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Cromoterapia Sumário 1. Introdução .......................................................................................................................... 4 2. Histórico e Filosofia das Terapias Holísticas ........................................................... 5 2.1. Histórico .......................................................................................................................... 5 2.2. Filosofia das Terapias Holísticas ............................................................................. 6 3. Ética ..................................................................................................................................... 7 3.1. Desmembrando o Código de Ética .......................................................................... 7 3.1.1. Direitos e Garantias .............................................................................................. 7 3.1.2. Deveres .................................................................................................................... 8 3.1.3. Vedações ................................................................................................................. 8 3.1.4. Honorários .............................................................................................................. 8 3.1.5. Cumprimento e Aplicação do Código .............................................................. 8 4. Legislação .......................................................................................................................... 9 5. A Luz e as Cores ............................................................................................................. 10 5.1. A visão da Cor ............................................................................................................. 11 6. Rosácea das Cores ........................................................................................................ 12 7. Princípios Fundamentais da Cromoterapia ............................................................. 13 8. Aplicação das Cores...................................................................................................... 14 8.1. Processos ..................................................................................................................... 15 8.2. Efeito das cores .......................................................................................................... 16 9. Os Chakras ....................................................................................................................... 17 9.1. Características Gerais ............................................................................................... 17 9.2. Chakra coronário ........................................................................................................ 18 9.3. Chakra Ajna .................................................................................................................. 19 9.4. Chakra Laríngeo ......................................................................................................... 19 9.5. Chakra cardíaco .......................................................................................................... 20 9.6. Chakra do Plexo Solar ............................................................................................... 21 9.7. Chakra Umbilical ......................................................................................................... 21 9.8. Chakra Básico ............................................................................................................. 21 10. Os Efeitos das Cores ................................................................................................. 23 11. Aplicações da Cromoterapia ................................................................................... 27 11.1. Sistema Nervoso ...................................................................................................... 27 11.2. Sistema Digestório ................................................................................................... 27 11.3. Sistema Cardiovascular.......................................................................................... 28 11.4. Sistema Linfático e Imunológico .......................................................................... 28 11.5. Sistema Ósseo .......................................................................................................... 28 11.6. Sistema Respiratório ............................................................................................... 29 11.7. Sistema Urinário ....................................................................................................... 29 11.8. Sistema Endócrino ................................................................................................... 29 11.9. Sistemas Reprodutores .......................................................................................... 30 12. Tabela de Correlação de cores, doenças e local de aplicação ...................... 31 Referências Bibliográficas: ................................................................................................. 33 1. Introdução Cada vez mais, a medicina tradicional complementar vem ganhando espaço na sociedade mundial. Técnicas menos invasivas e que não causam efeitos colaterais vêm sendo escolhidas antes dos medicamentos para o tratamento de desordens do organismo. Estas estão intimamente ligadas a mudanças na qualidade de vida e ao reencontro entre seres humanos e natureza, e vêm sendo empregadas especialmente para problemas crônicos. Dentre as técnicas utilizadas atualmente, podemos citar a Cromoterapia. É uma ciência que utiliza a energia luminosa das cores para harmonização e o equilíbrio nos corpos físico, mental, emocional e espiritual. A palavra Cromoterapia vem do Grego “kromus” e “terapheia” que significam “cor” e “tratamento”, respectivamente. As cores geram impulsos elétricos e correntes magnéticas ou campos de energia que são os principais responsáveis pela ativação dos processos bioquímicos e hormonais no corpo humano – os estimulantes ou sedativos necessários para equilibrar todo o sistema e os seus órgãos. Por mais que ela se desmembre em diversas outras correntes, a mais importante é aquela onde a luz cromatizada se aplica diretamente nos centros de força denominados chakras. Cada um destes é responsável pelo equilíbrio de uma função biológica específica, seja fisiológica, parapsicológica ou psicológica. A eficácia desta técnica está fortemente relacionada ao estado energético de cada um destes chakras. Tal estado pode ser verificado pelo uso de máquinas, por causa disso o ideal é que a técnica seja realizada por um terapeuta apropriado e capacitado para isto. Além disso, existem diferentes métodos que podem ser utilizados, sendo que as melhores opções são aquelas nas quais o próprio campo energético do terapeuta esteja implicado, para que tenha a sintonia e ressonância necessárias. Por outro lado, é preciso saber interpretar sabiamente a sensibilidade energética do indivíduo, o que nem sempre é feito. Isso acontece, na maioria das vezes, por causa da própria situação do terapeuta como o grau de desenvolvimento espiritual, preconceitos, conhecimentos adquiridos, dentre outros. Para que isso não ocorra, é preferível que se escolham recursos de acesso direto ao inconsciente na auscultação energética (o que acontece por meio de aparelhos específicos), desde que sejam capazes de traduzir fielmente as mensagens deste e minorar a ação do fator consciente. 2. Histórico e Filosofia das Terapias Holísticas 2.1. Histórico O uso das cores como uma forma de tratamento dos desequilíbrios do organismo é realizado há muito tempo. De acordo com pesquisas realizadas pelo Dr. Paul Galioughi, autor do livro “La Médicine des Pharaons”os tratamentos médicos com a utilização das cores iniciaram no Egito. Neste país, em 3.000 a.C. as cores eram utilizadas para tratar doenças e desenvolver dons espirituais, sendo que os sacerdotes-médicos tratavam os doentes com as cores utilizando- se de flores e pedras preciosas. Além disso, os egípcios construíram a cidade colorida Heliópolis (cidade da luz), onde as cores também eram aplicadas para tratar os doentes. Ensinavam que as cores vermelho, amarelo e azul eram as forças ativas dos seres físicos, mentais e espirituais. Arqueólogos encontraram templos, construídos de forma que os raios do sol refratavam as cores do arco-íris nas salas. Submetendo-se ao uso de rituais de culto para ajudar na cura, os médicos diagnosticavam as doenças e encaminhavam os pacientes para as salas, onde recebiam a cor necessária para a desordem em questão. Por outro lado, existem aqueles que acreditam que a origem da Cromoterapia se deu em Ayurveda, uma especialidade médica praticada na Índia há milhares de anos e que associava a cor aos chakras – os 7 pontos espirituais do corpo, localizados ao longo da coluna. Neste tipo de medicina, os indianos aplicavam cristais, sons, exercícios respiratórios, alimentos, massagem, mandalas e plantas medicinais que agem sobre os centros de energia do corpo humano. Existem ainda outros locais nos quais a Cromoterapia vêm sendo empregada ao longo dos anos. Os gregos especificavam diferentes cores para tratar determinadas doenças. A Helioterapia (Terapia dos Raios Solares) era bastante utilizada na Grécia e receitada por médicos como Hipócrates, conhecido como o Pai da Medicina. No ocidente, durante a Idade Média, a Cromoterapia era usada somente por iniciados, pois a Igreja Católica considerava sua prática como bruxaria. Na China, a Cromoterapia associava cada órgão do corpo a uma cor específica e, mais recentemente, na Europa, no século XIX, os quartos das vítimas de varíola eram cobertos com panos vermelhos, de modo a atrair a doença para fora do corpo. Em meados do século XX, nos Estados Unidos, foram iniciadas pesquisas sobre os efeitos das cores. Um ótimo exemplo é o Raio Laser, usado inclusive em cirurgia, assim como a medicina tradicional faz uso dos raios infravermelho e ultravioleta. A NASA também realiza importantes pesquisas com as cores no espaço. Atualmente, a Cromoterapia se desenvolve de maneira mais organizada graças à evolução da tecnologia e da ciência. Já existem trabalhos interessantes desenvolvidos por grupos não exatamente ligados à medicina natural, mas pelas faculdades de psicologia. O estudo das cores está presente em diversas áreas e as suas influências no corpo humano permanecem determinantes, sendo avaliadas as melhores cores para ambientes de trabalho, para salas de aula e até mesmo hospitais. Além disso, a área da publicidade conta sempre com as cores mais indicadas de modo a atingir o público pretendido. 2.2. Filosofia das Terapias Holísticas O filosofo grego Aristóteles (384 a.C.-322 a.C.) foi um dos primeiros a refletir sobre aspectos do holismo ao abordar o conceito em sua obra “Metafísica”. Segundo ele, “O todo é maior que a soma das partes”. Posteriormente, o filósofo francês Augusto Comte (1798-1857) utiliza o conceito para entender a ciência como um todo. Muitos dos conceitos que estruturaram a visão de mundo apresentada na Metafísica de Aristóteles também estão presentes em sua Física, Biologia e Psicologia. Nos filósofos cristãos, não se sabe com segurança onde termina a filosofia e começa a religião, na forma da especulação teológica. Na doutrina cartesiana, as constatações do matemático Descartes serviram de base ao mecanicismo do filósofo Descartes. E o próprio Marx, que declarou ser a religião um "ópio do povo", teve o irônico destino de ser objeto de adoração fanática por seus seguidores. Dito isso, podemos concluir que todo sistema de pensamento possuirá, inevitavelmente, aspectos filosóficos, científicos e religiosos, e com a cromoterapia não é diferente. Existem diversas coisas que hoje consideramos mera especulação filosófica que pode vir a se tornar fundamento de ciência amanhã; e muita ciência de hoje foi fruto de alguma ideia filosófica do passado. Isso pode ser observado, por exemplo, no caso da Medicina Ocidental moderna. Há muitos postulados filosóficos que impedem a pesquisa de certos problemas fundamentais e o mesmo acontece com a Medicina Oriental Clássica. Em todo caso, o fortalecimento dos sistemas médicos, quaisquer que sejam, não requer somente a consideração dos aspectos até agora desprivilegiados em suas abordagens. Devemos sempre ter em mente que consolidar a estrutura interna e desenvolver a correlação funcional com o contexto intelectual são igualmente importantes. Assim, o diálogo entre a Medicina Ocidental e a Oriental deve acontecer em todas as esferas: filosófica, científica e religiosa, para que novas perspectivas terapêuticas possam ser colocadas ao alcance do homem contemporâneo. Deste modo, técnicas como a cromoterapia irão ganhar cada vez mais espaço no mundo globalizado que vivemos, podendo trazer os benefícios mais diversos para muitas pessoas. 3. Ética Anteriormente mencionamos que o profissional que conduz a cromoterapia necessita interpretar a sensibilidade energética do indivíduo. O terapeuta holístico deve sempre seguir um código de ética o qual conta com situações típicas da rotina, assim como toda profissão. Como os cromoterapeutas se encaixam nesta área, eles seguem o Código de Ética dos Terapeutas Holísticos que visa definir os princípios fundamentais quanta à ética de atendimento ao cliente, relacionamento com as demais profissões e publicidade. Este código é uma Norma Técnica Setorial Voluntária (NTSV) para a Terapia Holística. Deste modo, inclui regras de padrões adequados dos procedimentos profissionais específicas do setor da Terapia Holística e, por ser voluntária, não possui obrigação por Lei Federal, sendo uma auto-regulamentação. Ou seja, aquele que não respeitar tal código, não será punido com a cassação de seu direito de exercício profissional, mas sim com sanções estatutárias podendo ocorrer a exclusão de um membro do quadro social. 3.1. Desmembrando o Código de Ética Primeiro devemos mencionar o que está descrito no Código de Ética sobre: o que é, como atua e suas obrigações: O Terapeuta Holístico através de uma ou mais técnicas, funciona como um canalizador de fluido cosmo-universal, atuando muitas vezes, um pré-catalizador destes fluidos bioenergéticos para a alimentação dos corpos áuricos que se encontram desenergizados; origem de vários desequilíbrios do corpo físico. O profissional atua diretamente nos corpos sutis; estes estando em equilíbrio com todos os Chakras harmonizados, permite que o corpo físico se torne sadio e forte. Ele não trata de doenças, e sim dos desequilíbrios bioenergéticos e espirituais. Tem a obrigação e o dever de estar sempre sadio físico, psicológico e espiritualmente, e de caráter firme e exemplar. 3.1.1. Direitos e Garantias Em seu artigo n°2, o código prevê que os terapeutas podem recusar serviços contrários à sua consciência ou em local inapropriado, podendo exigir remuneração justa e merecida, e ainda, a utilização das técnicas de seu conhecimento, sem discriminações de qualquer natureza. A principal garantia do terapeuta holístico é o sigilo profissional. Tem um aspecto normativo, deste modo ele não pode transmitir, a outro profissional ou mesmo a outra pessoa qualquer, as informações pessoais e terapêuticas no que se refere ao cliente por ele atendido, salvo por autorização escrita deste. Mas também implica em prerrogativas, em possibilidades de ação ou decisão ao seu alcance, como a de ter o seu arquivo incinerado dois anos após a sua morte, ou devolvido aos seus familiares. 3.1.2. Deveres O primeiro dos deveres, que condiciona o exercício da própria atividade, é o de estar registradono órgão de classe, bem como nos órgãos arrecadadores fiscais nos três níveis da Federação. O segundo consiste no desempenho cristalino e proficiente de suas atividades, bem como na denúncia aos que a estejam exercendo sob o manto a ilegalidade. Por fim, deve colaborar no avanço e na difusão da Terapia Holística. No entanto, observe-se que as exigências acima são de caráter positivo, isto é, são responsabilidades ou encargos do terapeuta. Além destas, existem também as condutas ou situações que lhes são vedadas, às quais o Código de Ética tratou em capítulo especial. 3.1.3. Vedações É vedado ao terapeuta holístico obter vantagens físicas, religiosa, política, amorosa, financeira e emocional no decorrer do seu atendimento terapêutico, invadir o pudor moral da pessoa por ele atendida, utilizar-se de títulos que não possua, aplicar terapias sem o esclarecimento prévio à pessoa atendida e, em caso de menor, o responsável, exercer terapias holísticas sem estar em condições físicas e/ou psicológicas e transferir suas obrigações profissionais a uma pessoa não qualificada, sob o pretexto de tratar-se de um auxiliar. 3.1.4. Honorários O Código de Ética delega ao livre-arbítrio do profissional e à autonomia contratual dele e do cliente, o estabelecimento do valor do serviço prestado. Se limita apenas a indicar a regra de bom senso, recomendando a justa remuneração no tocante às características da atividade, bem como em consonância com a generalidade dos valores praticados no mercado. A única ressalva a ser feita consiste na possibilidade de o órgão de classe intervir, na hipótese de valor abusivo, ou de desrespeito ao consumidor, ao colega, e ao bom senso. Em casos de dúvidas quanto a acertos financeiros, prevalecerá o que estiver escrito devidamente assinado pelo cliente ou seu responsável, em caso de menor. Na falta deste, valerá a opinião do cliente. 3.1.5. Cumprimento e Aplicação do Código Os órgãos de classe orientarão o Terapeuta Holístico na utilização das diretrizes do código de ética. E sempre que necessário, o Terapeuta Holístico fará consulta grátis ao seu Conselho de Ética para qualquer orientação complementar que se fizer preciso. Os infratores ao Código de Ética serão julgados pelo seu órgão fiscalizador, através de um Conselho formado por três diretores de ética que absolverá ou condenará a pagar multa em valores a ser critério, e/ou a uma suspensão provisória ou definitiva. 4. Legislação A ocupação e atuação profissional na área holística é lícita e pode ser desenvolvida por qualquer pessoa desde que este seja instruída e habilitada para tal. É necessário que tenha formação adequada, adquirida em instituição devidamente qualificada para este fim. No entanto, a atividade não é regulamentada, não existindo lei ou decreto federal específico sobre o tema. Não existe Lei ou Decreto Federal que preveja, impeça ou limite o exercício da profissão. Até maio de 2017 (atualização mais recente), os terapeutas são amparados por sindicatos, conselho e associações. Para que exerça seu trabalho, o terapeuta deve ser credenciado e recolher os impostos cabíveis junto ao Ministério do Trabalho. A CRT – Carteira de Terapeuta Holístico Credenciado é uma importante conquista dos profissionais da área. Absolutamente sem nenhuma legislação que obrigue quem quer que seja a tê-lo, este documento tornou-se um diferencial cada vez mais requisitado pela “Lei de Mercado”. A auto-regulamentação da Terapia Holística conquistou o respeito da sociedade e, em especial, dos meios de comunicação, que cada vez mais colocam em evidência a profissão. Deste modo, por mais que as leis atuais não reflitam com justiça a dimensão das terapias holísticas, assegurando-lhe as prerrogativas e condições necessárias e merecidas de desenvolvimento e disseminação, os terapeutas devem observá-las, para salvaguardarem a sobrevivência de sua profissão, enquanto batalham por dias melhores. 5. A Luz e as Cores Na teoria da relatividade de Einstein, descobriu-se que a luz é a mais alta realidade do mundo físico. Isso acontece porque a velocidade da luz é uma constante universal que independe do sistema de referência, ou seja, ela é absoluta no plano físico. Diante dela, forças, velocidades e massas são forças relativas, o que significa que dependerão do ponto de vista daquele que observa. O que chamamos de “luz” cotidianamente nada mais é do que ondas luminosas que compreendem o espectro visível. Isso significa que está acima do vermelho e abaixo do violeta, sendo visível a olho nu. Cada um de nós somos vibrações energéticas. Portanto, a luz que recebemos do Cosmos-Terra irá gerar na humanidade a sua fonte de energia. O ser humano é formado por uma rede de energia dinâmica que se altera de acordo com seus pensamentos, suas emoções, as influências energéticas do ambiente, dentre outras. Dizemos que essa rede que envolve cada um de nós chama-se Bioplasma. O indivíduo é a soma da própria energia captada pelo ambiente ou da energia que recebe do Cosmos. Quando existe harmonia e equilíbrio dessas energias iremos obter uma boa saúde física e mental. No entanto, o desequilíbrio energético poderá se transformar em doenças, pois elas aparecem antes no corpo energético e depois no corpo físico. Ao aprendermos a lidar com nossas energias iremos fortalecer nosso campo magnético mantendo-os em equilíbrio e harmonia, não permitindo assim o desenvolvimento de doenças. Para você entender como uma luz colorida é capaz de alterar seu estado de saúde, vamos falar primeiro sobre alguns aspectos necessários da física e de como essa energia luminosa altera o estado da matéria. A matéria é tudo aquilo que tem massa e ocupa lugar no espaço. Toda matéria é composta por átomos e todo átomo é composto por um núcleo onde são encontradas duas partículas: o próton (carga elétrica positiva) e o nêutron (carga elétrica neutra). Ao redor desse núcleo, girando em altíssima velocidade, encontraremos os elétrons (carga elétrica negativa). Os átomos ligam-se uns aos outros para formarem uma matéria sólida. Os tecidos presentes em nosso organismo são formados por partículas de energia, assim como tudo que existe. O átomo possui sete camadas ou níveis que se encontram aprisionados e quando ele é energizado por meio do calor, da luz, dentre outros meios, os elétrons irão absorver essa energia indo para níveis mais afastados do núcleo. Em pouco tempo os elétrons irão retornar ao nível de onde saíram, porém já liberaram ou devolveram a energia absorvida em forma de luz. Esse facho de luz denomina-se fóton. Segundo Albert Einstein, “matéria é energia em estado condensado e energia é matéria em estado luminoso”. Sendo as células compostas por átomos também são matéria e energia e reagem às cores mediante a descarga de hormônios. Como nosso organismo é composto de átomos e células, quando utilizamos as cores estas iluminarão os elétrons que absorverão a energia luminosa, ocorrendo então a alteração da matéria. No momento em que os elétrons da luz colorida forem absorvidos os “doentes” serão expulsos. Uma pessoa doente emite vibrações desequilibradas. A cor atua por meio do sistema nervoso, estimulando a produção de hormônios que mantém o equilíbrio químico e energético do corpo. 5.1. A visão da Cor Como temos uma imensa gama de cores, o que acaba diferenciando a luz de cada cor é a quantidade de energia emitida por cada uma delas. A luz faz parte de um conjunto de natureza que denominamos radiação eletromagnética. O que diferencia uma radiação da outra é o seu comprimento de onda propagado, que por sua vez também interfere nas sensações visuais, ou seja, a cor. Há uma escala vibracional de característica de cada grupo de elementos afins. Isso pode ser perceptível aos nossos sentidos físicos e a escala oscila entre o infravermelho e a ultravioleta. Infravermelho: é emitida pelos átomos em vibração de um corpo aquecido. Por exemplo:nosso corpo aquecido próximo à lareira ou quando tomamos um banho de sol. O calor que sentimos é em grande parte devido à radiação infravermelha. Ultravioleta: são ondas eletromagnéticas de frequências superiores à da luz violeta. A maior parte dessa radiação é emitida pelo sol em direção à Terra e absorvida pela camada de ozônio. Dependendo da quantidade absorvida de raios pode causar sérios danos à saúde, como o câncer de pele. 6. Rosácea das Cores Cores Primárias A 1° cor primária é o Azul A 2° cor primária é o Amarelo A 3° cor primária é Vermelho Cores Secundárias A 1° cor secundária é o Laranja e fica em frente ao Azul. O Laranja é a adição das outras duas cores primárias: Amarelo + Vermelho A 2° cor secundária é o Violeta e fica em frente ao Amarelo. O Violeta é resultado da junção Azul e Vermelho, as outras duas cores primárias A 3° cor secundária é o Verde e fica em frente ao Vermelho. O Verde é a adição das outras duas cores primárias: Azul + Amarelo Cores Terciárias A 1° cor é o Azul Royal, localizado entre o azul e o violeta A 2° cor é o Turquesa, localizado entre o azul e o verde A 3° cor é o Verde Oliva, localizado entre o amarelo e o verde A 4° cor é o Ouro, localizado entre o amarelo e o laranja A 5° cor é Coral, localizado entre o vermelho e o laranja A 6° e última cor é o Magenta, localizado entre o vermelho e o violeta 7. Princípios Fundamentais da Cromoterapia O principal objetivo da Cromoterapia é fazer os chakras voltarem a sua vibração “normal”. Isso significa que, por meio das cores, estes segmentos voltarão a vibrar na frequência da cor que o caracteriza, que veremos mais para frente quais são. Desta forma, cada caso requer uma certa aplicação de luz, sendo necessário algumas regras para que isso aconteça. Antes de qualquer coisa, o cromoterapeuta precisa examinar os chakras, para que consiga constatar a falta de harmonia, o que é feito com o uso de um mecanismo radiestésico (pêndulo). Em seguida, irá observar qual a cor que se mostrará adequada para rearmonizá-lo. Como prova da eficácia deste método, é necessário verificar a repercussão sintomática do desequilíbrio energético que fora constatado. Assim, uma cor diferente no chakra, conforme seu grau de discrepância em relação à situação normal, indicará o tipo de alteração psicofisiológica associada. Ou seja, o vermelho em um chakra de cor mais fria indicará uma superexcitação, e vice- versa, com variações circunstanciais a cada caso. Há cores naturalmente calmantes e estimulantes. As cores frias normalmente acalmam, tranquilizam, estabilizam, ao passo que as cores quentes excitam, irritam, estimulam. É importante se atentar para as características de cada situação peculiar. Assim, haverá casos em que afecções crônicas requererão um estímulo curativo intenso, mediante cores mais quentes, ao passo que processos agudos pedirão suavização dos efeitos por luzes mais calmantes. 8. Aplicação das Cores Todas as doenças têm frequências peculiares de vibrações, provocadas por um fator de pressão que pode ser químico, térmico ou mecânico. De acordo com a metafísica, isso ocorre por um padrão interno do indivíduo que altera a frequência dos órgãos, causando um desequilíbrio no sistema orgânico. Similarmente, todos os processos da natureza dependem da luz e são intensificados com a exposição à cor adequada para a ocasião. Atualmente, as cores estão sendo usadas com objetivos terapêuticos em diversos ambientes. Podemos citar como exemplo as maternidades que aderiram a luz azul no tratamento de crianças recém-nascidas com icterícia. A luz azul tem um ótimo resultado sobre este caso, sendo que antes a única opção era uma arriscada transfusão de sangue. Os quartos pintados de rosa usados para acalmar prisioneiros violentos nos Estados Unidos, são outros exemplos do efeito da cor sobre o indivíduo. Esses quartos enriquecidos com um tom brilhante de cor-de-rosa capazes de acalmar prisioneiros violentos dentro de pouco tempo. Ainda em segundos, há uma redução da força muscular, mostrando que a cor tem efeitos físicos e emocionais. A Cromoterapia se baseia nas sete cores do espectro solar, utilizando cada uma delas em um desequilíbrio específico, promovendo cura e harmonia. Tais feitos já foram comprovados com experimentações constantes e verificação dos resultados. O espectro solar é pura energia e, a partir da cor branca, se expande e divide a energia necessária transformando-se em diversas cores. Cada cor possui uma imensa gama de finalidades em uma sintonia energética, uma vez que estão unidas a outras energias que estão além dos sentidos e em outras dimensões. A escala cromática atua em diversas condições, modificando assim o campo magnético e atuando para o processo de cura, o que só acontece porque cada cor tem sua respectiva vibração. Às vezes, pode se fazer necessário o uso de outra cor aparentemente contrária para conseguir o mesmo efeito, porque a sensibilização é diferente para cada pessoa. A tonalidade de cores permite determinar a vibração da onda energética que envolve e impulsiona a visão, sendo que este feito é denominado cor retiniana. Isso acontece porque a energia luminosa é traduzida pela nossa retina, surtindo os efeitos esperados. É importante mencionar que a cromoterapia não trata apenas os sintomas, e sim estimula o fluxo de energia curativa capaz de atingir o campo energético de órgãos e sistemas. A cura é apenas bem-sucedida caso haja o reestabelecimento do equilíbrio bioenergético, eliminando ao mesmo tempo pensamentos negativos que interferem na progressão da doença. Entretanto, por mais eficaz que seja, a cromoterapia não dispensa o uso de medicamentos e tratamentos regulares previstos para uma determinada ocasião. Ela é uma terapia complementar e auxiliar a fim de tornar o organismo mais receptivo às demais medidas terapêuticas envolvidas. As cores podem ser implicadas em diversos âmbitos da vida, podendo trazer benefícios para a nossa saúde e interferindo com nosso estado emocional. Por exemplo, ao usarmos roupas coloridas temos o efeito por meio da reflexão da cor usada, ou seja, se usamos marrom, sentimos uma sensação de segurança ao passo que o amarelo nos transmite alegria. Mas porque escolhemos determinada cor para usar? Isso depende de diversos motivos. Ao acordarmos, escolhemos a cor da nossa roupa do dia por influência do nosso subconsciente, o qual traz lembranças de dias anteriores, emoções e até mesmo sonhos. Assim, se acordamos dispostos ou agitados, é mais provável de optarmos por uma cor mais quente, como o vermelho. O contrário também é verdadeiro, pois se acordamos mais sonolentos e cansados, é mais provável optarmos por cores mais leves como o azul. Além da sensação para quem usa determinada cor, ela também influenciará aquele que a enxerga. Outra forma de aplicarmos o uso das cores na nossa vida é por meio da respiração ou meditação. É um método baseado na energia psíquica em conjunto com a força do pensamento. Imaginamos a cor da qual necessitamos e inspiramos profundamente a cor associada ao ar, preenchendo nossos pulmões e espalhando-a por todo o organismo. Quando expiramos, imaginamos que as energias nocivas para o organismo vão sendo expelidas. 8.1. Processos Para que tudo isso tenha efeito, são utilizadas duas fontes luminosas capazes de gerar energias que, por sua vez, serão responsáveis pela harmonia observada. Tanto a energia solar como a energia elétrica proporcionam uma imensa variedade de cores que são aplicadas a vários tratamentos. Os métodos mais utilizados de cromoterapia são a Água Solarizada e a Luz Colorida, sendo que o tempo de aplicação varia de acordo com a quantidade de cores a serem utilizadas. A Água Solarizada nada mais é do que um elemento aquoso capaz de regular o magnetismo da Terra. Para solarizar a água, basta usar uma garrafa de vidro colorido ou envolvido com celofane, podendo-seainda colocar algumas gotas de corante alimentício. Levar o recipiente com água ao sol; os raios solares que atravessam o vidro e penetram na água são somente aquelas da cor que tiver envolvendo a garrafa ou copo. Portanto, com esse processo a água ficará com a energia da cor. A água solarizada deve ser ingerida em pequenos goles, não podendo ser fervida, para que as partículas não se tornem neutras, perdendo o efeito. Cada cor tem um tempo para que a solarização permaneça na água. Já no processo de Luz Colorida, a luz atravessa o filtro colorido que reterá demais cores, permitindo que apenas a cor do filtro atravesse, obtendo a sua energia, o que pode acontecer por meio de vidraças com filtro colorido ou filtro colorido sobre o local a ser tradado. Além das já citadas, temos também as câmaras cromoterápicas, pirâmides cromoterápicas e irradiação mental da cor. 8.2. Efeito das cores Existem duas teorias capazes de explicar como a aplicação das cores gera algum efeito. Entre os psicólogos existe uma tendência a entender o efeito das cores como resultado da interferência do campo vibratório da cor no campo energético sutil (aura) dos seres vivos. A teoria mais aceita, que é a que iremos abordar hoje, é aquela que explica os efeitos das cores como resultado das modificações que elas provocam no sistema nervoso. O estímulo colorido, depois de captado pelos olhos, é conduzido ao cérebro e onde possibilitarão transformações bioquímicas que resultam em sensações psíquicas e somáticas. Desta forma, surgiriam sensações como a leveza do branco, a suavidade e a alegria do amarelo, a profundidade do azul, a estimulação do vermelho. Adicionalmente, apareceriam modificações fisiológicas, como aumento ou diminuição da pressão arterial, alterações da frequência cardíaca, aumento ou diminuição de cólicas e espasmos, dentre outros. Esta teoria segue exatamente o caminho da ciência moderna. Por mais que seja a teoria mais atraente, é também a mais incompleta, pois não explica diversos mecanismos bioquímicos complexos relacionados aos efeitos das cores. Como também não explica os efeitos apresentados por animais, plantas e por pessoas com os olhos vendados submetidos a projeções fortes de focos luminosos coloridos. 9. Os Chakras A cromoterapia visa, de modo geral, a alimentação da estrutura energética, com faixas de energia que sejam reduzidas ou ausentes, ou que se mostrem necessárias diante de um quadro sintomático específico, motivo pelo qual atua essencialmente nos chakras. Chakras são interfaces energéticas pelas quais a pessoa interioriza as energias a sua volta, que serão distribuídas a diferentes partes do organismo. A palavra é derivada do idioma sânscrito, e significa roda ou círculo. Ele constitui um vórtice energético, como se fosse um canal, através do qual a energia sutil do ambiente – chamada de prana pelos hindus, de chi pelos chineses e de ki pelos japoneses – é absorvida pelo campo energético do indivíduo, sendo também dispersada ou eliminada quando excessiva ou nociva. Existem sete chakras principais que são utilizados para exercerem os efeitos da cromoterapia. Eles estão dispostos em linha vertical começando no alto da cabeça indo até a base da coluna vertebral e, por mais que estejam situados em diferentes regiões do corpo, todos estão intimamente ligados ao Sistema Endócrino, estando cada um em contato com uma glândula produtora de hormônios ou até mesmo com órgãos ou vísceras que sofram impacto de processos hormonais, ou seja, quase todos os órgãos. Além disso, existem chakras localizados em plexos nervosos específicos, servindo de interface com os planos energéticos por mais sutis que estes sejam, o que ocorra pela importância do equilíbrio nervoso e fisiológico do organismo. 9.1. Características Gerais 1. Rotação – por serem vórtices de energia, os chakras estão em constante dinamismo, o que é caracterizado por um movimento rotatório em torno de seu centro ou núcleo. Isso só não ocorre em situações de bloqueio ou desarmonia, nas quais ele se encontra parado ou apenas pulsando irregularmente. A direção deste movimento não é simplesmente aleatória: acontece no sentido horário, porque é o da rotação da terra e de todos os fenômenos físicos que se sucedem espontaneamente em nosso planeta. 2. Existência de Pétalas – ao invés de serem círculos redondos completos, os chakras são compostos por partes para que seja possível realizar sua função de captar e transmitir energia. Sua estrutura compõe-se de vórtices ou pétalas, sendo helicoidal, e o número varia de acordo com a natureza, tamanho e localização do chakra em questão. 3. Função – cada chakra possui sua função fisiológica, psicológica e parapsicológica 4. Cores – cada chakra possui uma cor a qual normalmente está associado. Esta distribuição também não é aleatória uma vez que a cor estará relacionada à energia que ele capta. Entretanto, como todos oscilam entre todos os tons da escola cromática, isso não significa que aquela seja a cor específica dele. A cor será responsável por indicar a frequência específica de energia que ele irá receber em seguida, em situações de harmonia, sendo que no processo terapêutico ele deverá voltar a sintonizá- la. De modo geral, podemos dizer que a escala cromática ocorre como uma espécie de arco-íris invertido, sendo que o chakras do alto da cabeça é violeta e o da base da coluna é vermelho, como ilustrado na imagem ao lado. A seguir veremos cada um dos chakras: quais são, cores e funções. 9.2. Chakra coronário É o primeiro dos sete chakras, sendo localizado no alto da cabeça, uma vez que coronário significa que é “relativo à coroa”. Desde a antiguidade, ele também é chamado de lótus de mil pétalas, expressão que se considerava metafórica, mas que depois se confirmou praticamente exata, uma vez que foram descobertas 960 pétalas. Além disso, em seu núcleo foi descoberto um chakra menor, de 12 pétalas, que só se desenvolve plenamente quando a pessoa atinge um grau específico de espiritualidade. A cor fundamental associada ao coronário é o violeta. Esta é a razão pela qual algumas doutrinas recomendam a "meditação sobre a chama violeta", mas devemos alertar que não é bem assim. Eles passam a ideia que a simples visualização substituí o trabalho interior de aperfeiçoamento, do qual a luminosidade do chakra se expandirá, como reflexo, mas não é isso que acontece. Como dizia Carl Gustav Jung: "ninguém se ilumina imaginando figuras de luz, mas tornando a escuridão consciente". Assim como todos os chakras, este está ligado ao Sistema Endócrino no que diz respeito à glândula pineal. Sua total atividade ainda é algo para ser descoberto pela ciência, mas, pelo o que se sabe, ela é importante no equilíbrio psico-fisiológico do organismo. O filósofo René Descartas já havia sugerido, há quatrocentos anos, que ela seria a ligação entre o corpo e a alma. No que se refere a sua função psicológica, o chakra está relacionado à espiritualidade e atitude geral do homem com a vida, sua ligação com o sagrado e com a intuição superior. Já o aspecto parapsicológico está relacionado com as experiências numinosas, onde a sensação de individualidade se amortece e cresce a compreensão da unidade profunda com o cosmo universal. Caso este chakra esteja em desarmonia, pode gerar ineficiência no funcionamento das partes mais avançadas do sistema nervoso central. As consequências são principalmente para o cérebro, levando a perda de memória, desequilíbrio psíquico, insegurança emocional e sintomas físicos, como tontura. 9.3. Chakra Ajna Este é o segundo chakra e está localizado entre as sobrancelhas. “Ajna” é seu nome oriental, pelo qual é conhecido, o que acaba mostrando a importância deste segmento. Possui 96 pétalas, sendo dez vezes menos do que o citado anteriormente, contando com duas subdivisões as quais possuem 48 pétalas cada. Sua cor fundamental é o azul índigo,que é intermediário entre violeta puro e azul claro brilhante. Sua tonalidade pode variar conforme o estado do indivíduo e seu grau de amadurecimento espiritual. Sua função fisiológica se dá por meio do funcionamento neurológico em sentido estrito, promovendo a integração dos hemisférios cerebrais. Além disso, está ligado à glândula hipofisária, a qual é responsável pelo controle do Sistema Endócrino por inteiro. Já no campo psíquico, fica responsável por controlar os pensamentos e o aspecto intelectual propriamente dito. Ao nível parapsíquico, o Ajna se limita ao desenvolvimento da clarividência, sendo a razão pela qual é também denominado terceiro olho. Sua disfunção leva a uma diversos distúrbios endócrinos, especialmente em mulheres, mas também pode ocasionar problemas na visão e alguns tipos de câncer. 9.4. Chakra Laríngeo Situado pouco abaixo do centro do pescoço, o chakra laríngeo funciona como elo entre os dois chakras da cabeça e os outros quatro localizados no tronco, mas esta não é sua única função. Por mais que a laringe não seja uma glândula, o chakra é igualmente importante por reter uma relação especial com o aparelho fonador. Possui três cores fundamentais do espectro visível, mas a cor ressonante é o azul. Conta com o total de 16 pétalas, mas não é por isso que irá ter menor importância na harmonia energética. Perceba que esta ordem dos chakras nos remete a seguinte reflexão: devemos primeiro contemplar (coronário), para posteriormente refletir (Ajna) e só depois falarmos (laríngeo). Este chakra se relaciona com o complexo endocrinológico da região como um todo, tendo ligação com a tireoide, paratireoides, traqueia, laringe e sistema linfático, chegando até o sistema reprodutor. Deste modo, o chakra laríngeo é responsável pela clariaudiência, ou seja, pela audição de sons e vozes de domínios extrafísicos (etéricos, astrais, manásicos), o que acontece porque o sistema fonador está intimamente ligado ao auditivo. Além disso, está implicado nas patologias de toda a região laringotraqueal, como bócio, inflamações na garganta e até perda de voz. Indiretamente, também se relaciona com a esterilidade. 9.5. Chakra cardíaco Este fica localizado entre os mamilos, no centro do tórax. Não está ligado a uma glândula, mas sim ao coração, sendo que não é restrito a ele uma vez que possui um imenso conjunto de terminais nervosos. Uma das suas principais funções é controlar a pulsação cardíaca, bem como a respiração. Sua cor fundamental é o verde que está intimamente relacionada a sua função de supervisionar o movimento da interiorização e exteriorização de sentimentos. Serve como ponte a consciência exterior e comunicação e o instinto inconsciente e vida animal e vegetativa, ou seja, é a ponto entre os chakras superiores e laríngeo e o chakra gástrico e os seguintes. Conta com o total de doze pétalas, seguindo a tendência de diminuição deste número. Com isso, podemos também concluir que devemos sempre escutar mais (laríngeo) para depois tomarmos algum tipo de decisão (sentimentos). No que se refere ao campo psíquico, o chakra em questão rege as emoções superiores, que foram decorrentes de uma reflexão intensa e uma atitude livremente escolhida. Já a nível parapsíquico, tem como responsabilidade as efusões de amor puro e desinteressado, com imenso potencial regenerador. 9.6. Chakra do Plexo Solar Situado entre as costelas, o chakra do plexo solar possui a mesma quantidade de pétalas do anterior. Sua cor fundamental é próxima ao amarelo, sendo que sua luminosidade se remete a um pequeno disco solar. Sua função fisiológica se dá no Sistema Digestório, mas também possui ligação com o Sistema Endócrino, uma vez que sua atuação se estende até o pâncreas e o fígado. A nível mental, este chakra impulsiona as manifestações do instinto, emoções fortes e passionais, reações de defesa e calmaria. Como está relacionado ao instinto do ser humano, este chakra se relaciona com o que é denominado “ira dos justos” a nível parapsicológico. Em situações onde o indivíduo é movido pela indignação e combate injustiças, mesmo que não seja de modo violento, é o chakra do plexo solar que controla tais feitos. Disfunções deste se manifestam em doenças digestivas, diabetes, problemas no diafragma, dentre outros desequilíbrios abdominais. 9.7. Chakra Umbilical Como o próprio nome já diz, este segmento se situa nas proximidades do umbigo. Sua cor fundamental é o laranja, possuindo o total de oito pétalas, o que acontece porque está relacionado com as energias de natureza telúrica, tendo menor padrão vibratório, porém de maior amplitude. Está diretamente envolvido com o Sistema Digestório, sendo responsável tanto pela assimilação dos nutrientes essenciais, quanto pela excreção residual. Além disso, outra função atribuída a ele é a exteriorização da gestação, regendo o funcionamento do útero, contribuindo para que a mulher dê luz ao seu filho. Assim, suas disfunções se relacionam não somente com problemas intestinais, mas também com situações relativas ao processo gestacional, até mesmo com dificuldades no parto. 9.8. Chakra Básico O último grande chakra é o básico, nome originado do fato de situar-se na extremidade inferior da coluna vertebral. Sua cor fundamental é o vermelho, a base do espectro visível da luz solar. Possui apenas quatro pétalas, sendo sua função captar a energia bruta do magnetismo terrestre, e não as altas frequências dos planos superiores. Além de ser o ponto de origem de todo o sistema, é também o ponto de retorno, pois as demais atividades energéticas dependem da vitalidade básica, e a retroalimentam quando se desenrolam harmoniosamente. Está ligado com as estruturas geradoras e sustentadoras do corpo físico. Por isso, influencia a atividade sexual procriadora, mas também rege os sistemas muscular, circulatório e energético. 10. Os Efeitos das Cores De acordo com sua frequência vibracional, cada cor possui seu efeito no organismo, sendo capaz de promover diversas ações, até mesmo a cura de alguns desequilíbrios. Veremos a seguir os efeitos de cada cor dentro do espectro, só não citaremos o branco uma vez que ele é a junção de todas as cores e não uma cor em si. O preto também não será mencionado, por ser a ausência de cor. Vermelho: efeito excitante, estimulante e vitalizante, atraindo a energia. No entanto, sendo a mais poderosa de todas as cores, deve ser utilizada cuidadosamente, pois, se for aplicada em excesso, pode aumentar a tensão nervosa e os níveis de irritabilidade. A saúde e o vigor são atributos diretamente ligados ao vermelho, que pode ser extremamente revitalizante e estimulante nos casos de inércia, depressão, medo ou melancolia. É de grande ajuda para aqueles que têm medo da vida e a sensação de escapismo. O vermelho normalmente é escolhido por desanimados e deprimidos. Mas é normalmente rejeitado, por pessoas agitadas e irritáveis. Estes sintomas podem aparecer mesmo quando há carência de energia, como nos casos de cansaço extremo. Sobre seus efeitos orgânicos, podemos destacar a capacidade de aquecer e estimular a circulação, justamente por ser rica em raios caloríficos. Tem a capacidade de aumentar a pressão sanguínea e o ritmo respiratório. Aumenta a atividade nervosa e glandular e produz contração da musculatura estriada (músculos voluntários). Indicações Terapêuticas: tratamento da depressão e da anemia, mas também para melhorar a circulação sanguínea e equilibrar a temperatura do corpo, sendo indicado em casos de paralisia. Estimula o sistema nervoso e fortalece o funcionamento do fígado. Contraindicações: Todas as formas ira, nervosismo, neurastenia, tensão emocional excessiva, pressão alta, tensão pré-menstrual, paranóias, esquizofrenias com agitação, fase maníaca do distúrbio afetivo bipolar (mais útil na fase depressiva), cãibras musculares, doenças do fígado e da vesícula biliar,insônia e excitabilidade exagerada. Utilize esta cor se quiser: mais vigor, vitalidade, estímulo sexual, induzir a fertilidade, chamar a atenção, ser vista e ouvida, desafiar e estimular o ambiente. Um estudo nos Estados Unidos mostrou que olhar para a luz vermelha por alguns minutos aumenta a força em 13,5% e a atividade elétrica dos músculos em 5,8%. Isso sugere que a cor pode aumentar a atividade e a força física. Verde: promove o equilíbrio entre as energias positivas e negativas, fazendo com que tenha harmonia e serenidade. Tem um efeito refrescante e tranquilizador, provocando sensação de conforto e de bem-estar geral. É uma cor completa, uma vez que abrange corpo, mente e espírito. No entanto, deve ser utilizada com precaução para não provocar desequilíbrios que podem, por exemplo, aumentar os níveis de insatisfação e de impaciência. Indicações Terapêuticas: pode ser utilizado no tratamento de infecções, desintoxicações, depressão crônica, psicose maníaco-depressiva, personalidade fraca, medo de fracasso, problemas cardíacos e circulatórios, dentre outros. Contraindicações: hipocondria, sadismo, masoquismo, megalomania, úlcera gástrica e duodenal (úlceras pépticas), cólicas menstruais, espasmos viscerais, diarreias dolorosas. Utilize esta cor se quiser: tranquilizar, trazer serenidade ao ambiente, descansar, estimular a esperança, proteger, neutralidade, evitar propagação, invasão, afastar os indesejáveis, tornar-se mais produtiva, selecionar e solucionar ou atrair silêncio. Amarelo: contém energias positivas e inspiradoras, estimula a atividade mental, promovendo a criatividade, o raciocínio e o otimismo. No entanto, não deve ser utilizado isoladamente, uma vez que pode aumentar o nervosismo, a incerteza, assim como diminuir o sentido de proteção, segurança e estabilidade. É a cor da vivacidade, do desprendimento e da leveza. Produz relaxamento, desinibição, brilho, reflexibilidade, alegria e espiritualidade. Psicologicamente, o amarelo está ligado à liberação da carga da responsabilidade excessiva, à redução dos complexos, à diminuição da inquietação, da ansiedade e das preocupações. Tudo de um modo suave, mas não inconsequente. Está associado com discriminação mental, organização, atenção aos detalhes, avaliação, inteligência ativa. Estimula a flexibilidade e se adapta às mudanças. É associado também a boa sorte. Indicações Terapêuticas: pode ajudar a harmonizar o sistema nervoso, é utilizado no tratamento de problemas digestivos, reumatismo e artrite, fortalecimento dos olhos e dos ouvidos, sendo excelente para a pele, nomeadamente para cicatrizar, limpar e melhorar a sua textura. Contraindicações: imaturidade, infantilidade, doenças mentais, oligofrenia (demência), síndrome de Down, crianças com distúrbios da fala, mau desenvolvimento psicomotor, impuberdade psíquica, sugestionabilidade, pressão alta, atraso menstrual, falta de memória, baixa capacidade de concentração e de cálculo. Utilize esta cor se quiser: ser original e destacar-se, atrair alegria e estímulo, mostrar independência de ideias, revitalizar-se, estudar, ativar a inteligência e a rapidez de raciocínio, soltar-se mais, surpreender ou estimular a comunicação. Laranja: é uma cor acolhedora, estimulante. É a cor da felicidade, a cor social, estimula o otimismo, expansividade, equilíbrio emocional, confiança, automotivação, mudanças, entusiasmo e senso de comunidade. É excelente para remover as inibições, repressões e condicionamentos do passado. Indicações Terapêuticas: tratamento da depressão e do combate ao desânimo e à falta de energia e de força de vontade. Fortalece as funções mentais, estimula o sistema nervoso e ajuda a elevar a pressão sanguínea. É utilizado no tratamento de problemas respiratórios, epilepsia e inflamações, mas também está associado às glândulas suprarrenais, ou seja, ao tratamento da vesícula biliar ou de pedra no rim. Favorece a boa digestão e tem efeitos positivos no sistema metabólico. Contraindicação: abuso de poder e egocentrismo. Utilize esta cor se quiser: ser notada, ser inesquecível, sobressair, alegrar, animar festas, progredir, avançar, engordar, aumentar o peso, aquecer-se ou ser mais natural e menos contida. Azul: é considerada a cor mais curativa de todas, devido ao seu efeito altamente relaxante, apaziguador e sedativo. Estimula a sensação de paz e é muito eficaz na devolução da clareza mental. O azul é uma cor suave, que produz calma, equilíbrio, tranquilidade, ternura, afetuosidade, paz e segurança. Ela favorece as atividades intelectuais e a meditação. É uma cor passiva, concêntrica, perceptiva, sensível, incorporativa e unificadora. A contemplação do azul determina profundidade, sentimento de penetração no infinito, sensação de leveza e contentamento. É a cor preferida das pessoas calmas, seguras, equilibradas e leais. O azul é a primeira das cores frias do espectro. Estimula a busca da verdade interna, ajuda a alcançar a paz interior e viver seus ideais. Estimula a inspiração, criatividade, compreensão espiritual, fé e devoção. Está associado à gentileza, contentamento, paciência e serenidade. Indicações Terapêuticas: além de aliviar dores de cabeça e enxaquecas, reduz a sensação de angústia, tensão e medo, aliviando perturbações nervosas e insónias. É um anti-séptico natural, eficaz contra as dores e o desconforto causado por cortes e queimaduras; é também um anti-inflamatório, utilizado no tratamento de problemas associados aos olhos e à garganta (laringite, amigdalite, papeira...), sendo ainda útil em casos de asma. Contraindicações: O azul não possui contraindicações dignas de destaque. Existe uma certa contraindicação em casos de coma, de estupor, de medos muito acentuados ou fobias. Utilize esta cor se quiser: relaxar, dormir, conviver simpaticamente e sem maiores envolvimentos, refrescar-se, emagrecer, comer menos, fazer dietas, equilibrar o ambiente ou expandir o intelecto e a percepção. Índigo: possui efeito dissipador, relaxante das tensões e ao mesmo tempo se encarrega de energizar o corpo físico. É ligado às artes e à beleza, eleva a mente, incita aos estados de calma e de serenidade, estimulando ainda as energias criativas. Ajuda a expandir a mente, liberando-a dos medos e inibições; efeito semelhante ao da cor laranja. A cor índigo combina a devoção do azul com o pensamento lógico do estabilizante vermelho. Esta cor tem o poder de retirar todos os tipos de obsessões de qualquer espécie. Suas indicações terapêuticas são as mesmas da cor azul, uma vez que possui efeitos analgésicos e calmantes, especialmente em situações de elevada ansiedade ou excitação, podendo ser utilizada no tratamento de dor generalizada, inflamações e doenças pulmonares. Não possui contraindicações. Utilize esta cor se quiser: ter domínio de uma situação, centralizar-se, comportar-se com maturidade, impor limites e controlo, mostrar distanciamento emocional, fortalecer a inteligência num nível mais transpessoal. Violeta: provoca sensações de liberdade, mas também de equilíbrio e de estabilidade, incitando à meditação e à recuperação da autoestima. Sendo uma cor bastante forte, existem alguns cuidados a seguir, visto que o uso excessivo do violeta pode provocar estados alterados de consciência. Indicações Terapêuticas: acalmar o sistema nervoso e no combate das neuroses, é um desintoxicante natural que devolve saúde às células e tecidos do organismo, assim como a energia física ao corpo. Também é utilizado no tratamento de problemas dermatológicos, nomeadamente doenças do couro cabeludo. Os seus poderes apaziguadores são ainda eficazes no tratamento de dores musculares e lombares. Contraindicações: mistificação, manias, psicoses, vícios de drogas, alcoolismo, hipoglicemia, fanatismo, dispersão mental. Utilize esta cor se quiser: aperfeiçoar-se em terapias espirituais, prevenir-se contra doenças físicas e psíquicas, afastar-se de competições,resolver complicações com atitudes civilizadas e desprendidas. 11. Aplicações da Cromoterapia 11.1. Sistema Nervoso Os benefícios das cores nesse sistema são obtidos por meio da aplicação de luzes coloridas e visualização. Para relaxar ou combater a insônia, mentalize uma luz violeta metálica, viva e pulsante, que envolve a cabeça e irradia-se por todo o cérebro. Faça a varredura ao longo da espinha dorsal: de cima para baixo, ativará os nervos que levam ordens de movimento do cérebro para a periferia; de baixo para cima, ativará os nervos que levam sensações da periferia para o cérebro. Além disso, faça varreduras de ida e volta nos membros, para trabalhar os nervos periféricos. A luz de energização desse sistema é anil e sua complementar é a amarela. O equilíbrio emocional alterado, dependendo da problemática do indivíduo, poderá ser simplesmente orgânico e não espiritual, como, em princípio, poderá sugerir, pelos sintomas apresentados (ansiedade, angústia, etc). Um exame mais atento, certamente, nos mostrará a direção a seguir. Sempre que nos depararmos com problema idêntico, devemos projetar energia, com mentalização para os neurônios cerebrais, buscando, desta forma, a alimentação correta desses neurônios. 11.2. Sistema Digestório Este sistema possui como função conduzir e deteriorar o bolo alimentar em compostos utilizáveis pelo organismo, possibilitando a absorção dos nutrientes contidos nos alimentos. A assimilação orgânica das substâncias alimentícias por parte do organismo, ocorre após sua transformação em constituintes mais simples e solúveis. Isto se dá através de processos mecânicos e químicos, denominados digestão, nos quais existem interferências de mecanismos nervosos e hormonais. O processo mecânico da digestão é dividido em mastigação, deglutição, movimentos musculares (denominados peristálticos), além das atividades estomacais e intestinais. A luz de energização desse sistema é o amarelo e sua complementar é o anil. Para beneficiar todos os órgãos que participam da digestão, mentalize um vermelho-vivo, metálico e brilhante, na área da boca. Imagine essa cor descendo pelo esôfago e espalhando- se de modo a envolver todos os órgãos abdominais, até o reto e o ânus. O ideal é praticar este exercício por 15 minutos antes das refeições, diariamente. 11.3. Sistema Cardiovascular A função básica desse sistema é distribuir o sangue pelo organismo. O sangue transporta oxigênio e nutrientes às células que impulsionado pelo coração, percorre todo o organismo. A aplicação das cores no sistema cardiovascular deverá ser feita através do uso de luz colorida no coração e nas principais artérias e veias do corpo. Recomenda-se também o uso da água solarizada. Imagine uma cor vermelho-púrpura muito intensa e vibrante concentrada no coração. A cada batimento, mentalize a cor se espalhando por todo o corpo através das artérias e veias. Praticado diariamente por 10 minutos, este exercício promove a oxigenação dos tecidos, estimula a memória e favorece o tratamento de doenças circulatórias. É preventivo do infarte e muito útil no tratamento pós- infarto. A luz de energização desse sistema é a verde e sua complementar é o violeta (magenta). 11.4. Sistema Linfático e Imunológico O sistema linfático é composto por vasos que transportam linfa, líquido coletado dos tecidos dos órgãos. A linfa se movimenta pelo interior dos vasos, através de um processo chamado drenagem. Já o sistema imunológico é composto por diversos tipos celulares que irão defender o organismo da entrada de possíveis agentes causadores de doenças como vírus, bactérias, fungos e parasitas. Os benefícios das cores nesse sistema são obtidos por meio da ingestão de água solarizada e visualização. A luz de energização desses sistemas é a violeta e sua complementar é a verde. 11.5. Sistema Ósseo O esqueleto protege as partes nobres do organismo. Oferece sustentação e dá forma para o corpo. O sistema locomotor é o conjunto formado pelo esqueleto, com suas articulações, e pelos músculos, tendões e ligamentos é responsável por todos os movimentos do ser humano. O emprego das cores para o sistema ósseo poderá ser realizado com luzes, visualização e principalmente água solarizada. Mentalize um laranja-metálico forte e vivo que se espalha por todo o corpo, concentrando-se nas articulações. No caso de juntas doloridas, imagine a cor mais intensa nessas regiões. Praticar o exercício todas as noites, ao deitar-se, durante 15 minutos é uma boa maneira para obter os benefícios da cromoterapia neste sistema. Eficiente no tratamento de luxações, fraturas, reumatismo, ciática, dores na coluna, hérnia de disco, dentre outros. 11.6. Sistema Respiratório Responsável pela entrada do oxigênio no nosso organismo, o sistema respiratório pode também ser o alvo de inúmeros desequilíbrios. Os benefícios das cores nesse sistema acontecem pela aplicação de luzes coloridas e, principalmente, por meio da respiração com a cor. A pessoa deverá imaginar as cores no ar e inspirar. O ar potencializado com a energia da cor imaginada atravessa as vias respiratórias, tornando-se terapêutico para essa região do corpo. Imagine uma cor luminosa azul-celeste que penetra pelo nariz, atravessa a traqueia e inunda o peito, atingindo profundamente os brônquios e os pulmões. O exercício é especialmente eficaz quando praticado logo cedo, ao acordar durante 10 minutos. 11.7. Sistema Urinário Os rins são os principais órgãos desse sistema. Sua função consiste em controlar o volume de líquido do organismo, filtrar o sangue, eliminando as substâncias em excesso. É responsável pelo equilíbrio ácido/base (valor do pH do sangue), que mantém as reações bioquímicas do corpo. A luz de energização de todo esse sistema é a laranja e sua complementar é o azul. 11.8. Sistema Endócrino Os hormônios são “mensageiros” que controlam várias atividades dentro do organismo. As secreções hormonais são vitais para a manutenção de um ambiente interno estável. Para equilibrar o sistema endócrino, imagine uma luz intensa, amarelo- dourada, que envolve as glândulas sexuais (ovários ou testículos) e irradia-se até o pâncreas, as suprarrenais, o timo (um pouco acima do coração), a tireoide (na garganta), o corpo pineal e a hipófise (na região entre os olhos). Pratique o exercício diariamente, por 10 minutos. Faça varreduras nas áreas necessárias, exceto sobre as glândulas situadas no crânio (hipófise e pineal), que só devem receber mentalização de energia. A luz de energização desses sistemas é a violeta e sua complementar é a verde. 11.9. Sistemas Reprodutores Feminino: A aplicação de cores no sistema reprodutivo feminino deverá ser feita com luzes coloridas na região do baixo ventre, visualização de cores e ingestão de água solarizada. A luz de energização de todo esse sistema é a laranja e sua complementar é o azul. Masculino: A aplicação das cores para o sistema reprodutivo masculino deve ser com luzes, aplicadas na região mais baixa ou no órgão correspondente; em alguns casos, recomenda-se também ingerir água solarizada. A luz de energização de todo esse sistema é a laranja e sua complementar é o azul. 12. Tabela de Correlação de cores, doenças e local de aplicação Legenda: AM – Amarelo AZ – Azul IG – Índigo LA – Laranja RO – Rosa VE – Verde VR – Vermelho VI – Violeta Referências Bibliográficas: Amber, Reuben. Cromoterapia: A Cura Através das Cores, Cultrix, SP. Bontempo, Dr. Márcio. Medicina Natural – Guias Práticos. Ed. Nova Cultural, SP. Curso – Cromoterapia, Portal Educação, 2020. GERBER, Richard. Medicina Vibracional – Uma Medicina para o Futura. Trad. Paulo Cesar de Oliveira. São Paulo, Cultrix, 2003. PINTO, Norberto O. Curas Através da Luz – Cromoterapia Associada aos Chakras e à Radiestesia. Salvador, Kiai Editora, 1997 RAMATIS. Samadhi. Psicografia de NorbertoPeixoto. Limeira – São Paulo, Editora do Conhecimento, 2005.
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