Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1 UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA Nome do Aluno Danilo Felipe do Carmo Silveira RA2316200265 Gilmar Soares do Nascimento RA2317200823 Roberta dos Santos Feitosa RA2317200833 Tiago Cesar Silva RA2317200662 PROJETO INTEGRADOR: PLANEJAMENTO DE MELHORIAS NOS SERVIÇOS: UMA APLICAÇÃO DO QFD NO PATINETE ELETRICO TRANSPORTE ALTERNATIVO São Paulo – SP- Uninove 2019 2 Danilo Felipe do Carmo Silveira RA2316200265 Gilmar Soares do Nascimento RA2317200823 Roberta dos Santos Feitosa RA2317200833 Tiago Cesar Silva RA2317200662 PLANEJAMENTO DE MELHORIAS NOS SERVIÇOS: UMA APLICAÇÃO DO QFD NO PATINETE ELETRICO TRANSPORTE ALTERNATIVO Projeto Integrador de curso apresentado a Universidade Nove de Julho de São Paulo como requisito parcial a obtenção do grau de Engenheiro de Produção. Orientador: Tutor Johnny Silva Santa São Paulo – SP- Uninove 2019 3 Resumo O projeto apresentado estuda a alternativa sustentável de transporte urbano, tendo como o alicerce o uso do patinete elétrico. De modo a modificar o defasado paradigma do sistema de transporte. Entretanto, é indispensável que sejam tomadas medidas de conscientização no sentido dos usuários nas vias urbanas, de modo a positivar a percepção de que o veículo motorizado é elemento integrante da rede transporte, e não dominante. O objetivo geral é identificar os aspectos que contribuem para o uso do patinete elétrico como transporte sustentável na mobilidade urbana nas cidades. Palavras-chave: Patinete elétrico. Transporte alternativo sustentável 4 Sumário Introdução--------------------------------------------------------------------------------------------------5 Patinete elétrico transporte urbano alternativo------------------------------------------------5 Serviços de compartilhamento----------------------------------------------------------------------6 Patinete elétrico------------------------------------------------------------------------------------------7 O reflexo no meio ambiente--------------------------------------------------------------------------7 Qualidade em Serviços--------------------------------------------------------------------------------8 Desdobramento da Função Qualidade– QFD---------------------------------------------------9 Metodologia----------------------------------------------------------------------------------------------10 Coleta de dados-----------------------------------------------------------------------------------------10 Resultados - fonte de dados ao uso de patinetes em São Paulo---------------------11 Sistema Nacional de Trânsito----------------------------------------------------------------------12 Cadeia de Suprimentos------------------------------------------------------------------------------13 Propostas de melhorias ao serviço de patinete elétrico----------------------------------14 Projeto de melhoria para carregamento sustentável dos patinetes------------------14 Considerações Finais---------------------------------------------------------------------------------15 Referencias ----------------------------------------------------------------------------------------------16 5 Introdução Nosso projeto engloba a tecnologia que faz parte da essência das cidades inteligentes e são aderentes aos compromissos globais para o desenvolvimento sustentável. Além disso, é uma provocação para um novo olhar sobre a forma de as pessoas interagirem com o ambiente urbano, causando o menor impacto possível. O QFD - Quality Function Deployment - se apresenta como a ferramenta que potencializa a garantia da qualidade nas empresas, sejam elas de produtos ou de prestação de serviços, auxiliando na resposta a estas perguntas. Por meio da incorporação da voz do cliente no desenvolvimento de produtos/serviços, consegue-se estabelecer quais requisitos realmente afetam a percepção de qualidade do cliente. A demonstração prática foi realizada através de serviços dos patinetes na cidade de São Paulo. Através do estudo e do processo de atendimento e de pesquisas realizadas com o público, pode-se chegar aos dados necessários para a construção do QFD, que depois de concluída trouxe dados importantes para a Gestão da Qualidade na empresa em questão, possibilitando a proposta de melhorias para readequação do serviço aos anseios dos clientes. Patinete elétrico transporte urbano alternativo A mobilidade urbana está unida a algumas exterioridades na população, sendo que está atribuída ás pessoas e aos bens; corresponde ás diferentes respostas dadas por indivíduos e agentes econômicos ás suas necessidades de deslocamento, considerando as dimensões do espaço urbano e a complexidade das atividades nele desenvolvidos (MC, 2004). Para um avanço da mobilidade urbana, faz-se necessário uma gestão igualitária, respeitando se a Lei de Mobilidade Urbana n° 12.587 (BRASIL, 2012), onde: I – Transporte urbano: conjunto dos modos e serviços de transporte público e privado utilizados para o deslocamento de pessoas e cargos nas cidades integrantes da Política Nacional de Mobilidade Urbana; II – Mobilidade urbana: condição em que se realizam os deslocamentos de pessoas e cargas no espaço urbano; III – acessibilidade: facilidade disponibilizada ás pessoas que possibilite a todos autonomia nos deslocamentos desejados, respeitando-se a legislação em vigor. O compartilhamento desses veículos, também chamados de e-scooters, é considerado o mais recente fenômeno da mobilidade urbana e sua ascensão, tem sido vista como "meteórica". O setor de transportes e de mobilidade urbana enfrenta desafios no Brasil, desde o aumento exponencial da demanda por deslocamentos até a necessidade de redução de impactos ambientais provocados pelo consumo crescente de combustíveis fósseis. Por depender de políticas públicas integradas e coerentes, a solução completa desses problemas pode demandar tempo. No entanto, existem medidas simples que não dependem de grandes obras de infraestrutura ou de grandes investimentos. Incentivar formas alternativas de deslocamento no espaço urbano e treinar motoristas para adotarem maneiras mais eficientes de conduzir veículos são algumas das medidas de curto prazo apontadas por especialistas para construir sistemas de transporte mais sustentáveis, "estimular as alternativas ao automóvel, reduz o tráfego, melhora a qualidade do ar". Os patinetes elétricos, avançam como opção prática e ecologicamente correta, despertando, simultaneamente, preocupações e restrições em alguns países. 6 Os patinetes elétricos são vistos como uma opção mais prática de deslocamento pela cidade e também mais "limpa", ou seja, menos poluente do que o carro ou uma moto, por exemplo. Serviços de compartilhamento Existem diversos tipos de modelos, mas todos são movidos a baterias recarregáveis. Elas proporcionam, em média, até 20 km de autonomia com uma recarga completa, chegando aos 25 km/h de velocidade, ou até 48 km/h nas versões mais velozes. Já o tempo médio para recarga é de 5 horas. Nos serviços de compartilhamento, a recarga fica por conta da empresa. Os usuários pagam pelo destravamento e pelo tempo utilizado do equipamento, os valores variam. Independentemente da marca, a maioria dos serviços de aluguel de patinetes elétricos funciona da mesma forma: você faz o download do app da companhia, instala-oem seu smartphone, cria uma conta e cadastra o modo de pagamento de sua preferência — o mais comum é através do cartão de crédito, mas alguns aplicativos também oferecem opções como débito em conta e pagamento por serviços financeiros online terceirizados, como o PayPal. Feito isso, você pode usar o próprio app para descobrir qual é o ponto de aluguel de patinetes mais próximo da sua posição, e a cobrança costuma ser feita da seguinte forma: você deve pagar um valor pelo desbloqueio, e soma-se a isso um valor por cada minuto utilizado. A velocidade máxima permitida durante o uso de patinetes é de 20km/h. Nas primeiras 10 corridas de cada usuário, porém, a velocidade máxima permitida é de 15 km/h. Proibido para menores a utilização das patinetes por usuários com idade inferior a 18 anos. O patinete deverá ter indicador de velocidade, campainha e sinalização noturna, dianteira, traseira e lateral, incorporados ao equipamento Devolver sobre calçadas com largura superior a 2,5 m, na faixa de serviço; em praças, ilhas e canteiros centrais, não devendo interferir na circulação de pedestres, resguardada uma área com largura mínima de 1,5 m, para o deslocamento livre de pedestres; na pista, observados os locais devidamente sinalizados para este fim. Além de ajudar a vencer o trânsito, os e-scooters são fáceis de estacionar. Empresas que oferecem o serviço adotam o modelo "dock-free", o que significa que não há um local específico para pegar ou deixar o patinete. Você o deixa em qualquer lugar que quiser depois do passeio e encontra o mais próximo usando um aplicativo para celular que também serve para desbloquear o veículo. 7 Patinete elétrico Fonte: Scoo (2019) O reflexo no meio ambiente O impacto ao meio ambiente, sem dúvida, é muito menor do que o gerado por motocicletas e carros, por exemplo. A interferência, todavia, depende do uso dado à patinete: se o usuário que antes ia ao trabalho de moto passa a ir de e-scooter, o saldo é positivo. Por outro lado, se o usuário costumava ir andando à faculdade, por exemplo, e agora utiliza uma patinete, uma energia que antes não era utilizada passa a ser. De qualquer forma, os impactos gerados são muito menores que o dos automotivos, que geralmente funcionam com queima de combustível fóssil. “Consideramos uma das soluções mais bem-sucedidas do mundo. Não emite gases poluentes, é um veículo extremamente pequeno e que não ocupa muito espaço público, além de ser prático e acessível às pessoas. Toda tecnologia tem um potencial para diminuir o preço com o tempo, mas depende da quantidade de uso” JOHN PAZ, DIRETOR-GERAL DA LIME NO BRASIL Qualidade em Serviços Existe uma dificuldade na definição quanto à qualidade na prestação de serviços em função da subjetividade envolvida. Essa subjetividade deve-se ao fato de que os clientes percebem a qualidade diferentemente uns dos outros (SILVA, VARVAKIS, 2000 apud FARIAS, 2004) e também devido à possibilidade de um mesmo cliente perceber o serviço de formas diferentes, dependendo 8 da ocasião (SLACK et al. 2002 apud FARIAS, 2004). Parasuraman, Zeithaml e Berry (1985) identificaram e organizaram em ordem de importância os cinco fatores competitivos determinantes da qualidade dos serviços, também denominados dimensões da qualidade em serviços. São eles: − Confiabilidade: a habilidade de desempenhar o serviço exatamente como prometido; − Capacidade de resposta: a disposição de ajudar os clientes e de fornecer o serviço dentro do prazo estipulado; − Segurança: o conhecimento e a cortesia dos funcionários e sua habilidade de transmitir confiança e segurança; − Empatia: a atenção individualizada dispensada aos clientes; − Itens tangíveis: a aparência das instalações físicas, dos equipamentos, dos funcionários e do material de comunicação (PARASURAMAN, ZEITHAML, BERRY, 1985, p. 16). No caso da qualidade em serviços de distribuição, existe um vínculo com os produtos físicos; todavia, o modelo conceitual de qualidade em serviços, apresentado na Figura 3, desenvolvido por Zeithaml et al. (1990), é adequado para compreensão do comportamento do cliente. Esse modelo emergiu das pesquisas de Parasuraman et al. (1988) e permite o entendimento, medição e melhoria da qualidade em serviços. Também é conhecido como modelo das Lacunas, pois expõe 5 gaps (chamados também de Comunicação Pessoal (de boca em boca) Necessidades Pessoais Experiências Passadas Comunicação Externa com os Clientes Serviço Esperado Serviço Percebido Gap 5 Serviço Fornecido Especificações da Qualidade em Serviços Gerenciamento da Percepção das Expectativas dos Clientes Gap 4 Gap 3 Gap 2 Gap 1 EMPRESA DE SERVIÇOS CLIENTE 20 hiatos ou lacunas), que podem ser influenciados por outras discrepâncias ou outros gaps. As definições dos gaps e possíveis fatores-chave que os influenciam estão apresentados na Figura 4. Figura – Modelo conceitual de Qualidade em Serviços Fonte: Zeithaml et. al (1990) 9 Segundo Ferreira (1997), as qualidades dos serviços estão fortemente associadas à confiabilidade; portanto, fazer bem o serviço da primeira vez ainda é a melhor receita para conquistar esta confiabilidade. Desbobramento da Função Qualidade- QFD A conversão das demandas dos consumidores em características de qualidade e no desenvolvimento de um projeto de qualidade para o produto acabado ao sistematicamente desdobrar as relações entre demandas e características, começando com a qualidade de cada componente funcional e estendendo o desdobramento para a qualidade de cada parte ou processo. Assim, a qualidade do produto como um todo será gerada através de uma rede de relacionamentos (AKAO, 1988, p. 5). Dessa forma as definições concordam e enfocam que as organizações que estão dispostas a aplicação do QFD devem possuir todos os colaboradores engajados na aplicação da ferramenta e estarem, consequentemente, abertos a quebra de paradigmas. Os principais objetivos que permeiam a utilização do método, segundo Akao (1990), Cheng (1995 apud OHFUJI, ONO, AKAO, 1997) podem ser sintetizados em: a) auxiliar na tradução da ‘voz do cliente’ para interpretação de suas necessidades e desejos e na transformação destes em atributos técnicos e funcionais de produtos, serviços e processos produtivos; b) aumentar a satisfação dos clientes e as possibilidades de sucesso no mercado, pelo envolvimento no desenvolvimento de novos projetos; c) auxiliar o processo de comunicação, estruturação do trabalho, atividades e interação de equipes multifuncionais; d) reduzir o tempo de desenvolvimento de produtos, serviços e processos. Segundo Campos (1992, p. 97), “a razão de ser de uma empresa são os seus clientes”. Portanto, é coerente que as empresas estejam interessadas em métodos que venham a traduzir ‘o que seus clientes querem’ estando dispostos a utilizarem seus recursos para atender as demandas dos mesmos. Entretanto, o objetivo de toda e qualquer organização, segundo Friedman (1971), é a lucratividade. Se considerarmos ‘demandas dos clientes’ e ‘lucratividade’ como duas variáveis de uma 30 equação, sabemos que esta solução nunca chegará a um ótimo, pois são variáveis de proporções inversas. Se maximizarmos a lucratividade estaremos, possivelmente, comprometendo alguma demanda dos clientes. Bem como, se maximizarmos as demandas, estaremos afetando a lucratividade Casa da Qualidade – QFD / Fonte: ROZENFELD et. al., 2006 10 Metodologia Caracterização da pesquisa utilizou uma abordagem quantitativa. Foi uma pesquisa descritiva e exploratória quanto aos objetivos. Em relação à investigação dos dados, foi uma pesquisa de levantamento. A estratégia de pesquisa adotada foi o estudo de caso que contou com o público consumidor dos produtos e serviços de uma empresade micro mobilidade especializada em viagens com patinetes. A análise se concentrou entre homens e mulheres, em sua maioria na faixa etária adulta, e de diferentes classes sociais. O estudo foi divido em quatro etapas, sendo elas: 1ª Etapa: Estudo do processo. Foi examinado o processo atual de atendimento aos clientes, como é realizada a identificação de suas expectativas e exigências e o grau de contentamento dos mesmos com o resultado final do trabalho contratado. 2ª Etapa: Coleta de dados. Realizada por meio de questionários objetivos e específicos elaborados pelos pesquisadores e aplicados ao público alvo do estudo. As informações obtidas foram resultadas de observações diretas nos processos, dados fornecidos pela direção da empresa e inferências do pesquisador na rotina de trabalho da mesma. 3ª Etapa: Construção da matriz QFD. Com os resultados obtidos na coleta de dados, foi realizada a análise, interpretação e preparação destes para a elaboração do QFD, que contou com o auxílio de ferramentas de apoio que objetivaram a tradução desses resultados de qualitativos para quantitativos. Finalizando o trabalho, realizou-se a proposta de melhoria ao sistema analisado. 4ª Etapa: Propostas de melhoria. Lançando mão dos resultados obtidos na construção do QFD, melhorias foram propostas para a readequação do serviço prestado buscando maximização do impacto positivo que a empresa causa aos seus clientes, resultado da busca contínua pela qualidade no serviço. O meio de transporte mais adequado, a flexibilidade de horário no trabalho, espaços públicos acessíveis e em bom estado de conservação são pontos a considerar quando se quer traçar um ideal um ideal de mobilidade para as grandes cidades. Foi exatamente isto que a pesquisa identificou, em São Paulo os cenários atuais de locomoção apontam caminhos viáveis para a mudança: Coleta de dados A coleta de dados realizada junto aos clientes com relação a sua opinião em processos distintos: (1) aplicação de questionário objetivo aos clientes e (2) observação do comportamento do usuário de patinete, sendo que ambas visaram o levantamento das informações necessárias para a identificação dos requisitos dos clientes com relação ao serviço adquiridos. O meio de transporte mais adequado, a flexibilidade de horários no trabalho, espaços públicos acessíveis e em bom estado de conservação são alguns pontos a considerar quando se quer traçar um ideal de mobilidade para as grandes cidades. Foi exatamente isto que a pesquisa identificou. Os resultados, divulgados em São Paulo, traçam um panorama interessante sobre o cenário atual da locomoção e apontam caminhos viáveis para a mudança 11 Trocar o carro pelo transporte público, ou a moto pela patinete é ainda uma atitude que exige mais do que boa vontade. Ser o diferencial em uma sociedade que há tempos valoriza o carro como principal meio de transporte é uma tarefa difícil, mas não impossível. Pode-se compreender o despertar da necessidade no consumidor em adquirir determinado produto ou serviço oferecido pela empresa como o início do processo de atendimento. Resultados - fonte de dados ao uso de patinetes em São Paulo 12 Dos 391 consumidores que declararam ter utilizado o equipamento, 36,06% (141) afirmaram fazer uso eventual, 25,58% (100) utilizaram somente uma vez; 20,20% (79) usam de 1 a 2 vezes por semana e, 18,16% (71), com maior frequência: 9,21% (36) de 5 a 7 vezes por semana, e 8,95% (35), de 3 a 4 vezes por semana. Quanto ao patinete elétrico ser uma boa alternativa de transporte, somente 19,62% (77) dos entrevistados consideraram que não. A maioria, 80,38% (314) aprovam essa alternativa de transporte Sistema Nacional de Trânsito Considerando a necessidade de apoio às políticas de mobilidade sustentável e a crescente demanda por opções de transporte que priorizem a preservação do meio ambiente. A Resolução nº 465, de 2013, do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), permite o uso dos equipamentos em calçadas, ciclovias e ciclofaixas, mas proíbe o deslocamento pela mesma via 13 dos veículos maiores. A norma definiu regras para o uso de “equipamentos de mobilidade individual autopropelidos”, uma definição em que se encaixam os patinetes elétricos. A resolução obriga ainda o uso de indicador de velocidade, campainha e sinalização noturna, dianteira, traseira e lateral. As empresas que oferecem os patinetes deverão se cadastrar na prefeitura e devem informar e comprovar a realização de manutenção corretiva e preventiva dos equipamentos, além de promoverem campanhas educativas, manual de condução defensiva, possibilitando o regulamentar o uso de capacete para os condutores de patinetes. CADEIA DE SUPRIMENTOS Em termos gerais pode-se dizer que SCM é uma rede de companhias que são efetivamente responsáveis pela obtenção, produção e liberação de um determinado produto e/ou serviço ao cliente (PIRES et al., 2001). “Logística é a parte dos processos da cadeia de suprimentos (SCM) que planeja, implementa e controla o efetivo fluxo e estocagem de bens, serviços e informações correlatas desde o ponto de origem até o ponto de consumo, com o objetivo de atender as necessidades dos clientes. ” (Council of Logistics Management, 2012). “SCM é a integração dos processos de negócios desde o usuário final até os fornecedores originais (primários) que providenciam produtos, serviços e informações, que adicionam valor para os clientes e stakeholders”. (Global Supply Chain Forum, citado por Pires, 2004). Slack (1993) apresentou outra proposta de classificação de uma cadeia de suprimentos, que pode ser útil dependendo da análise que se busca (adaptada por PIRES, 2007, p. 51), apresenta uma SC em três níveis: a) A Cadeia Interna é composta pelo fluxo de informações e de materiais entre departamentos, células ou setores de operações internas à própria empresa; b) A Cadeia Imediata é formada pelos fornecedores e clientes imediatos a uma empresa; c) A Cadeia Total é composta por todas as Cadeias Imediatas que compõem determinado setor industrial ou de serviços. Fonte: Slack (1993) 14 O processo de distribuição é o fluxo seguido de um produto desde o produto pronto em estoque até o consumidor final, ou seja, empresas responsáveis em disponibilizar o produto até seu consumidor final (LOUREZAN & SILVA, 2004; TEIXEIRA et. al, 2004). Esse processo de distribuição não deve somente disponibilizar o produto e serviço no lugar, quantidade e qualidade correta e sim também criar meios para o aumento das vendas (LOUREZAN & SILVA, 2004). O objetivo estratégico da Gestão da Cadeia de Suprimentos é alcançar o equilíbrio entre custo e nível de serviço ao cliente que se traduz no alcance da vantagem competitiva da empresa. Para alcançar esse objetivo a empresa utiliza os 4 drivers determinados na figura abaixo a saber: controle do estoque, transporte, instalações e informação. Para cada um desses quatro drivers, o gerente da cadeia de suprimentos deve fazer um trade-off entre custo e expansividade. O impacto combinado desses quatro fatores, ao final, determinará os custos e o nível de serviço de toda a cadeia. Assim, apesar de se ver essa estrutura quase sempre de cima para baixo, em muitas circunstâncias o estudo de cada dos drivers pode indicar a necessidade de se ter de rever tanto a estratégia da cadeia de suprimentos quanto da própria estratégia competitiva. Fonte: autores Propostas de melhorias ao serviço de patinete elétrico Os desafios para a melhora da mobilidade urbana são diversos e atendem a especificidades locais. No entanto, podemos citar alguns pontos em comum: • Substituição da energia fóssil pela limpa. • Construção de ciclovias e ciclo faixas. • Integração dos meios de transporte através de bilhetes únicos e complementários. Ostransportes ativos tecnológicos buscam aplicar uma saída em meio a situação de precariedade em regiões onde há o alto volume de congestionamento em vias urbanas. Além de buscarem a agilidade, ajudar na sustentabilidade, facilitam a locomoção, visto que não dependem da propulsão de seus utilizadores, pois possuem a autonomia das funções, com o usuário tendo somente que controlar a direção e velocidade no qual se desloca. Se tratando de um transporte alternativo e inovador, que visa principalmente a facilidade de locomoção da população de grandes metrópoles, 15 os patinetes elétricos ainda estão restritos a áreas da região central de São Paulo, por possuir os pontos de locação e estacionamento dos patinetes elétricos nesta localidade. Uma das propostas seria a expansão do serviço, com pontos de acesso aos patinetes elétricos próximos de estações de metrô, trem, estacionamentos e terminais de ônibus, para que consigam realizar a integração ágil com os outros meios de transporte para contribuir na mobilidade urbana, uma vez que auxilia no descongestionamento de veículos em vias, consequentemente, gerando mais fluidez e evitando maiores poluições no meio ambiente. Outra sugestão seria o aumento da malha cicloviaria, dessa forma, haveria mais quilômetros de expansão de ciclofaixas permitindo a utilização dos usuários de forma ágil e rápida em meio as vias públicas e congestionadas, juntamente com aumento de ciclovias, que são restritas somente a ciclistas, garantindo a integridade física e segurança dos usuários de transportes ativos e alternativos. Projeto de melhoria para carregamento sustentável dos patinetes Estação de recarga solar tem capacidade de gerar energia para atender à demanda de todos os 24 pontos de abastecimento Para isso foram instaladas três estações para recarga das baterias dos veículos, sendo uma delas também uma usina fotovoltaica, com capacidade de gerar energia suficiente (2 quilowatts-hora) para atender à demanda de todos os 24 pontos de abastecimento. O objetivo do projeto é disseminar entre os usuários a adoção de práticas sustentáveis e as tendências de mudanças na forma de se locomover e interagir com o ambiente urbano, a partir do uso de meios de transportes alternativos, com zero emissão de gases de efeito estufa. Além de serem carregados com energia solar, os veículos agregam um sistema de liberação eletrônico com o próprio crachá funcional, além do dispositivo de travamento e carregamento. Melhoria na percepção do usuário quanto à capacidade de inovação tecnológica da empresa através da qualidade do produto contribuem para sistema mais sustentável percebida pelo cliente com maior capacidade de retenção do conhecimento tecnológico da empresa. Considerações finais O projeto desenvolvido pelo grupo buscou desenvolver métodos para atender as necessidades urbanas de transportes usando como alternativa a patinete elétrica verificada pelo Desdobramento da Função Qualidade “QFD (Quality Function Deployment) ”. Durante o desenvolvimento desta ferramenta verificou-se que os consumidores buscam veículos que incentivam a redução de poluentes, reduza o custo associado com impostos e combustível ao mesmo tempo, instigando o uso integrado do sistema de transporte coletivo disponível na cidade. Estamos vivendo em uma sociedade movida pelo transporte individual motorizado, isso ocorre devido ao crescimento econômico e tecnológico das últimas décadas, assim com o declínio da qualidade do transporte público brasileiro. Além disso, se tem tido uma crescente preocupação com o efeito que esse tipo de comportamento terá no futuro do planeta. Dessa forma, está se tornando comum a procura de formas alternativas para os deslocamentos diários. 16 A proposta final apresentada neste trabalho responde de maneira satisfatória à todas as necessidades estabelecidas pelos usuários. As especificações do produto demonstram sua viabilidade de produção, assim como sua implementação nas cidades Referencias https://wribrasil.org.br/pt/blog/2019/08/o-que-definiram-sete-cidades-brasileiras-que-lancaram- regras-para-o-uso-de-patinetes. Acesso em 30/10/2019. https://www.bbc.com/portuguese/geral-46551499. Acesso em 30/10/2019 https://www.metropoles.com/materias-especiais/patinetes-ate-onde-a-nova-solucao-de-mobilidade- consegue-chegar. Acesso em 04/11/2019 https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2019/10/30/novo-decreto-da-prefeitura-de-sp-estabelece- cobranca-mensal-de-empresas-por-patinete-eletrico-e-mantem-velocidade-maxima-em-20- kmh.ghtml. Acesso em 04/11/2019 https://canaltech.com.br/produtos/tudo-o-que-voce-precisa-saber-para-utilizar-um-patinete-eletrico- 141995/. Acesso em 04/11/2019 https://www.portalsolar.com.br/blog-solar/energia-solar/lactec-disponibiliza-patinetes-e-bicicletas- eletricas-carregadas-por-energia-solar-para-colaboradores.html. Acesso em 07/11/2019 https://www.techtudo.com.br/listas/2019/05/oito-curiosidades-sobre-patinetes-eletricas-que-voce- nao-sabia.ghtml. Acesso em 07/11/2019. http://meca.love/patinete-eletrico-brasileiro-e-uma-opcao-de-transporte-pessoal-responsavel/. Acesso em 07/11/2019 https://blog.gs1br.org/o-que-e-cadeia-de-suprimentos-e-por-que-ela-e-tao-importante/.Acesso em 07/11/2019
Compartilhar