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Indicadores de Saúde

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BRENDA RODRIGUES EPIDEMIOLOGIA 3° SEMESTRE 
• A análise da situação da saúde permite gerar 
conhecimento e informação para os profissionais e 
gestores de saúde, auxiliando-os no planejamento e 
na tomada de decisões, além de aproximá-los da 
realidade situacional de uma população e/ou 
território, conhecer os riscos e vulnerabilidades de 
cada grupo e seus fatores determinantes, além de 
possibilitar discriminar a morbidade e mortalidade de 
uma localidade/agregados, identificar doenças e 
agravos à saúde e sua distribuição 
 
• São definidos através de medidas de frequências e 
unidades de tempo 
 
• Quando utilizados medidas de saúde coletiva, 
evidenciam-se 4 medidas básicas; os índices 
absolutos, o indicador, o coeficiente e as taxas: 
 
Indicadores de saúde 
• Devem refletir a 
situação sanitária de um 
indivíduo ou de uma 
população e servir para a 
vigilância das condições de 
saúde 
 
• Utilizada principalmente 
para: 
o Descrever as condições 
de saúde e de vida de uma 
população 
 
o Avaliar intervenções 
 
o Investigações epidemiológicas 
 
o Investimento do governo – hospitais, saúde pública, 
atendimento eficiente, etc 
 
o Avanços na Biotecnologia 
INDICADOR X ÍNDICE 
 
 
Critérios de avaliação de Indicadores 
I. Validade 
Adequação do indicador para medir ou 
representar o problema, uma condição ou um 
evento relacionados a saúde 
II. Reprodutibilidade 
Resultados semelhantes quando a quantificação é 
repetida na mesma amostra 
III. Representabilidade 
Cobertura populacional alcançada 
IV. Ética 
Coleta de dados não deve acarretar malefícios às 
pessoas investigadas 
V. Técnico-administrativo 
Características relacionadas a facilidade e 
praticidade de obtenção dos dados, assim como 
aos custos 
 
Expressão dos resultados 
• Apresentação dos indicadores a partir da 
contagem de unidades (doentes, nascidos vivos, 
acidentados, mortos...) e medição de uma 
característica quantitativa do indivíduo (peso, 
altura, glicemia, pressão arterial...) 
 
• Expresso por números absolutos ou através da 
frequência relativa 
 
Variáveis
Quantitativas
Representam 
medidas a serem 
calculadas dos 
sujeitos
Qualitativas
Refletem 
características 
ou atributos de 
um grupo 
populacional
Indicador
•Usado para representar ou medir aspectos que 
não são sujeitos a observação direta
•Aborda os índices refletidos pela sociedade e 
que servem para analisar e tomar decisões 
•Saúde, qualidade de vida, etc
•Inclui apenas um aspecto
•Mortalidade, natalidade, etc.
Índice
•Incorpora em uma medida diferentes aspectos 
(indicadores)
•Expressa situações multidimensionais
•Descritor importante da área de saúde 
•Exemplo: Índice de Apgar 
Indicadore
Conhecer o processo 
saúde-doença
Mudar uma 
situação
Planejar 
ações
BRENDA RODRIGUES EPIDEMIOLOGIA 3° SEMESTRE 
Modalidade 
esportiva 
Frequência 
absoluta 
Frequência relativa 
Futebol 70 70/200 = 0,35 = 35% 
Vôlei 50 50/200 = 0,25 = 25% 
Basquete 40 40/200 = 0,20 = 20% 
Natação 20 20/200 = 0,10 = 10% 
Tênis 15 15/200 = 0,075 = 7,5% 
Ciclismo 5 5/200 = 0,025 = 2,5% 
Total 200 100% 
 
Frequência absoluta X Frequência relativa 
 
 
Aproximação decimal 
Condição Procedimentos Exemplos 
< 5 O último algarismo a 
permanecer fica 
inalterado 
53,24 passa 
para 53,2 
>5 Aumenta-se de uma 
unidade o algarismo a 
permanecer 
42,87 passa 
a 42,9 
25,08 passa 
a 25,1 
= 5 Se ao 5 seguir em 
qualquer casa um 
algarismo diferente de 
0, aumenta-se uma 
unidade no algarismo a 
permanecer 
2,352 passa 
a 2,4 
25,6501 
passa a 
25,7 
Se o 5 for o último 
algarismo ou se ao 5 só 
seguirem zeros, o último 
algarismo a ser 
conservado só será 
aumentado de uma 
unidade se for ímpar 
24,75 passa 
a 24,8 
24,65 passa 
a 24,6 
24,7500 
passa a 
24,8 
 
Mortalidade 
• Foi o primeiro indicador a ser utilizado para 
avaliações da saúde e ainda é o mais empregado 
 
o Facilidades operacionais (bases de dados) 
 
o A causa dos óbitos indica níveis socioeconômicos 
da população 
 
Usos 
• Descrição das condições de saúde 
o A distribuição dos óbitos e a identificação de suas 
causas permitem identificar grupos populacionais 
mais afetados por determinado agravo 
 
o Identifica os problemas prioritários 
 
o Auxilia na decisão sobre a alocação dos recursos 
 
• Investigação epidemiológica 
o Determinação das prioridades de investigação 
epidemiológica visando a resolução de perdas 
prematuras de vidas 
 
o Pesquisas etiológicas 
 
• Avaliações de intervenções saneadoras 
o Eficácia de medicamentos, programas de controles 
de doenças, distribuição de alimentos, etc 
 
o Comparação dos coeficientes entre os grupos de 
expostos e não expostos às intervenções 
 
• Limitação do uso 
o Exprime a gravidade, mas não a história da 
doença 
 
o Os danos comuns geralmente não levam ao óbito 
 
• Sistema de informações de mortalidade (SIM): em 
1975/1976, permitiu que todos os registros de mortes 
vindos da declaração de óbito (DO) fossem 
agregados em um banco de dados 
o Os dados de mortalidade podem ser acessados 
em: www.datasus.gov.br 
 
• As principais fontes de dados são os registros de 
óbitos, institutos médicos legais (IML), autópsia 
verbal, inquéritos populacionais, serviços de 
verificações de óbitos (SVO) 
 
• O nível de saúde pode ser avaliado em 
mortalidade infantil, mortalidade materna e 
expectativa de vida, investigados pela vigilância 
epidemiológica e por uma câmara técnica 
municipal e estadual com equipe multiprofissional 
para investigar as causas básicas, a alteração da 
DO e as recomendações para os serviços de saúde 
 
Indicadores 
Geralmente, referem-se ao período de 1 ano 
Necessário indicar a população, a época e o 
período 
 
Coeficiente geral de mortalidade (CMG) 
• É responsável por quantificar a intensidade do risco 
de morrer de uma população, em um determinado 
território e período de tempo 
o Pode ser calculado de forma específica por 
causa, sexo e idade 
 
Frequência absoluta
•Expressa um número absoluto Inclui apenas um 
aspecto
•Exemplo: 5 casos de meningite Frequência relativa
•𝐶𝑜𝑒𝑓𝑖𝑐𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒 =
𝑁ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑠𝑜𝑠
𝑃𝑜𝑝𝑢𝑙𝑎çã𝑜 𝑠𝑜𝑏 𝑟𝑖𝑠𝑐𝑜
×
𝐶𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 100, 1000 …
•Qual o coeficiente de óbitos por febre amarela 
no ano de 1890, levando em consideração a 
população na cidade do Rio de Janeiro era de 
10.000 habitantes e que morreram 2.156 por febre 
amarela? 
𝐶𝑜𝑒𝑓𝑖𝑐𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒 =
2156
10000
× 100 = 𝟐𝟏, 𝟔%
http://www.datasus.gov.br/
BRENDA RODRIGUES EPIDEMIOLOGIA 3° SEMESTRE 
• Indica o n° total de óbitos ocorridos em uma 
população em um determinado período 
 
𝑪𝒐𝒆𝒇𝒊𝒄𝒊𝒆𝒏𝒕𝒆 = 
𝑁ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 ó𝑏𝑖𝑡𝑜𝑠
𝑃𝑜𝑝𝑢𝑙𝑎çã𝑜 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙
× 𝐶𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 
 
Indicadores da Mortalidade 
• São coeficientes específicos que indicam a 
distribuição dos óbitos por características da 
população ou do meio 
 
Coeficiente de Mortalidade por Sexo 
𝑪𝒐𝒆𝒇𝒊𝒄𝒊𝒆𝒏𝒕𝒆 = 
𝑁ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑢𝑚 𝑑𝑎𝑑𝑜 𝑠𝑒𝑥𝑜
𝑃𝑜𝑝𝑢𝑙𝑎çã𝑜 𝑑𝑜 𝑚𝑒𝑠𝑚𝑜 𝑠𝑒𝑥𝑜 
× 𝐶𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 
 
Coeficiente de Mortalidade por Idade 
𝑪𝒐𝒆𝒇𝒊𝒄𝒊𝒆𝒏𝒕𝒆 = 
𝑁ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 ó𝑏𝑖𝑡𝑜𝑠 𝑛𝑜 𝑔𝑟𝑢𝑝𝑜 𝑒𝑡á𝑟𝑖𝑜
𝑃𝑜𝑝𝑢𝑙𝑎çã𝑜 𝑑𝑜 𝑚𝑒𝑠𝑚𝑜 𝑔𝑟𝑢𝑝𝑜 𝑒𝑡á𝑟𝑖𝑜 
× 𝐶𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 
 
Coeficiente de Mortalidade por Causas 
𝑪𝒐𝒆𝒇𝒊𝒄𝒊𝒆𝒏𝒕𝒆 = 
𝑁ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 ó𝑏𝑖𝑡𝑜𝑠 𝑝𝑜𝑟 𝑑𝑒𝑡𝑒𝑟𝑚𝑖𝑛𝑎𝑑𝑎 𝑐𝑎𝑢𝑠𝑎
Ó𝑏𝑖𝑡𝑜𝑠 𝑝𝑜𝑟 𝑐𝑎𝑢𝑠𝑎𝑠 𝑔𝑒𝑟𝑎𝑖𝑠 
× 𝐶𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 
 
Mortalidade infantil 
• Indicador mais usado como parâmetro para avaliar 
a saúde e o desenvolvimento social de uma 
população 
 
• Refere o número de crianças nascidas vivas que 
morreram antes de completar 1 ano de vida, em 
uma determinada população e período de tempo 
o Reflete também o risco de morte de uma 
população de nascidos vivos, antes do primeiro 
anode vida, em uma área e período específico, 
que pode variar quando avaliado a causa da 
morte e seus fatores determinantes, dividindo a taxa 
em neonatal – precoce – ou pós-neonatal – tardio 
 
o Índice baixo: < 20/1.000 nascidos vivos 
 
• Faixa etária: 
o 0 – 28 dias: neonatal 
▪ Podem estar relacionados a problemas 
congênitos e maternos, complicações no período 
da gestação e parto, decorrentes de fatores 
biológicos e assistenciais, associados às causas 
endógenas 
 
o Menos de 7 dias: CMNP (Coeficiente de 
Mortalidade Neonatal Precoce) 
 
o 7 – 28 dias: CMNT (Coeficiente de Mortalidade 
Neonatal Tardia) 
▪ Podem estar relacionados a causas exógenas, 
vulnerabilidades sociais e ambientais, a exemplo 
das infecções respiratórias 
 
o 1° ano: infantil 
 
• São consultados o Sistema de Informações sobre 
Nascidos Vivos (SINASC) e o Sistema de Informação 
de Mortalidade (SIM), alimentados através da 
declaração de nascidos vivos e da declaração de 
óbitos, respectivamente 
 
Coeficiente de mortalidade infantil 
𝑪𝒐𝒆𝒇𝒊𝒄𝒊𝒆𝒏𝒕𝒆
= 
𝑁ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 ó𝑏𝑖𝑡𝑜𝑠 𝑒𝑚 𝑐𝑟𝑖𝑎𝑛ç𝑎𝑠 < 1 𝑎𝑛𝑜 𝑑𝑒 𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒
𝑁ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑛𝑎𝑠𝑐𝑖𝑑𝑜𝑠 𝑣𝑖𝑣𝑜𝑠 
× 𝐶𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 
 
Coeficiente de mortalidade Neonatal 
𝑪𝒐𝒆𝒇𝒊𝒄𝒊𝒆𝒏𝒕𝒆
= 
𝑁ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 ó𝑏𝑖𝑡𝑜𝑠 𝑟𝑒𝑔𝑖𝑠𝑡𝑟𝑎𝑑𝑜𝑠 𝑒𝑚 𝑛𝑎𝑠𝑐𝑖𝑑𝑜𝑠 𝑐𝑜𝑚 < 28 𝑑𝑖𝑎𝑠
𝑁ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑛𝑎𝑠𝑐𝑖𝑑𝑜𝑠 𝑣𝑖𝑣𝑜𝑠 𝑛𝑜 𝑚𝑒𝑠𝑚𝑜 𝑝𝑒𝑟í𝑜𝑑𝑜
× 𝐶𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 
 
Mortalidade perinatal 
• Coeficiente utilizado por obstetras e 
neonatologistas, por relatar os óbitos antes, durante 
e após o parto 
o O período perinatal refere-se há 22 semanas 
completas 
 
o As principais causas nesse período podem estar 
relacionadas à gestação e parto, se 
diferenciando do que acontece na primeira 
semana 
 
𝑪𝒐𝒆𝒇𝒊𝒄𝒊𝒆𝒏𝒕𝒆
= 
Ó𝑏𝑖𝑡𝑜𝑠 𝑎 𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑟 𝑑𝑒 22 𝑠𝑒𝑚𝑎𝑛𝑎𝑠 𝑔𝑒𝑠𝑡𝑎𝑐𝑖𝑜𝑛𝑎𝑖𝑠
+
Ó𝑏𝑖𝑡𝑜𝑠 𝑓𝑒𝑡𝑎𝑖𝑠 + Ó𝑏𝑖𝑡𝑜𝑠 𝑛𝑒𝑜𝑛𝑎𝑡𝑎𝑖𝑠 𝑝𝑟𝑒𝑐𝑜𝑐𝑒𝑠 (0 − 6 𝑑𝑖𝑎𝑠)
𝑁ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑛𝑎𝑠𝑐𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜𝑠 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑖𝑠 
(𝑛𝑎𝑠𝑐𝑖𝑑𝑜𝑠 𝑣𝑖𝑣𝑜𝑠 + ó𝑏𝑖𝑡𝑜𝑠 𝑓𝑒𝑡𝑎𝑖𝑠) 𝑛𝑜 𝑚𝑒𝑠𝑚𝑜 𝑙𝑜𝑐𝑎𝑙 𝑒 𝑝𝑒𝑟í𝑜𝑑𝑜
× 𝐶𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 
 
Coeficiente de mortalidade infantil Tardia 
𝑪𝒐𝒆𝒇𝒊𝒄𝒊𝒆𝒏𝒕𝒆
= 
𝑁ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 ó𝑏𝑖𝑡𝑜𝑠 𝑒𝑚 𝑐𝑟𝑖𝑎𝑛ç𝑎𝑠 𝑑𝑒 28 𝑑𝑖𝑎𝑠 𝑎 < 1 𝑎𝑛𝑜 𝑑𝑒 𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒
𝑁ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑛𝑎𝑠𝑐𝑖𝑑𝑜𝑠 𝑣𝑖𝑣𝑜𝑠 𝑛𝑜 𝑚𝑒𝑠𝑚𝑜 𝑝𝑒𝑟í𝑜𝑑𝑜
× 𝐶𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 
 
Coeficiente de mortalidade infantil < 5 anos 
• Revela as condições de saúde de uma localidade, 
objetivando apreçar a probabilidade que os 
nascidos vivos tem de morrer nos primeiros 
𝑪𝒐𝒆𝒇𝒊𝒄𝒊𝒆𝒏𝒕𝒆
= 
𝑁ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 ó𝑏𝑖𝑡𝑜𝑠 𝑒𝑚 𝑐𝑟𝑖𝑎𝑛ç𝑎𝑠 < 5 𝑎𝑛𝑜𝑠
𝑁ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑛𝑎𝑠𝑐𝑖𝑑𝑜𝑠 𝑣𝑖𝑣𝑜𝑠 𝑛𝑜 𝑚𝑒𝑠𝑚𝑜 𝑝𝑒𝑟í𝑜𝑑𝑜
× 𝐶𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 
 
mortalidade materna 
BRENDA RODRIGUES EPIDEMIOLOGIA 3° SEMESTRE 
• Óbito durante a gestação ou em 42 dias após o 
parto, decorrente de causas ligadas, possivelmente 
agravadas pela gestação 
 
• São classificadas em 
o Obstétricas diretas: associadas aos óbitos 
decorrentes de complicações na gestação, parto e 
puerpério 
 
o Obstétricas indiretas: decorrente de doenças já 
existentes e que se agravaram pelo processo 
fisiológico de uma gestação 
 
𝑪𝒐𝒆𝒇𝒊𝒄𝒊𝒆𝒏𝒕𝒆
= 
𝑁ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 ó𝑏𝑖𝑡𝑜𝑠 𝑝𝑜𝑟 𝑐𝑎𝑢𝑠𝑎𝑠 𝑙𝑖𝑔𝑎𝑑𝑎𝑠 à 𝑔𝑟𝑎𝑣𝑖𝑑𝑒𝑧, 𝑝𝑎𝑟𝑡𝑜 𝑒 
𝑝𝑢𝑒𝑟𝑝é𝑟𝑖𝑜
𝑁ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑛𝑎𝑠𝑐𝑖𝑑𝑜𝑠 𝑣𝑖𝑣𝑜𝑠 
× 𝐶𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 
 
Coeficiente de mortalidade por determinada 
doença 
𝑪𝒐𝒆𝒇𝒊𝒄𝒊𝒆𝒏𝒕𝒆
= 
𝑁ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 ó𝑏𝑖𝑡𝑜𝑠 𝑝𝑜𝑟 𝑑𝑒𝑡𝑒𝑟𝑚𝑖𝑛𝑎𝑑𝑎 𝑑𝑜𝑒𝑛ç𝑎 𝑛𝑎 
𝑝𝑜𝑝𝑢𝑙𝑎çã𝑜 𝑒𝑚 𝑢𝑚𝑎 𝑑𝑒𝑡𝑒𝑟𝑚𝑖𝑛𝑎𝑑𝑎 á𝑟𝑒𝑎 𝑒 𝑎𝑛𝑜
𝑃𝑜𝑝𝑢𝑙𝑎çã𝑜 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑛𝑎 𝑚𝑒𝑠𝑚𝑎 á𝑟𝑒𝑎 𝑒 𝑝𝑒𝑟í𝑜𝑑𝑜
× 𝐶𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 
 
Coeficiente de letalidade 
• Indicador que representa a proporção de óbitos 
ocorridos entre os indivíduos afetados por um agravo 
 
• Reflete o risco de morte por determinada doença, 
podendo estar relacionado a fatores como 
socioeconômicos, faixa etária, sexo, estado 
imunológico, virulência, etc 
 
• Expressa a gravidade 
 
𝑪𝒐𝒆𝒇𝒊𝒄𝒊𝒆𝒏𝒕𝒆
= 
𝑁ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 ó𝑏𝑖𝑡𝑜𝑠 𝑝𝑜𝑟 𝑑𝑒𝑡𝑒𝑟𝑚𝑖𝑛𝑎𝑑𝑎 𝑑𝑜𝑒𝑛ç𝑎
𝑁ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑎𝑐𝑜𝑚𝑒𝑡𝑖𝑑𝑜𝑠 
× 𝐶𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 
 
Morbidade 
• Conjunto de casos de um agravo a saúde, ou seja, a 
taxa de portadores de uma determinada doença 
em relação à população total 
o É a medida de frequência de determinada 
doença/agravo, independe da evolução, 
referindo-se ao comportamento das doenças e 
agravos à saúde populacional 
 
• Pode ser abordada em diversos ângulos, como a 
incidência, a prevalência e a taxa de ataque 
 
• São frequentemente utilizados para avaliação do 
nível de saúde, tornando-se uma referência, pois 
fornece informações para o planejamento de ações 
que visam melhorar a situação sanitária da 
comunidade, além de ter um papel importante no 
monitoramento das doenças e para o estudo das 
suas causas e efeitos 
 
Incidência X Prevalência 
 
 
Incidência 
• Razão entre o número de casos novos de uma 
doença, que ocorre em um determinado intervalo 
de tempo, numa população delimitada exposta ao 
risco de adquirir a referida doença no mesmo 
período 
 
• Traduz a ideia de intensidade com que acontece a 
morbidade em uma população 
 
• Equivale a uma taxa de crescimento – velocidade 
com que surgem novos casos 
 
𝑻𝒂𝒙𝒂 𝒅𝒆 𝒊𝒏𝒄𝒊𝒅ê𝒏𝒄𝒊𝒂
= 
𝑁ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑠𝑜𝑠 𝒏𝒐𝒗𝒐𝒔 𝑒𝑚 𝑢𝑚 𝑝𝑒𝑟í𝑜𝑑𝑜
𝑁ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑝𝑒𝑠𝑠𝑜𝑎𝑠 𝑒𝑥𝑝𝑜𝑠𝑡𝑎𝑠 𝑛𝑜 𝑚𝑒𝑠𝑚𝑜 𝑝𝑒𝑟í𝑜𝑑𝑜
× 𝐶𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒/𝑻𝒆𝒎𝒑𝒐 
 
Prevalência 
• Refere-se aos casos existentes 
 
• Não determina quando a doença começa 
 
• Mede a carga – volume – da doença, ou seja, a 
força com que subsistem nas coletividades 
 
• Não é adequado para estudar etiologias 
• 
𝑻𝒂𝒙𝒂 𝒅𝒆 𝒑𝒓𝒆𝒗𝒂𝒍ê𝒏𝒄𝒊𝒂
= 
𝑁ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑠𝑜𝑠 𝒆𝒙𝒊𝒔𝒕𝒆𝒏𝒕𝒆𝒔 𝑒𝑚 𝑢𝑚 𝑝𝑒𝑟í𝑜𝑑𝑜
𝑁ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑝𝑒𝑠𝑠𝑜𝑎𝑠 𝑒𝑥𝑝𝑜𝑠𝑡𝑎𝑠 𝑛𝑜 𝑚𝑒𝑠𝑚𝑜 𝑝𝑒𝑟í𝑜𝑑𝑜
× 𝐶𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 
 
BRENDA RODRIGUES EPIDEMIOLOGIA 3° SEMESTRE 
 
 
Taxa de Ataque 
• Representa o risco de adoecimento – é a frequência 
com que um evento ocorre em uma população ao 
longo de um período de tempo específico 
 
• O cálculo é feito através do número de casos 
durante um período específico, dividido pela 
população no período, multiplicado pela constante 
 
• É frequentemente utilizada em casos de surto 
 
o No momento da investigação em meio a surtos 
epidemiológicos, os coeficientes recebem 
diferentes denominações: 
▪ Coeficiente de ataque: refere-se a um período de 
tempo reduzido (dias ou semanas) e em uma 
população restrita e específica 
 
▪ Caso índice: é o primeiro caso notificado 
 
▪ Caso secundário: são os casos notificados após o 
caso índice; denomina-se coeficiente de ataque 
secundário, calculado pelo número de casos 
surgidos a partir do caso índice, dividido pelo total 
de contatos e multiplicado pelo coeficiente 
 
Esperança de vida ao nascer 
• Reflete a condição de saúde e a qualidade, 
indicando o estado de saúde de uma população 
 
• É necessário elaborar tábuas de visa para cada 
área geográfica, podendo apresentar-se de forma 
geral, por sexo ou localidade 
 
• É definida também pela medida esperada de anos 
a serem vividos, calculado através da tábua de 
sobrevivência (ou tábua de vida) 
 
Índice de Swaroop & Uemura 
• Também conhecido como razão de mortalidade 
proporcional, objetivando medir a proporção de 
pessoas com 50 anos ou mais, em relação aos 
demais óbitos ocorridos em uma determinada 
população e área 
 
• Revela a população que vive até 50 anos ou mais 
 
𝑪𝒐𝒆𝒇𝒊𝒄𝒊𝒆𝒏𝒕𝒆
= 
𝑁ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 ó𝑏𝑖𝑡𝑜𝑠 𝑑𝑒 𝑝𝑒𝑠𝑠𝑜𝑎𝑠 𝑐𝑜𝑚 𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 = 𝑜𝑢 > 50 𝑎𝑛𝑜𝑠
𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 ó𝑏𝑖𝑡𝑜𝑠𝑛𝑎 𝑚𝑒𝑠𝑚𝑎 á𝑟𝑒𝑎 𝑒 𝑝𝑒𝑟í𝑜𝑑𝑜
× 𝐶𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 
 
 
Padrões para acompanhamento do nível de saúde da 
população 
 
Curva de mortalidade proporcional 
(ou curva de Nelson de Moraes) 
• Com base nos índices de Swaroop e Uemura, cria 
representações gráficas dos índices de 
mortalidade, construídas a partir da distribuição 
proporcional dos óbitos por grupos etários com 
relação ao total de óbitos para determinada 
população, indicando o nível de saúde da área 
avaliada 
 
• Acompanha a mortalidade da população e realiza 
comparações de áreas geográficas 
 
Incidência
•População sob risco
•Mede riscos
•Pode ser proporção ou taxa 
•Adequada para doenças e eventos de curta 
duração (agudos)
•É dinâmica
•Especificação da duração do tempo de 
duração
•Seu conhecimento é necessário para planejar as 
investigações, como ensaios clínicos 
Prevalência
•População total
•Não mede riscos
•É sempre proporcional
•Adequada para doenças e eventos de longa 
duração (crônicos)
•É estática
•Ilustra os casos existentes durante o período
•Casos novos + Casos antigos
•Seu conhecimento é necessário no 
planejamento e na administração de serviços e 
de programas de saúde 
•Casos novos: aumentam a prevalência
•Curas e óbitos: diminuem a prevalência
1° nível
RMP > ou = a 75%; típico de países 
desenvolvidos
2° nível
RMP entre 50% e 74,9; países com certo 
desenvolvimento econômico e regular 
organização dos serviços de saúde
3° nível
RMP entre 25% e 49,99%; países em estágio 
atrasado de desenvolvimento das questões 
de saúde e econômicas
4° nível
RMP < 25%; representa países onde 75% ou 
mais dos óbitos acontece em individuos com 
menos de 50 anos, indicando elevado grau 
de subdesenvolvimento
BRENDA RODRIGUES EPIDEMIOLOGIA 3° SEMESTRE 
• A separação por faixa etária é classificada em 
óbitos infantis, pré-escolares, escolares e 
adolescentes, adultos jovens e adultos de meia 
idade e idosos 
 
 
 
Quantificação de guedes 
• Permite comparar e avaliar a 
evolução do nível de saúde de 
uma área geográfica 
 
• Determina os pesos por grupo 
etário 
 
Anos potenciais de vida 
perdidos 
• Refletem as mortes precoces 
quando comparada a duração 
esperada para uma população 
específica – é o n° de anos que 
uma pessoa, morta 
prematuramente, poderia ter 
vivido 
 
• Calculado pelo somatório dos produtos entre o 
número de óbitos em determinada faixa etária e a 
diferença da idade esperada para aquela 
população e o ponto médio de cada grupo etário 
 
o Esse termo foi ciado visando comparar a 
mortalidade por tuberculose, com as doenças 
cardiovasculares e o câncer 
1° tipo
Representa o nível de saúde muito 
baixo, com predominância dos 
óbitos em adultos jovens (20 - 49 
anos) e uma proporção elevada 
de óbitos infantis
2° tipo
Nível de saúde baixo, com 
predomínio de óbitos infantis 
e pré-escolares
3° tipo
Nível de saúde regular, com 
aumento da proporção de 
óbitos em sujeitos = ou > 50 
anos, com a redução dos 
óbitos infantis
4° tipo
Nível de saúde elevada, com a 
predominância dos óbitos em 
individuos com a idade mais 
elevada
< 1 ano
= -4
1 a 4 anos|
= -2 
5 a 19 anos
= -2
20 a 49 anos
= -3
50 anos ou mais
= +5

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