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Projeto Patinete Eletrico

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1 
 
UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO 
GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Nome do Aluno 
 
 Danilo Felipe do Carmo Silveira RA2316200265 
 Gilmar Soares do Nascimento RA2317200823 
 Roberta dos Santos Feitosa RA2317200833 
 Tiago Cesar Silva RA2317200662 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROJETO INTEGRADOR: PLANEJAMENTO DE MELHORIAS NOS SERVIÇOS: UMA 
APLICAÇÃO DO QFD NO PATINETE ELETRICO TRANSPORTE ALTERNATIVO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 São Paulo – SP- Uninove 
2019 
2 
 
Danilo Felipe do Carmo Silveira RA2316200265 
Gilmar Soares do Nascimento RA2317200823 
Roberta dos Santos Feitosa RA2317200833 
Tiago Cesar Silva RA2317200662 
 
 
 
 
 
 
 
PLANEJAMENTO DE MELHORIAS NOS SERVIÇOS: UMA APLICAÇÃO DO QFD NO PATINETE 
ELETRICO TRANSPORTE ALTERNATIVO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Projeto Integrador de curso apresentado a 
Universidade Nove de Julho de São Paulo 
como requisito parcial a obtenção do grau de 
Engenheiro de Produção. 
 
 
 
 
 
 
Orientador: Tutor Johnny Silva Santa 
 
 
 
 
 
 
 
 São Paulo – SP- Uninove 
2019 
3 
 
Resumo 
 
O projeto apresentado estuda a alternativa sustentável de transporte urbano, tendo como o 
alicerce o uso do patinete elétrico. De modo a modificar o defasado paradigma do sistema de 
transporte. Entretanto, é indispensável que sejam tomadas medidas de conscientização no sentido 
dos usuários nas vias urbanas, de modo a positivar a percepção de que o veículo motorizado é 
elemento integrante da rede transporte, e não dominante. O objetivo geral é identificar os aspectos 
que contribuem para o uso do patinete elétrico como transporte sustentável na mobilidade urbana 
nas cidades. 
Palavras-chave: Patinete elétrico. Transporte alternativo sustentável 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
Sumário 
 
Introdução--------------------------------------------------------------------------------------------------5 
Patinete elétrico transporte urbano alternativo------------------------------------------------5 
Serviços de compartilhamento----------------------------------------------------------------------6 
Patinete elétrico------------------------------------------------------------------------------------------7 
O reflexo no meio ambiente--------------------------------------------------------------------------7 
Qualidade em Serviços--------------------------------------------------------------------------------8 
Desdobramento da Função Qualidade– QFD---------------------------------------------------9 
Metodologia----------------------------------------------------------------------------------------------10 
Coleta de dados-----------------------------------------------------------------------------------------10 
Resultados - fonte de dados ao uso de patinetes em São Paulo---------------------11 
Sistema Nacional de Trânsito----------------------------------------------------------------------12 
Cadeia de Suprimentos------------------------------------------------------------------------------13 
Propostas de melhorias ao serviço de patinete elétrico----------------------------------14 
Projeto de melhoria para carregamento sustentável dos patinetes------------------14 
Considerações Finais---------------------------------------------------------------------------------15 
Referencias ----------------------------------------------------------------------------------------------16 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
Introdução 
Nosso projeto engloba a tecnologia que faz parte da essência das cidades inteligentes e são 
aderentes aos compromissos globais para o desenvolvimento sustentável. Além disso, é uma 
provocação para um novo olhar sobre a forma de as pessoas interagirem com o ambiente urbano, 
causando o menor impacto possível. 
O QFD - Quality Function Deployment - se apresenta como a ferramenta que potencializa a 
garantia da qualidade nas empresas, sejam elas de produtos ou de prestação de serviços, 
auxiliando na resposta a estas perguntas. Por meio da incorporação da voz do cliente no 
desenvolvimento de produtos/serviços, consegue-se estabelecer quais requisitos realmente afetam 
a percepção de qualidade do cliente. A demonstração prática foi realizada através de serviços dos 
patinetes na cidade de São Paulo. Através do estudo e do processo de atendimento e de 
pesquisas realizadas com o público, pode-se chegar aos dados necessários para a construção do 
QFD, que depois de concluída trouxe dados importantes para a Gestão da Qualidade na empresa 
em questão, possibilitando a proposta de melhorias para readequação do serviço aos anseios dos 
clientes. 
 
Patinete elétrico transporte urbano alternativo 
A mobilidade urbana está unida a algumas exterioridades na população, sendo que está atribuída 
ás pessoas e aos bens; corresponde ás diferentes respostas dadas por indivíduos e agentes 
econômicos ás suas necessidades de deslocamento, considerando as dimensões do espaço 
urbano e a complexidade das atividades nele desenvolvidos (MC, 2004). Para um avanço da 
mobilidade urbana, faz-se necessário uma gestão igualitária, respeitando se a Lei de Mobilidade 
Urbana n° 12.587 (BRASIL, 2012), onde: 
 I – Transporte urbano: conjunto dos modos e serviços de transporte público e privado utilizados para o 
deslocamento de pessoas e cargos nas cidades integrantes da Política Nacional de Mobilidade Urbana; 
 II – Mobilidade urbana: condição em que se realizam os deslocamentos de pessoas e cargas no espaço urbano; 
III – acessibilidade: facilidade disponibilizada ás pessoas que possibilite a todos autonomia nos deslocamentos 
desejados, respeitando-se a legislação em vigor. 
 
O compartilhamento desses veículos, também chamados de e-scooters, é considerado o mais 
recente fenômeno da mobilidade urbana e sua ascensão, tem sido vista como "meteórica". 
O setor de transportes e de mobilidade urbana enfrenta desafios no Brasil, desde o aumento 
exponencial da demanda por deslocamentos até a necessidade de redução de impactos 
ambientais provocados pelo consumo crescente de combustíveis fósseis. Por depender de 
políticas públicas integradas e coerentes, a solução completa desses problemas pode demandar 
tempo. No entanto, existem medidas simples que não dependem de grandes obras de 
infraestrutura ou de grandes investimentos. 
Incentivar formas alternativas de deslocamento no espaço urbano e treinar motoristas para 
adotarem maneiras mais eficientes de conduzir veículos são algumas das medidas de curto prazo 
apontadas por especialistas para construir sistemas de transporte mais sustentáveis, "estimular as 
alternativas ao automóvel, reduz o tráfego, melhora a qualidade do ar". 
Os patinetes elétricos, avançam como opção prática e ecologicamente correta, despertando, 
simultaneamente, preocupações e restrições em alguns países. 
6 
 
Os patinetes elétricos são vistos como uma opção mais prática de deslocamento pela cidade e 
também mais "limpa", ou seja, menos poluente do que o carro ou uma moto, por exemplo. 
 
Serviços de compartilhamento 
 
Existem diversos tipos de modelos, mas todos são movidos a baterias recarregáveis. Elas 
proporcionam, em média, até 20 km de autonomia com uma recarga completa, chegando aos 25 
km/h de velocidade, ou até 48 km/h nas versões mais velozes. Já o tempo médio para recarga é 
de 5 horas. Nos serviços de compartilhamento, a recarga fica por conta da empresa. 
Os usuários pagam pelo destravamento e pelo tempo utilizado do equipamento, os valores variam. 
Independentemente da marca, a maioria dos serviços de aluguel de patinetes elétricos funciona da 
mesma forma: você faz o download do app da companhia, instala-oem seu smartphone, cria uma 
conta e cadastra o modo de pagamento de sua preferência — o mais comum é através do cartão 
de crédito, mas alguns aplicativos também oferecem opções como débito em conta e pagamento 
por serviços financeiros online terceirizados, como o PayPal. 
Feito isso, você pode usar o próprio app para descobrir qual é o ponto de aluguel de patinetes mais 
próximo da sua posição, e a cobrança costuma ser feita da seguinte forma: você deve pagar um 
valor pelo desbloqueio, e soma-se a isso um valor por cada minuto utilizado. 
 
A velocidade máxima permitida durante o uso de patinetes é de 20km/h. Nas primeiras 10 corridas 
de cada usuário, porém, a velocidade máxima permitida é de 15 km/h. 
Proibido para menores a utilização das patinetes por usuários com idade inferior a 18 anos. 
O patinete deverá ter indicador de velocidade, campainha e sinalização noturna, dianteira, traseira 
e lateral, incorporados ao equipamento 
Devolver sobre calçadas com largura superior a 2,5 m, na faixa de serviço; em praças, ilhas e 
canteiros centrais, não devendo interferir na circulação de pedestres, resguardada uma área com 
largura mínima de 1,5 m, para o deslocamento livre de pedestres; na pista, observados os locais 
devidamente sinalizados para este fim. 
Além de ajudar a vencer o trânsito, os e-scooters são fáceis de estacionar. 
Empresas que oferecem o serviço adotam o modelo "dock-free", o que significa que não há um 
local específico para pegar ou deixar o patinete. Você o deixa em qualquer lugar que quiser depois 
do passeio e encontra o mais próximo usando um aplicativo para celular que também serve para 
desbloquear o veículo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
 Patinete elétrico 
 
 
Fonte: Scoo (2019) 
 
O reflexo no meio ambiente 
 
O impacto ao meio ambiente, sem dúvida, é muito menor do que o gerado por motocicletas e 
carros, por exemplo. A interferência, todavia, depende do uso dado à patinete: se o usuário que 
antes ia ao trabalho de moto passa a ir de e-scooter, o saldo é positivo. Por outro lado, se o 
usuário costumava ir andando à faculdade, por exemplo, e agora utiliza uma patinete, uma energia 
que antes não era utilizada passa a ser. De qualquer forma, os impactos gerados são muito 
menores que o dos automotivos, que geralmente funcionam com queima de combustível fóssil. 
 
 “Consideramos uma das soluções mais bem-sucedidas do mundo. Não emite gases poluentes, é um veículo 
extremamente pequeno e que não ocupa muito espaço público, além de ser prático e acessível às pessoas. Toda 
tecnologia tem um potencial para diminuir o preço com o tempo, mas depende da quantidade de uso” 
 JOHN PAZ, DIRETOR-GERAL DA LIME NO BRASIL 
 
 
 
Qualidade em Serviços 
 
Existe uma dificuldade na definição quanto à qualidade na prestação de serviços em função da 
subjetividade envolvida. Essa subjetividade deve-se ao fato de que os clientes percebem a 
qualidade diferentemente uns dos outros (SILVA, VARVAKIS, 2000 apud FARIAS, 2004) e também 
devido à possibilidade de um mesmo cliente perceber o serviço de formas diferentes, dependendo 
8 
 
da ocasião (SLACK et al. 2002 apud FARIAS, 2004). Parasuraman, Zeithaml e Berry (1985) 
identificaram e organizaram em ordem de importância os cinco fatores competitivos determinantes 
da qualidade dos serviços, também denominados dimensões da qualidade em serviços. São eles: 
− Confiabilidade: a habilidade de desempenhar o serviço exatamente como prometido; − 
Capacidade de resposta: a disposição de ajudar os clientes e de fornecer o serviço dentro do prazo 
estipulado; − Segurança: o conhecimento e a cortesia dos funcionários e sua habilidade de 
transmitir confiança e segurança; − Empatia: a atenção individualizada dispensada aos clientes; − 
Itens tangíveis: a aparência das instalações físicas, dos equipamentos, dos funcionários e do 
material de comunicação (PARASURAMAN, ZEITHAML, BERRY, 1985, p. 16). 
No caso da qualidade em serviços de distribuição, existe um vínculo com os produtos físicos; 
todavia, o modelo conceitual de qualidade em serviços, apresentado na Figura 3, desenvolvido por 
Zeithaml et al. (1990), é adequado para compreensão do comportamento do cliente. Esse modelo 
emergiu das pesquisas de Parasuraman et al. (1988) e permite o entendimento, medição e 
melhoria da qualidade em serviços. Também é conhecido como modelo das Lacunas, pois expõe 5 
gaps (chamados também de Comunicação Pessoal (de boca em boca) Necessidades Pessoais 
Experiências Passadas Comunicação Externa com os Clientes Serviço Esperado Serviço 
Percebido Gap 5 Serviço Fornecido Especificações da Qualidade em Serviços Gerenciamento da 
Percepção das Expectativas dos Clientes Gap 4 Gap 3 Gap 2 Gap 1 EMPRESA DE SERVIÇOS 
CLIENTE 20 hiatos ou lacunas), que podem ser influenciados por outras discrepâncias ou outros 
gaps. As definições dos gaps e possíveis fatores-chave que os influenciam estão apresentados na 
Figura 4. 
 
Figura – Modelo conceitual de Qualidade em Serviços Fonte: Zeithaml et. al (1990) 
9 
 
Segundo Ferreira (1997), as qualidades dos serviços estão fortemente associadas à confiabilidade; 
portanto, fazer bem o serviço da primeira vez ainda é a melhor receita para conquistar esta 
confiabilidade. 
 
Desbobramento da Função Qualidade- QFD 
A conversão das demandas dos consumidores em características de qualidade e no 
desenvolvimento de um projeto de qualidade para o produto acabado ao sistematicamente 
desdobrar as relações entre demandas e características, começando com a qualidade de cada 
componente funcional e estendendo o desdobramento para a qualidade de cada parte ou 
processo. Assim, a qualidade do produto como um todo será gerada através de uma rede de 
relacionamentos (AKAO, 1988, p. 5). 
Dessa forma as definições concordam e enfocam que as organizações que estão dispostas a 
aplicação do QFD devem possuir todos os colaboradores engajados na aplicação da ferramenta e 
estarem, consequentemente, abertos a quebra de paradigmas. Os principais objetivos que 
permeiam a utilização do método, segundo Akao (1990), Cheng (1995 apud OHFUJI, ONO, AKAO, 
1997) podem ser sintetizados em: a) auxiliar na tradução da ‘voz do cliente’ para interpretação de 
suas necessidades e desejos e na transformação destes em atributos técnicos e funcionais de 
produtos, serviços e processos produtivos; b) aumentar a satisfação dos clientes e as 
possibilidades de sucesso no mercado, pelo envolvimento no desenvolvimento de novos projetos; 
c) auxiliar o processo de comunicação, estruturação do trabalho, atividades e interação de equipes 
multifuncionais; d) reduzir o tempo de desenvolvimento de produtos, serviços e processos. 
Segundo Campos (1992, p. 97), “a razão de ser de uma empresa são os seus clientes”. Portanto, é 
coerente que as empresas estejam interessadas em métodos que venham a traduzir ‘o que seus 
clientes querem’ estando dispostos a utilizarem seus recursos para atender as demandas dos 
mesmos. Entretanto, o objetivo de toda e qualquer organização, segundo Friedman (1971), é a 
lucratividade. Se considerarmos ‘demandas dos clientes’ e ‘lucratividade’ como duas variáveis de 
uma 30 equação, sabemos que esta solução nunca chegará a um ótimo, pois são variáveis de 
proporções inversas. Se maximizarmos a lucratividade estaremos, possivelmente, comprometendo 
alguma demanda dos clientes. Bem como, se maximizarmos as demandas, estaremos afetando a 
lucratividade 
 
 
Casa da Qualidade – QFD / Fonte: ROZENFELD et. al., 2006 
 
10 
 
Metodologia 
Caracterização da pesquisa utilizou uma abordagem quantitativa. Foi uma pesquisa descritiva e 
exploratória quanto aos objetivos. Em relação à investigação dos dados, foi uma pesquisa de 
levantamento. A estratégia de pesquisa adotada foi o estudo de caso que contou com o público 
consumidor dos produtos e serviços de uma empresade micro mobilidade especializada em 
viagens com patinetes. A análise se concentrou entre homens e mulheres, em sua maioria na faixa 
etária adulta, e de diferentes classes sociais. 
O estudo foi divido em quatro etapas, sendo elas: 
1ª Etapa: Estudo do processo. Foi examinado o processo atual de atendimento aos clientes, como 
é realizada a identificação de suas expectativas e exigências e o grau de contentamento dos 
mesmos com o resultado final do trabalho contratado. 
2ª Etapa: Coleta de dados. Realizada por meio de questionários objetivos e específicos elaborados 
pelos pesquisadores e aplicados ao público alvo do estudo. As informações obtidas foram 
resultadas de observações diretas nos processos, dados fornecidos pela direção da empresa e 
inferências do pesquisador na rotina de trabalho da mesma. 
3ª Etapa: Construção da matriz QFD. Com os resultados obtidos na coleta de dados, foi realizada a 
análise, interpretação e preparação destes para a elaboração do QFD, que contou com o auxílio de 
ferramentas de apoio que objetivaram a tradução desses resultados de qualitativos para 
quantitativos. Finalizando o trabalho, realizou-se a proposta de melhoria ao sistema analisado. 
4ª Etapa: Propostas de melhoria. Lançando mão dos resultados obtidos na construção do QFD, 
melhorias foram propostas para a readequação do serviço prestado buscando maximização do 
impacto positivo que a empresa causa aos seus clientes, resultado da busca contínua pela 
qualidade no serviço. 
O meio de transporte mais adequado, a flexibilidade de horário no trabalho, espaços públicos 
acessíveis e em bom estado de conservação são pontos a considerar quando se quer traçar um 
ideal um ideal de mobilidade para as grandes cidades. Foi exatamente isto que a pesquisa 
identificou, em São Paulo os cenários atuais de locomoção apontam caminhos viáveis para a 
mudança: 
Coleta de dados 
A coleta de dados realizada junto aos clientes com relação a sua opinião em processos distintos: 
(1) aplicação de questionário objetivo aos clientes e (2) observação do comportamento do usuário 
de patinete, sendo que ambas visaram o levantamento das informações necessárias para a 
identificação dos requisitos dos clientes com relação ao serviço adquiridos. 
 
O meio de transporte mais adequado, a flexibilidade de horários no trabalho, espaços públicos 
acessíveis e em bom estado de conservação são alguns pontos a considerar quando se quer 
traçar um ideal de mobilidade para as grandes cidades. Foi exatamente isto que a pesquisa 
identificou. 
 
Os resultados, divulgados em São Paulo, traçam um panorama interessante sobre o cenário atual 
da locomoção e apontam caminhos viáveis para a mudança 
11 
 
Trocar o carro pelo transporte público, ou a moto pela patinete é ainda uma atitude que exige mais 
do que boa vontade. Ser o diferencial em uma sociedade que há tempos valoriza o carro como 
principal meio de transporte é uma tarefa difícil, mas não impossível. 
Pode-se compreender o despertar da necessidade no consumidor em adquirir determinado produto 
ou serviço oferecido pela empresa como o início do processo de atendimento. 
 
 
 
Resultados - fonte de dados ao uso de patinetes em São Paulo 
12 
 
Dos 391 consumidores que declararam ter utilizado o equipamento, 36,06% (141) afirmaram fazer 
uso eventual, 25,58% (100) utilizaram somente uma vez; 20,20% (79) usam de 1 a 2 vezes por 
semana e, 18,16% (71), com maior frequência: 9,21% (36) de 5 a 7 vezes por semana, e 8,95% 
(35), de 3 a 4 vezes por semana. Quanto ao patinete elétrico ser uma boa alternativa de transporte, 
somente 19,62% (77) dos entrevistados consideraram que não. A maioria, 80,38% (314) aprovam 
essa alternativa de transporte 
Sistema Nacional de Trânsito 
Considerando a necessidade de apoio às políticas de mobilidade sustentável e a crescente 
demanda por opções de transporte que priorizem a preservação do meio ambiente. 
 
 
 
 
 
A Resolução nº 465, de 2013, do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), permite o uso dos 
equipamentos em calçadas, ciclovias e ciclofaixas, mas proíbe o deslocamento pela mesma via 
13 
 
dos veículos maiores. A norma definiu regras para o uso de “equipamentos de mobilidade 
individual autopropelidos”, uma definição em que se encaixam os patinetes elétricos. 
A resolução obriga ainda o uso de indicador de velocidade, campainha e sinalização noturna, 
dianteira, traseira e lateral. 
As empresas que oferecem os patinetes deverão se cadastrar na prefeitura e devem informar e 
comprovar a realização de manutenção corretiva e preventiva dos equipamentos, além de 
promoverem campanhas educativas, manual de condução defensiva, possibilitando o regulamentar 
o uso de capacete para os condutores de patinetes. 
 
CADEIA DE SUPRIMENTOS 
Em termos gerais pode-se dizer que SCM é uma rede de companhias que são efetivamente 
responsáveis pela obtenção, produção e liberação de um determinado produto e/ou serviço ao 
cliente (PIRES et al., 2001). 
“Logística é a parte dos processos da cadeia de suprimentos (SCM) que planeja, implementa e controla o efetivo 
fluxo e estocagem de bens, serviços e informações correlatas desde o ponto de origem até o ponto de consumo, 
com o objetivo de atender as necessidades dos clientes. ” (Council of Logistics Management, 2012). 
 “SCM é a integração dos processos de negócios desde o usuário final até os fornecedores originais (primários) 
que providenciam produtos, serviços e informações, que adicionam valor para os clientes e stakeholders”. (Global 
Supply Chain Forum, citado por Pires, 2004). 
Slack (1993) apresentou outra proposta de classificação de uma cadeia de suprimentos, que pode 
ser útil dependendo da análise que se busca (adaptada por PIRES, 2007, p. 51), apresenta uma 
SC em três níveis: a) A Cadeia Interna é composta pelo fluxo de informações e de materiais entre 
departamentos, células ou setores de operações internas à própria empresa; b) A Cadeia Imediata 
é formada pelos fornecedores e clientes imediatos a uma empresa; c) A Cadeia Total é composta 
por todas as Cadeias Imediatas que compõem determinado setor industrial ou de serviços. 
 
 
Fonte: Slack (1993) 
 
14 
 
O processo de distribuição é o fluxo seguido de um produto desde o produto pronto em estoque 
até o consumidor final, ou seja, empresas responsáveis em disponibilizar o produto até seu 
consumidor final (LOUREZAN & SILVA, 2004; TEIXEIRA et. al, 2004). Esse processo de 
distribuição não deve somente disponibilizar o produto e serviço no lugar, quantidade e qualidade 
correta e sim também criar meios para o aumento das vendas (LOUREZAN & SILVA, 2004). 
O objetivo estratégico da Gestão da Cadeia de Suprimentos é alcançar o equilíbrio entre custo e 
nível de serviço ao cliente que se traduz no alcance da vantagem competitiva da empresa. Para 
alcançar esse objetivo a empresa utiliza os 4 drivers determinados na figura abaixo a saber: 
controle do estoque, transporte, instalações e informação. Para cada um desses quatro drivers, o 
gerente da cadeia de suprimentos deve fazer um trade-off entre custo e expansividade. O impacto 
combinado desses quatro fatores, ao final, determinará os custos e o nível de serviço de toda a 
cadeia. Assim, apesar de se ver essa estrutura quase sempre de cima para baixo, em muitas 
circunstâncias o estudo de cada dos drivers pode indicar a necessidade de se ter de rever tanto a 
estratégia da cadeia de suprimentos quanto da própria estratégia competitiva. 
 
 
Fonte: autores 
 
Propostas de melhorias ao serviço de patinete elétrico 
Os desafios para a melhora da mobilidade urbana são diversos e atendem a especificidades locais. 
No entanto, podemos citar alguns pontos em comum: 
• Substituição da energia fóssil pela limpa. 
• Construção de ciclovias e ciclo faixas. 
• Integração dos meios de transporte através de bilhetes únicos e complementários. 
Ostransportes ativos tecnológicos buscam aplicar uma saída em meio a situação de precariedade 
em regiões onde há o alto volume de congestionamento em vias urbanas. Além de buscarem a 
agilidade, ajudar na sustentabilidade, facilitam a locomoção, visto que não dependem da propulsão 
de seus utilizadores, pois possuem a autonomia das funções, com o usuário tendo somente que 
controlar a direção e velocidade no qual se desloca. Se tratando de um transporte alternativo e 
inovador, que visa principalmente a facilidade de locomoção da população de grandes metrópoles, 
15 
 
os patinetes elétricos ainda estão restritos a áreas da região central de São Paulo, por possuir os 
pontos de locação e estacionamento dos patinetes elétricos nesta localidade. Uma das propostas 
seria a expansão do serviço, com pontos de acesso aos patinetes elétricos próximos de estações 
de metrô, trem, estacionamentos e terminais de ônibus, para que consigam realizar a integração 
ágil com os outros meios de transporte para contribuir na mobilidade urbana, uma vez que auxilia 
no descongestionamento de veículos em vias, consequentemente, gerando mais fluidez e evitando 
maiores poluições no meio ambiente. Outra sugestão seria o aumento da malha cicloviaria, dessa 
forma, haveria mais quilômetros de expansão de ciclofaixas permitindo a utilização dos usuários de 
forma ágil e rápida em meio as vias públicas e congestionadas, juntamente com aumento de 
ciclovias, que são restritas somente a ciclistas, garantindo a integridade física e segurança dos 
usuários de transportes ativos e alternativos. 
 
Projeto de melhoria para carregamento sustentável dos patinetes 
Estação de recarga solar tem capacidade de gerar energia para atender à demanda de todos os 24 
pontos de abastecimento 
Para isso foram instaladas três estações para recarga das baterias dos veículos, sendo uma delas 
também uma usina fotovoltaica, com capacidade de gerar energia suficiente (2 quilowatts-hora) 
para atender à demanda de todos os 24 pontos de abastecimento. 
O objetivo do projeto é disseminar entre os usuários a adoção de práticas sustentáveis e as 
tendências de mudanças na forma de se locomover e interagir com o ambiente urbano, a partir do 
uso de meios de transportes alternativos, com zero emissão de gases de efeito estufa. 
Além de serem carregados com energia solar, os veículos agregam um sistema de liberação 
eletrônico com o próprio crachá funcional, além do dispositivo de travamento e carregamento. 
Melhoria na percepção do usuário quanto à capacidade de inovação tecnológica da empresa 
através da qualidade do produto contribuem para sistema mais sustentável percebida pelo cliente 
com maior capacidade de retenção do conhecimento tecnológico da empresa. 
 
 
Considerações finais 
 
O projeto desenvolvido pelo grupo buscou desenvolver métodos para atender as necessidades 
urbanas de transportes usando como alternativa a patinete elétrica verificada pelo Desdobramento 
da Função Qualidade “QFD (Quality Function Deployment) ”. Durante o desenvolvimento desta 
ferramenta verificou-se que os consumidores buscam veículos que incentivam a redução de 
poluentes, reduza o custo associado com impostos e combustível ao mesmo tempo, instigando o 
uso integrado do sistema de transporte coletivo disponível na cidade. 
Estamos vivendo em uma sociedade movida pelo transporte individual motorizado, isso ocorre 
devido ao crescimento econômico e tecnológico das últimas décadas, assim com o declínio da 
qualidade do transporte público brasileiro. Além disso, se tem tido uma crescente preocupação 
com o efeito que esse tipo de comportamento terá no futuro do planeta. Dessa forma, está se 
tornando comum a procura de formas alternativas para os deslocamentos diários. 
16 
 
 
A proposta final apresentada neste trabalho responde de maneira satisfatória à todas as 
necessidades estabelecidas pelos usuários. As especificações do produto demonstram sua 
viabilidade de produção, assim como sua implementação nas cidades 
 
 
 
Referencias 
 
https://wribrasil.org.br/pt/blog/2019/08/o-que-definiram-sete-cidades-brasileiras-que-lancaram-
regras-para-o-uso-de-patinetes. Acesso em 30/10/2019. 
https://www.bbc.com/portuguese/geral-46551499. Acesso em 30/10/2019 
https://www.metropoles.com/materias-especiais/patinetes-ate-onde-a-nova-solucao-de-mobilidade-
consegue-chegar. Acesso em 04/11/2019 
https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2019/10/30/novo-decreto-da-prefeitura-de-sp-estabelece-
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