena prevista, não se aplica aLei 9.099, de 26 de setembro de 1995." É evidente que o legislador, ao incorporar tal dispositivo, procurou inibir a aplicabilidade dos entes despenalizadores da transação penal e da suspensão condicional do processo previstos na Lei 9.099/95 do rol de crimes e contravenções praticados sob a tutela da Lei 11.340/06, bem como a alterar o tipo de ação penal previsto para os casos, de modo a desvincular esses delitos à ideia de crimes de menor potencial ofensivo. Os crimes cometidos que se enquadram sob essa égide não podem, de forma alguma, serem compreendidos como crimes leves ou de menor gravidade. Sendo assim, não encontram nos procedimentos dispostos na Lei 9.099/95 o tratamento processual condizente com os severos efeitos acarretados às vítimas e sociedade em geral. Desse modo, buscou o legislador comprovar a necessidade de medidas especiais e mais rigorosas no combate aos crimes praticados com violência doméstica e familiar cometidos contra a mulher. Nesse sentido, o Superior Tribunal de Justiça – STJ editou a Súmula 536 que dispõe: “a suspensão condicional do processo e a transação penal não se aplicam na hipótese de delitos sujeitos ao rito da Lei Maria da Penha”. Não obstante, o STF julgou em 2012 a Ação Declaratória de Constitucionalidade n.º 19, declarando a constitucionalidade do artigo 41 da Lei 11.340/06, conforme ementa abaixo: (...) VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER – REGÊNCIA – LEI Nº 9.099/95 – AFASTAMENTO. O artigo 41 da Lei nº 11.340/06, a afastar, nos crimes de violência doméstica contra a mulher, a Lei nº 9.099/95, mostra-se em consonância com o disposto no § 8º do artigo 226 da Carta da República, a prever a obrigatoriedade de o Estado adotar mecanismos que coíbam a violência no âmbito das relações familiares. (...) 7 (ADC 19, Relator o Ministro Marco Aurélio de Mello, Tribunal Pleno, julgado em 09/02/20121, DJe 080, publicado em 29/04/2014). Desse modo, é notório que o Estado buscou inovar com institutos jurídicos de forma de combater a impunidade àqueles que violam os bens jurídicos tutelados pela Lei 11.340/06, proibindo a aplicação de institutos despenalizadores que acabam configurando uma forma velada de impunidade aos réus. 4 DA AÇÃO PENAL Inicialmente, era previsto para os casos contemplados pela Lei Maria da Penha a ação penal pública condicionada à representação da vítima, que traz a necessidade de representação da vítima para que seja dado prosseguimento à ação penal, e um fato observado foi que um grande número de mulheres se retratavam após representarem contra os autores da violência. Como forma de inibir e impor assim uma maior solenidade e formalidade para o ato de retratação, a Lei Maria da Penha fixou em seu artigo 16 que a renúncia à representação somente poderá ser concretizada perante o juiz de direito em audiência especialmente designada para tal finalidade, antes que ocorra o recebimento da denúncia e a oitiva do Ministério Público, no intuito de abranger um grau mais amplo de conscientização das efeitos da retratação para a desistente, que estará afastando a possibilidade de o agressor ser sancionado. Porém, o Supremo Tribunal Federal – STF ao julgar a Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 4424/DF e a já mencionada Ação Declaratória de Constitucionalidade nº 19/DF, com intuito de dar um tratamento equânime entre os gêneros, feminino e masculino, no que diz respeito às peculiaridades físicas e morais da mulher, considerando aspectos da cultura brasileira, e em virtude da necessidade imposição de sanções mais severas nos casos de violência doméstica e familiar contra a mulher, decidiu não ser aplicável aos crimes tratados pela Lei 11.340/2006 (Lei Maria da Penha) as previsões descritas na Lei 9.099/1995 (Lei dos Juizados Especiais), que impõe a necessidade de representação para os crimes de lesão corporal leve e culposa, tornando a ação penal pública condicionada. O Tribunal estabeleceu por meio de seus julgados que a natureza da ação penal em casos de crime de lesão corporal praticado contra a mulher no ambiente 8 doméstico será incondicionada. Sendo assim, o Ministério Público pode promovê-las independentemente de representação da vítima, além de prever a criação dos juizados de violência doméstica e familiar contra a mulher. Nessa perspectiva, o STJ editou a Súmula 542 que versa em seu enunciado que "a ação penal relativa ao crime de lesão corporal resultante de violência doméstica contra a mulher é pública incondicionada”. Contudo, ressalta-se que em casos de crimes distintos da lesão corporal, como é o caso da ameaça, previsto no artigo 147 do Código Penal, ainda que seja cometido no contexto da Lei 11.340/06, permanecerá a ação penal condicionada, uma vez que que a referida lei especial não afastou a incidência dessa regra. 5 DAS ALTERAÇÕES NAS SANÇÕES PENAIS A Lei 11.340/06 não criou crimes, ela simplesmente instituiu modificações a crimes que já descritos no Código Penal. Desta forma, não há um crime de lesão corporal, por exemplo, na Lei Maria da Penha, pois não foi instituído um tipo penal específico. No Código Penal houve alteração no que diz respeito às circunstâncias que agravam a pena, desse modo o art. 61 do referido diploma legal passa a vigorar com a seguinte redação: Art. 61. São circunstancias que sempre agravam a pena, quando não constituem ou qualificam o crime: (...) II – ter o agente cometido o crime: (..) f) com abuso de autoridade ou prevalecendo-se de relações domésticas, de coabitação ou de hospitalidade, ou com violência contra a mulher na forma da lei específica; Essa disposição faz com que a pena seja agravada quando a violência se der em consequência das relações domésticas, impondo rigor à Lei, entretanto a definição de violência doméstica e familiar deve ser interpretada restritivamente com o que é descrito na legislação, para que não ocorra a aplicação da agravante não seja banalizada. A Lei Maria da Penha, trouxe ainda uma qualificadora para o crime de lesão corporal. A pena para o crime era de 6 meses a 1 ano, o que o classificava como crime 9 de menor potencial ofensivo, porém a pena máxima foi aumentada para 3 anos, surgindo assim uma nova espécie de lesão: a qualificada. O art. 129 do Código Penal passou a vigorar com a seguinte redação: Art. 129. Ofender a integridade corporal ou a saúde de outrem: (...) § 9º Se a lesão for praticada contra ascendente, descendente, irmão, cônjuge ou companheiro, ou com quem conviva ou tenha convivido, ou, ainda, prevalecendo-se o agente das relações domésticas, de coabitação ou de hospitalidade: Pena - detenção, de 3 (três) meses a 3 (três) anos. É importante ressaltar que existe a possibilidade de aumento da pena em 1/3 caso lesão corporal praticada seja de natureza grave, gravíssima, ou seguida de morte, ou ainda no caso de a pessoa agredida no contexto doméstico ou familiar ser portadora de deficiência física ou mental. Houve ainda alteração na 7.210/11, Lei de Execução Penal, que passou a vigorar com a seguinte redação: Art.152. Poderão ser ministrados ao condenado, durante o tempo de permanência, cursos e palestras, ou atribuídas atividades educativas. Parágrafo único. Nos casos de violência doméstica contra a mulher, o juiz poderá determinar o comparecimento obrigatório do agressor a programas de recuperação e reeducação. Portanto, o comparecimento obrigatório do agressor a programas de recuperação e reeducação é um novo tipo de sanção aplicável ao autor de violência doméstica. Entretanto, para que essa alteração normativa produza efeitos é necessário que esses programas de recuperação e reeducação existam de fato, pois do contrário, os novos dispositivos não serão materializados. Uma extraordinária mudança legislativa, não decorrente da Lei Maria da Penha, mas que não pode deixar de sercitada é a decorrente da Lei 13.104/15 que passou a prever o feminicídio como circunstância qualificadora do crime de homicídio e incluiu o feminicídio no rol dos crimes hediondos. 10 6 CONSIDERAÇÕES FINAIS A violência contra a mulher é um assunto que tem sido alvos de intensas discussões, pois, perpassa as mais diversas classes sociais, etnias e independe do ambiente em que a vítima está inserida. Assim sendo, cada vez mais, buscam-se instrumentos para combater e prevenir a violência de gênero que constitui uma grave violação aos direitos humanos, e, dentro desse contexto, o Direito tem que estabelecer mecanismos para tutelar os interesses sociais na busca do bem comum. A Lei 11.340/06, Lei Maria da Penha, representa um enorme avanço normativo e se transformou no principal instrumento legal de enfrentamento à violência doméstica contra a mulher no Brasil, reconhecendo a obrigação do Estado em garantir a segurança das mulheres, estabelecendo uma política de prevenção e atenção no enfrentamento da violência doméstica e familiar contra a mulher de modo a garantir a concretização de seus direitos. Para atingir os efeitos pretendidos, o legislador utilizou recursos que produziram alterações consideráveis no ordenamento jurídico penal e processual penal, através da imposição de penas mais graves, inovando na possibilidade de decretação da prisão preventiva para garantir a assegurar das medidas protetivas de urgência, tornando a ação penal pública incondicionada para os crimes diretamente contemplados por essa lei e ainda afastando a aplicabilidade da Lei 9.099/95 nos trâmites da persecução penal. Portanto, o legislador ao criar mecanismos na seara preventiva e repressiva no que tange à violência doméstica e familiar contra a mulher, estabelecendo medidas de assistência, atendimento e proteção, assim como apontando para a importância de compreender a violência de gênero como resultado das desigualdades socialmente construídas, busca, de forma efetiva, através dos meios legais, a concretização dos direitos das mulheres face à sua situação de vulnerabilidade em relação ao agressor no âmbito doméstico e familiar. 11 REFERÊNCIAS ALVARENGA, Lúcia Barros Freitas de. Mulher, discriminação e violência: uma questão de direitos humanos. Direito Público, Porto Alegre, v. 5, n. 23, p. 7-30, 2008. AMICO, Carla Campos. Violência doméstica e familiar contra a mulher: necessidade de representação da vítima em caso de lesão corporal leve e culposa. Boletim IBCCRIM, São Paulo, v. 14, n. 170, p. 18-19, 2007. ARAÚJO, Daniela Galvão; TEIXEIRA, Tiago Ribeiro. Violência doméstica e a Lei Maria da Penha: alterações processuais. 2017. Disponível em: <https://jus.com.br/artigos/56472/violencia-domestica-e-a-lei-maria-da-penha- alteracoes-processuais/1> Acesso em: 11 out. 2019. BRASIL. Decreto-Lei n. 3.689, de 03 de outubro de 1941. Código de Processo Penal. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto- lei/del3689.htm>. Acesso em: 11 out. 2019. BRASIL. Decreto-Lei n. 2.848, de 07 de dezembro de 1940. Código Penal. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto- lei/del2848compilado.htm>. Acesso em: 12 out. 2019. BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. 1988. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm>. Acesso em: 10 out. 2019. BRASIL. Lei Nº 11.340, de 7 de agosto de 2006. Lei Maria da Penha. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/lei/l11340.htm>. Acesso em: 11 out. 2019. BRASIL. Lei 7.210 de 11 de julho de 1984. 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As alterações na Lei Maria da Penha a partir do advento da Lei 13.641/2018. Canal Ciências Criminais. 2018. Disponível em: <https://canalcienciascriminais.com.br/lei-maria-da-penha/>. Acesso em: 07 out. 2019. TUBINO, Cristina Alves. STF e a proibição de aplicação das medidas despenalizadoras da lei 9099/99. Migalhas de Peso. 2017. Disponível em: <https://www.migalhas.com.br/dePeso/16,MI261345,91041- STF+e+a+proibicao+de+aplicacao+das+medidas+despenalizadoras+da+lei>.Acesso em: 14 out. 2019.
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