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Bioquímica Clínica

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Profa. Dra. Kaline Sousa
@Cessetembro
@JessicaJulioti
@Kalinesousabrito
Graduação em Biomedicina
Especialização em Saúde Coletiva com Ênfase em Saúde da Família
Mestrado em Biofotônica Aplicada às Ciências da Saúde
Doutorado em Biofotônica Aplicada às Ciências da Saúde
Bioquímica Clínica
Aula 01
Profa. Dra. Kaline Sousa
@Cessetembro
@JessicaJulioti
@Kalinesousabrito
Graduação em Biomedicina
Especialização em Saúde Coletiva com Ênfase em Saúde da Família
Mestrado em Biofotônica Aplicada às Ciências da Saúde
Doutorado em Biofotônica Aplicada às Ciências da Saúde
Aula 01
CERTIFICADO
Bioquímica Clínica
Aula 01: Bioquímica Clínica dos Carboidratos
Aula 02: Perfil Proteico e Marcadores Renais
Aula 03: Perfil Lipídico e Marcadores Hepáticos 
Aula 04: Marcadores de Infarto e Tumorais
Aula 05: Perguntas e Respostas
OBJETIVO DO CURSO
BIOQUÍMICA CLÍNICA
A Bioquímica é a ciência e tecnologia que estuda os processos
metabólicos que acontecem nos organismos vivos;
Processos Metabólicos:
 Proteínas
 Lipídeos
 Carboidratos
 Enzimas
 Sais Minerais
COMPOSIÇÃO DOS SERES VIVOS
Bioquímica clínica é a ciência que medeia a
química e a patologia, investigando alterações
metabólicas do corpo com o intuito de obter
diagnóstico e tratamento das doenças;
BIOQUÍMICA CLÍNICA
A Bioquímica Clínica compreende mais de 1/3 de todas as
investigações laboratoriais de um hospital.
Uso de Testes Bioquímicos
o Diagnóstico
o Exclusão de Diagnóstico
o Monitoramento de tratamento
o Monitoramento curso da doença
o Estabelecer prognóstico
o Triagem 
Propicia análise de amostras biológicas, que se pode
mensurar valores de analitos (substância química alvo)
importantes para controle e manutenção da homeostasia
orgânica.
BIOQUÍMICA CLÍNICA
Amostras Biológicas:
 Soro
 Plasma
 Urina
 LCR – Líquido Cefalorraquidiano
 Líquido ascítico ou peritoneal
 Líquido pleural
 Líquido sinovial
 Líquido pericárdio
 Líquido amniótico
 Líquido seminal
 Suor
 Saliva
BIOQUÍMICA CLÍNICA
Sêmen 
Amostras Biológicas:
BIOQUÍMICA CLÍNICA
BIOQUÍMICA CLÍNICA
1. Biomarcadores do metabolismo dos Carboidratos
•Glicemia de jejum e após sobrecarga (sangue)
• Curva Glicêmica (sangue)
•Hemoglobina glicada (sangue)
•Insulina (sangue).
•Exames Complementares
2. Biomarcadores Proteicos
•Albumina (sangue)
•Globulinas (sangue)
•Eletroforese de Proteínas (sangue)
•Pcr (sangue)
2. Biomarcadores da função renal
•Creatinina (sangue ou urina)
•Clearance de Creatinina
•Ácido Úrico (sangue)
•Ureia (sangue / urina)
•Exame de Urina.
3. Biomarcadores do metabolismo lipídico
•Colesterol total (sangue)
•Lipoproteína de alta e baixa densidade (sangue)
•Triglicerídeos
3. Biomarcadores da função hepática
•Bilirrubinas (sangue)
•Fosfatase alcalina (sangue)
•Aspartato aminotransferase (sangue).
•Alanina aminotransferase (sangue).
•Gama Glutamil Transferase (sangue).
4. Biomarcadores da função cardíaca
•Creatinoquinase (sangue)
•Mioglobina (sangue)
•Troponinas (sangue)
•Lactato Desidrogenase (sangue).
4. Marcadores Tumorais
•Lactato Desidrogenase (sangue)
•Fosfatase Alcalina / Tireoglobulina (sangue)
•PSA / AFP / β-HCG / CEA (sangue)
Os carboidratos são
metabolizados em glicose
(famoso açúcar no sangue)!
Glicose é açúcar???
Carboidrato: Açúcares, Amidos e Fibras
Carboidratos
Glicose
O QUE SÃO OS CARBOIDRATOS?
O QUE SÃO OS CARBOIDRATOS?
Através do processo digestivo é realizada a absorção das 
moléculas de carboidratos.
As moléculas de carboidratos entram na circulação sanguínea, 
aumentando os níveis séricos de glicose. 
O QUE É DIABETES MELLITUS ?
↑ glicose no sangue = 
HIPERGLICEMIA!!!
BIOQUÍMICA CLÍNICA DOS CARBOIDRATOS
O QUE É DIABETES MELLITUS ?
As células de defesa do
organismo atacam as
células β-pancreáticas
produtoras de insulina
(Infância).
Insuficiência de insulina ou
ausência de resposta pelos
receptores das células
(geralmente acima 35 anos
associado a fatores
ambientais).
Alteração no organismo que
não permite produzir e/ou
utilizar a insulina necessária
para o desenvolvimento
embrionário.
BIOQUÍMICA CLÍNICA DOS CARBOIDRATOS
 Doença autoimune.
 Sistema imunológico ataca de forma errada as células beta pancreática.
 Causa falência da produção de insulina.
 Na maioria dos casos ela ocorre na infância e adolescência.
 Pode também ser diagnosticados em adultos e idosos.
Fisiopatologia 
Diabetes Mellitus
Diabetes Mellitus Tipo 1 (DM1)
BIOQUÍMICA CLÍNICA DOS CARBOIDRATOS
Função principal Insulina:
Acionar os mecanismos
transportadores de glicose da
membrana celular para que a
molécula de glicose saia do meio
extracelular (plasma) e entre para
o meio intracelular (dentro da
célula) para exercer o seu papel
de fonte de energia.
Insulina
BIOQUÍMICA CLÍNICA DOS CARBOIDRATOS
Diabetes Mellitus Tipo 2 (DM2)
Cenário 1: A insulina é produzida, porém os receptores de
insulina nas células ou a própria insulina não consegue realizar
a perfeita conexão com os receptores, por consequência não
conseguem fazer a entrada da glicose para o interior das
células.
Cenário 2: A insulina é produzida quantidade reduzida 
diante a demanda de glicose (↓ produção insulina).
BIOQUÍMICA CLÍNICA DOS CARBOIDRATOS
BIOQUÍMICA CLÍNICA DOS CARBOIDRATOS
BIOQUÍMICA CLÍNICA DOS CARBOIDRATOS
Fisiopatologia Diabetes Mellitus
BIOQUÍMICA CLÍNICA DOS CARBOIDRATOS
Diabetes gestacional
Ocorre durante a gravidez, na maior parte
dos casos, é provocado pelo aumento
excessivo de peso da mãe.
A gestante precisa produzir insulina extra
para atender às necessidades do bebê,
principalmente da metade da gravidez em
diante.
Resistência a insulina causada pelos
hormônios: Cortisol e o Estrogênio.
BIOQUÍMICA CLÍNICA DOS CARBOIDRATOS
BIOQUÍMICA CLÍNICA DOS CARBOIDRATOS
DIAGNÓSTICO CONVENCIONAL
O diagnóstico convencional envolve 04 testes
de detecção, a depender do critério de
escolha:
1- Glicose em Jejum (Glicemia)
2- Glicose Pós Prandial
3- Hemoglobina Glicada HbA1C
4- Teste de Tolerância Oral a Glicose
(TOTG) – Curva Glicêmica
1- Glicemia de Jejum
Jejum 8-10h
DIAGNÓSTICO CONVENCIONAL
Valores de Referência servem para identificar um evento patológico;
Identificar alteração (doenças) em diferentes populações.
Não deve ter valores inferiores a 70 mg/dL em nenhuma altura do dia. Nesse caso falamos de
hipoglicemia ou "baixa de açúcar", uma situação que pode ser perigosa e se deve evitar.
Em diabéticos insulinodependentes, se após a injeção da dose de insulina, não for consumida uma refeição
substancial adequada à dose da insulina, os níveis de glicose podem cair abaixo do normal (menos de 3
mmol/L ou 50 mg/dL) e causar:
o Tremores, ansiedade e irritabilidade;
o Palpitações e taquicardia;
o Sudorese e sensação de calor;
o Palidez e pele fria;
o Fome e mal-estar estomacal;
o Náusea e vômito;
o Dor de cabeça
DIAGNÓSTICO CONVENCIONAL
2- Glicose Pós Prandial
2h após as refeições (glicemia plasmática
pós-prandial): menor que 140 mg/dL
AQUELE SONO GOSTOSO 
APÓS A REFEIÇÃO.
DIAGNÓSTICO CONVENCIONAL
3- Hemoglobina Glicada HbA1C
Paciente Diabético = Glicação
da hemoglobina (irreversível),
possível avaliar até 90 dias.
DIAGNÓSTICO CONVENCIONAL
Reflete os níveis médios de glicemia nos últimos 2 meses.
Glicada/
Glicosilada
3- Hemoglobina Glicada HbA1C
DIAGNÓSTICO CONVENCIONAL
4- Teste de Tolerância Oral a Glicose (TOTG) – Curva Glicêmica
DIAGNÓSTICO CONVENCIONAL
4- Teste de Tolerância Oral a Glicose (TOTG) – Curva Glicêmica
DIAGNÓSTICO CONVENCIONAL
5- Frutosamina
Proteína glicosilada/glicada (ex: albumina – controle de 2 a 3 semanas e 
pacientes anêmicos).
6- Insulina
Doença autoimune destrói células produtoras de insulina (↓TIPO 1 e ↑TIPO 2).
7- Peptídeo C
Diagnóstico / resposta terapêutica - detectar e quantificar a produção de 
insulina (secretado juntamente).
8- Corpos Cetônicos
Diagnóstico / consumo de lipídeos (produto derivado da quebra de ácido graxo
em casos de hiperglicemia).
Eliminado na urina
DIAGNÓSTICO COMPLEMENTAR
01 CASO CLÍNICO
1- Glicose: 187 mg/dL ---------- Ref 70-99 mg/dL
2- Teste de Tolerância Oral a Glicose (TOTG)
#30 min – 203 mg/dL ------------ Ref 90-160 mg/dL 
#60 min – 241 mg/dL ------------ Ref 90-160 mg/dL 
#120 min – 207 mg/dL ------------ Ref 75-120 mg/dL 
3- Glicose Pós Prandial: 197 mg/dL ---------- Ref <140 mg/dL
4- Hemoglobina Glicada HbA1C: 7,3% ---------- Ref 4-6%
5- Frutosamina: 312 µmol/L ---------- Ref 205-285 µmol/L 
6- Insulina: 1,7 U/mL ---------- Ref 2,6-24,9 U/mL 
7- Peptídeo C: 0,56 ng/mL ---------- Ref 0,81-3,85 ng/mL
8- Corpos Cetônicos: +++ (Urina) ---------- Referência Negativo
Diabetes Tipo 1
02 CASO CLÍNICO
1- Glicose: 246 mg/dL ---------- Ref 70-99 mg/dL
2- Teste de Tolerância Oral a Glicose (TOTG)
#30 min – 268 mg/dL ------------ Ref 90-160 mg/dL 
#60 min – 289 mg/dL ------------ Ref 90-160 mg/dL 
#120 min – 273 mg/dL ------------ Ref 75-120 mg/dL 
3- Glicose Pós Prandial: 298 mg/dL ---------- Ref <140 mg/dL
4- Hemoglobina Glicada HbA1C: 7,5% ---------- Ref 4-6%
5- Frutosamina: 344 µmol/L ---------- Ref 205-285 µmol/L 
6- Insulina: 25 U/mL ---------- Ref 2,6-24,9 U/mL 
7- Peptídeo C: 3,1 ng/mL ---------- Ref 0,81-3,85 ng/mL
8- Corpos Cetônicos: ++ (Urina) ---------- Referência Negativo
Diabetes Tipo 2
03 CASO CLÍNICO
1- Glicose: 50 mg/dL ---------- Ref 70-99 mg/dL
2- Teste de Tolerância Oral a Glicose (TOTG)
#30 min – 81 mg/dL ------------ Ref 90-160 mg/dL 
#60 min – 110 mg/dL ------------ Ref 90-160 mg/dL 
#120 min – 80 mg/dL ------------ Ref 75-120 mg/dL 
3- Glicose Pós Prandial: 87 mg/dL ---------- Ref <140 mg/dL
4- Hemoglobina Glicada HbA1C: 5% ---------- Ref 4-6%
5- Frutosamina: 215 µmol/L ---------- Ref 205-285 µmol/L 
6- Insulina: 3,2 U/mL ---------- Ref 2,6-24,9 U/mL 
7- Peptídeo C: 0,96 ng/mL ---------- Ref 0,81-3,85 ng/mL
8- Corpos Cetônicos: não reagente (Urina) ---------- Referência Negativo
Pico Hipoglicemia
BIOQUÍMICA CLÍNICA DOS CARBOIDRATOS
Diabetes insipidus
Distúrbio diabético definido como
produção excessiva de urina causado
pela sínteses insuficiente de hormônio
antidiurético (ADH) ou pelos receptores
defeituosos de ADH.
Resulta em insuficiência de reabsorção
tubular de água no rim.
Hipófise↓ ADH = ↑ Urina
 Inibição produção de ADH
 Defeito Receptores de ADH
BIOQUÍMICA CLÍNICA DOS CARBOIDRATOS
Diabetes Insipidus
• Central: Hipófise, comprometendo a
liberação do ADH (Hormônio anti
diurético).
• Nefrogênica: Perfeita secreção do ADH,
porém o hormônio não funciona bem
devido a um problema nos rins.
Neuro-hipófise
Aula 01: Bioquímica Clínica dos Carboidratos
Aula 02: Perfil Proteico e Marcadores Renais
Aula 03: Perfil Lipídico e Marcadores Hepáticos 
Aula 04: Marcadores de Infarto e Tumorais
Aula 05: Perguntas e Respostas
OBJETIVO DO CURSO
Profa. Dra. Kaline Sousa
@Cessetembro
@JessicaJulioti
@Kalinesousabrito
Graduação em Biomedicina
Especialização em Saúde Coletiva com Ênfase em Saúde da Família
Mestrado em Biofotônica Aplicada às Ciências da Saúde
Doutorado em Biofotônica Aplicada às Ciências da Saúde
Aula 01Bioquímica Clínica
OBRIGADA!!!
Kaline.britosousa@gmail.com
O conteúdo desse curso 
foi oferecido pelo 
Centro Educacional Sete 
de Setembro 
em parceria com o 
Professor(a) 
KALINE BRITO SOUSA
Profa. Dra. Kaline Sousa
@Cessetembro
@JessicaJulioti
@Kalinesousabrito
Graduação em Biomedicina
Especialização em Saúde Coletiva com Ênfase em Saúde da Família
Mestrado em Biofotônica Aplicada às Ciências da Saúde
Doutorado em Biofotônica Aplicada às Ciências da Saúde
Bioquímica Clínica
Aula 02
Profa. Dra. Kaline Sousa
@Cessetembro
@JessicaJulioti
@Kalinesousabrito
Graduação em Biomedicina
Especialização em Saúde Coletiva com Ênfase em Saúde da Família
Mestrado em Biofotônica Aplicada às Ciências da Saúde
Doutorado em Biofotônica Aplicada às Ciências da Saúde
Aula 02
CERTIFICADO
Bioquímica Clínica
Aula 01: Bioquímica Clínica dos Carboidratos
Aula 02: Perfil Proteico e Marcadores Renais
Aula 03: Perfil Lipídico e Marcadores Hepáticos 
Aula 04: Marcadores de Infarto e Tumorais
Aula 05: Perguntas e Respostas
OBJETIVO DO CURSO
BIOQUÍMICA CLÍNICA
1. Biomarcadores do metabolismo dos Carboidratos
•Glicemia de jejum e após sobrecarga (sangue)
• Curva Glicêmica (sangue)
•Hemoglobina glicada (sangue)
•Insulina (sangue).
•Exames Complementares
2. Biomarcadores Proteicos
•Albumina (sangue)
•Globulinas (sangue)
•Eletroforese de Proteínas (sangue)
•Pcr (sangue)
2. Biomarcadores da função renal
•Creatinina (sangue ou urina)
•Clearance de Creatinina
•Ácido Úrico (sangue)
•Ureia (sangue / urina)
•Exame de Urina.
3. Biomarcadores do metabolismo lipídico
•Colesterol total (sangue)
•Lipoproteína de alta e baixa densidade (sangue)
•Triglicerídeos
3. Biomarcadores da função hepática
•Bilirrubinas (sangue)
•Fosfatase alcalina (sangue)
•Aspartato aminotransferase (sangue).
•Alanina aminotransferase (sangue).
•Gama Glutamil Transferase (sangue).
4. Biomarcadores da função cardíaca
•Creatinoquinase (sangue)
•Mioglobina (sangue)
•Troponinas (sangue)
•Lactato Desidrogenase (sangue).
4. Marcadores Tumorais
•Lactato Desidrogenase (sangue)
•Fosfatase Alcalina / Tireoglobulina (sangue)
•PSA / AFP / β-HCG / CEA (sangue)
PERFIL PROTEICO
o Existem mais de 300 proteínas diferentes
já identificadas no sangue.
o Proteínas avaliadas rotineiramente no
plasma albumina e as globulinas.
o Amostras mais usadas: sangue, urina,
LCR, líquido amniótico, peritoneal, pleural
ou sinovial, saliva ou fezes.
Proteínas totais e frações
PERFIL PROTEICO
O aumento de proteínas no plasma (hiperproteinemia) está relacionado à desidratação devido à
hemoconcentração ou doenças como mieloma múltiplo, hepatite crônica ou lúpus eritematoso.
A hipoproteinemia podem acontecer por:
Hepatopatias;
Desnutrição;
Analbuminemia hereditária;
Desnutrição grave;
Anemia grave;
Por perda proteica: Síndrome nefrótica.
PERFIL PROTEICO
Quando se faz a dosagem de proteínas totais também se faz a
fração de albumina, principal proteínas plasmática;
A concentração de globulinas é obtida a partir do resultado
entre concentração de proteínas totais menos a concentração
de albumina;
Proteínas totais e frações
A concentração é influenciada de forma direta:
 Estado nutricional
 Função hepática
 Função renal
A eletroforese é uma técnica de separação de partículas de 
acordo com sua carga elétrica e peso molecular.
Muito utilizada para determinar os níveis de proteínas 
específicas
ELETROFORESE DE PROTEINAS
Quantifica albumina e globulinas;
Separadas de acordo com carga elétrica, peso molecular e 
solubilidade.
ELETROFORESE DE PROTEINAS
Moléculas de menor peso molecular terão mais
facilidade de migrar pelo gel do que as de maior
peso molecular, e percorrerão uma distância
maior ficando mais próximas do polo positivo.
A eletroforese de uma amostra de soro separa suas proteínas em cinco bandas:
 Albumina
 Alfa 1 globulina
 Alfa 2 globulina
 Beta globulina
 Gama globulina
A globulina ligadora de tiroxina TBG (α1), é
uma das 03 proteínas (transtirretina e
albumina) responsáveis pelo transporte de
hormônios da tireoide (T4).
Haptoglobina (α2), usado para detectar e
avaliar anemia hemolítica.
ELETROFORESE DE PROTEINAS
PERFIL PROTEICO
↑ [albumina]
Desidratação aguda (hemoconcentração).
↓ [albumina]
Analbuminemia hereditária;
Doença hepática;
Perda urinária (doença renal, D.M, hipertensão, Inflamação)
Proteína Total: 6,0 a 8,0 g/dL
Albumina: 3,5 a 5,5g/dL
Globulinas: 1,4 a 3,2g/dL
Relação A/G: 1,4 a 2,2
Valor de Referência
PERFIL PROTEICO
 Alfa 1 globulina
↑ Doença que causa inflamação (crônica 
ou aguda);
↓ Doença hepática, enfisema congênito 
(raro).
 Alfa 2 globulina
↑ Doença que causa inflamação (crônica 
ou aguda);
↓ Doença hepática (do fígado), 
desnutrição, degradação dos glóbulos 
vermelhos do sangue.
 Beta globulina
↑ Anemia,
mieloma múltiplo, inflamação,
colesterol alto;
↓ Desnutrição, cirrose hepática
 Gama globulina
↑ Artrite reumatoide, infecção, cirrose 
hepática, doença inflamatória, mieloma 
múltiplo, linfoma;
↓ Deficiências e distúrbios imunológicos
PERFIL PROTEICO
É uma proteína produzida pelo fígado e está presente
em pequenas quantidades no plasma.
Proteína de fase aguda da inflamação, que aumenta
pelo menos 25% da concentração sérica durante
estados inflamatórios.
Não confundir com reação em cadeia da polimerase
(PCR);
PCR é a técnica da biologia molecular.
Proteína C reativa (PCR)
Aglutinação:
 Semiquantitativo
Sorologia : 
Espectrofotometria 
(Qualitativo)
Imunologia
MARCADORES RENAIS
Sistema responsável em produzir e
excretar a urina.
Sistema Urinário 
MARCADORES RENAIS
 Órgãos pareados;
 Localizados na região lombar;
 Excretam os produtos finais do metabolismo do corpo da forma de urina;
 Regulam a concentração de hidrogênio, sódio, potássio, fosfato e outros
íons no liquido extra celular;
Cada rim mede cerca de 12 cm e pesa aproximadamente 150 g
em homens e 135g em mulheres. Com forma características de
feijão.
Rim
MARCADORES RENAIS
• Unidade funcional do
Rim;
• Cada rim pode conter até
1 milhão de néfrons.
Néfron
MARCADORES RENAIS
https://www.youtube.com/watch?v=R4cNMryGOro
MARCADORES RENAIS
o Doença renal aguda e crônica;
o Síndrome urêmica;
o Nefropatia diabética;
o Nefropatia hipertensiva;
o Doenças glomerulares;
o Litíase renal. 
Doenças Renais 
MARCADORES RENAIS
MARCADORES RENAIS
Creatinina, ureia, ácido úrico, são metabólitos nitrogenados
depurados pelos rins após a filtração glomerular.
Dosar [] de metabólitos e proteínas no soro e metabólitos,
glicose e proteínas na urina, são usados como indicadores de
função renal.
Acumulo de ureia, creatinina, ácido úrico, sódio, fosfato,
potássio no sangue, promove desequilíbrio no organismos.
MARCADORES RENAIS
•Diagnóstico 
Lesão Renal
1- Creatinina
2- Clearance de Creatinina
3- Cistatina C
4- Ureia
5- Ácido Úrico
6- Exame de Urina
MARCADORES RENAIS
1- Creatinina
o Rins
o Fígado
o Pâncreas
MARCADORES RENAIS
1- Creatinina
↑ [] creatinina no sangue e ↓[] na urina = Diminuição da filtração glomerular.
A dosagem de creatinina plasmáticas e da
depuração renal (urina) são usadas como
indicadores diagnósticos da função renal.
MARCADORES RENAIS
ATENÇÃO: Exercícios físicos promovem
aumento de creatinina no soro.
Plasmática:
Homem: 0,9 a 1,3 mg/dL
Mulher: 0,6 a 1,1 mg/dL
Urinária:
Homem: 14 a 26 mg/kg/dia
Mulher: 11 a 20 mg/kg/dia
MARCADORES RENAIS
2- Clearance de Creatinina
Relação entre a quantidade
de creatinina excretada na
urina e a concentração de
creatinina no plasma.
mL de plasma depurados por minuto = creatinina na urina x volume 24 horas(mL)
creatinina no soro 1440 minutos
Depuração corrigida = Depuração sem correção x 1,73/Superfície corporal do 
paciente.
Cálculo de superfície corporal: 
Área = Raiz quadrada(Altura cm * Peso Kg / 3600).
Depuração corrigida = mL/minuto/1,73m2
crianças: 70 a 140 ml/min/1,73 m2
homens : 85 a 130 ml/min/1,73 m2
mulheres: 75 a 115 ml/min/1,73 m2
MARCADORES RENAIS
3- Cistatina C
Cistatina C é livremente filtrada pelo glomérulo renal e, então,
reabsorvida e metabolizada no túbulo renal proximal, não
ocorrendo secreção renal ou extra-renal.
0,47 a 1,09 mg/l
Marcador ideal para o
monitoramento da Taxa de Filtração
Glomerular em crianças e adultos.
MARCADORES RENAIS
4- Ureia
O catabolismo das proteínas e
aminoácidos resulta na formação da
ureia, a qual é eliminada do corpo
predominantemente pelos rins.
90% da ureia é excretada através dos rins.
(glomérulo) 
Na doença renal crônica há um acúmulo de ureia no sangue.
Ref. Plasmático: 10 a 45 mg/dL
Ligeiramente mais elevadas em homens do que nas mulheres
MARCADORES RENAIS
5- Ácido Úrico
Composto nitrogenado encontrado em pequenas quantidades
nos mamíferos e seus sais acumulam nas articulações (gota).
MARCADORES RENAIS
5- Ácido Úrico
Ocorre a filtração glomerular de todo o ácido úrico no
plasma que adentra o glomérulo;
Reabsorção no túbulo proximal de aproximadamente
94% do ácido úrico filtrado;
Reabsorção posterior no túbulo distal.
A excreção líquida de do ácido úrico é de 6% a 12% da
quantidade filtrada.
Homem: 3,5 a 7,2 mg/dL
Mulher: 2,6 a 6,0 mg/dL
MARCADORES RENAIS
6- Exame de Urina
Proteinúria = Presença de proteínas na urina
Dano aos glomérulos e/ou aos túbulos renais.
Albumina
Lesão da membrana glomerular
Reabsorção tubular deficiente
Nefropatia diabética 
Pré Eclampsia
MARCADORES RENAIS
6- Exame de Urina
Glicosúria: Presença de glicólise na urina.
Importância no monitoramento do diabetes mellitus
Limiar Renal: a partir de 180mg/dL de glicose no sangue o
túbulo cessa a reabsorção, assim liberando a glicose na urina.
MARCADORES RENAIS
6- Exame de Urina
Hematúria: Presença de sangue na urina.
Sangramento que pode ocorrer do rim até a uretra:
- Cálculos renais
- Doenças glomerulares
- Tumores
- Anemia hemolíticas
- Reações pós transfusionais.
PH: Ajuda na determinação de existência de distúrbio eletrolítico.
Colabora na identificação de cristais presentes na urina.
Referência: 5,5 – 6,5
CREATININA: 12,3 (Referência Mulher 0,6 - 1,1 mg/dL) – Método Enzimático soro
CLEARANCE DE CREATININA: 38 (Referência Mulher 75 - 115 mL/min/1,73m2) – Método Enzimático soro e urina
CISTATINA C: 6,2 (Referência Mulher 0,47 - 1,09 mg/L) – Método Nefelometria soro
UREIA: 75 (Referência Mulher 10 - 45 mg/dL) – Método Enzimático soro
ÁCIDO ÚRICO: 8,0 (Referência Mulher 2,6 - 6,0 mg/dL) – Método Enzimático urina
URINA TIPO 1 (Método fita reativa):
Glicose: negativo
Proteína: ++++
01 CASO CLÍNICO
CREATININA: 4,1 (Referência Mulher 0,6 - 1,1 mg/dL) – Método Enzimático soro
CLEARANCE DE CREATININA: 88 (Referência Mulher 75 - 115 mL/min/1,73m2) – Método Enzimático soro e urina
CISTATINA C: 0,98 (Referência Mulher 0,47 - 1,09 mg/L) – Método Nefelometria soro
UREIA: 43 (Referência Mulher 10 - 45 mg/dL) – Método Enzimático soro
ÁCIDO ÚRICO: 5,9 (Referência Mulher 2,6 - 6,0 mg/dL) – Método Enzimático urina
URINA TIPO 1 (Método fita reativa): 
Glicose: negativo
Proteína: negativo
02 CASO CLÍNICO
CREATININA: 5,7 (Referência Mulher 0,6 - 1,1 mg/dL) – Método Enzimático soro
CLEARANCE DE CREATININA: 70 (Referência Mulher 75 - 115 mL/min/1,73m2) – Método Enzimático soro e urina
CISTATINA C: 3,95 (Referência Mulher 0,47 - 1,09 mg/L) – Método Nefelometria soro
UREIA: 68 (Referência Mulher 10 - 45 mg/dL) – Método Enzimático soro
ÁCIDO ÚRICO: 9,0 (Referência Mulher 2,6 - 6,0 mg/dL) – Método Enzimático urina
URINA TIPO 1 (Método fita reativa): 
Glicose: ++++++
Proteína: +++
03 CASO CLÍNICO
Aula 01: Bioquímica Clínica dos Carboidratos
Aula 02: Perfil Proteico e Marcadores Renais
Aula 03: Perfil Lipídico e Marcadores Hepáticos 
Aula 04: Marcadores de Infarto e Tumorais
Aula 05: Perguntas e Respostas
OBJETIVO DO CURSO
Profa. Dra. Kaline Sousa
@Cessetembro
@JessicaJulioti
@Kalinesousabrito
Graduação em Biomedicina
Especialização em Saúde Coletiva com Ênfase em Saúde da Família
Mestrado em Biofotônica Aplicada às Ciências da Saúde
Doutorado em Biofotônica Aplicada às Ciências da Saúde
Aula 02Bioquímica Clínica
OBRIGADA!!!
Kaline.britosousa@gmail.com
O conteúdo desse curso 
foi oferecido pelo 
Centro Educacional Sete 
de Setembro 
em parceria com o 
Professor(a) 
KALINE BRITO SOUSA
Profa. Dra. Kaline Sousa
@Cessetembro
@JessicaJulioti
@Kalinesousabrito
Graduação em Biomedicina
Especialização em Saúde Coletiva com Ênfase em Saúde da Família
Mestrado em Biofotônica Aplicada às Ciências da Saúde
Doutorado em Biofotônica Aplicada às Ciências da Saúde
Bioquímica Clínica
Aula 03
Profa. Dra. Kaline Sousa
@Cessetembro
@JessicaJulioti
@Kalinesousabrito
Graduação em Biomedicina
Especialização em Saúde Coletiva com Ênfase em Saúde da Família
Mestrado em Biofotônica Aplicada
às Ciências da Saúde
Doutorado em Biofotônica Aplicada às Ciências da Saúde
Aula 03
CERTIFICADO
Bioquímica Clínica
Aula 01: Bioquímica Clínica dos Carboidratos
Aula 02: Perfil Proteico e Marcadores Renais
Aula 03: Perfil Lipídico e Marcadores Hepáticos 
Aula 04: Marcadores de Infarto e Tumorais
Aula 05: Perguntas e Respostas
OBJETIVO DO CURSO
BIOQUÍMICA CLÍNICA
1. Biomarcadores do metabolismo dos Carboidratos
•Glicemia de jejum e após sobrecarga (sangue)
• Curva Glicêmica (sangue)
•Hemoglobina glicada (sangue)
•Insulina (sangue).
•Exames Complementares
2. Biomarcadores Proteicos
•Albumina (sangue)
•Globulinas (sangue)
•Eletroforese de Proteínas (sangue)
•Pcr (sangue)
2. Biomarcadores da função renal
•Creatinina (sangue ou urina)
•Clearance de Creatinina
•Ácido Úrico (sangue)
•Ureia (sangue / urina)
•Exame de Urina.
3. Biomarcadores do metabolismo lipídico
•Colesterol total (sangue)
•Lipoproteína de alta e baixa densidade (sangue)
•Triglicerídeos
3. Biomarcadores da função hepática
•Bilirrubinas (sangue)
•Fosfatase alcalina (sangue)
•Aspartato aminotransferase (sangue).
•Alanina aminotransferase (sangue).
•Gama Glutamil Transferase (sangue).
4. Biomarcadores da função cardíaca
•Creatinoquinase (sangue)
•Mioglobina (sangue)
•Troponinas (sangue)
•Lactato Desidrogenase (sangue).
4. Marcadores Tumorais
•Lactato Desidrogenase (sangue)
•Fosfatase Alcalina / Tireoglobulina (sangue)
•PSA / AFP / β-HCG / CEA (sangue)
PERFIL LIPÍDICO
Lipídeos Os lipídeos são as gorduras que os
alimentos apresentam e que trazem
benefícios para a saúde, especialmente
aqueles que tem origem vegetal e
animal.
Auxiliam no desenvolvimento e
manutenção no organismo.
- Atuam como reserva de energia;
- Isolante térmico;
- Auxílio na absorção de vitaminas;
- Estrutura da Célula
- Composição de Hormônios
Lipos, do grego, significa gordura
PERFIL LIPÍDICO
 Glicerídeos (óleos - líquido TA) e
gorduras (sólidos TA) são os
triglicerídeos mais abundantes);
 Ceras (cera de ouvido, da colmeia das
abelhas, das cascas de frutas);
 Esteróides (hormônios sexuais,
hormônios corticoides, colesterol);
 Fosfolipídeos, glicolipídeos.
Substâncias orgânicas, oleosas ou gorduras, insolúveis em água 
e solúveis em solventes orgânicos (éter, álcool, clorofórmio).
PERFIL LIPÍDICO
Glicerídeos
Queijo, 
creme de 
leite
Nozes, 
castanha, 
óleo de 
canola..
Óleos soja, 
algodão, 
milho.
PERFIL LIPÍDICO
PERFIL LIPÍDICO
PERFIL LIPÍDICO
PERFIL LIPÍDICO
A importância clínica dos lipídios está
associada a sua contribuição para doenças do
coração e para vários distúrbios lipoprotéicos.
PERFIL LIPÍDICO
- Estrutura do Corpo Humano (Células);
- Crescimento
- Reprodução
- Precursor de Hormônios e Vitamina D
PERFIL LIPÍDICO
#Vitamina D
PERFIL LIPÍDICO
Os lipídios sintetizados no fígado e
intestino são transportados no sangue em
complexos chamados de lipoproteínas
(associações entre proteínas e lipídios).
Lipoproteínas
Apo-A (HDL)
Apo-B (LDL)
PERFIL LIPÍDICO
Ricas em triglicerídeos
de origem intestinal. Origem hepática
Transporta
triglicerídeos para a
corrente sanguínea.
Intermediária entre
VLDL e LDL – Leva
triglicerídeos para a
CS e ganha
colesterol.
Rica em colesterol
Distribui
colesterol para
todas as células
(ateroma).
Pobre em colesterol
(tem mais proteínas
do que lipídeos. Retira
colesterol sangue e
leva para o fígado.
Very Low Density Lipoprotein - VLDL
Low Density Lipoprotein - LDL
High Density Lipoprotein - HDL
PERFIL LIPÍDICO
PERFIL LIPÍDICO
PERFIL LIPÍDICO
• Se o LDL não é utilizado, ele fica
circulando no sangue, pode se
acumular nos vasos gerando
aterosclerose e problemas vasculares.
• O HDL recolhe o colesterol dos
tecidos e o leva ao fígado. Assim, o
HDL reduz o risco de doenças
cardiovasculares.
PERFIL LIPÍDICO
Complicações
 Obstrução vascular (Infarto do miocárdio);
 Isquemia;
 Lesão de células musculares lisas (aneurisma);
 Hemorragias;
 Esclerose (endurecimento do tecido).
Do grego atheros = massa
Formação de placa fibrogordurosa (Placa de ateroma) intravascular, 
favorecida por dislipidemia (excesso de lipídios na circulação sanguínea).
PERFIL LIPÍDICO
Dislipidemias
Excesso de lipídios na corrente sanguínea, especialmente triglicerídeos e colesterol, o que predispõe à
aterosclerose
Dislipidemias primárias: hereditárias, porém hábitos de vida podem desencadeá-las.
Dislipidemias secundárias: podem ter origem a partir de outras doenças, como, obesidade, diabetes
mellitus, insuficiência renal.
 Aumento do colesterol (total): Hipercolesterolemia pura
 Aumento dos triglicérides: Hipertrigliceridemia pura
 Aumento de colesterol e triglicérides: Dislipidemia mista
PERFIL LIPÍDICO
Dosagem de Colesterol Total
Soma das frações:
LDL: colesterol ruim, aterogênico
HDL: colesterol bom, que auxilia na excreção do excesso de 
colesterol ruim
 VLDL: relacionado à concentração de triglicerídeos
OBS: Os Triglicerídeos são transportados no sangue pela VLDL.
PERFIL LIPÍDICO
Colesterol total = ?
CT = LDL + HDL + (TG/5)
LDL = 80 mg/dL
HDL = 80 mg/dL
VLDL (TG) = 100 mg/dL
Colesterol total = 80 + 80 + (100 /5) = 180 mg/dL
LDL = ?
CT = 180 mg/dL
HDL = 80 mg/dL
VLDL (TG) = 100 mg/dL
LDL= 180 – 80 – (100/5) = 80 mg/dL
Geralmente dosa CT, VLDL e
HDL para encontrar o LDL.
01 CASO CLÍNICO 
1- Triglicerídeos: 350 mg/dL ------------- Ref < 150 mg/dL
2- Colesterol Total: 168 mg/dL ---------- Ref < 190 mg/dL
3- LDL: 96 ------------------------------------- Ref < 110 mg/dL
4- HDL: 31 ------------------------------------ Ref > 40 mg/dL
5- VLDL: 24 ---------------------------------- Ref < 30 mg/dL
↑
OK
OK
↓
OK
Provável pancreatite, pois o pâncreas
desse paciente libera uma quantidade alta
de enzimas lipases (responsáveis de liberar
os triglicerídeos dos adipócitos e jogar na
corrente sanguínea).
1- Triglicerídeos: 145 mg/dL ------------- Ref < 150 mg/dL
2- Colesterol Total: 240 mg/dL ---------- Ref < 190 mg/dL
3- LDL: 138 ------------------------------------- Ref < 110 mg/dL
4- HDL: 33 ------------------------------------ Ref > 40 mg/dL
5- VLDL: 40 ---------------------------------- Ref < 30 mg/dL
OK
↑
↑
↓
↑
Hipercolesterolemia com riscos de placas
de ateroma (Aterosclerose)!!!!!!
Tratamento???
02 CASO CLÍNICO 
Alterações na dieta, prática regular de atividade
física e o uso de medicamentos para reduzir o
colesterol, como Sinvastatina e Atorvastatina.
MARCADORES HEPÁTICOS
Marcadores bioquímicos da função hepática
 Armazenamento e liberação de glicose.
 Metabolismo de lipídeos.
 Metabolismo de proteínas.
 Processamento de drogas e hormônios.
 Destruição de células sanguíneas (Hemocaterese).
 Emulsificação da gordura durante o processo de digestão 
através da secreção da bile.
 Armazenamento de vitaminas e minerais ex.: A, B12, D, E, K, 
minerais como ferro e cobre.
 Ação antitóxica contra substâncias nocivas ex: álcool, 
cafeína, gorduras etc. (Desintoxicar o organismo)
Lesão Hepática 
1- BILIRRUBINA TOTAL
2- BILIRRUBINA DIRETA
3- BILIRRUBINA INDIRETA
4- ASPARTATO AMINO TRANSFERASE (AST / TGO)
5- ALANINA AMINO TRANSFERASE (ALT / TGP)
6- GAMA GLUTAMIL TRANSFERASE (GGT)
7- FOSFATASE ALCALINA (ALT)
MARCADORES HEPÁTICOS
MARCADORES HEPÁTICOS
É formada, em sua maior parte, a partir da degradação do grupo heme presente na hemoglobina. 
1- Bilirrubina
MARCADORES HEPÁTICOS
MARCADORES HEPÁTICOS
A bilirrubina livre formada liga-se à albumina, conhecida como
bilirrubina não conjugada ou indireta, para ser transportada
até o fígado, onde é convertida em bilirrubina conjugada ou
direta. Está é então liberada na bile, que dá coloração às fezes,
e uma pequena parte é reabsorvida e dá coloração a urina
(urobilinogênio).
MARCADORES HEPÁTICOS
A hiperbilirrubinemia leva ao depósito de bilirrubina nos tecidos e olhos, dando a eles
coloração amarelada chamada icterícia.
Na Fototerapia, luzes incidem na pele e transformam a bilirrubina indireta em direta.
kernicterus (kern em alemão
significa núcleo) Neurotóxico;
MARCADORES HEPÁTICOS
Hiperbilirrubinemia fração não conjugada:
Encontrada em recém-nascidos, anemias hemolíticas e
malária.
Hiperbilirrubinemia fração conjugada:
Hepatites, tumores hepáticos, cálculos biliares,
agressão medicamentosa, esteatose hepática e cirrose.
Hiperbilirrubinemia de ambas frações:
Problemas pós-hepáticos como a colestase (↓Bile).
É a redução ou a interrupção do fluxo biliar. Apesar da
bile não estar fluindo, o fígado continua a produzir
bilirrubina, que escapa para o interior da corrente
sanguínea.
MARCADORES HEPÁTICOS
A ALT é enzima também conhecida por TGP (transaminase
glutâmico pirúvica);
É encontrada em grande quantidade no citoplasma dos
hepatócitos, embora esteja presente em menor quantidade
no músculo esquelético, nos rins e no cérebro;
O aumento da atividade enzimática no soro, está associado
com lesão hepatocelular superficial.
Alanina Aminotransferase (ALT)
MARCADORES HEPÁTICOS
A AST é uma enzima também conhecida por TGO
(transaminase oxalacética);
É encontrada no músculo esquelético, tecido cardíaco,
hemácias, mas especialmente na mitocôndria dos
hepatócitos e por isso, quando há aumento da atividade
enzimática no soro, pode-se concluir que a lesão
hepatocelular é mais profunda pois compromete
organelas.
Aspartato transaminase (AST)
MARCADORES HEPÁTICOS
A GGT é uma enzima presente no túbulo renal proximal, no fígado,
no pâncreas e no intestino.
Mesmo o tecido renal tendo a maior [] de GGT, a atividade
enzimática aumentada no soro é determinante para o diagnóstico de
patologia hepática.
Indicador sensível da presença de doenças hepatobiliar.
Pode ser encontrada aumentada no uso abusivo de álcool,
medicamentos como paracetamol, benzodiazepínicos e antibióticos.
Gama glutamil transferase (GGT)
MARCADORES HEPÁTICOS
A ALP é uma enzima originada do fígado, osso ou na placenta,
no entanto, a ALP do soro de adultos normais se origina
principalmente do fígado ou do trato biliar. Atividades elevadas
da ALP está associados com investigação de doenças
hepatobiliar e na doença óssea.
ATENÇÃO: ALP é sintetizada pelo trofoblasto e é elevada no
soro de mulheres gravidas.
Fosfatase Alcalina (ALP ou FAL)
1- ASPARTATO AMINO TRANSFERASE (AST / TGO): 30 
(Referência Mulher 5 – 34 U/L) – Método Enzimático soro
2- ALANINA AMINO TRANSFERASE (ALT / TGP): 62
(Referência Mulher Até 55 U/L) – Método Enzimático soro
3- BILIRRUBINA TOTAL: 0,6
(Referência Mulher 0,3 – 1,2 mg/dL) – Método Enzimático soro
4- BILIRRUBINA DIRETA: 0,2
(Referência Mulher - Menor que 0,4 mg/dL) – Método Enzimático soro
5- BILIRRUBINA INDIRETA: 0,4
(Referência Mulher Até 0,8 mg/dL) – Método Enzimático soro
6- GAMA GLUTAMIL TRANSFERASE (GGT): 61
(Referência Mulher Inferior a 73 U/L) – Método Enzimático soro
7- FOSFATASE ALCALINA (ALT): 95
(Referência Mulher 36 – 110 U/L) – Método Enzimático soro
**Antibiótico
ALT – Lesões leves
01 CASO CLÍNICO
1- ASPARTATO AMINO TRANSFERASE (AST / TGO): 58 
(Referência Mulher 5 – 34 U/L) – Método Enzimático soro
2- ALANINA AMINO TRANSFERASE (ALT / TGP): 72
(Referência Mulher Até 55 U/L) – Método Enzimático soro
3- BILIRRUBINA TOTAL: 0,6
(Referência Mulher 0,3 – 1,2 mg/dL) – Método Enzimático soro
4- BILIRRUBINA DIRETA: 0,2
(Referência Mulher - Menor que 0,4 mg/dL) – Método Enzimático soro
5- BILIRRUBINA INDIRETA: 0,4
(Referência Mulher Até 0,8 mg/dL) – Método Enzimático soro
6- GAMA GLUTAMIL TRANSFERASE (GGT): 61
(Referência Mulher Inferior a 73 U/L) – Método Enzimático soro
7- FOSFATASE ALCALINA (ALT): 95
(Referência Mulher 36 – 110 U/L) – Método Enzimático soro
02 CASO CLÍNICO
AST
ALT
1- ASPARTATO AMINO TRANSFERASE (AST / TGO): 33 
(Referência Mulher 5 – 34 U/L) – Método Enzimático soro
2- ALANINA AMINO TRANSFERASE (ALT / TGP): 58
(Referência Mulher Até 55 U/L) – Método Enzimático soro
3- BILIRRUBINA TOTAL: 3,2
(Referência Mulher 0,3 – 1,2 mg/dL) – Método Enzimático soro
4- BILIRRUBINA DIRETA: 0,8
(Referência Mulher - Menor que 0,4 mg/dL) – Método Enzimático soro
5- BILIRRUBINA INDIRETA: 2,4
(Referência Mulher Até 0,8 mg/dL) – Método Enzimático soro
6- GAMA GLUTAMIL TRANSFERASE (GGT): 61
(Referência Mulher Inferior a 73 U/L) – Método Enzimático soro
7- FOSFATASE ALCALINA (ALT): 95
(Referência Mulher 36 – 110 U/L) – Método Enzimático soro
ICTERÍCIA
03 CASO CLÍNICO
Aula 01: Bioquímica Clínica dos Carboidratos
Aula 02: Perfil Proteico e Marcadores Renais
Aula 03: Perfil Lipídico e Marcadores Hepáticos 
Aula 04: Marcadores de Infarto e Tumorais
Aula 05: Perguntas e Respostas
OBJETIVO DO CURSO
Profa. Dra. Kaline Sousa
@Cessetembro
@JessicaJulioti
@Kalinesousabrito
Graduação em Biomedicina
Especialização em Saúde Coletiva com Ênfase em Saúde da Família
Mestrado em Biofotônica Aplicada às Ciências da Saúde
Doutorado em Biofotônica Aplicada às Ciências da Saúde
Aula 03Bioquímica Clínica
OBRIGADA!!!
Kaline.britosousa@gmail.com
O conteúdo desse curso 
foi oferecido pelo 
Centro Educacional Sete 
de Setembro 
em parceria com o 
Professor(a) 
KALINE BRITO SOUSA
Profa. Dra. Kaline Sousa
@Cessetembro
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Graduação em Biomedicina
Especialização em Saúde Coletiva com Ênfase em Saúde da Família
Mestrado em Biofotônica Aplicada às Ciências da Saúde
Doutorado em Biofotônica Aplicada às Ciências da Saúde
Bioquímica Clínica
Aula 04
Aula 01: Bioquímica Clínica dos Carboidratos
Aula 02: Perfil Proteico e Marcadores Renais
Aula 03: Perfil Lipídico e Marcadores Hepáticos 
Aula 04: Marcadores de Infarto e Tumorais
Aula 05: Perguntas e Respostas
OBJETIVO DO CURSO
BIOQUÍMICA CLÍNICA
1. Biomarcadores do metabolismo dos Carboidratos
•Glicemia de jejum e após sobrecarga (sangue)
• Curva Glicêmica (sangue)
•Hemoglobina glicada (sangue)
•Insulina (sangue).
•Exames Complementares
2. Biomarcadores Proteicos
•Albumina (sangue)
•Globulinas (sangue)
•Eletroforese de Proteínas (sangue)
•Pcr (sangue)
2. Biomarcadores da função renal
•Creatinina (sangue ou urina)
•Clearance de Creatinina
•Ácido Úrico (sangue)
•Ureia (sangue / urina)
•Exame de Urina.
3. Biomarcadores do metabolismo lipídico
•Colesterol total (sangue)
•Lipoproteína de alta e baixa densidade (sangue)
•Triglicerídeos
3. Biomarcadores da função hepática
•Bilirrubinas (sangue)
•Fosfatase alcalina (sangue)
•Aspartato aminotransferase (sangue).
•Alanina aminotransferase (sangue).
•Gama Glutamil Transferase (sangue).
4. Biomarcadores da função cardíaca
•Creatinoquinase (sangue)
•Mioglobina (sangue)
•Troponinas (sangue)
•Lactato Desidrogenase (sangue).
4. Marcadores Tumorais
•Lactato Desidrogenase (sangue)
•Fosfatase Alcalina / Tireoglobulina (sangue)
•PSA / AFP / β-HCG / CEA (sangue)
MARCADORES DE INFARTO
Marcadores Bioquímicos do Infarto Agudo do Miocárdio
Compreender:
Os marcadores bioquímicos do infarto agudo do
miocárdio (IAM).
Interpretar os resultados e correlacionar com a
data e horário provável do IAM.
MARCADORES DE INFARTO
Infarto Agudo do Miocárdio
Obstrução do fluxo sanguíneo, com ↓ do aporte
sanguíneo (Isquemia).
Necrose tecidual.
Aterosclerose
A lipoproteína LDL sofre oxidação na célula arterial,
exercendo efeito pró-aterogênico.
Placa gordurosa / coagulo sanguíneo.
MARCADORES DE INFARTO
MARCADORES DE INFARTO
MARCADORES DE INFARTO
1- CK: Creatinoquinase
1.1 - CK-MB: Creatinoquinase de músculo e cérebro
2- Troponinas T e I
3- Mioglobina
4- LDH – Desidrogenase lática
5- AST – Aspartato aminotransferase
Marcadores Cardíacos de Diagnósticos
MARCADORES DE INFARTO
1- Creatinoquinase (CK)
Enzima associada à produção de ATP principalmente nas células musculares esquelética, 
cardíacas e cerebrais. 
Existem três formas:
1.1: CK-MB: encontrada principalmente na musculatura cardíaca;
1.2: CK-MM: encontrada principalmente na musculatura esquelética;
1.3: CK-BB: encontrada no cérebro. 
Enzima que catalisa fosforilação da creatina
MARCADORES DE INFARTO
MARCADORES DE INFARTO
Os níveis
de CK aumentam no sangue quando ocorre lesão muscular 
ou cardíaca.
Nas primeiras 4 a 6 horas depois de um ataque cardíaco, a concentração
de CK no sangue começa a aumentar. Atinge o valor máximo pelas 18 a
24 horas e volta ao normal dentro de 2 ou 3 dias.
1- CK Total
Intervalo de Referência:
Homens: ATE 171 U/L
Mulheres: ATE 145 U/L
MARCADORES DE INFARTO
1.1 - Creatinoquinase MB (CK-MB)
Os níveis de CK-MB, juntamente com a CK total, são
medidos em pessoas que têm dor no peito para
diagnosticar se sofreram um ataque cardíaco.
Uma vez que uma CK total alta pode indicar lesão no
músculo cardíaco ou nos outros músculos, a CK-MB
ajuda a distinguir a origem da lesão.
MARCADORES DE INFARTO
CK-MB é aplicado para avaliar o músculo cardíaco.
A concentração da CK-MB se eleva de 4 a 8 horas após o
processo lesivo, atinge um pico em 24 horas e normaliza
em 2 a 3 dias após um episódio único e limitado.
A intensidade da elevação se correlaciona com o volume
de tecido lesado e com o prognóstico.
1.1 - Creatinoquinase MB (CK-MB)
Intervalo de Referência:
INFERIOR A 24 U/L
MARCADORES DE INFARTO
2 - Troponina
São proteínas estruturais envolvidas no processo de contração das fibras musculares 
esqueléticas e cardíacas e normalmente não estão encontradas na circulação. 
MARCADORES DE INFARTO
A elevação dos níveis de cTnT no soro ocorre entre 4 e 8 horas após a dor precordial, atinge um
pico em 12 horas e permanece elevada por 10 a 14 dias após um evento isquêmico único.
São consideradas como os marcadores bioquímicos mais específicos e sensíveis para o
diagnóstico de lesão isquêmica do miocárdio.
↑ especificidade (100%);
Sensibilidade (95%);
Útil na angina instável;
Troponina subunidade T (cTnT)
Intervalo de Referência:
Troponina T: inferior 0,01 ng/mL
MARCADORES DE INFARTO
Troponina subunidade I (cInI)
A elevação dos níveis de cInI no soro ocorre entre 4 e 8 horas após a dor precordial, atinge um 
pico em 12 horas e permanece elevada por 10 a 14 dias após um evento isquêmico único.
São consideradas como os marcadores bioquímicos mais específicos e sensíveis para o 
diagnóstico de lesão isquêmica do miocárdio.
Alta especificidade (Gold standard).
Intervalo de Referência:
Troponina I: inferior 0,05 ng/mL.
MARCADORES DE INFARTO
A mioglobina é usada em conjunto com a Troponina para diagnosticar ou excluir IAM.
Proteína do grupo heme;
Encontrada no músculo esquelético e cardíaco;
Transportar O2 no musculo;
É liberada na circulação rapidamente após lesão muscular.
3- Mioglobina
Homem: Inferior a 154,9 ng/mL
Mulher: Inferior a 106,0 ng/mL
MARCADORES DE INFARTO
Os níveis de mioglobina começam a se elevar 2 a 3 horas após o
infarto ou outra lesão muscular, atinge seu máximo em 8 a 12
horas e volta ao normal em um dia.
A vantagem da mioglobina sobre outros marcadores cardíacos é
que ela aumenta antes da Troponina. Entretanto, não é
específica de lesão cardíaca porque pode provir do músculo
cardíaco ou do músculo esquelético.
3- Mioglobina
Pigmentação
MARCADORES DE INFARTO
LDH é uma enzima que atua na oxidação do lactato a piruvato. É
indicador geral da existência e severidade de um dano tecidual.
Enzima de ampla distribuição pelos tecidos, está aumentada em
varias situações, como:
Doenças hepáticas;
Infarto agudo do miocárdio;
Anemia hemolítica.
Intervalo de Referência:
Adulto : 135,0 a 214,0 U/L
Crianças (2-15 anos) : 120,0 a 300,0 U/L
Recém-nascidos (4-20 dias) : 225,0 a 600,0 U/L
Crianças (20 dias a 2 anos) : 200,0 a 450,0 U/L
4- Desidrogenase lática (LDH)
5- Aspartato aminotransferase (AST)
MARCADORES DE INFARTO
MARCADORES DE INFARTO
MARCADORES DE INFARTO
MARCADORES DE INFARTO
Fatores de Risco Câncer
MARCADORES TUMORAIS
MARCADORES TUMORAIS
Tumores:
MARCADORES TUMORAIS
Existem genes que constituem apenas 
uma pequena proporção do genoma 
humano, mas tem papeis 
importantíssimos no 
desencadeamento do câncer.
São os Proto-oncogenes e os Genes 
Supressores de tumor
Desenvolvimento do Câncer
MARCADORES TUMORAIS
Substância produzida por um tumor, encontrada no
sangue, nos fluidos corporais ou nos tecidos, e que
pode ser usada para predizer a presença do tumor, seu
tamanho e a resposta ao tratamento.
Clinicamente, um marcador tumoral ideal deve ser
especifico para um dado tipo de câncer e sensível o
bastante para detectar tumores pequenos.
Marcadores Tumorais
MARCADORES TUMORAIS
Marcadores Tumorais
1- Fosfatase Alcalina (ALP)
2- Lactato Desidrogenase (LDH)
3- Antígeno prostático específico (PSA)
4- Alfa-fetoproteína (AFP)
5- Tireoglobulina (TG)
6- Β-HCG
7- Antígeno Carcinoembriogênico (CEA)
8- CA 15-3 / CA 125 / CA 19-9
9- BRCA1 – BRCA2
MARCADORES TUMORAIS
A ALP pode ser originada do fígado, osso ou da placenta.
Atividades elevadas da ALP são vistas com câncer primário ou
secundário de Osso e Fígado. Estará em alguns casos
aumentada em câncer de próstata
ATENÇÃO: ALP é sintetizada pelo trofoblasto e é elevada no
soro de mulheres gravidas.
1- Fosfatase Alcalina (ALP)
MARCADORES TUMORAIS
LDH é uma enzima da via glicolítica e é liberada como resultado
de dano celular.
A elevação da LDH no câncer é particularmente não especifica.
Câncer de fígado, leucemia aguda, câncer de testículo, câncer
de mama, cólon, estômago e pulmão.
2- Lactato Desidrogenase (LDH)
MARCADORES TUMORAIS
O PSA é produzido pelas células epiteliais dos ductos da
glândula prostática e mama. O PSA é secretado no lúmen do
ducto prostático e no fluido seminal. É atualmente um dos
marcadores tumorais disponíveis mais promissores. Órgão-
específico.
O uso clinico mais importante de PSA é o monitoramento do
tratamento definitivo de câncer de próstata.
OBS: A mama produz PSA em baixas concentrações, sob condições fisiológicas. 
3- Antígeno Prostático Específico (PSA)
MARCADORES TUMORAIS
O câncer de próstata é o mais incidente em homens, quando detectado 
precocemente e potencialmente curável por prostatectómica radical.
MARCADORES TUMORAIS
4- Alfa-fetoproteína (AFP)
É um marcador de carcinoma hepatocelular e células germinativas.
A AFP é sintetizada em grandes quantidades durante o desenvolvimento embrionário pelo saco
vitelino fetal e fígado. A AFP é intimamente relacionada genética e estruturalmente à albumina, tendo
homologias extensas na sequência de aminoácidos.
MARCADORES TUMORAIS
É produzida pela glândula tireoide como
precursor do hormônio da tireoide. O principal
uso da medida de TG é como marcador tumoral
para pacientes com um diagnóstico de câncer de
tireoide.
Após a retirada do tumor o aumento de TG pode
ser relacionado como recidiva do tumor.
5- Tireoglobulina (TG)
MARCADORES TUMORAIS
Os níveis de β-HCG no sangue estão aumentados em pacientes 
com alguns tipos de câncer de testículo e ovário (tumores de 
células germinativas). 
Podem ser usados no diagnóstico, para monitorar a resposta ao 
tratamento e para detectar precocemente uma recidiva.
6- Gonadotrofina Coriônica Humana (β-HCG)
MARCADORES TUMORAIS
7- Antígeno Carcinoembriogênico (CEA)
Glicoproteína produzida pelo feto, secretada pelas células do
trato digestório.
Possui distribuição em vários tecidos, sendo usadas como
marcador tumoral do trato gastrointestinal, pulmão, ovário,
mama e útero.
Marcador de baixa especificidade. 
Aumento dos níveis séricos em algumas doenças benignas, como 
hepatite, doença pulmonar obstrutiva crônica, artrite 
reumatoide e pancreatite.
MARCADORES TUMORAIS
Glicoproteína sintetizada por células epiteliais glandulares.
Marcado tumoral de câncer de mama.
CA 15-3
CA 125
Antígeno produzido por células epiteliais do ovário.
Marcador tumoral de ovário.
Indicador de resposta ao tratamento e possível recidiva.
CA19-9
Antígeno de superfície relacionado com tumores do trato
gastrointestinal, possuindo maior relação com câncer de pâncreas.
Aplicado no acompanhamento da resposta ao tratamento.
MARCADORES TUMORAIS
Mastectomia
Aula 01: Bioquímica Clínica dos Carboidratos
Aula 02: Perfil Proteico e Marcadores Renais
Aula 03: Perfil Lipídico e Marcadores Hepáticos 
Aula 04: Marcadores de Infarto e Tumorais
Aula 05: Perguntas e Respostas
OBJETIVO DO CURSO
Profa. Dra. Kaline Sousa
@Cessetembro
@JessicaJulioti
@Kalinesousabrito
Graduação em Biomedicina
Especialização em Saúde Coletiva com Ênfase em Saúde da Família
Mestrado em Biofotônica Aplicada às Ciências da Saúde
Doutorado em Biofotônica Aplicada às Ciências da Saúde
Aula 04Bioquímica Clínica
OBRIGADA!!!
Kaline.britosousa@gmail.com
O conteúdo desse curso 
foi oferecido pelo 
Centro Educacional Sete 
de Setembro 
em parceria com o 
Professor(a) 
KALINE BRITO SOUSA

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