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Vol.27,n.2,pp.66-70 (Jun – Ago 2019) Brazilian Journal of Surgery and Clinical Research - BJSCR BJSCR (ISSN online: 2317-4404) Openly accessible at http://www.mastereditora.com.br/bjscr AZUL DE METILENO PARA FINS TERAPÊUTICOS METHYLENE BLUE FOR THERAPEUTIC PURPOSES FABIANA CRISTINA SALES OLIVEIRA1, GISELE MARTINS CABRAL2, JULIANA FRANCO DE CASTRO ELER3, SALATIEL JOSÉ PIMENTEL4, VLADAS ROMASKEVIS PEIXOTO5, WEBERT JOSÉ PARANHOS6, WILLIAM ARGOLO SALIBA7* 1. Acadêmica do curso de Farmácia da Faculdade Única de Ipatinga; 2. Acadêmica do curso de Farmácia da Faculdade Única de Ipatinga; 3. Professora do curso de Farmácia da Faculdade Única de Ipatinga; 4. Acadêmico do curso de Farmácia da Faculdade Única de Ipatinga; 5. Acadêmico do curso de Farmácia da Faculdade Única de Ipatinga; 6. Acadêmico do curso de Farmácia da Faculdade Única de Ipatinga; 7. Professor do curso de Farmácia da Faculdade Única de Ipatinga. *Rua: Salermo nº299, Bairro Betânia, Ipatinga–MG. CEP:35162-779. engenhariaquimica@unicaipatinga.com.br Recebido em 23/04/2019. Aceito para publicação em 24/05/2019 RESUMO O azul de metileno é um corante aromático de caráter pouco tóxico da família das fenotiazinas, do qual apresenta características físico-químicas bem peculiares, como a capacidade de auto agregação no tratamento. Sendo muito administrado a mais de séculos no tratamento de doenças, como de infecção urinaria e malária. Alguns cientistas observaram que ele tinha uma capacidade de atravessar a barreira hematoencefálica, e com isso começaram a se interessar em pesquisas das quais envolviam seu uso em doenças mentais, como o Alzheimer. Além de disso, também perceberam a grande capacidade de atacar os radicais livres, que são causados principalmente pelo stress oxidativo. O azul de metileno, com sua função de receptor de elétrons, começa a ser bem visto para o tratamento de envelhecimento precoce. PALAVRAS-CHAVE: Azul de metileno, físico- químicas, alzheimer. radicais livres. ABSTRACT Methylene blue is a nontoxic aromatic dye of the phenothiazine family, with very peculiar physicochemical characteristics, such as the capacity for self-aggregation in the treatment. Being very administered for more than centuries in the treatment of diseases such as urinary tract infection and malaria. Some scientists noted that he had a capacity to cross the blood-brain barrier, and so began to be interested in research involving their use in mental illness, such as Alzheimer's. In addition, they also realized the great ability to attack free radicals, which are mainly caused by oxidative stress. Methylene blue, with its electron receptor function, begins to be well-regarded for the treatment of premature aging. KEYWORDS: Methylene blue. Physical-chemical. Alzheimer. Free radicals. 1. INTRODUÇÃO O azul de metileno (AM) foi sintetizado em 1876 por Heinrich Caro, como um corante á base de anilina. Robert Koch e Paul Ehrlich rapidamente puderam perceber que o azul de metileno poderia ser utilizado em coloração e inativação de micro-organismos, e assim o azul de metileno foi o primeiro composto sintético usado como anti-séptico1. Baseando-se nas suas propriedades, os estudos foram aprofundados e foi possível descobrir que em aplicação de dosagens altas, o AM é capaz de interromper as funções das fibras e terminações nervosas, onde foi introduzido em 1890 como analgésico. Foi então que Ehrlich, junto ao psiquiatra alemão Arthur Leppmann, obtiveram sucesso em tratamento de doenças reumáticas e neulípticas. As descobertas não pararam, e em 1891 Ehrlich pôde comprovar sua eficácia no tratamento contra a malária2. Desde então o azul de metileno tem sido muito usado em pesquisas de infecções bacterianas e doenças virais, na medicina humana e veterinária, além de ainda ser usado como corante e agente redox nos experimentos dos laboratórios químicos. Há também estudos que comprovam a ação antioxidante do AM contra radicais livres, sendo um marco para a indústria cosmética na melhora e rejuvenescimento da pele. Em estudos recentes, o azul de metileno tem obtido bons resultados em pacientes com Alzheimer, devido à sua capacidade de aumento nos níveis sinápticos de acetilcolina, que tem um papel importantíssimo na memória e funções cognitivas1. A escolha do tema do trabalho realizado tem como objetivo demonstrar algumas das principais funções do azul de metileno para fins medicamentosos de uso complementar, de maneira a amenizar os sintomas de várias doenças. O AM foi escolhido por ser de fácil acesso para a população. 2. MATERIAL E MÉTODOS Para demonstrar as finalidades terapêuticas do azul de metileno, foram feitas revisões bibliográficas em artigos, revistas cientificas, monografias e TCC’s, entre as datas de 1997 a 2017, realizando uma análise detalhada sobre a respectiva substancia. De acordo com as pesquisas, o azul de metileno é uma terapia complementar usada principalmente contra o Alzheimer e envelhecimento precoce da pele. A seguir serão apresentadas mais informações sobre o azul de http://www.mastereditora.com.br/bjscr mailto:engenhariaquimica@unicaipatinga.com.br Oliveira et al. / Braz. J. Surg. Clin. Res. V.27,n.2,pp.66-70 (Jun - Ago 2019) metileno, a fim de demonstrar seu valor terapêutico perante as praticas farmacêuticas. 3. DESENVOLVIMENTO Descrições físicas e químicas O azul de metileno, mais conhecido casualmente como um corante aromático de caráter pouco tóxico, tem características solúveis em água e álcool com pequeno potencial de redução. Apesar de ter características básicas hidrofílicas, quando metilado pode apresentar condições hidrofóbicas, na qual pode ser melhor observada a emissão e excitação do AM em solvente. A solubilidade do AM na água, ocorre devido à uma reação de equilíbrio químico (Figura 1). Na ausência da molécula de oxigênio, o azul de metileno se transforma em leucometileno3. Figura 1. Transformação do AM em Leucometileno. Fonte: Barbosa, et al, 20164 Apesar de ter características (Quadro 1) básicas hidrofílicas, quando metilado pode apresentar condições hidrofóbicas, na qual pode ser melhor observada a emissão e excitação do AM em solvente orgânico que esteja em prevalência. Vale ressaltar que a sua capacidade de auto agregação é a responsável pela diminuição da capacidade de geração de um oxigênio singlete, onde ocorre excitação dos elétrons5. Descrição química e física do AM Formula Molecular C16H18N3SCl Formula estrutural Nome iupac 3,7-bis(dimetilamino) Descrição física Cristais verdes escuros com lustre de bronze ou pó cristalino Odor Inodoro PF 100 – 110 ºC PE Decompõe-se Solubilidade Solúvel em água Quadro 1. Descrição química e física do AM. Fonte: Rev. Oswaldo Cruz, 20036 Azul de Metileno no tratamento do Alzheimer O Alzheimer é uma doença cuja característica histopatológica principal é a maciça perda sináptica e morte de neurônios responsáveis pelas funções cognitivas (Figura 2), tendo como fatores causadores principais: depósitos fibrilares amiloides (beta- amiloide) que levam a formação de placas senis e o acumulo de filamentos anormais da proteína tau7. Figura 2. Exemplo de neurônio normal e com depósitos fibrilares. Fonte: Corrêa, 20138 O azul de metileno, da família das fenotiazinas, é um antigo conhecido dos farmacêuticos, tendo seu uso há mais de séculos para tratamento de doenças como infecção urinaria e no tratamento da malária. Além disso, sua capacidade de atravessar a barreira hematoencefálica, quando administrada por via intraperitoneal, intraduodenalmente ou intravenosamente (testes feitos principalmente em ratos), tem alta biodisponibilidade no cérebro e tem efeitos emvários alvos específicos dessa região (principalmente após a aplicação sistêmica) intrigou cientistas9. Figura 3. Teste de ativação neural do animal. Fonte: Kemp, 201210. Em suas pesquisas iniciais o azul de metileno se mostrou um grande aliado para retenção de memória, após no ano de 1978, quando Martinez Jr. e colegas realizaram um teste em ratos. Eles descobriram que depois de uma dose do azul de metileno ser aplicada num treino de esquiva em labirintos (figura 3), os ratos foram mais eficazes, conseguindo chegar ao final dele https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC2040387/#R9 https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC2040387/#R9 https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC2040387/#R9 https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC2040387/#R9 https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC2040387/#R9 Oliveira et al. / Braz. J. Surg. Clin. Res. V.27,n.2,pp.66-70 (Jun - Ago 2019) mais rápido. Com isso, ao longo do tempo, no ano de 2009 foram feitos 14 estudos clínicos do AM, que mostrou que ele também poderia atuar em áreas que variam desde anestesiologia até tratamentos de depressão e psicose1. Em seus estudos atuais o azul de metileno vem se mostrando um importante fármaco de atuação contra o Alzheimer (figura 4), principalmente pelo seu papel de destaque como inibidor da agregação de proteína tau e pelo fato de diminuir a formação de placas senis, pois reduz o beta-amiloide que as causa com uma boa segurança e tolerabilidade11. Figura 4. Inibição da proteína tau usando. Fonte: Gameiro, 201612 Em algumas pesquisas feitas administrando de forma aguda o AM a uma pequena porção de camundongos transgênicos que expressavam a proteína tau humana, os níveis de fosforilação e proteína tau foram reduzidos, em contrapartida ao administrar a mesma quantidade a peixes-zebra, que apresentavam o mesmo tipo de mutação, os testes falharam9. Porém, o que ainda tem encorajando as pesquisas a continuarem é que quando os pacientes eram tratados com AM foi notificada uma melhoria significativa em funções cognitivas em comparação aos tratados com placebo13. Azul de Metileno contra Radicais Livres O envelhecimento precoce acontece em virtude de morte excessiva das células do organismo devido a muitas condições fisiopatológicas no corpo. No entanto o estresse oxidativo (Figura 5) gera uma enorme quantidade de radicais livres, o que danificam as membranas celulares aumentando a permeabilidade endotelial a fluidos, macromoléculas e células inflamatórias14. Figura 5. Causas do estresse oxidativo. Fonte: Torres, 201615 O oxigênio é que perde esses elétrons fazendo com que haja formação de radicais livres atuando no processo de lesão. O corante de azul de metileno age como um receptor desses elétrons, os receptores se formam através das reações enzimáticas catalisadas pela enzima xantina oxidase (base nitrogenada, presente em grande parte dos tecidos e fluidos orgânicos)16. Portanto, os pares de elétrons de cada oxidação enzimática são transferidos para o centro ferro-sulfúrico do azul de metileno, tendo observado menor índice de lesão e menor sequestração de neutrófilos em análise histológica e menor formação de inchaço intersticial17. Interações medicamentosas Interações medicamentosas acontecem através da biotransformação que variados fármacos sofrem no organismo. Figura 6. Exemplo de eritrócito normal e danificado. Fonte: Nagalla, 201718. O azul de metileno quando atuando como fármaco, possui interação medicamentosa com a Dapsona Oliveira et al. / Braz. J. Surg. Clin. Res. V.27,n.2,pp.66-70 (Jun - Ago 2019) (antibiótico da classe das sulfonas), usado no tratamento de doença auto-imune, a qual pode produzir anemia hemolítica, oxidando a hemoglobina (figura 6). A anemia hemolítica tem como principal causa a destruição dos eritrócitos3. A monoamina oxidase (MAO) é composta por duas enzimas (MAO-A e MAO-B) responsáveis por degradar monoaminas. A MAO está presente em quase todas as células do corpo. O azul de metileno age como um IMAO (inibidor de monoamina oxidase). Após a administração intravenosa de AM, a MAO B seria parcialmente inibida, mas a MAO A seria completamente inibida devido às interações do AM com seu sítio ativo e por sua ação tanto como substrato oxidante quanto como redutor de um elétron. Sabe-se que os inibidores da monoamina oxidase (IMAO) causam toxicidade por serotonina19. Antes de usar AM o médico deve ser informado quais medicamentos o paciente está fazendo uso, por exemplo: Citalopram, Escitalopram, Fluoxetina, Fluvoxamina, Paroxetina, Sertralina. Pois todos eles causam interação medicamentosa com o AM, devido a ambos serem pertencentes à classe terapêutica de inibidores seletivos da receptação de serotonina3. Efeitos adversos e contraindicação Azul de metileno apresenta muitos efeitos benéficos, entretanto como todo fármaco ele também apresenta suas contraindicações e efeitos colaterais. Tais efeitos podem ser ocasionados por fatores metabólicos, como em pacientes com deficiência de glicose-6-fosfato desidrogenase. O uso sem a devida cautela pode levar a anemia hemolítica, ou em casos mais leves, a urina fica azul-esverdeada devido à redução do eritrócito que transforma o AM em azul de leucometileno. Todavia essas consequências apresentadas variam com sua dosagem (2mg/kg) e também com a sua forma administração (Quadro 2). Antes de usar AM é necessário ir ao médico para evitar tais efeitos maléficos3. Quadro 2:Reações adversas de acordo com a via de administração. Fonte: FRANZCP, 201020 4. CONCLUSÃO Ao final do trabalho percebe-se que um simples corante sintetizado em 1876 sofreu uma grande revolução devido ao crescimento das descobertas científicas ao longo dos séculos. Observou-se funções como redução no envelhecimento precoce da pele e auxilia tratamento do Alzheimer, melhorando a capacidade cognitiva. Porém, seu uso pode trazer efeitos adversos e interação medicamentosa, isso demonstra que antes de fazer uso de AM, deve-se comunicar ao médico. REFERÊNCIAS [1] MBChB Fbkn. O Papel do Azul de Metileno na Síndrome Serotoninérgica: Uma Revisão Sistemática. ELSIVIER. 2010; 51:194-200. Disponível em: <https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S00 3331821070685X> Acesso 18/10/2018 [2] Corrêa, NM; Introdução as causas, 2013. Disponível em <https://quimicalzheimer.wordpress.com/2013/01/11/in troducao-as-causas-2/> Acesso em 18/10/2018 [3] Kemp M. Rato branco, ou, rato, aderido, em, labirinto, com, queijo Foto. 2017. Disponível em < https://www.fotosearch.com.br/RBL013/b14657/> Acesso em 18/10/2018 [4] Torres A. Estresse oxidativo em crianças com Síndrome de Down; Disponível em: <http://andreiatorres.com/blog/2016/11/22/estresse- oxidativo-em-crianas-com-sndrome-de-down>. Acesso em 18/10/2018 [5] Nagalla S. 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