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Doenças dasDoenças das Vias BiliaresVias Biliares GA STROENTERO LO G IA M a r i n a A l b u q u e r q u eM a r i n a A l b u q u e r q u e -A maioria dos cálculos de vesícula (> 80%) é “silenciosa”, e a maioria dos indivíduos permanece livre de dor biliar ou outras complicações durante décadas. -Existem duas classes gerais de cálculos de vesícula: cálculos de colesterol, que contêm mais de 50% de monoidrato de colesterol cristalino, e cálculos pigmentados, compostos predominantemente de sais de bilirrubinato de cálcio (surgem primariamente no contexto de infecções bacterianas da árvore biliar e infestações parasitárias) -Patogenia dos cálculos de colesterol: O colesterol é solubilizado na bile pela agregação aos sais biliares hidrossolúveis e lecitinas insolúveis em água, que atuam como detergentes. Quando as concentrações de colesterol excedem a capacidade de solubilização da bile (supersaturação), o colesterol pode não permanecer disperso e torna-se nucleado em cristais monoidratados de colesterol sólido. Quatro condições aparentam contribuir para a formação de cálculos de colesterol: (1) supersaturação da bile com colesterol; (2) hipomotilidade da vesícula biliar; (3) nucleação de cristais de colesterol acelerada; (4) e hipersecreção de muco na vesícula biliar, que retém os cristais nucleados, resultando no acúmulo de mais colesterol e no surgimento de cálculos macroscópicos. Doenças das Vias BiliaresDoenças das Vias Biliares M a r i n a A l b u q u e r q u eM a r i n a A l b u q u e r q u e ColelitíaseColelitíase L M F 5 L M F 5 L M F 5 - P a t o l o g i a - M ó d u l o 2 2 - S e m a n a 1L M F 5 - P a t o l o g i a - M ó d u l o 2 2 - S e m a n a 1 -Patogenia dos cálculos pigmentares: Cálculos pigmentados da vesícula são misturas complexas de sais de cálcio insolúveis de bilirrubina não conjugada, juntamente com sais de cálcio inorgânico. Os distúrbios que são associados a níveis elevados de bilirrubina não conjugada na bile, como anemias hemolíticas crônicas, disfunção ileal severa ou derivação, e contaminação bacteriana da árvore biliar, aumentam o risco de desenvolvimento de -Aspectos clínicos: Os cálculos de vesícula podem estar presentes por décadas antes que surjam sintomas, e 70% a 80% dos pacientes permanecem assintomáticos por toda a vida. Destacam-se entre os sintomas a cólica biliar, que pode ser excruciante. Apesar de sua caracterização como “cólica”, ela é constante, não espasmódica, e ocorre após uma refeição gordurosa, a qual força um cálculo contra a saída da vesícula biliar, resultando no aumento da pressão no órgão, causando dor. A dor é localizada no quadrante superior direito ou na região epigástrica, que pode irradiar para o ombro direito ou costas. A inflamação da vesícula biliar (colecistite), em associação com os cálculos, também gera dor. Complicações mais severas incluem empiema, perfuração, fístulas, inflamação da árvore biliar (colangite), colestase obstrutiva e pancreatite. Quanto maiores os cálculos, menor a probabilidade de entrarem nos ductos císticos ou comuns para produzir obstrução. Ocasionalmente um cálculo grande pode causar erosão diretamente para uma alça adjacente do intestino delgado, gerando obstrução intestinal (“íleo do cálculo biliar” ou síndrome de Bouveret). Cálculos biliares estão associados com um risco aumentado de carcinoma da vesícula biliar. pigmentares. -Morfologia dos cálculos de colesterol: surgem exclusivamente na vesícula biliar e variam de 100% puro a aproximadamente 50% de colesterol. Os cálculos de colesterol puro são amarelo-claros, redondos a ovoides e apresentam uma superfície externa dura e finamente granular, que revela uma paliçada cristalina brilhante com irradiação à transecção. Com proporções crescentes de carbonato de cálcio, fosfatos, e bilirrubina, os cálculos assumem uma cor branco-acinzentada a preta, podendo ser lamelares. Múltiplos cálculos geralmente estão presentes, variando em tamanho até vários centímetros de diâmetro. As superfícies de cálculos múltiplos podem ser arredondadas ou facetadas, em razão da justaposição. Cálculos compostos em sua maioria por colesterol são radiolucentes; carbonato de cálcio suficiente para torná-los radiopacos é encontrado em 10% a 20% dos cálculos de colesterol. -Morfologia dos cálculos biliares pigmentados: variam do marrom ao preto. Em geral, os cálculos de pigmento negro são encontrados na bile da vesícula biliar estéril, e os cálculos marrons são encontrados nos grandes ductos biliares infectados. Cálculos de pigmento negro contêm polímeros oxidados de sais de cálcio de bilirrubina não conjugada, pequenas quantidades de carbonato de cálcio, fosfato de cálcio e da glicoproteína mucina, e alguns cristais de colesterol monoidratados. Cálculos marrons contêm compostos semelhantes, juntamente com alguns sais de palmitato e estearato de cálcio e de colesterol. Os cálculos de pigmentação negra raramente são maiores que 1,5 cm de diâmetro, quase invariavelmente estão presentes em grande número (com uma relação inversa entre tamanho e número) e são bastante friáveis. Seus contornos geralmente são espiculados e moldados. Os cálculos marrons tendem a ser laminados e macios e podem apresentar uma consistência saponácea ou oleosa. Aproximadamente 50% a 75% dos cálculos de pigmentação negra são radiopacos devido a sais de cálcio, enquanto os de pigmentação marrom, que contêm sabões de cálcio, são radiolucentes. Glicoproteínas de mucina constituem o esqueleto e o cimento entre as partículas de todos os tipos de cálculos. Colecistite agudaColecistite aguda -A colecistite calculosa aguda é precedida, em 90% dos casos, por obstrução do colo da vesícula ou do ducto cístico por um cálculo. É a complicação primária de cálculos biliares e a razão mais comum para a colecistectomia de emergência. A colecistite sem cálculos (acalculosa) pode ocorrer em pacientes com doenças graves e representa aproximadamente 10% dos pacientes com colecistite. pus puro, a condição é chamada de empiema da vesícula biliar. Em casos leves, a parede da vesícula biliar está espessada, edematosa e hiperêmica. Em casos mais severos, ela é transformada em um órgão necrótico verde- enegrecido, chamado de colecistite gangrenosa, com perfurações pequenas a grandes. A inflamação é predominantemente neutrofílica. A invasão de organismos formadores de gás, notavelmente clostridia e coliformes, pode causar uma colecistite “enfisematosa” aguda -Aspectos clínicos: Na colecistite calculosa aguda, geralmente, mas nem sempre, há episódios prévios de dor. Um ataque de colecistite aguda começa com dor progressiva no quadrante superior direito ou epigástrica, que dura mais de 6 horas. É frequentemente associado com febre baixa, anorexia, taquicardia, sudorese, náuseas e vômitos. Amaioria dos pacientes não apresenta icterícia, e a presença de hiperbilirrubinemia sugere obstrução do ducto biliar comum. Uma leucocitose leve a moderada pode ser acompanhada por elevações leves nos valores de fosfatase alcalina sérica. A colecistite calculosa aguda pode aparecer de modo notavelmente súbito e constituir uma emergência cirúrgica aguda, ou pode apresentar-se com sintomas leves que cedem sem intervenção médica. Na ausência de cuidados médicos, o ataque geralmente cede em 7 a 10 dias, e frequentemente dentro de 24 horas. Contudo, até 25% dos pacientes desenvolvem sintomas cada vez mais severos, exigindo intervenção cirúrgica imediata. A recorrência é comum em pacientes que se recuperam sem cirurgia. Os sintomas clínicos da colecistite acalculosa aguda tendem a ser mais insidiosos, uma vez que são obscurecidos pelas condições subjacentes que precipitam os ataques. Uma maior proporção de pacientes não apresenta sintomas referentes à vesícula biliar; portanto, o diagnóstico depende de um alto índice de suspeita. Em pacientes com doenças graves, o reconhecimento precoce da condição é crucial, uma vez que a falha em fazê-lo quase sempre garante evolução fatal. Como resultado da demora no diagnóstico ou daprópria doença, a incidência de gangrena e perfuração é muito maior na colecistite acalculosa que na calculosa. Em raros casos, uma infecção bacteriana primária pode originar colecistite acalculosa aguda devido a agentes -Patogenia: resulta da irritação química e inflamação da vesícula biliar obstruída por cálculos. A ação das fosfolipases da mucosa hidrolisa as lecitinas luminais até lisolecitinas tóxicas. A camada de muco de glicoproteína normalmente protetora é rompida, expondo o epitélio da mucosa à ação detergente direta dos sais biliares. As prostaglandinas liberadas dentro da parede da vesícula biliar distendida contribuem para a inflamação da mucosa e mural; distensão e aumento da pressão intraluminal comprometem o fluxo de sangue para a mucosa. Esses eventos ocorrem na ausência de infecção bacteriana; apenas em um momento mais tardio da evolução, a contaminação bacteriana pode desenvolver-se. A colecistite calculosa aguda frequentemente ocorre em pacientes diabéticos que possuem cálculos biliares assintomáticos. *Acredita-se que a colecistite acalculosa aguda resulte de isquemia. A artéria cística é uma artéria final sem circulação colateral. Os fatores contribuintes podem incluir inflamação e edema da parede, comprometendo o fluxo sanguíneo, a estase da vesícula biliar e o acúmulo de microcristais de colesterol (lama biliar), bile viscosa e muco da vesícula biliar, causando obstrução do ducto cístico na ausência de cálculos. Ocorre em pacientes que são hospitalizados por condições não relacionadas. Os fatores de risco para colecistite acalculosa aguda incluem: (1) sepse com hipotensão e falência de múltiplos sistemas orgânicos; (2) imunossupressão; (3) trauma de grande porte e queimaduras; (4) diabetes melito; (5) infecções -Morfologia: a vesícula biliar geralmente é aumentada e tensa e pode assumir uma coloração vermelho-brilhante ou irregular, violácea a verde-enegrecida, conferida por hemorragias subserosas. A serosa é frequentemente coberta por um exsudado fibrinoso que pode ser fibrinopurulento em casos graves. Não há diferenças morfológicas específicas entre colecistite acalculosa e calculosa aguda, exceto a ausência de cálculos na forma acalculosa. Na colecistite calculosa, um cálculo responsável pela obstrução geralmente está presente no colo da vesícula biliar ou no ducto cístico. A luz da vesícula biliar pode conter um ou mais cálculos e está preenchida por uma bile nebulosa ou turva, que contém grandes quantidades de fibrina, pus e hemorragia. Quando o exsudato é praticamente Colecistite crônicaColecistite crônica -Pode ser uma sequela de surtos repetidos de colecistite aguda leve a severa, mas, em muitos casos, desenvolve-se na ausência aparente de ataques antecedentes. Uma vez que está associada a colelitíase em mais de 90% dos casos, as populações de pacientes em risco são as mesmas observadas para os cálculos da vesícula. A evolução da colecistite crônica é obscura; não está claro se os cálculos desempenham um papel direto no início da inflamação ou no desenvolvimento de dor, particularmente porque a colecistite acalculosa crônica exibe sintomas e histologia semelhantes aos da forma calculosa. Entretanto, a supersaturação da bile predispõe à inflamação crônica e, na maioria dos casos, à formação de cálculos. Microrganismos, geralmente E. coli e enterococos, podem ser cultivados da bile em aproximadamente um terço dos casos. Ao contrário da colecistite calculosa aguda, a obstrução do fluxo da vesícula biliar não é um requisito. Uma vez que a maioria das vesículas biliares, removidas em cirurgias eletivas para cálculos de vesícula, exibe aspectos de colecistite crônica, pode-se concluir que os sintomas biliares muitas vezes surgem após a coexistência de cálculos de vesícula e inflamação em baixo grau, por muito tempo. -Morfologia: As alterações morfológicas na colecistite crônica são extremamente variáveis e, algumas vezes, mínimas. A serosa geralmente é lisa e brilhante, mas pode estar apagada por fibrose subserosa. Aderências fibrosas densas podem permanecer como sequelas de uma inflamação aguda preexistente. Ao corte, a parede está variavelmente espessada e apresenta um aspecto opaco, branco- acinzentado. Nos casos não complicados, a luz contém bile mucoide verde-amarelada e geralmente cálculos. A mucosa em si, em geral, é preservada. Ao exame histológico, o grau de inflamação é variável. Em casos mais leves, apenas linfócitos difusos, plasmócitos e macrófagos são encontrados na mucosa e no tecido fibroso subseroso. Nos casos mais avançados, há fibrose subepitelial e subserosa como Salmonella typhi e estafilococos. Uma forma mais indolente da colecistite acalculosa aguda pode ocorrer no contexto de vasculite sistêmica, doença isquêmica aterosclerótica severa em idosos, em pacientes com AIDS e com infecção do trato biliar pronunciada, acompanhada por infiltração de células mononucleares. A proliferação reativa da mucosa e a fusão das pregas mucosas podem originar criptas encobertas de epitélio no interior da parede da vesícula. A saculação do epitélio da mucosa pela parede (seios de Rokitansky-Aschoff) pode ser bastante proeminente. A presença de alterações inflamatórias agudas implica exacerbação aguda de uma vesícula já lesada cronicamente. -Em raros casos, uma calcificação distrófica extensa no interior da parede da vesícula pode produzir vesícula em porcelana, notável pela incidência acentuadamente aumentada de câncer associado. Na colecistite xantogranulomatosa, a vesícula biliar apresenta parede extremamente espessada, está encolhida, nodular e cronicamente inflamada, com focos de necrose e hemorragia. Ela é desencadeada pela ruptura dos seios de Rokitansky-Aschoff na parede da vesícula biliar, seguida por um acúmulo de macrófagos que ingeriram fosfolípidios biliares. Tais células lipídicas com citoplasma espumoso são chamadas de células xantomatosas e daí o nome dessa condição. Finalmente, uma vesícula atrófica, cronicamente obstruída e frequentemente dilatada, pode conter apenas secreções claras, uma condição conhecida como hidropsia da vesícula biliar. -Aspectos clínicos: A colecistite crônica não apresenta as manifestações notáveis das formas agudas e geralmente é caracterizada por ataques recorrentes de dor estável no epigástrio ou no quadrante superior direito. Náuseas, vômitos e intolerância a alimentos gordurosos são acompanhantes frequentes. O diagnóstico da colecistite aguda e crônica é importante pelas seguintes complicações: • Superinfecção bacteriana com colangite ou sepse. -A maioria dos carcinomas da vesícula biliar corresponde a adenocarcinomas. Alguns carcinomas têm arquitetura papilar e são bem a moderadamente diferenciados; outros são infiltrativos e pouco diferenciados a indiferenciados. Aproximadamente 5% são carcinomas de células escamosas ou apresentam diferenciação adenoescamosa. Uma minoria pode exibir aspectos carcinoides ou uma variedade de características mesenquimais (carcinossarcoma). Os tumores papilares em geral apresentam melhor prognóstico que os outros tumores. No momento em que essas neoplasias são descobertas, a maioria já invadiu centrifugamente o fígado, e muitas já se estenderam para ducto cístico, ductos biliares adjacentes e linfonodos portais- hepáticos. O peritônio, o trato gastrointestinal e os pulmões são locais comuns de semeadura. Não é incomum encontrar lesões pré- neoplásicas (displásicas) no epitélio adjacente ao câncer invasivo, ou em vesículas biliares com colelitíase de longa data. Elas são quase sempre displasias planas, com variados graus de atipia celular, incluindo o carcinoma in situ. Embora adenomas polipoides da vesícula biliar tenham sido relatados, esses são precursores incomuns aos adenocarcinomas invasivos e • Perfuração da vesícula biliar e formação local de abscesso. • Ruptura da vesícula com peritonite difusa. • Fístula entérica biliar (colecistentérica), com drenagem de bile nos órgãos adjacentes, entrada de ar e bactérias na árvore biliar e possível obstrução intestinal induzidapor cálculo (íleo). • Agravamento de condições médicas preexistentes, com descompensação cardíaca, pulmonar, renal ou hepática. • Vesícula em porcelana, com maior risco de câncer, embora as pesquisas sobre esse risco tenham produzido frequências muito discrepantes. Carcinoma de vesícula biliarCarcinoma de vesícula biliar -O carcinoma da vesícula biliar é a neoplasia maligna mais comum do trato biliar extra- hepático. A esmagadora maioria dos pacientes é diagnosticada em um estágio avançado e cirurgicamente irressecável, sendo a média de sobrevida em 5 anos para esses pacientes inferior a 10%. -Patogenia: O fator de risco mais importante para o câncer da vesícula biliar (além do gênero e etnia) são os cálculos biliares, presentes em 95% dos casos (apesar disso, apenas 1%-2% dos pacientes com cálculos biliares desenvolvem câncer da vesícula biliar). Na Ásia, as infecções bacterianas ou parasitárias crônicas têm sido implicadas como fatores de risco, e a coexistência de cálculos biliares com o câncer da vesícula biliar é muito menor. Nesse contexto, o traço comum que une os cálculos biliares e infecções crônicas, juntamente com o câncer da vesícula biliar, é a presença de inflamação crônica -Morfologia: Os carcinomas de vesícula biliar exibem dois padrões de crescimento: infiltrante e exofítico. O padrão infiltrante é mais comum e geralmente aparece como uma área mal definida de espessamento e endurecimento difuso mural. Aulceração profunda pode causar penetração direta no fígado ou formação de fístula para vísceras adjacentes para as quais a neoplasia tenha crescido. Esses tumores são cirrosos e possuem uma consistência muito firme. O padrão exofítico cresce para a luz como massa irregular, em forma de couve-flor, mas, ao mesmo tempo, invade a parede subjacente Referência: K. Robbins & Cotran Patologia - Bases Patológicas das Doenças, 9º edição, 2016. Capítulo 18: vesícula biliar abrigam alterações genéticas distintas. -Aspectos clínicos: O diagnóstico pré- operatório do carcinoma da vesícula biliar é a exceção e não a regra, ocorrendo em menos de 20% dos pacientes. Os sintomas apresentados são insidiosos e tipicamente indistinguíveis daqueles associados com colelitíase: dor abdominal, icterícia, anorexia, náuseas e vômitos. Adetecção precoce do tumor pode ser possível em pacientes que desenvolvem uma vesícula biliar palpável e colecistite aguda antes da extensão do tumor para estruturas adjacentes, ou quando o carcinoma é um achado incidental durante uma colecistectomia por cálculos sintomáticos. Aressecção cirúrgica, frequentemente incluindo o fígado adjacente, é o único tratamento efetivo, quando possível, porém regimes quimioterápicos também são usados
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