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Profa. Dra. Kaline Sousa @Cessetembro @JessicaJulioti @Kalinesousabrito Graduação em Biomedicina Especialização em Saúde Coletiva com Ênfase em Saúde da Família Mestrado em Biofotônica Aplicada às Ciências da Saúde Doutorado em Biofotônica Aplicada às Ciências da Saúde Bioquímica Clínica Aula 01 Profa. Dra. Kaline Sousa @Cessetembro @JessicaJulioti @Kalinesousabrito Graduação em Biomedicina Especialização em Saúde Coletiva com Ênfase em Saúde da Família Mestrado em Biofotônica Aplicada às Ciências da Saúde Doutorado em Biofotônica Aplicada às Ciências da Saúde Aula 01 CERTIFICADO Bioquímica Clínica Aula 01: Bioquímica Clínica dos Carboidratos Aula 02: Perfil Proteico e Marcadores Renais Aula 03: Perfil Lipídico e Marcadores Hepáticos Aula 04: Marcadores de Infarto e Tumorais Aula 05: Perguntas e Respostas OBJETIVO DO CURSO BIOQUÍMICA CLÍNICA A Bioquímica é a ciência e tecnologia que estuda os processos metabólicos que acontecem nos organismos vivos; Processos Metabólicos: Proteínas Lipídeos Carboidratos Enzimas Sais Minerais COMPOSIÇÃO DOS SERES VIVOS Bioquímica clínica é a ciência que medeia a química e a patologia, investigando alterações metabólicas do corpo com o intuito de obter diagnóstico e tratamento das doenças; BIOQUÍMICA CLÍNICA A Bioquímica Clínica compreende mais de 1/3 de todas as investigações laboratoriais de um hospital. Uso de Testes Bioquímicos o Diagnóstico o Exclusão de Diagnóstico o Monitoramento de tratamento o Monitoramento curso da doença o Estabelecer prognóstico o Triagem Propicia análise de amostras biológicas, que se pode mensurar valores de analitos (substância química alvo) importantes para controle e manutenção da homeostasia orgânica. BIOQUÍMICA CLÍNICA Amostras Biológicas: Soro Plasma Urina LCR – Líquido Cefalorraquidiano Líquido ascítico ou peritoneal Líquido pleural Líquido sinovial Líquido pericárdio Líquido amniótico Líquido seminal Suor Saliva BIOQUÍMICA CLÍNICA Sêmen Amostras Biológicas: BIOQUÍMICA CLÍNICA BIOQUÍMICA CLÍNICA 1. Biomarcadores do metabolismo dos Carboidratos •Glicemia de jejum e após sobrecarga (sangue) • Curva Glicêmica (sangue) •Hemoglobina glicada (sangue) •Insulina (sangue). •Exames Complementares 2. Biomarcadores Proteicos •Albumina (sangue) •Globulinas (sangue) •Eletroforese de Proteínas (sangue) •Pcr (sangue) 2. Biomarcadores da função renal •Creatinina (sangue ou urina) •Clearance de Creatinina •Ácido Úrico (sangue) •Ureia (sangue / urina) •Exame de Urina. 3. Biomarcadores do metabolismo lipídico •Colesterol total (sangue) •Lipoproteína de alta e baixa densidade (sangue) •Triglicerídeos 3. Biomarcadores da função hepática •Bilirrubinas (sangue) •Fosfatase alcalina (sangue) •Aspartato aminotransferase (sangue). •Alanina aminotransferase (sangue). •Gama Glutamil Transferase (sangue). 4. Biomarcadores da função cardíaca •Creatinoquinase (sangue) •Mioglobina (sangue) •Troponinas (sangue) •Lactato Desidrogenase (sangue). 4. Marcadores Tumorais •Lactato Desidrogenase (sangue) •Fosfatase Alcalina / Tireoglobulina (sangue) •PSA / AFP / β-HCG / CEA (sangue) Os carboidratos são metabolizados em glicose (famoso açúcar no sangue)! Glicose é açúcar??? Carboidrato: Açúcares, Amidos e Fibras Carboidratos Glicose O QUE SÃO OS CARBOIDRATOS? O QUE SÃO OS CARBOIDRATOS? Através do processo digestivo é realizada a absorção das moléculas de carboidratos. As moléculas de carboidratos entram na circulação sanguínea, aumentando os níveis séricos de glicose. O QUE É DIABETES MELLITUS ? ↑ glicose no sangue = HIPERGLICEMIA!!! BIOQUÍMICA CLÍNICA DOS CARBOIDRATOS O QUE É DIABETES MELLITUS ? As células de defesa do organismo atacam as células β-pancreáticas produtoras de insulina (Infância). Insuficiência de insulina ou ausência de resposta pelos receptores das células (geralmente acima 35 anos associado a fatores ambientais). Alteração no organismo que não permite produzir e/ou utilizar a insulina necessária para o desenvolvimento embrionário. BIOQUÍMICA CLÍNICA DOS CARBOIDRATOS Doença autoimune. Sistema imunológico ataca de forma errada as células beta pancreática. Causa falência da produção de insulina. Na maioria dos casos ela ocorre na infância e adolescência. Pode também ser diagnosticados em adultos e idosos. Fisiopatologia Diabetes Mellitus Diabetes Mellitus Tipo 1 (DM1) BIOQUÍMICA CLÍNICA DOS CARBOIDRATOS Função principal Insulina: Acionar os mecanismos transportadores de glicose da membrana celular para que a molécula de glicose saia do meio extracelular (plasma) e entre para o meio intracelular (dentro da célula) para exercer o seu papel de fonte de energia. Insulina BIOQUÍMICA CLÍNICA DOS CARBOIDRATOS Diabetes Mellitus Tipo 2 (DM2) Cenário 1: A insulina é produzida, porém os receptores de insulina nas células ou a própria insulina não consegue realizar a perfeita conexão com os receptores, por consequência não conseguem fazer a entrada da glicose para o interior das células. Cenário 2: A insulina é produzida quantidade reduzida diante a demanda de glicose (↓ produção insulina). BIOQUÍMICA CLÍNICA DOS CARBOIDRATOS BIOQUÍMICA CLÍNICA DOS CARBOIDRATOS BIOQUÍMICA CLÍNICA DOS CARBOIDRATOS Fisiopatologia Diabetes Mellitus BIOQUÍMICA CLÍNICA DOS CARBOIDRATOS Diabetes gestacional Ocorre durante a gravidez, na maior parte dos casos, é provocado pelo aumento excessivo de peso da mãe. A gestante precisa produzir insulina extra para atender às necessidades do bebê, principalmente da metade da gravidez em diante. Resistência a insulina causada pelos hormônios: Cortisol e o Estrogênio. BIOQUÍMICA CLÍNICA DOS CARBOIDRATOS BIOQUÍMICA CLÍNICA DOS CARBOIDRATOS DIAGNÓSTICO CONVENCIONAL O diagnóstico convencional envolve 04 testes de detecção, a depender do critério de escolha: 1- Glicose em Jejum (Glicemia) 2- Glicose Pós Prandial 3- Hemoglobina Glicada HbA1C 4- Teste de Tolerância Oral a Glicose (TOTG) – Curva Glicêmica 1- Glicemia de Jejum Jejum 8-10h DIAGNÓSTICO CONVENCIONAL Valores de Referência servem para identificar um evento patológico; Identificar alteração (doenças) em diferentes populações. Não deve ter valores inferiores a 70 mg/dL em nenhuma altura do dia. Nesse caso falamos de hipoglicemia ou "baixa de açúcar", uma situação que pode ser perigosa e se deve evitar. Em diabéticos insulinodependentes, se após a injeção da dose de insulina, não for consumida uma refeição substancial adequada à dose da insulina, os níveis de glicose podem cair abaixo do normal (menos de 3 mmol/L ou 50 mg/dL) e causar: o Tremores, ansiedade e irritabilidade; o Palpitações e taquicardia; o Sudorese e sensação de calor; o Palidez e pele fria; o Fome e mal-estar estomacal; o Náusea e vômito; o Dor de cabeça DIAGNÓSTICO CONVENCIONAL 2- Glicose Pós Prandial 2h após as refeições (glicemia plasmática pós-prandial): menor que 140 mg/dL AQUELE SONO GOSTOSO APÓS A REFEIÇÃO. DIAGNÓSTICO CONVENCIONAL 3- Hemoglobina Glicada HbA1C Paciente Diabético = Glicação da hemoglobina (irreversível), possível avaliar até 90 dias. DIAGNÓSTICO CONVENCIONAL Reflete os níveis médios de glicemia nos últimos 2 meses. Glicada/ Glicosilada 3- Hemoglobina Glicada HbA1C DIAGNÓSTICO CONVENCIONAL 4- Teste de Tolerância Oral a Glicose (TOTG) – Curva Glicêmica DIAGNÓSTICO CONVENCIONAL 4- Teste de Tolerância Oral a Glicose (TOTG) – Curva Glicêmica DIAGNÓSTICO CONVENCIONAL 5- Frutosamina Proteína glicosilada/glicada (ex: albumina – controle de 2 a 3 semanas e pacientes anêmicos). 6- Insulina Doença autoimune destrói células produtoras de insulina (↓TIPO 1 e ↑TIPO 2). 7- Peptídeo C Diagnóstico / resposta terapêutica - detectar e quantificar a produção de insulina (secretado juntamente). 8- Corpos Cetônicos Diagnóstico / consumo de lipídeos (produto derivado da quebra de ácido graxo em casos de hiperglicemia). Eliminado na urina DIAGNÓSTICO COMPLEMENTAR 01 CASO CLÍNICO 1- Glicose: 187 mg/dL ---------- Ref 70-99 mg/dL 2- Teste de Tolerância Oral a Glicose (TOTG) #30 min – 203 mg/dL ------------ Ref 90-160 mg/dL #60 min – 241 mg/dL ------------ Ref 90-160 mg/dL #120 min – 207 mg/dL ------------ Ref 75-120 mg/dL 3- Glicose Pós Prandial: 197 mg/dL ---------- Ref <140 mg/dL 4- Hemoglobina Glicada HbA1C: 7,3% ---------- Ref 4-6% 5- Frutosamina: 312 µmol/L ---------- Ref 205-285 µmol/L 6- Insulina: 1,7 U/mL ---------- Ref 2,6-24,9 U/mL 7- Peptídeo C: 0,56 ng/mL ---------- Ref 0,81-3,85 ng/mL 8- Corpos Cetônicos: +++ (Urina) ---------- Referência Negativo Diabetes Tipo 1 02 CASO CLÍNICO 1- Glicose: 246 mg/dL ---------- Ref 70-99 mg/dL 2- Teste de Tolerância Oral a Glicose (TOTG) #30 min – 268 mg/dL ------------ Ref 90-160 mg/dL #60 min – 289 mg/dL ------------ Ref 90-160 mg/dL #120 min – 273 mg/dL ------------ Ref 75-120 mg/dL 3- Glicose Pós Prandial: 298 mg/dL ---------- Ref <140 mg/dL 4- Hemoglobina Glicada HbA1C: 7,5% ---------- Ref 4-6% 5- Frutosamina: 344 µmol/L ---------- Ref 205-285 µmol/L 6- Insulina: 25 U/mL ---------- Ref 2,6-24,9 U/mL 7- Peptídeo C: 3,1 ng/mL ---------- Ref 0,81-3,85 ng/mL 8- Corpos Cetônicos: ++ (Urina) ---------- Referência Negativo Diabetes Tipo 2 03 CASO CLÍNICO 1- Glicose: 50 mg/dL ---------- Ref 70-99 mg/dL 2- Teste de Tolerância Oral a Glicose (TOTG) #30 min – 81 mg/dL ------------ Ref 90-160 mg/dL #60 min – 110 mg/dL ------------ Ref 90-160 mg/dL #120 min – 80 mg/dL ------------ Ref 75-120 mg/dL 3- Glicose Pós Prandial: 87 mg/dL ---------- Ref <140 mg/dL 4- Hemoglobina Glicada HbA1C: 5% ---------- Ref 4-6% 5- Frutosamina: 215 µmol/L ---------- Ref 205-285 µmol/L 6- Insulina: 3,2 U/mL ---------- Ref 2,6-24,9 U/mL 7- Peptídeo C: 0,96 ng/mL ---------- Ref 0,81-3,85 ng/mL 8- Corpos Cetônicos: não reagente (Urina) ---------- Referência Negativo Pico Hipoglicemia BIOQUÍMICA CLÍNICA DOS CARBOIDRATOS Diabetes insipidus Distúrbio diabético definido como produção excessiva de urina causado pela sínteses insuficiente de hormônio antidiurético (ADH) ou pelos receptores defeituosos de ADH. Resulta em insuficiência de reabsorção tubular de água no rim. Hipófise↓ ADH = ↑ Urina Inibição produção de ADH Defeito Receptores de ADH BIOQUÍMICA CLÍNICA DOS CARBOIDRATOS Diabetes Insipidus • Central: Hipófise, comprometendo a liberação do ADH (Hormônio anti diurético). • Nefrogênica: Perfeita secreção do ADH, porém o hormônio não funciona bem devido a um problema nos rins. Neuro-hipófise Aula 01: Bioquímica Clínica dos Carboidratos Aula 02: Perfil Proteico e Marcadores Renais Aula 03: Perfil Lipídico e Marcadores Hepáticos Aula 04: Marcadores de Infarto e Tumorais Aula 05: Perguntas e Respostas OBJETIVO DO CURSO Profa. Dra. Kaline Sousa @Cessetembro @JessicaJulioti @Kalinesousabrito Graduação em Biomedicina Especialização em Saúde Coletiva com Ênfase em Saúde da Família Mestrado em Biofotônica Aplicada às Ciências da Saúde Doutorado em Biofotônica Aplicada às Ciências da Saúde Aula 01Bioquímica Clínica OBRIGADA!!! Kaline.britosousa@gmail.com O conteúdo desse curso foi oferecido pelo Centro Educacional Sete de Setembro em parceria com o Professor(a) KALINE BRITO SOUSA Profa. Dra. Kaline Sousa @Cessetembro @JessicaJulioti @Kalinesousabrito Graduação em Biomedicina Especialização em Saúde Coletiva com Ênfase em Saúde da Família Mestrado em Biofotônica Aplicada às Ciências da Saúde Doutorado em Biofotônica Aplicada às Ciências da Saúde Bioquímica Clínica Aula 02 Profa. Dra. Kaline Sousa @Cessetembro @JessicaJulioti @Kalinesousabrito Graduação em Biomedicina Especialização em Saúde Coletiva com Ênfase em Saúde da Família Mestrado em Biofotônica Aplicada às Ciências da Saúde Doutorado em Biofotônica Aplicada às Ciências da Saúde Aula 02 CERTIFICADO Bioquímica Clínica Aula 01: Bioquímica Clínica dos Carboidratos Aula 02: Perfil Proteico e Marcadores Renais Aula 03: Perfil Lipídico e Marcadores Hepáticos Aula 04: Marcadores de Infarto e Tumorais Aula 05: Perguntas e Respostas OBJETIVO DO CURSO BIOQUÍMICA CLÍNICA 1. Biomarcadores do metabolismo dos Carboidratos •Glicemia de jejum e após sobrecarga (sangue) • Curva Glicêmica (sangue) •Hemoglobina glicada (sangue) •Insulina (sangue). •Exames Complementares 2. Biomarcadores Proteicos •Albumina (sangue) •Globulinas (sangue) •Eletroforese de Proteínas (sangue) •Pcr (sangue) 2. Biomarcadores da função renal •Creatinina (sangue ou urina) •Clearance de Creatinina •Ácido Úrico (sangue) •Ureia (sangue / urina) •Exame de Urina. 3. Biomarcadores do metabolismo lipídico •Colesterol total (sangue) •Lipoproteína de alta e baixa densidade (sangue) •Triglicerídeos 3. Biomarcadores da função hepática •Bilirrubinas (sangue) •Fosfatase alcalina (sangue) •Aspartato aminotransferase (sangue). •Alanina aminotransferase (sangue). •Gama Glutamil Transferase (sangue). 4. Biomarcadores da função cardíaca •Creatinoquinase (sangue) •Mioglobina (sangue) •Troponinas (sangue) •Lactato Desidrogenase (sangue). 4. Marcadores Tumorais •Lactato Desidrogenase (sangue) •Fosfatase Alcalina / Tireoglobulina (sangue) •PSA / AFP / β-HCG / CEA (sangue) PERFIL PROTEICO o Existem mais de 300 proteínas diferentes já identificadas no sangue. o Proteínas avaliadas rotineiramente no plasma albumina e as globulinas. o Amostras mais usadas: sangue, urina, LCR, líquido amniótico, peritoneal, pleural ou sinovial, saliva ou fezes. Proteínas totais e frações PERFIL PROTEICO O aumento de proteínas no plasma (hiperproteinemia) está relacionado à desidratação devido à hemoconcentração ou doenças como mieloma múltiplo, hepatite crônica ou lúpus eritematoso. A hipoproteinemia podem acontecer por: Hepatopatias; Desnutrição; Analbuminemia hereditária; Desnutrição grave; Anemia grave; Por perda proteica: Síndrome nefrótica. PERFIL PROTEICO Quando se faz a dosagem de proteínas totais também se faz a fração de albumina, principal proteínas plasmática; A concentração de globulinas é obtida a partir do resultado entre concentração de proteínas totais menos a concentração de albumina; Proteínas totais e frações A concentração é influenciada de forma direta: Estado nutricional Função hepática Função renal A eletroforese é uma técnica de separação de partículas de acordo com sua carga elétrica e peso molecular. Muito utilizada para determinar os níveis de proteínas específicas ELETROFORESE DE PROTEINAS Quantifica albumina e globulinas; Separadas de acordo com carga elétrica, peso molecular e solubilidade. ELETROFORESE DE PROTEINAS Moléculas de menor peso molecular terão mais facilidade de migrar pelo gel do que as de maior peso molecular, e percorrerão uma distância maior ficando mais próximas do polo positivo. A eletroforese de uma amostra de soro separa suas proteínas em cinco bandas: Albumina Alfa 1 globulina Alfa 2 globulina Beta globulina Gama globulina A globulina ligadora de tiroxina TBG (α1), é uma das 03 proteínas (transtirretina e albumina) responsáveis pelo transporte de hormônios da tireoide (T4). Haptoglobina (α2), usado para detectar e avaliar anemia hemolítica. ELETROFORESE DE PROTEINAS PERFIL PROTEICO ↑ [albumina] Desidratação aguda (hemoconcentração). ↓ [albumina] Analbuminemia hereditária; Doença hepática; Perda urinária (doença renal, D.M, hipertensão, Inflamação) Proteína Total: 6,0 a 8,0 g/dL Albumina: 3,5 a 5,5g/dL Globulinas: 1,4 a 3,2g/dL Relação A/G: 1,4 a 2,2 Valor de Referência PERFIL PROTEICO Alfa 1 globulina ↑ Doença que causa inflamação (crônica ou aguda); ↓ Doença hepática, enfisema congênito (raro). Alfa 2 globulina ↑ Doença que causa inflamação (crônica ou aguda); ↓ Doença hepática (do fígado), desnutrição, degradação dos glóbulos vermelhos do sangue. Beta globulina ↑ Anemia, mieloma múltiplo, inflamação, colesterol alto; ↓ Desnutrição, cirrose hepática Gama globulina ↑ Artrite reumatoide, infecção, cirrose hepática, doença inflamatória, mieloma múltiplo, linfoma; ↓ Deficiências e distúrbios imunológicos PERFIL PROTEICO É uma proteína produzida pelo fígado e está presente em pequenas quantidades no plasma. Proteína de fase aguda da inflamação, que aumenta pelo menos 25% da concentração sérica durante estados inflamatórios. Não confundir com reação em cadeia da polimerase (PCR); PCR é a técnica da biologia molecular. Proteína C reativa (PCR) Aglutinação: Semiquantitativo Sorologia : Espectrofotometria (Qualitativo) Imunologia MARCADORES RENAIS Sistema responsável em produzir e excretar a urina. Sistema Urinário MARCADORES RENAIS Órgãos pareados; Localizados na região lombar; Excretam os produtos finais do metabolismo do corpo da forma de urina; Regulam a concentração de hidrogênio, sódio, potássio, fosfato e outros íons no liquido extra celular; Cada rim mede cerca de 12 cm e pesa aproximadamente 150 g em homens e 135g em mulheres. Com forma características de feijão. Rim MARCADORES RENAIS • Unidade funcional do Rim; • Cada rim pode conter até 1 milhão de néfrons. Néfron MARCADORES RENAIS https://www.youtube.com/watch?v=R4cNMryGOro MARCADORES RENAIS o Doença renal aguda e crônica; o Síndrome urêmica; o Nefropatia diabética; o Nefropatia hipertensiva; o Doenças glomerulares; o Litíase renal. Doenças Renais MARCADORES RENAIS MARCADORES RENAIS Creatinina, ureia, ácido úrico, são metabólitos nitrogenados depurados pelos rins após a filtração glomerular. Dosar [] de metabólitos e proteínas no soro e metabólitos, glicose e proteínas na urina, são usados como indicadores de função renal. Acumulo de ureia, creatinina, ácido úrico, sódio, fosfato, potássio no sangue, promove desequilíbrio no organismos. MARCADORES RENAIS •Diagnóstico Lesão Renal 1- Creatinina 2- Clearance de Creatinina 3- Cistatina C 4- Ureia 5- Ácido Úrico 6- Exame de Urina MARCADORES RENAIS 1- Creatinina o Rins o Fígado o Pâncreas MARCADORES RENAIS 1- Creatinina ↑ [] creatinina no sangue e ↓[] na urina = Diminuição da filtração glomerular. A dosagem de creatinina plasmáticas e da depuração renal (urina) são usadas como indicadores diagnósticos da função renal. MARCADORES RENAIS ATENÇÃO: Exercícios físicos promovem aumento de creatinina no soro. Plasmática: Homem: 0,9 a 1,3 mg/dL Mulher: 0,6 a 1,1 mg/dL Urinária: Homem: 14 a 26 mg/kg/dia Mulher: 11 a 20 mg/kg/dia MARCADORES RENAIS 2- Clearance de Creatinina Relação entre a quantidade de creatinina excretada na urina e a concentração de creatinina no plasma. mL de plasma depurados por minuto = creatinina na urina x volume 24 horas(mL) creatinina no soro 1440 minutos Depuração corrigida = Depuração sem correção x 1,73/Superfície corporal do paciente. Cálculo de superfície corporal: Área = Raiz quadrada(Altura cm * Peso Kg / 3600). Depuração corrigida = mL/minuto/1,73m2 crianças: 70 a 140 ml/min/1,73 m2 homens : 85 a 130 ml/min/1,73 m2 mulheres: 75 a 115 ml/min/1,73 m2 MARCADORES RENAIS 3- Cistatina C Cistatina C é livremente filtrada pelo glomérulo renal e, então, reabsorvida e metabolizada no túbulo renal proximal, não ocorrendo secreção renal ou extra-renal. 0,47 a 1,09 mg/l Marcador ideal para o monitoramento da Taxa de Filtração Glomerular em crianças e adultos. MARCADORES RENAIS 4- Ureia O catabolismo das proteínas e aminoácidos resulta na formação da ureia, a qual é eliminada do corpo predominantemente pelos rins. 90% da ureia é excretada através dos rins. (glomérulo) Na doença renal crônica há um acúmulo de ureia no sangue. Ref. Plasmático: 10 a 45 mg/dL Ligeiramente mais elevadas em homens do que nas mulheres MARCADORES RENAIS 5- Ácido Úrico Composto nitrogenado encontrado em pequenas quantidades nos mamíferos e seus sais acumulam nas articulações (gota). MARCADORES RENAIS 5- Ácido Úrico Ocorre a filtração glomerular de todo o ácido úrico no plasma que adentra o glomérulo; Reabsorção no túbulo proximal de aproximadamente 94% do ácido úrico filtrado; Reabsorção posterior no túbulo distal. A excreção líquida de do ácido úrico é de 6% a 12% da quantidade filtrada. Homem: 3,5 a 7,2 mg/dL Mulher: 2,6 a 6,0 mg/dL MARCADORES RENAIS 6- Exame de Urina Proteinúria = Presença de proteínas na urina Dano aos glomérulos e/ou aos túbulos renais. Albumina Lesão da membrana glomerular Reabsorção tubular deficiente Nefropatia diabética Pré Eclampsia MARCADORES RENAIS 6- Exame de Urina Glicosúria: Presença de glicólise na urina. Importância no monitoramento do diabetes mellitus Limiar Renal: a partir de 180mg/dL de glicose no sangue o túbulo cessa a reabsorção, assim liberando a glicose na urina. MARCADORES RENAIS 6- Exame de Urina Hematúria: Presença de sangue na urina. Sangramento que pode ocorrer do rim até a uretra: - Cálculos renais - Doenças glomerulares - Tumores - Anemia hemolíticas - Reações pós transfusionais. PH: Ajuda na determinação de existência de distúrbio eletrolítico. Colabora na identificação de cristais presentes na urina. Referência: 5,5 – 6,5 CREATININA: 12,3 (Referência Mulher 0,6 - 1,1 mg/dL) – Método Enzimático soro CLEARANCE DE CREATININA: 38 (Referência Mulher 75 - 115 mL/min/1,73m2) – Método Enzimático soro e urina CISTATINA C: 6,2 (Referência Mulher 0,47 - 1,09 mg/L) – Método Nefelometria soro UREIA: 75 (Referência Mulher 10 - 45 mg/dL) – Método Enzimático soro ÁCIDO ÚRICO: 8,0 (Referência Mulher 2,6 - 6,0 mg/dL) – Método Enzimático urina URINA TIPO 1 (Método fita reativa): Glicose: negativo Proteína: ++++ 01 CASO CLÍNICO CREATININA: 4,1 (Referência Mulher 0,6 - 1,1 mg/dL) – Método Enzimático soro CLEARANCE DE CREATININA: 88 (Referência Mulher 75 - 115 mL/min/1,73m2) – Método Enzimático soro e urina CISTATINA C: 0,98 (Referência Mulher 0,47 - 1,09 mg/L) – Método Nefelometria soro UREIA: 43 (Referência Mulher 10 - 45 mg/dL) – Método Enzimático soro ÁCIDO ÚRICO: 5,9 (Referência Mulher 2,6 - 6,0 mg/dL) – Método Enzimático urina URINA TIPO 1 (Método fita reativa): Glicose: negativo Proteína: negativo 02 CASO CLÍNICO CREATININA: 5,7 (Referência Mulher 0,6 - 1,1 mg/dL) – Método Enzimático soro CLEARANCE DE CREATININA: 70 (Referência Mulher 75 - 115 mL/min/1,73m2) – Método Enzimático soro e urina CISTATINA C: 3,95 (Referência Mulher 0,47 - 1,09 mg/L) – Método Nefelometria soro UREIA: 68 (Referência Mulher 10 - 45 mg/dL) – Método Enzimático soro ÁCIDO ÚRICO: 9,0 (Referência Mulher 2,6 - 6,0 mg/dL) – Método Enzimático urina URINA TIPO 1 (Método fita reativa): Glicose: ++++++ Proteína: +++ 03 CASO CLÍNICO Aula 01: Bioquímica Clínica dos Carboidratos Aula 02: Perfil Proteico e Marcadores Renais Aula 03: Perfil Lipídico e Marcadores Hepáticos Aula 04: Marcadores de Infarto e Tumorais Aula 05: Perguntas e Respostas OBJETIVO DO CURSO Profa. Dra. Kaline Sousa @Cessetembro @JessicaJulioti @Kalinesousabrito Graduação em Biomedicina Especialização em Saúde Coletiva com Ênfase em Saúde da Família Mestrado em Biofotônica Aplicada às Ciências da Saúde Doutorado em Biofotônica Aplicada às Ciências da Saúde Aula 02Bioquímica Clínica OBRIGADA!!! Kaline.britosousa@gmail.com O conteúdo desse curso foi oferecido pelo Centro Educacional Sete de Setembro em parceria com o Professor(a) KALINE BRITO SOUSA Profa. Dra. Kaline Sousa @Cessetembro @JessicaJulioti @Kalinesousabrito Graduação em Biomedicina Especialização em Saúde Coletiva com Ênfase em Saúde da Família Mestrado em Biofotônica Aplicada às Ciências da Saúde Doutorado em Biofotônica Aplicada às Ciências da Saúde Bioquímica Clínica Aula 03 Profa. Dra. Kaline Sousa @Cessetembro @JessicaJulioti @Kalinesousabrito Graduação em Biomedicina Especialização em Saúde Coletiva com Ênfase em Saúde da Família Mestrado em Biofotônica Aplicada às Ciências da Saúde Doutorado em Biofotônica Aplicada às Ciências da Saúde Aula 03 CERTIFICADO Bioquímica Clínica Aula 01: Bioquímica Clínica dos Carboidratos Aula 02: Perfil Proteico e Marcadores Renais Aula 03: Perfil Lipídico e Marcadores Hepáticos Aula 04: Marcadores de Infarto e Tumorais Aula 05: Perguntas e Respostas OBJETIVO DO CURSO BIOQUÍMICA CLÍNICA 1. Biomarcadores do metabolismo dos Carboidratos •Glicemia de jejum e após sobrecarga (sangue) • Curva Glicêmica (sangue) •Hemoglobina glicada (sangue) •Insulina (sangue). •Exames Complementares 2. Biomarcadores Proteicos •Albumina (sangue) •Globulinas (sangue) •Eletroforese de Proteínas (sangue) •Pcr (sangue) 2. Biomarcadores da função renal •Creatinina (sangue ou urina) •Clearance de Creatinina •Ácido Úrico (sangue) •Ureia (sangue / urina) •Exame de Urina. 3. Biomarcadores do metabolismo lipídico •Colesterol total (sangue) •Lipoproteína de alta e baixa densidade (sangue) •Triglicerídeos 3. Biomarcadores da função hepática •Bilirrubinas (sangue) •Fosfatase alcalina (sangue) •Aspartato aminotransferase (sangue). •Alanina aminotransferase (sangue). •Gama Glutamil Transferase (sangue). 4. Biomarcadores da função cardíaca •Creatinoquinase (sangue) •Mioglobina (sangue) •Troponinas (sangue) •Lactato Desidrogenase (sangue). 4. Marcadores Tumorais •Lactato Desidrogenase (sangue) •Fosfatase Alcalina / Tireoglobulina (sangue) •PSA / AFP / β-HCG / CEA (sangue) PERFIL LIPÍDICO Lipídeos Os lipídeos são as gorduras que os alimentos apresentam e que trazem benefícios para a saúde, especialmente aqueles que tem origem vegetal e animal. Auxiliam no desenvolvimento e manutenção no organismo. - Atuam como reserva de energia; - Isolante térmico; - Auxílio na absorção de vitaminas; - Estrutura da Célula - Composição de Hormônios Lipos, do grego, significa gordura PERFIL LIPÍDICO Glicerídeos (óleos - líquido TA) e gorduras (sólidos TA) são os triglicerídeos mais abundantes); Ceras (cera de ouvido, da colmeia das abelhas, das cascas de frutas); Esteróides (hormônios sexuais, hormônios corticoides, colesterol); Fosfolipídeos, glicolipídeos. Substâncias orgânicas, oleosas ou gorduras, insolúveis em água e solúveis em solventes orgânicos (éter, álcool, clorofórmio). PERFIL LIPÍDICO Glicerídeos Queijo, creme de leite Nozes, castanha, óleo de canola.. Óleos soja, algodão, milho. PERFIL LIPÍDICO PERFIL LIPÍDICO PERFIL LIPÍDICO PERFIL LIPÍDICO A importância clínica dos lipídios está associada a sua contribuição para doenças do coração e para vários distúrbios lipoprotéicos. PERFIL LIPÍDICO - Estrutura do Corpo Humano (Células); - Crescimento - Reprodução - Precursor de Hormônios e Vitamina D PERFIL LIPÍDICO #Vitamina D PERFIL LIPÍDICO Os lipídios sintetizados no fígado e intestino são transportados no sangue em complexos chamados de lipoproteínas (associações entre proteínas e lipídios). Lipoproteínas Apo-A (HDL) Apo-B (LDL) PERFIL LIPÍDICO Ricas em triglicerídeos de origem intestinal. Origem hepática Transporta triglicerídeos para a corrente sanguínea. Intermediária entre VLDL e LDL – Leva triglicerídeos para a CS e ganha colesterol. Rica em colesterol Distribui colesterol para todas as células (ateroma). Pobre em colesterol (tem mais proteínas do que lipídeos. Retira colesterol sangue e leva para o fígado. Very Low Density Lipoprotein - VLDL Low Density Lipoprotein - LDL High Density Lipoprotein - HDL PERFIL LIPÍDICO PERFIL LIPÍDICO PERFIL LIPÍDICO • Se o LDL não é utilizado, ele fica circulando no sangue, pode se acumular nos vasos gerando aterosclerose e problemas vasculares. • O HDL recolhe o colesterol dos tecidos e o leva ao fígado. Assim, o HDL reduz o risco de doenças cardiovasculares. PERFIL LIPÍDICO Complicações Obstrução vascular (Infarto do miocárdio); Isquemia; Lesão de células musculares lisas (aneurisma); Hemorragias; Esclerose (endurecimento do tecido). Do grego atheros = massa Formação de placa fibrogordurosa (Placa de ateroma) intravascular, favorecida por dislipidemia (excesso de lipídios na circulação sanguínea). PERFIL LIPÍDICO Dislipidemias Excesso de lipídios na corrente sanguínea, especialmente triglicerídeos e colesterol, o que predispõe à aterosclerose Dislipidemias primárias: hereditárias, porém hábitos de vida podem desencadeá-las. Dislipidemias secundárias: podem ter origem a partir de outras doenças, como, obesidade, diabetes mellitus, insuficiência renal. Aumento do colesterol (total): Hipercolesterolemia pura Aumento dos triglicérides: Hipertrigliceridemia pura Aumento de colesterol e triglicérides: Dislipidemia mista PERFIL LIPÍDICO Dosagem de Colesterol Total Soma das frações: LDL: colesterol ruim, aterogênico HDL: colesterol bom, que auxilia na excreção do excesso de colesterol ruim VLDL: relacionado à concentração de triglicerídeos OBS: Os Triglicerídeos são transportados no sangue pela VLDL. PERFIL LIPÍDICO Colesterol total = ? CT = LDL + HDL + (TG/5) LDL = 80 mg/dL HDL = 80 mg/dL VLDL (TG) = 100 mg/dL Colesterol total = 80 + 80 + (100 /5) = 180 mg/dL LDL = ? CT = 180 mg/dL HDL = 80 mg/dL VLDL (TG) = 100 mg/dL LDL= 180 – 80 – (100/5) = 80 mg/dL Geralmente dosa CT, VLDL e HDL para encontrar o LDL. 01 CASO CLÍNICO 1- Triglicerídeos: 350 mg/dL ------------- Ref < 150 mg/dL 2- Colesterol Total: 168 mg/dL ---------- Ref < 190 mg/dL 3- LDL: 96 ------------------------------------- Ref < 110 mg/dL 4- HDL: 31 ------------------------------------ Ref > 40 mg/dL 5- VLDL: 24 ---------------------------------- Ref < 30 mg/dL ↑ OK OK ↓ OK Provável pancreatite, pois o pâncreas desse paciente libera uma quantidade alta de enzimas lipases (responsáveis de liberar os triglicerídeos dos adipócitos e jogar na corrente sanguínea). 1- Triglicerídeos: 145 mg/dL ------------- Ref < 150 mg/dL 2- Colesterol Total: 240 mg/dL ---------- Ref < 190 mg/dL 3- LDL: 138 ------------------------------------- Ref < 110 mg/dL 4- HDL: 33 ------------------------------------ Ref > 40 mg/dL 5- VLDL: 40 ---------------------------------- Ref < 30 mg/dL OK ↑ ↑ ↓ ↑ Hipercolesterolemia com riscos de placas de ateroma (Aterosclerose)!!!!!! Tratamento??? 02 CASO CLÍNICO Alterações na dieta, prática regular de atividade física e o uso de medicamentos para reduzir o colesterol, como Sinvastatina e Atorvastatina. MARCADORES HEPÁTICOS Marcadores bioquímicos da função hepática Armazenamento e liberação de glicose. Metabolismo de lipídeos. Metabolismo de proteínas. Processamento de drogas e hormônios. Destruição de células sanguíneas (Hemocaterese). Emulsificação da gordura durante o processo de digestão através da secreção da bile. Armazenamento de vitaminas e minerais ex.: A, B12, D, E, K, minerais como ferro e cobre. Ação antitóxica contra substâncias nocivas ex: álcool, cafeína, gorduras etc. (Desintoxicar o organismo) Lesão Hepática 1- BILIRRUBINA TOTAL 2- BILIRRUBINA DIRETA 3- BILIRRUBINA INDIRETA 4- ASPARTATO AMINO TRANSFERASE (AST / TGO) 5- ALANINA AMINO TRANSFERASE (ALT / TGP) 6- GAMA GLUTAMIL TRANSFERASE (GGT) 7- FOSFATASE ALCALINA (ALT) MARCADORES HEPÁTICOS MARCADORES HEPÁTICOS É formada, em sua maior parte, a partir da degradação do grupo heme presente na hemoglobina. 1- Bilirrubina MARCADORES HEPÁTICOS MARCADORES HEPÁTICOS A bilirrubina livre formada liga-se à albumina, conhecida como bilirrubina não conjugada ou indireta, para ser transportada até o fígado, onde é convertida em bilirrubina conjugada ou direta. Está é então liberada na bile, que dá coloração às fezes, e uma pequena parte é reabsorvida e dá coloração a urina (urobilinogênio). MARCADORES HEPÁTICOS A hiperbilirrubinemia leva ao depósito de bilirrubina nos tecidos e olhos, dando a eles coloração amarelada chamada icterícia. Na Fototerapia, luzes incidem na pele e transformam a bilirrubina indireta em direta. kernicterus (kern em alemão significa núcleo) Neurotóxico; MARCADORES HEPÁTICOS Hiperbilirrubinemia fração não conjugada: Encontrada em recém-nascidos, anemias hemolíticas e malária. Hiperbilirrubinemia fração conjugada: Hepatites, tumores hepáticos, cálculos biliares, agressão medicamentosa, esteatose hepática e cirrose. Hiperbilirrubinemia de ambas frações: Problemas pós-hepáticos como a colestase (↓Bile). É a redução ou a interrupção do fluxo biliar. Apesar da bile não estar fluindo, o fígado continua a produzir bilirrubina, que escapa para o interior da corrente sanguínea. MARCADORES HEPÁTICOS A ALT é enzima também conhecida por TGP (transaminase glutâmico pirúvica); É encontrada em grande quantidade no citoplasma dos hepatócitos, embora esteja presente em menor quantidade no músculo esquelético, nos rins e no cérebro; O aumento da atividade enzimática no soro, está associado com lesão hepatocelular superficial. Alanina Aminotransferase (ALT) MARCADORES HEPÁTICOS A AST é uma enzima também conhecida por TGO (transaminase oxalacética); É encontrada no músculo esquelético, tecido cardíaco, hemácias, mas especialmente na mitocôndria dos hepatócitos e por isso, quando há aumento da atividade enzimática no soro, pode-se concluir que a lesão hepatocelular é mais profunda pois compromete organelas. Aspartato transaminase (AST) MARCADORES HEPÁTICOS A GGT é uma enzima presente no túbulo renal proximal, no fígado, no pâncreas e no intestino. Mesmo o tecido renal tendo a maior [] de GGT, a atividade enzimática aumentada no soro é determinante para o diagnóstico de patologia hepática. Indicador sensível da presença de doenças hepatobiliar. Pode ser encontrada aumentada no uso abusivo de álcool, medicamentos como paracetamol, benzodiazepínicos e antibióticos. Gama glutamil transferase (GGT) MARCADORES HEPÁTICOS A ALP é uma enzima originada do fígado, osso ou na placenta, no entanto, a ALP do soro de adultos normais se origina principalmente do fígado ou do trato biliar. Atividades elevadas da ALP está associados com investigação de doenças hepatobiliar e na doença óssea. ATENÇÃO: ALP é sintetizada pelo trofoblasto e é elevada no soro de mulheres gravidas. Fosfatase Alcalina (ALP ou FAL) 1- ASPARTATO AMINO TRANSFERASE (AST / TGO): 30 (Referência Mulher 5 – 34 U/L) – Método Enzimático soro 2- ALANINA AMINO TRANSFERASE (ALT / TGP): 62 (Referência Mulher Até 55 U/L) – Método Enzimático soro 3- BILIRRUBINA TOTAL: 0,6 (Referência Mulher 0,3 – 1,2 mg/dL) – Método Enzimático soro 4- BILIRRUBINA DIRETA: 0,2 (Referência Mulher - Menor que 0,4 mg/dL) – Método Enzimático soro 5- BILIRRUBINA INDIRETA: 0,4 (Referência Mulher Até 0,8 mg/dL) – Método Enzimático soro 6- GAMA GLUTAMIL TRANSFERASE (GGT): 61 (Referência Mulher Inferior a 73 U/L) – Método Enzimático soro 7- FOSFATASE ALCALINA (ALT): 95 (Referência Mulher 36 – 110 U/L) – Método Enzimático soro **Antibiótico ALT – Lesões leves 01 CASO CLÍNICO 1- ASPARTATO AMINO TRANSFERASE (AST / TGO): 58 (Referência Mulher 5 – 34 U/L) – Método Enzimático soro 2- ALANINA AMINO TRANSFERASE (ALT / TGP): 72 (Referência Mulher Até 55 U/L) – Método Enzimático soro 3- BILIRRUBINA TOTAL: 0,6 (Referência Mulher 0,3 – 1,2 mg/dL) – Método Enzimático soro 4- BILIRRUBINA DIRETA: 0,2 (Referência Mulher - Menor que 0,4 mg/dL) – Método Enzimático soro 5- BILIRRUBINA INDIRETA: 0,4 (Referência Mulher Até 0,8 mg/dL) – Método Enzimático soro 6- GAMA GLUTAMIL TRANSFERASE (GGT): 61 (Referência Mulher Inferior a 73 U/L) – Método Enzimático soro 7- FOSFATASE ALCALINA (ALT): 95 (Referência Mulher 36 – 110 U/L) – Método Enzimático soro 02 CASO CLÍNICO AST ALT 1- ASPARTATO AMINO TRANSFERASE (AST / TGO): 33 (Referência Mulher 5 – 34 U/L) – Método Enzimático soro 2- ALANINA AMINO TRANSFERASE (ALT / TGP): 58 (Referência Mulher Até 55 U/L) – Método Enzimático soro 3- BILIRRUBINA TOTAL: 3,2 (Referência Mulher 0,3 – 1,2 mg/dL) – Método Enzimático soro 4- BILIRRUBINA DIRETA: 0,8 (Referência Mulher - Menor que 0,4 mg/dL) – Método Enzimático soro 5- BILIRRUBINA INDIRETA: 2,4 (Referência Mulher Até 0,8 mg/dL) – Método Enzimático soro 6- GAMA GLUTAMIL TRANSFERASE (GGT): 61 (Referência Mulher Inferior a 73 U/L) – Método Enzimático soro 7- FOSFATASE ALCALINA (ALT): 95 (Referência Mulher 36 – 110 U/L) – Método Enzimático soro ICTERÍCIA 03 CASO CLÍNICO Aula 01: Bioquímica Clínica dos Carboidratos Aula 02: Perfil Proteico e Marcadores Renais Aula 03: Perfil Lipídico e Marcadores Hepáticos Aula 04: Marcadores de Infarto e Tumorais Aula 05: Perguntas e Respostas OBJETIVO DO CURSO Profa. Dra. Kaline Sousa @Cessetembro @JessicaJulioti @Kalinesousabrito Graduação em Biomedicina Especialização em Saúde Coletiva com Ênfase em Saúde da Família Mestrado em Biofotônica Aplicada às Ciências da Saúde Doutorado em Biofotônica Aplicada às Ciências da Saúde Aula 03Bioquímica Clínica OBRIGADA!!! Kaline.britosousa@gmail.com O conteúdo desse curso foi oferecido pelo Centro Educacional Sete de Setembro em parceria com o Professor(a) KALINE BRITO SOUSA Profa. Dra. Kaline Sousa @Cessetembro @JessicaJulioti @Kalinesousabrito Graduação em Biomedicina Especialização em Saúde Coletiva com Ênfase em Saúde da Família Mestrado em Biofotônica Aplicada às Ciências da Saúde Doutorado em Biofotônica Aplicada às Ciências da Saúde Bioquímica Clínica Aula 04 Aula 01: Bioquímica Clínica dos Carboidratos Aula 02: Perfil Proteico e Marcadores Renais Aula 03: Perfil Lipídico e Marcadores Hepáticos Aula 04: Marcadores de Infarto e Tumorais Aula 05: Perguntas e Respostas OBJETIVO DO CURSO BIOQUÍMICA CLÍNICA 1. Biomarcadores do metabolismo dos Carboidratos •Glicemia de jejum e após sobrecarga (sangue) • Curva Glicêmica (sangue) •Hemoglobina glicada (sangue) •Insulina (sangue). •Exames Complementares 2. Biomarcadores Proteicos •Albumina (sangue) •Globulinas (sangue) •Eletroforese de Proteínas (sangue) •Pcr (sangue) 2. Biomarcadores da função renal •Creatinina (sangue ou urina) •Clearance de Creatinina •Ácido Úrico (sangue) •Ureia (sangue / urina) •Exame de Urina. 3. Biomarcadores do metabolismo lipídico •Colesterol total (sangue) •Lipoproteína de alta e baixa densidade (sangue) •Triglicerídeos 3. Biomarcadores da função hepática •Bilirrubinas (sangue) •Fosfatase alcalina (sangue) •Aspartato aminotransferase (sangue). •Alanina aminotransferase (sangue). •Gama Glutamil Transferase (sangue). 4. Biomarcadores da função cardíaca •Creatinoquinase (sangue) •Mioglobina (sangue) •Troponinas (sangue) •Lactato Desidrogenase (sangue). 4. Marcadores Tumorais •Lactato Desidrogenase (sangue) •Fosfatase Alcalina / Tireoglobulina (sangue) •PSA / AFP / β-HCG / CEA (sangue) MARCADORES DE INFARTO Marcadores Bioquímicos do Infarto Agudo do Miocárdio Compreender: Os marcadores bioquímicos do infarto agudo do miocárdio (IAM). Interpretar os resultados e correlacionar com a data e horário provável do IAM. MARCADORES DE INFARTO Infarto Agudo do Miocárdio Obstrução do fluxo sanguíneo, com ↓ do aporte sanguíneo (Isquemia). Necrose tecidual. Aterosclerose A lipoproteína LDL sofre oxidação na célula arterial, exercendo efeito pró-aterogênico. Placa gordurosa / coagulo sanguíneo. MARCADORES DE INFARTO MARCADORES DE INFARTO MARCADORES DE INFARTO 1- CK: Creatinoquinase 1.1 - CK-MB: Creatinoquinase de músculo e cérebro 2- Troponinas T e I 3- Mioglobina 4- LDH – Desidrogenase lática 5- AST – Aspartato aminotransferase Marcadores Cardíacos de Diagnósticos MARCADORES DE INFARTO 1- Creatinoquinase (CK) Enzima associada à produção de ATP principalmente nas células musculares esquelética, cardíacas e cerebrais. Existem três formas: 1.1: CK-MB: encontrada principalmente na musculatura cardíaca; 1.2: CK-MM: encontrada principalmente na musculatura esquelética; 1.3: CK-BB: encontrada no cérebro. Enzima que catalisa fosforilação da creatina MARCADORES DE INFARTO MARCADORES DE INFARTO Os níveis de CK aumentam no sangue quando ocorre lesão muscular ou cardíaca. Nas primeiras 4 a 6 horas depois de um ataque cardíaco, a concentração de CK no sangue começa a aumentar. Atinge o valor máximo pelas 18 a 24 horas e volta ao normal dentro de 2 ou 3 dias. 1- CK Total Intervalo de Referência: Homens: ATE 171 U/L Mulheres: ATE 145 U/L MARCADORES DE INFARTO 1.1 - Creatinoquinase MB (CK-MB) Os níveis de CK-MB, juntamente com a CK total, são medidos em pessoas que têm dor no peito para diagnosticar se sofreram um ataque cardíaco. Uma vez que uma CK total alta pode indicar lesão no músculo cardíaco ou nos outros músculos, a CK-MB ajuda a distinguir a origem da lesão. MARCADORES DE INFARTO CK-MB é aplicado para avaliar o músculo cardíaco. A concentração da CK-MB se eleva de 4 a 8 horas após o processo lesivo, atinge um pico em 24 horas e normaliza em 2 a 3 dias após um episódio único e limitado. A intensidade da elevação se correlaciona com o volume de tecido lesado e com o prognóstico. 1.1 - Creatinoquinase MB (CK-MB) Intervalo de Referência: INFERIOR A 24 U/L MARCADORES DE INFARTO 2 - Troponina São proteínas estruturais envolvidas no processo de contração das fibras musculares esqueléticas e cardíacas e normalmente não estão encontradas na circulação. MARCADORES DE INFARTO A elevação dos níveis de cTnT no soro ocorre entre 4 e 8 horas após a dor precordial, atinge um pico em 12 horas e permanece elevada por 10 a 14 dias após um evento isquêmico único. São consideradas como os marcadores bioquímicos mais específicos e sensíveis para o diagnóstico de lesão isquêmica do miocárdio. ↑ especificidade (100%); Sensibilidade (95%); Útil na angina instável; Troponina subunidade T (cTnT) Intervalo de Referência: Troponina T: inferior 0,01 ng/mL MARCADORES DE INFARTO Troponina subunidade I (cInI) A elevação dos níveis de cInI no soro ocorre entre 4 e 8 horas após a dor precordial, atinge um pico em 12 horas e permanece elevada por 10 a 14 dias após um evento isquêmico único. São consideradas como os marcadores bioquímicos mais específicos e sensíveis para o diagnóstico de lesão isquêmica do miocárdio. Alta especificidade (Gold standard). Intervalo de Referência: Troponina I: inferior 0,05 ng/mL. MARCADORES DE INFARTO A mioglobina é usada em conjunto com a Troponina para diagnosticar ou excluir IAM. Proteína do grupo heme; Encontrada no músculo esquelético e cardíaco; Transportar O2 no musculo; É liberada na circulação rapidamente após lesão muscular. 3- Mioglobina Homem: Inferior a 154,9 ng/mL Mulher: Inferior a 106,0 ng/mL MARCADORES DE INFARTO Os níveis de mioglobina começam a se elevar 2 a 3 horas após o infarto ou outra lesão muscular, atinge seu máximo em 8 a 12 horas e volta ao normal em um dia. A vantagem da mioglobina sobre outros marcadores cardíacos é que ela aumenta antes da Troponina. Entretanto, não é específica de lesão cardíaca porque pode provir do músculo cardíaco ou do músculo esquelético. 3- Mioglobina Pigmentação MARCADORES DE INFARTO LDH é uma enzima que atua na oxidação do lactato a piruvato. É indicador geral da existência e severidade de um dano tecidual. Enzima de ampla distribuição pelos tecidos, está aumentada em varias situações, como: Doenças hepáticas; Infarto agudo do miocárdio; Anemia hemolítica. Intervalo de Referência: Adulto : 135,0 a 214,0 U/L Crianças (2-15 anos) : 120,0 a 300,0 U/L Recém-nascidos (4-20 dias) : 225,0 a 600,0 U/L Crianças (20 dias a 2 anos) : 200,0 a 450,0 U/L 4- Desidrogenase lática (LDH) 5- Aspartato aminotransferase (AST) MARCADORES DE INFARTO MARCADORES DE INFARTO MARCADORES DE INFARTO MARCADORES DE INFARTO Fatores de Risco Câncer MARCADORES TUMORAIS MARCADORES TUMORAIS Tumores: MARCADORES TUMORAIS Existem genes que constituem apenas uma pequena proporção do genoma humano, mas tem papeis importantíssimos no desencadeamento do câncer. São os Proto-oncogenes e os Genes Supressores de tumor Desenvolvimento do Câncer MARCADORES TUMORAIS Substância produzida por um tumor, encontrada no sangue, nos fluidos corporais ou nos tecidos, e que pode ser usada para predizer a presença do tumor, seu tamanho e a resposta ao tratamento. Clinicamente, um marcador tumoral ideal deve ser especifico para um dado tipo de câncer e sensível o bastante para detectar tumores pequenos. Marcadores Tumorais MARCADORES TUMORAIS Marcadores Tumorais 1- Fosfatase Alcalina (ALP) 2- Lactato Desidrogenase (LDH) 3- Antígeno prostático específico (PSA) 4- Alfa-fetoproteína (AFP) 5- Tireoglobulina (TG) 6- Β-HCG 7- Antígeno Carcinoembriogênico (CEA) 8- CA 15-3 / CA 125 / CA 19-9 9- BRCA1 – BRCA2 MARCADORES TUMORAIS A ALP pode ser originada do fígado, osso ou da placenta. Atividades elevadas da ALP são vistas com câncer primário ou secundário de Osso e Fígado. Estará em alguns casos aumentada em câncer de próstata ATENÇÃO: ALP é sintetizada pelo trofoblasto e é elevada no soro de mulheres gravidas. 1- Fosfatase Alcalina (ALP) MARCADORES TUMORAIS LDH é uma enzima da via glicolítica e é liberada como resultado de dano celular. A elevação da LDH no câncer é particularmente não especifica. Câncer de fígado, leucemia aguda, câncer de testículo, câncer de mama, cólon, estômago e pulmão. 2- Lactato Desidrogenase (LDH) MARCADORES TUMORAIS O PSA é produzido pelas células epiteliais dos ductos da glândula prostática e mama. O PSA é secretado no lúmen do ducto prostático e no fluido seminal. É atualmente um dos marcadores tumorais disponíveis mais promissores. Órgão- específico. O uso clinico mais importante de PSA é o monitoramento do tratamento definitivo de câncer de próstata. OBS: A mama produz PSA em baixas concentrações, sob condições fisiológicas. 3- Antígeno Prostático Específico (PSA) MARCADORES TUMORAIS O câncer de próstata é o mais incidente em homens, quando detectado precocemente e potencialmente curável por prostatectómica radical. MARCADORES TUMORAIS 4- Alfa-fetoproteína (AFP) É um marcador de carcinoma hepatocelular e células germinativas. A AFP é sintetizada em grandes quantidades durante o desenvolvimento embrionário pelo saco vitelino fetal e fígado. A AFP é intimamente relacionada genética e estruturalmente à albumina, tendo homologias extensas na sequência de aminoácidos. MARCADORES TUMORAIS É produzida pela glândula tireoide como precursor do hormônio da tireoide. O principal uso da medida de TG é como marcador tumoral para pacientes com um diagnóstico de câncer de tireoide. Após a retirada do tumor o aumento de TG pode ser relacionado como recidiva do tumor. 5- Tireoglobulina (TG) MARCADORES TUMORAIS Os níveis de β-HCG no sangue estão aumentados em pacientes com alguns tipos de câncer de testículo e ovário (tumores de células germinativas). Podem ser usados no diagnóstico, para monitorar a resposta ao tratamento e para detectar precocemente uma recidiva. 6- Gonadotrofina Coriônica Humana (β-HCG) MARCADORES TUMORAIS 7- Antígeno Carcinoembriogênico (CEA) Glicoproteína produzida pelo feto, secretada pelas células do trato digestório. Possui distribuição em vários tecidos, sendo usadas como marcador tumoral do trato gastrointestinal, pulmão, ovário, mama e útero. Marcador de baixa especificidade. Aumento dos níveis séricos em algumas doenças benignas, como hepatite, doença pulmonar obstrutiva crônica, artrite reumatoide e pancreatite. MARCADORES TUMORAIS Glicoproteína sintetizada por células epiteliais glandulares. Marcado tumoral de câncer de mama. CA 15-3 CA 125 Antígeno produzido por células epiteliais do ovário. Marcador tumoral de ovário. Indicador de resposta ao tratamento e possível recidiva. CA19-9 Antígeno de superfície relacionado com tumores do trato gastrointestinal, possuindo maior relação com câncer de pâncreas. Aplicado no acompanhamento da resposta ao tratamento. MARCADORES TUMORAIS Mastectomia Aula 01: Bioquímica Clínica dos Carboidratos Aula 02: Perfil Proteico e Marcadores Renais Aula 03: Perfil Lipídico e Marcadores Hepáticos Aula 04: Marcadores de Infarto e Tumorais Aula 05: Perguntas e Respostas OBJETIVO DO CURSO Profa. Dra. Kaline Sousa @Cessetembro @JessicaJulioti @Kalinesousabrito Graduação em Biomedicina Especialização em Saúde Coletiva com Ênfase em Saúde da Família Mestrado em Biofotônica Aplicada às Ciências da Saúde Doutorado em Biofotônica Aplicada às Ciências da Saúde Aula 04Bioquímica Clínica OBRIGADA!!! Kaline.britosousa@gmail.com O conteúdo desse curso foi oferecido pelo Centro Educacional Sete de Setembro em parceria com o Professor(a) KALINE BRITO SOUSA
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