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Atividade empresarial

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ESCOLA DE DIREITO – ATIVIDADE DE REFORÇO
CURSO DE DIREITO : UNN0040105NMA 
 
	Aluno (a): Maria Helena Brito de Araújo 
	Matrícula n.: 03118261
	Nota :
Observações/instruções/recomendações:
1. Coloque o seu nome e número de matrícula;
2. Pontuação máxima da avaliação: 2,0 (7 questões objetivas e 1 discursiva );
3. Cada uma questão vale 0,25.
4. Prazo de entrega 12/03.
DIREITO EMPRESARIAL II – RECUPERAÇÃO E FALÊNCIA 
1. Considere as seguintes proposições e marque a alternativa INCORRETA. 
(A) "A Lei n. 11.101/2005, que regula a recuperação judicial, a extrajudicial e a falência do empresário e da sociedade empresária, não se aplica às empresas públicas, sociedades de economia mista e, entre outras entidades, à sociedade seguradora." 
(B) As instituições financeiras privadas e as públicas, salvo as federais, assim como as cooperativas de crédito, estão sujeitas à intervenção ou à liquidação extrajudicial, efetuada e decretada pelo Banco Central do Brasil. 
Segundo a lei 6.024/Art. 1º As instituições financeiras privadas e as públicas não federais, assim como as cooperativas de crédito, estão sujeitas, nos termos desta Lei, à intervenção ou à liquidação extrajudicial, em ambos os casos efetuada e decretada pelo Banco Central do Brasil, sem prejuízo do disposto nos artigos 137 e 138 do Decreto-lei nº 2.627, de 26 de setembro de 1940, ou à falência, nos termos da legislação vigente.
(C) "Sujeitam-se e podem se beneficiar da nova Lei as sociedades rurais que, observadas as formalidades do art. 968 do Código Civil, estejam inscritas no Registro de Empresa."
(D) "Está sujeito à falência o devedor que não paga, no vencimento, obrigação líquida materializada em título ou títulos executivos protestados cuja soma ultrapasse 20 salários mínimos na data do pedido de falência."
(E) A lei não se aplica a empresas públicas e sociedades de economia mista, dentre outras hipóteses legais.
2. A Lei no 11.101, de 9 de fevereiro de 2005, que disciplina a falência, a recuperação judicial e a recuperação extrajudicial, aplica-se 
(A) às instituições financeiras privadas, mas não às públicas.
(B) aos consórcios.
(C) tanto às sociedades empresárias quanto aos empresários individuais.
Lei 11.101/05 Art. 1º Esta Lei disciplina a recuperação judicial, a recuperação extrajudicial e a falência do empresário e da sociedade empresária, doravante referidos simplesmente como devedor.
(D) às sociedades de economia mista.
(E) às empresas públicas.
3. Consoante a regulamentação processual da falência, prevista na Lei n.º 11.101/2005, compete necessariamente ao juízo falimentar
(A) a reclamação trabalhista oferecida contra o falido após a decretação da falência.
(B) a execução fiscal em curso contra o devedor falido quando da decretação da falência.
(C) a ação em que o falido figurar como autor e que seja oferecida após a decretação da falência.
Art. 85. O proprietário de bem arrecadado no processo de falência ou que se encontre em poder do devedor na data da decretação da falência poderá pedir sua restituição.
(D) o pedido de restituição de bem alheio sob posse do devedor quando da decretação da falência.
(E) a ação possessória no curso da ação de falência, na o devedor falido seja parte.
4. Podem ser consideradas exceções ao princípio da universalidade do juízo falimentar: 
(A) ações trabalhistas e execução de título extrajudicial contra a massa;
(B) ações fiscais e execução proposta pela massa contra devedor solvente domiciliado em outra praça;
Art. 76. O juízo da falência é indivisível e competente para conhecer todas as ações sobre bens, interesses e negócios do falido, ressalvadas as causas trabalhistas, fiscais e aquelas não reguladas nesta Lei em que o falido figurar como "AUTOR" ou litisconsorte ativo. A execução proposta pela massa CONTRA devedor solvente domiciliado em outra praça (hipótese trazida na letra "b" da questão) é justamente a exceção de que trata a última parte do dispositivo, qual seja: de ações em que o falido (no caso a massa, em substituição) figura como AUTOR.
(C) ações fiscais e execução de sentença arbitral contra a massa;
(D) ações trabalhistas e execução de título judicial contra a massa.
(E) ações fiscais e trabalhistas ocorridas antes da sentença de falência.
5. Suponha que Maria tenha ajuizado ação de cobrança contra a pessoa jurídica Y, a qual, no curso da referida ação de conhecimento, teve sua falência decretada pelo juízo competente. Considerando essa situação hipotética, assinale a opção correta com base na legislação de regência. 
(A) A decretação da falência de Y não pode suspender o curso da ação proposta por Maria.
(B) Caso a sede de Y esteja localizada fora do país, o juízo competente para a decretação da falência será o do local de sua filial no Brasil.
Lei n.º 11.101/2005: “Art. 3.º. “É competente para homologar o plano de recuperação extrajudicial, deferir a recuperação judicial ou decretar a falência o juízo do local do principal estabelecimento do devedor ou da filial de empresa que tenha sede fora do Brasil.”
.(C) O juízo competente para processar a ação proposta por Maria, poderá determinar, de imediato, a reserva da importância que estimar devida na falência.
(D) Se a habilitação do crédito de Maria ocorrer após a homologação do quadro geral de credores e for recebida como retardatária, Maria perderá o direito aos rateios eventualmente realizados, mas o valor de seu crédito será acrescido de juros e atualizado monetariamente até a data de sua integral satisfação.
6. Além da impontualidade, a falência pode ser decretada pela prática de atos de falência por parte do devedor empresário individual ou dos administradores da sociedade empresária. Assinale a opção que constitui um ato de falência por parte do devedor. 
(A) Deixar de pagar, no vencimento, obrigação líquida materializada em título executivo protestado por falta de pagamento, cuja soma ultrapasse o equivalente a 40 (quarenta) salários mínimos.
(B) Transferir, durante a recuperação judicial, estabelecimento a terceiro sem o consentimento de todos os credores e sem ficar com bens suficientes para solver seu passivo, em cumprimento à disposição de plano de recuperação.
(C) Não pagar, depositar ou nomear à penhora, no prazo de 3 (três) dias, contados da citação, bens suficientes para garantir a execução.
(D) Deixar de cumprir, no prazo estabelecido, obrigação assumida no plano de recuperação judicial.
 Art.94. Será decretada a falência do devedor que: III – deixa de cumprir, no prazo estabelecido, obrigação assumida no plano de recuperação judicial.
7. OAB XXX 2019. Além da impontualidade, a falência pode ser decretada pela prática de atos de falência por parte do devedor empresário individual ou dos administradores da sociedade empresária.
Assinale a opção que constitui um ato de falência por parte do devedor.
(A) Deixar de pagar, no vencimento, obrigação líquida materializada em título executivo protestado por falta de pagamento, cuja soma ultrapasse o equivalente a 40 (quarenta) salários mínimos na data do pedido de falência. 
(B) Transferir, durante a recuperação judicial, estabelecimento a terceiro sem o consentimento de todos os credores e sem ficar com bens suficientes para solver seu passivo, em cumprimento à disposição de plano de recuperação. 
(C) Não pagar, depositar ou nomear à penhora, no prazo de 3 (três) dias, contados da citação, bens suficientes para garantir a execução.
(D) Deixar de cumprir, no prazo estabelecido, obrigação assumida no plano de recuperação judicial, após o cumprimento de todas as obrigações previstas no plano que vencerem até dois anos depois da concessão da recuperação judicial.
Art.94. Será decretada a falência do devedor que: III – deixa de cumprir, no prazo estabelecido, obrigação assumida no plano de recuperação judicial.
8. Tendo em vista a o art. 966 do CC que traz o conceito de empresário, apresente duas situações que demonstrem as diferenças entre o devedor empresário e devedor civil.
	“Considera-se empresário quem exerce profissionalmenteatividade econômica organizada, para a produção
	ou a circulação de bens ou de serviços”.
	Civil: o devedor não possui registro de patrimônio ou endereço fixo de cobrança para que possam ser utilizado
	para saldar dívidas. É o caso, também, de quando os bens são transferidos para uma terceira pessoa, de forma 
	que não possam ser acessados para penhor. Assim, presume-se a incapacidade de pagar as dívidas por não 
	existir um registro de patrimônio que ajude a comprovar se ele é realmente incapaz de arcar com suas 
	responsabilidades.
	Empresário: a empresa declara insolvência, todo seu patrimônio material e imaterial passa a ser a
	empresa declara insolvência, todo seu patrimônio material e imaterial passa a ser considerados 
	massa insolvente e ficam à disposição do administrador que representa o devedor no processo. Uma 
	vez dada a sentença, esse patrimônio e seus elementos de contabilidade são vendidos.
	A menos que se possa comprovar a vantagem na alienação das partes, o patrimônio total é vendido 
	como um único pacote e os ganhos dessa venda serão revertidos para o pagamento dos credores, 
	respeitando uma ordem de prioridade e gradação estabelecida durante o processo.
	Quando falamos em patrimônio, é necessário destacar, estão inclusos móveis, imóveis, os equipame
	de escritório, maquinário, estoques, veículos, patentes, marcas, créditos sobre clientes e todos os 
	demais elementos de posse da empresa.
	
	
	
	
	
	
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