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GESTAÇÃO - EMBRIOLOGIA

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Gestação
Fecundação
Sequência da fecundação 
Sinais químicos (atrativos) secretados pelos oócitos e pelas células foliculares circundantes guiam os espermatozoides capacitados (quimiotaxia dos espermatozoides) para o oócito. A fecundação é uma sequência complexa de eventos moleculares coordenados que se inicia com o contato entre um espermatozoide e um oócito e termina com a mistura dos cromossomos maternos e paternos na metáfase da primeira divisão mitótica do zigoto; o embrião unicelular. Alterações em qualquer estágio na sequência desses eventos podem causar a morte do zigoto. O processo da fecundação leva aproximadamente 24 horas. Estudos de transgênicos e de genes nocaute em animais mostraram que as moléculas de ligação a carboidratos e proteínas específicas dos gametas na superfície dos espermatozoides estão envolvidas no reconhecimento espermatozoide-oócito e na fusão deles.
Fases da Fecundação
• Passagem de um espermatozoide através da corona radiata. A dispersão das células foliculares da corona radiata que circunda o oócito e a zona pelúcida parece resultar principalmente da ação da enzima hialuronidase liberada da vesícula acrossômica do espermatozoide, mas isto ainda não está totalmente esclarecido. Algumas enzimas da mucosa da tuba uterina também parecem auxiliar a dispersão. Os movimentos da cauda do espermatozoide também são importantes na penetração da corona radiata. 
• Penetração da zona pelúcida. A passagem do espermatozoide pela zona pelúcida é uma fase importante do início da fecundação. A formação de uma passagem também é resultado da ação de enzimas acrossômicas. As enzimas esterase, acrosina e neuraminidase parecem causar a lise (dissolução) da zona pelúcida, formando assim uma passagem para o espermatozoide penetrar o oócito. A mais importante dessas enzimas é a acrosina, uma enzima proteolítica. 
• Uma vez que o espermatozoide penetra a zona pelúcida, ocorre a reação zonal, uma alteração nas propriedades da zona pelúcida, tornando-a impermeável a outros espermatozoides. A composição dessa cobertura glicoproteica extracelular muda após a fecundação. Acredita-se que a reação zonal é o resultado da ação de enzimas lisossomais liberadas por grânulos corticais próximos a membrana plasmática do oócito. O conteúdo desses grânulos, que são liberados no espaço perivitelino, também provoca alterações na membrana plasmática tornando-a impermeável a outros espermatozoides.
 • Fusão das membranas plasmáticas do oócito e do espermatozoide. As membranas plasmáticas ou celulares do oócito e do espermatozoide se fundem e se rompem na região da fusão. A cabeça e a cauda do espermatozoide entram no citoplasma do oócito, mas a membrana celular espermática (membrana plasmática) e as mitocôndrias não entram. 
• Término da segunda divisão meiótica do oócito e formação do pronúcleo feminino. Quando o espermatozoide penetra o oócito, este é ativado e termina a segunda divisão meiótica formando um oócito maduro e um segundo corpo polar. Em seguida, os cromossomos maternos se descondensam e o núcleo do oócito maduro se torna o pronúcleo feminino. 
• Formação do pronúcleo masculino. Dentro do citoplasma do oócito, o núcleo do espermatozoide aumenta para formar o pronúcleo masculino, e a cauda do espermatozoide degenera. Morfologicamente, os pronúcleos masculino e feminino são indistinguíveis. Durante o crescimento dos pronúcleos, eles replicam seu DNA-1 n (haploide), 2 c (duas cromátides). O oócito contendo os dois pronúcleos haploides é denominado oótide. Logo que os pronúcleos se fundem em um único agregado diploide de cromossomos, a oótide se torna um zigoto. Os cromossomos no zigoto se organizam em um fuso de clivagem, em preparação para as sucessivas divisões do zigoto. 
Clivagem do zigoto
· A clivagem consiste em divisões mitóticas repetidas do zigoto, resultando em um aumento rápido do número de células (blastômeros), q inicia +/- 30h dps da fec
· Ocorre conforme o zigoto passa pela tuba uterina em direção ao útero 
· O zigoto continua dentro da zona pelúcida. 
· Após o estágio de nove células, os blastômeros formam uma bola compacta. Esse fenômeno, a compactação, é provavelmente mediado por glicoproteínas de adesão de superfície celular. A compactação possibilita uma maior interação célula-célula (juncoes comunicantes) e é um pré-requisito para a separação das células internas que formam o embrioblasto (massa celular interna) do blastocisto. A via de sinalização hippo desempenha um papel essencial na separação do embrioblasto do trofoblasto. 
· Quando existem 12 a 32 blastômeros, VERIFICAR SE NÃO É 16. o ser humano em desenvolvimento é chamado de mórula, que se forma aproximadamente 3 dias após a fecundação e chega ao útero.
Formação do blastocisto ****
· Logo após a mórula ter alcançado o útero (cerca de 4 dias após a fecundação), surge no interior da mórula um espaço preenchido por líquido, a cavidade blastocística (blastocele). O líquido passa da cavidade uterina através da zona pelúcida para formar esse espaço. Nesse período, o embrião é denominado BLASTOCISTO;
· Conforme o líquido aumenta na cavidade blastocística, ele separa os blastômeros em duas partes: 
· Uma delgada camada celular externa, o trofoblasto (trophe, nutrição), que formará a parte embrionária da placenta. 
· Um grupo de blastômeros localizados centralmente, o embrioblasto (massa celular interna), que formará o embrião.
· Depois que o blastocisto flutuou pelas secreções uterinas por aproximadamente 2 dias, (6 dias inicio fec) a zona pelúcida gradualmente se degenera e desaparece, o que permite o rápido crescimento do blastocisto e que a impantacao comece
· Enquanto está flutuando no útero, o blastocisto obtém nutrição das secreções das glândulas uterinas.
· 
nidação
· Aproximadamente 6 dias após a fecundação o blastocisto adere ao epitélio endometrial, normalmente adjacente ao polo embrionário. Em seguida, o trofoblasto se prolifera rapidamente e se diferencia em duas camadas:
· Uma camada interna, o citotrofoblasto, mitoticamente ativa (camada de células organizadas com capacidade de replicação, ele origina o sinciciotrofoblasto)
· Uma camada externa, o sinciciotrofoblasto, que produz o HCG.
· Em torno de 6 dias, os prolongamentos do sinciciotrofoblasto se estendem pelo epitélio endometrial e invadem o tecido conjuntivo.
· No final da primeira semana, o blastocisto está superficialmente implantado na camada compacta do endométrio e obtém a sua nutrição dos tecidos maternos erodidos. O sinciciotrofoblasto, altamente invasivo, se expande rapidamente em uma área conhecida como polo embrionário, adjacente ao embrioblasto. O sinciciotrofoblasto produz enzimas que erodem os tecidos maternos, possibilitando ao blastocisto se implantar no endométrio. Células endometriais participam controlando a profundidade da penetração do sinciciotrofoblasto.
Resumo da primeira semana 
· Os oócitos são produzidos pelos ovários (oogênese) e são expelidos deles durante a ovulação. As fímbrias da tuba uterina varrem o oócito para a ampola, onde ele pode ser fecundado. Geralmente somente um oócito é expelido na ovulação.
· Os espermatozoides são produzidos nos testículos (espermatogênese) e armazenados nos epidídimos. A ejaculação do sêmen resulta na deposição de milhões de espermatozoides na vagina. Várias centenas deles passam através do útero e entram nas tubas uterinas. 
· Quando um oócito é penetrado por um espermatozoide, ele completa a segunda divisão meiótica. Como resultado, um oócito maduro e um segundo corpo polar são formados. O núcleo do oócito maduro constitui o pronúcleo feminino. 
· Após o espermatozoide entrar no oócito, a cabeça dele se separa da cauda e aumenta para se tornar o pronúcleo masculino. A fecundação se completa quando os pronúcleos masculino e feminino se unem e os cromossomos maternos e paternos se misturam durante a metáfase da primeira divisão mitótica do zigoto. 
· À medida que o zigoto passa ao longo da tuba uterina em direção ao útero, sofre clivagens (uma série de divisões mitóticas) em várias célulasmenores, os blastômeros. Aproximadamente três dias após a fecundação, uma esfera de 12 ou mais blastômeros (a mórula) entra no útero. 
· Uma cavidade se forma na mórula, convertendo-a em blastocisto, que é formado pelo embrioblasto, pela cavidade blastocística e pelo trofoblasto. O trofoblasto encapsula o embrioblasto e a cavidade blastocística e depois irá formar estruturas extraembrionárias e a porção embrionária da placenta.
· Quatro a 5 dias após a fecundação, a zona pelúcida desaparece e o trofoblasto adjacente ao embrioblasto se adere ao epitélio endometrial. 
· O trofoblasto do polo embrionário se diferencia em duas camadas, uma externa, o sinciciotrofoblasto e outra interna, o citotrofoblasto. O sinciciotrofoblasto invade o epitélio endometrial e o tecido conjuntivo adjacente. Concomitantemente, forma-se uma camada cuboidal de hipoblasto na superfície inferior do embrioblasto. Ao final da primeira semana, o blastocisto está superficialmente implantado no endométrio
Segunda semana
· 8 dia – A medida quem o processo de implantação acontece, o EMBRIOBLASTO se diferencia em disco embrionário, que é formado por duas camadas (epiblasto e hipoblasto) Ele dará origem a todos tecidos e órgãos do embrião. Ao mesmo tempo, aparece uma cavidade no epiblasto, a CAVIDADE AMNIOTICA;
· 9 dia – BLASTOCISTO esta mais alojado no endométrio, no polo embrionário do trofoblasto, células achatadas originadas do hipoblasto, formam a membrana exocelomica, que forma o revestimento da CAVIDADE EXOCELOMICA;
· 
· 10-12 dias – BLASTOCISTO esta completamente inserido no endométrio;
· O epitélio quase totalmente regenerado recobre o tampão, um coagulo sanguíneo fibrinoso que existe para fechar falha no epitélio endometrial. Assim que o blastocisto se implanta, as células do tecido conjuntivo endometrial continuam passando por transformações: é a reação decidual. As células incham devido ao acúmulo de glicogênio e lipídios no citoplasma. A principal função da reação decidual é fornecer nutrientes para o embrião e um local imunologicamente privilegiado.
· Lacunas no sinciciotrofoblasto de fusionam para formar a REDE LACUNAR. Os sinusoides são erodidos pelo sinciciotrofoblasto e o sangue materno flui livremente para dentro dessa rede. O trofoblasto absorve o fluido nutritivo proveniente da rede lacunar, que é transferido para o embrião. A formação dos vasos sanguíneos no estroma endometrial (estrutura de tecido conjuntivo) está sob a influência do estrogênio e da progesterona.
· Uma nova população de células, derivadas do saco vitelínico, aparece entre a superfície interna do citotrofoblasto e a superfície externa da cavidade exocelômica, que irão formar o MESODERMA EXTRAEMBRIONARIO; ali, espaços celômicos extraembrionários formados isoladamente se fundem, formando a CELOMA EXTRAEMBRIONARIO;
· Com a formação do celoma extraembrionário, a vesícula umbilical primitiva diminui e se forma a vesícula umbilical secundária um pouco menor. Essa vesícula menor é formada por células endodérmicas extraembrionárias que migram do hipoblasto do interior da vesícula umbilical primitiva. Durante a formação da vesícula umbilical secundária, uma grande parte da vesícula umbilical primitiva se desprende, deixando uma vesícula remanescente. A vesícula umbilical dos humanos não contém vitelo; entretanto, possui funções importantes – por exemplo, ela é o local de origem das células germinativas primordiais. 
· 
· 13 dia – células do citotrofoblasto proliferam localmente e penetram o sinciciotrofoblaso, formando as vilosidades primarias, que são o primeiro estágio de desenvolvimento das vilosidades coriônicas da placenta;
· Hipoblasto produz células adicionais que se proliferam formando uma nova CAVIDADE dentro da cavidade exocelomica, conhecida como VITELINICA DEFINITIVA;
· Nesse periodo o celoma extraembrionario se expande e forma a CAVIDADE CORIONICA, o mesoderma extraembrionario atravessa essa cavidade pelo pedúnculo embrionário. Com o desenvolvimento dos vasos saguineos, o pedúnculo se transforma no cordão umbilical;
· 
Quando (?????). O celoma extraembrionário divide o mesoderma extraembrionário em duas camadas: • O mesoderma somático extraembrionário, que reveste o trofoblasto e cobre o âmnio. • O mesoderma esplâncnico extraembrionário, que envolve a vesícula umbilical.
· O mesoderma somático extraembrionário e as duas camadas do trofoblasto formam o córion (membrana fetal mais externa), que forma a parede do saco coriônico;
· 
Locais de implantação do blastocisto 
A implantação do blastocisto normalmente ocorre no endométrio da região superior do corpo do útero, um pouco mais frequente na parede posterior do que na parede anterior do útero. A implantação do blastocisto pode ser detectada por ultrassonografia e por radioimunoensaio altamente sensíveis para hCG, já no final da segunda semana.
Resumo da implantação 
A implantação do blastocisto no endométrio uterino inicia- se no fim da primeira semana e é completada no final da segunda semana. Os eventos moleculares e celulares relacionados com a implantação são complexos. A implantação pode ser resumida como se segue: 
· A zona pelúcida se degenera (dia 5). O desaparecimento dela resulta do crescimento do blastocisto e da degeneração causada por lise enzimática. As enzimas líticas são liberadas pelo acrossoma dos espermatozoides que rodeiam e parcialmente penetram a zona pelúcida. 
· O blastocisto adere ao epitélio endometrial (dia 6).
· O trofoblasto se diferencia em duas camadas, o sinciciotrofoblasto e o citotrofoblasto (dia 7). 
· O sinciciotrofoblasto provoca a erosão do tecido endometrial e o blastocisto começa a se implantar ao endométrio (dia 8). 
· Surgem lacunas cheias de sangue no sinciciotrofoblasto (dia 9). 
· O blastocisto penetra o epitélio endometrial e a falha é preenchida por um tampão (dia 10). 
· Ocorre a formação da rede lacunar pela fusão de lacunas adjacentes (dias 10 e 11). 
· O sinciciotrofoblasto provoca a erosão dos vasos sanguíneos endometriais, permitindo que o sangue materno entre nas redes lacunares e saia delas, estabelecendo, assim, a circulação uteroplacentária (dias 11 e 12). 
· A falha do epitélio endometrial é reparada (dias 12 e 13). 
· As vilosidades coriônicas primárias se desenvolvem 
Resumo da segunda semana 
· Assim que o blastocisto completa a implantação no endométrio uterino ocorre uma rápida proliferação e diferenciação do trofoblasto. 
· As mudanças no endométrio resultantes da adaptação desses tecidos em preparação para a implantação são denominadas de reação decidual. 
· Concomitantemente, forma-se a vesícula umbilical primitiva e ocorre o desenvolvimento do mesoderma extraembrionário. O celoma (cavidade) extraembrionário forma-se a partir de espaços presentes no mesoderma extraembrionário. Posteriormente, o celoma se torna a cavidade coriônica. 
· A vesícula umbilical primitiva diminui e desaparece gradativamente conforme ocorre o desenvolvimento da vesícula umbilical secundária. 
· A cavidade amniótica aparece entre o citotrofoblasto e o embrioblasto. 
· O embrioblasto se diferencia em um disco embrionário bilaminar formado pelo epiblasto, voltado para a cavidade amniótica, e pelo hipoblasto, adjacente à cavidade blastocística. 
· O desenvolvimento da placa pré-cordal, um espessamento localizado no hipoblasto, indica a futura região cranial do embrião e o futuro local da boca; a placa pré-cordal também é um importante organizador da região da cabeça.
PENETRAÇÃO NO ÓVULO
Uma grande quantidade de enzimas proteolíticas e de hialuronidase estão armazenadas no acrossomo do espermatozoide. A hialuronidase despolimeriza os polímeros do ácido hialurônico no cimento intercelular que mantém juntas as células granulosas ovarianas. As enzimas proteolíticas digerem as proteínas nos elementos estruturais das células teciduais, que ainda aderem ao óvulo. Quando o óvulo é expelido do folículo ovariano para a trompa de Falópio, ele ainda carrega múltiplas camadas de células granulosas. O esperma deve dissolver essas camadas de célulasgranulosas, antes de fertilizar o óvulo, e, então, deve penetrar, através do revestimento espesso do óvulo, a zona pelúcida. Para essa penetração ocorrer, as enzimas estocadas no acrossomo começam a ser liberadas. Acredita-se que a hialuronidase seja especialmente importante para abrir caminhos entre as células granulosas, de modo que o espermatozoide possa atingir o óvulo. Quando o espermatozoide atinge a zona pelúcida do óvulo, a membrana
anterior do espermatozoide liga-se, especificamente, às proteínas receptoras, na zona pelúcida. Em seguida, todo o acrossomo se dissolve rapidamente, e todas as enzimas acrossômicas são liberadas. Em alguns minutos, essas enzimas abrem uma via de penetração para a passagem da cabeça do espermatozoide, através da zona pelúcida, para dentro do óvulo. Em 30 minutos, as membranas celulares da cabeça do espermatozoide e do oócito se fundem, formando uma só célula. Ao mesmo tempo, os materiais genéticos do espermatozoide e do oócito se combinam para formar um genoma celular completamente novo, contendo as mesmas quantidades de cromossomos e genes do pai e da mãe. Esse é o processo de fertilização; o embrião, então, começa a se desenvolver
Por Que Somente um Espermatozoide Penetra o Oócito? 
Alguns minutos após o espermatozoide ter penetrado a zona pelúcida do óvulo, os íons cálcio se difundem através da membrana do oócito e provocam a liberação de vários grânulos corticais do oócito para o espaço perivitelínico , esses granulos contêm substâncias que permeiam todas as regiões da zona pelúcida e impedem a ligação de espermatozoide adicional
terceira semana
GASTRULAÇÃO
· A gastrulação é o processo formativo das três camadas germinativas;
· Durante essa semana, o embrião é referido como GASTRULA;
· Cada uma das três camadas germinativas (ectoderma, mesoderma e endoderma) dá origem a tecidos e órgãos específicos: 
· O ectoderma embrionário dá origem à epiderme, aos sistemas nervosos central e periférico, aos olhos e ouvidos internos, às células da crista neural e a muitos tecidos conjuntivos da cabeça. 
· O endoderma embrionário é a fonte dos revestimentos epiteliais dos sistemas respiratório e digestório, incluindo as glândulas que se abrem no trato digestório e as células glandulares de órgãos associados ao trato digestório, como o fígado e o pâncreas. 
· O mesoderma embrionário dá origem a todos os músculos esqueléticos, às células sanguíneas, ao revestimento dos vasos sanguíneos, à musculatura lisa das vísceras, ao revestimento seroso de todas as cavidades do corpo, aos ductos e órgãos dos sistemas genitais e excretor e à maior parte do sistema cardiovascular. No tronco, ele é a fonte de todos os tecidos conjuntivos, incluindo cartilagens, ossos, tendões, ligamentos, derme e estroma (tecido conjuntivo) dos órgãos internos.
LINHA PRIMITIVA
· O primeiro sinal morfológico da gastrulação é a formação da linha primitiva na superfície do epiblasto do disco embrionário bilaminar.
· A linha primitiva é resultado invaginação do epiblasto para o plano mediano do disco embrionário. (Quando ela aparece, é possível identificar o eixo craniocaudal, as extremidades cranial e caudal, as superfícies dorsal e ventral do embrião.)
· Conforme a linha primitiva se alonga pela adição de células na região caudal, a região cefálica sofre proliferação, surgindo assim o NÓ PRIMITIVO.
· Ao longo da linha primitiva forma-se o estreito – SULCO PRIMITIVO (invaginação das células do epiblasto), que é continuo com uma pequena depressão no nó, a FOSSETA PRIMITIVA
DURANTE ESSE PROCESSO O EPIBLASTO DA ORIGEM AS TRES CAMADAS
· As células do epiblasto, bem como as do nó primitivo e de outras partes da linha primitiva, deslocam o hipoblasto, formando o endoderma embrionário no teto da vesícula umbilical. 
· células epiblásticas migram (lateralmente?)de sua superfície profunda para formar o mesênquima (mesoderme?)
· tecido conjuntivo embrionário, frouxamente organizadas em uma matriz extracelular de fibras colágenas esparsas. 
· Uma parte do mesênquima forma o mesoblasto (mesoderma indiferenciado), que forma o mesoderma intraembrionário.
· As células que permanecem do epiblasto formam o ectoderma embrionário. (depois de completada a gastrulacao, o epiblasto se chama ectoderme)
· 
Em resumo, as células do epiblasto, por meio do processo de gastrulação, dão origem a todas as três camadas germinativas no embrião, os primórdios de todos os seus tecidos e órgão
COMO A LINHA PRIMITIVA SE FORMA CERTINHO NO LUGAR CERTO IMPORTANTE
ATRAVES DE SINALIZACAO
O DESTINO DA LINHA PRIMITIVA
· A linha primitiva forma ativamente o mesoderma pela entrada de células até o início da quarta semana; depois disso, a produção do mesoderma desacelera. A linha primitiva diminui em tamanho relativo e torna-se uma estrutura insignificante na região sacrococcígea do embrião. 
· Normalmente, a linha primitiva sofre mudanças degenerativas e desaparece no final da quarta semana.
PROCESSO NOTOCORDAL E NOTOCORDA
Centro sinalizador inicial do embrião
· O processo notocordal cresce cranialmente (do no primitivo) entre o ectoderma e o endoderma até alcançar a placa pré-cordal (pequena área circular de células endodérmicas aderidas a ectodérmicas que irão formar a membrana bucofaríngea, futura boca);
PLACA PRÉ-CORDAL
· dá origem ao endoderma da membrana bucofaríngea, localizada no futuro local da cavidade oral. 
· funciona como um centro sinalizador para o controle do desenvolvimento das estruturas cranianas, incluindo o prosencéfalo e os olhos. 
· Algumas células mesenquimais da linha primitiva que têm destinos mesodérmicos, migram cranialmente em cada lado do processo notocordal e ao redor da placa pré-cordal. É aí que elas se encontram cranialmente para formar o mesoderma cardiogênico na área cardiogênica, na qual o primórdio do coração começa a se desenvolver no final da terceira semana.
· Na região caudal à linha primitiva existe uma área circular, a membrana cloacal, que indica o futuro local do ânus. 
· Por volta da metade da terceira semana, o mesoderma intraembrionário separa o ectoderma e o endoderma em todos os lugares, exceto:
· Cranialmente, na membrana bucofaríngea;
· No plano mediano da região cranial até o nó primitivo, onde o processo notocordal está localizado;
· Caudalmente, na membrana cloacal;
· Sinais instrutivos (indutores que ocorrem naturalmente) da região de linha primitiva induzem as células precursoras notocordais a formarem a notocorda;
· 
NOTOCORDA
· Define o eixo longitudinal primordial do embrião e dá a ele certa rigidez. 
· Fornece sinais que são necessários para o desenvolvimento das estruturas musculoesqueléticas axiais e do sistema nervoso central (SNC). 
· Contribui para a formação dos discos intervertebrais localizados entre corpos vertebrais adjacentes. 
DESENVOLVIMENTO
· Inicialmente, o processo notocordal se alonga pela invaginação das células da fosseta primitiva, que forma o canal notocordal. 
· O processo notocordal se torna um tubo celular que se estende cranialmente a partir do nó primitivo até a placa pré-cordal. (placa pre cordal fica na extremidade cefálica)
· O processo notocordal se funde com o endoderma embrionário subjacente (permitindo a comunicação do canal notocordal com o saco vitelínico e o amnio)
· Conforme essas aberturas se fecham, o assoalho do canal notocordal desaparece e o restante do processo notocordal forma a placa notocordal achatada e sulcada. 
· Começando na extremidade cranial do embrião, as células da placa notocordal se proliferam e sofrem um dobramento, que forma a notocorda;
A região proximal do canal notocordal persiste temporariamente como o canal neuroentérico, formando uma comunicação transitória entre a cavidade amniótica e a vesícula umbilical. Quando o desenvolvimento da notocorda está completo, o canal neuroentérico normalmente se fecha.
A notocorda se separa do endoderma da vesícula umbilical, que volta a ser uma camada contínua. 
A notocorda se estende da membrana bucofaríngea até o nó primitivo. A notocorda se degenera conforme os corposvertebrais se formam, mas uma pequena porção dela persiste como o núcleo pulposo de cada disco intervertebral. 
O desenvolvimento da notocorda induz o ectoderma embrionário sobreposto a se espessar e formar a placa neural, o primórdio do SNC.
ALANTOIDE
· Em torno do decido sexto dia vai surgir o anatoide como uma pequena...
· Surge por volta do 16º dia como uma pequena... evaginação da parede caudal da vesícula umbilical (saco vitelino) que se estende para o pedículo de conexão (pedículo do embrião) 
· O alantoide permanece muito pequeno, mas EH MT IMPORTANTE PQ O mesoderma do alantoide se expande para baixo do córion e forma os vasos sanguíneos (ARTERIAS UMBILICAIS) que servirão à placenta. 
· A porção proximal do divertículo do alantoide original persiste durante a maior parte do desenvolvimento como um cordão que se estende da bexiga urinaria até a região umbilical, chamado de úraco, o qual nos adultos correspondera ao ligamento umbilical mediano. 
NEURULAÇÃO
· O processo envolvido na formação da placa neural e das pregas neurais e no fechamento das pregas para formar o tubo neural. 
· A neurulação está completa até o final da quarta semana, quando ocorre o fechamento do neuroporo caudal.
PLACA NEURAL E TUBO NEURAL
· Conforme a notocorda se desenvolve, ela induz o ectoderma localizado acima dela ou adjacente à linha média, a se espessar e formar uma placa neural alongada de células epiteliais espessas.
· O neuroectoderma da placa dá origem ao SNC, o encéfalo e a medula espinhal. O neuroectoderma também é fonte de várias outras estruturas como, a retina, por exemplo. 
· Conforme a notocorda se alonga, a placa neural se amplia e se estende cranialmente até a membrana bucofaríngea. Posteriormente, a placa neural se estende além da notocorda. 
· Aproximadamente no 18° dia, a placa neural se invagina ao longo do seu eixo central para formar o sulco neural mediano longitudinal, com as pregas neurais em ambos os lados (primeiro sinal do desenvolvimento do encéfalo). 
· Ao final da terceira semana, as pregas neurais se movem e se fusionam transformaNdo a placa neural em TUBO NEURAL, que logo se separa do ectoderma superficial.
· CRISTA NEURAL
Conforme o tubo neural se separa do ectoderma superficial, as células da crista neural formam uma massa achatada irregular, a crista neural, entre o tubo neural e o ectoderma superficial acima. Essa crista vai originar os glanglios sensitivos dos nervos cranianos e espinhais),e tc.... as células da crista neural tb vao originar outras estruturas, por ex, a retina, meninges, melanócitos da pel, bainha de neurilema dos nervos perifericos
· Além da notocorda, as células derivadas do nó primitivo formam o mesoderma paraxial. Próximo ao final da terceira semana, o mesoderma paraxial se diferencia, se condensa e começa a se dividir em corpos cuboides pareados, os SOMITOS (do Grego soma, corpo), que se formam em uma sequência craniocaudal.
· Esses blocos de mesoderma estão localizados em cada lado do tubo neural em desenvolvimento. Cerca de 38 pares de somitos se formam durante o período somítico do desenvolvimento humano. Ao final da quinta semana, 42 a 44 pares de somitos estão presentes
· NEUROPORO CRANIAL SE FECHA DIA 25/26
· NEUROPORO CAUDAL FECHA DIA 27/28
· 
· 
· Os SOMITOS dão origem à maior parte do esqueleto axial e à musculatura associada, assim como à derme da pele adjacente.
· 
celoma intraembrionário
· Espaços celômicos isolados no mesoderma intraembrionário lateral e no mesoderma cardiogênico (coração em formação) se unem para formar uma única, o celoma intraembrionário 
· Divide o mesoderma lateral em duas camadas: 
• Uma camada somática ou parietal de mesoderma lateral localizado abaixo do epitélio ectodérmico, que é contínuo com o mesoderma extraembrionário que reveste o âmnio.
• Uma camada esplâncnica ou visceral de mesoderma lateral localizado adjacente ao endoderma, que é contínuo com o mesoderma extraembrionário que reveste a vesícula umbilical. 
· O mesoderma somático e o ectoderma embrionário acima formam a SOMATOPLEURA (originará ossos e ligamentos)
· O mesoderma esplâncnico e o endoderma embrionário abaixo formam a ESPLANCNOPLEURA (originará coração, vasos sanguíneos, musculo liso, tecidos conjuntivos dos órgãos do sistema respiratório e digestório)
DESENVOLVIMENTO INICIAL DO SISTEMA CARDIOVASCULAR
· No início da terceira semana, a formação dos vasos sanguíneos começa no mesoderma extraembrionário da vesícula umbilical, do pedículo de conexão e do córion, desenveolvem-se no embrião pouco depois.
· Durante a terceira semana, se desenvolve uma circulação uteroplacentária primordial
· A formação do sistema vascular embrionário envolve dois processos, a vasculogênese e a angiogênese. 
· A vasculogênese é a formação de novos canais vasculares (ilhotas sanguíneas) pela união de precursores individuais celulares (angioblastos). 
· A angiogênese envolve a ramificação a partir de vasos já existentes
· A formação de vasos sanguíneos, durante a terceira semana, começa quando as células mesenquimais se diferenciam em precursores das células endoteliais, ou angioblastos
· Os angioblastos se agregam para formar aglomerados celulares isolados, ou ilhotas sanguíneas, que são associados à vesícula umbilical ou com os cordões endoteliais dentro do embrião. 
· Pequenas cavidades aparecem dentro das ilhotas sanguíneas e dos cordões endoteliais pela confluência das fendas intercelulares. 
· Os angioblastos se achatam formando células endoteliais que se organizam ao redor das cavidades das ilhotas sanguíneas para formar o endotélio. Muitas dessas cavidades revestidas por endotélio se fusionam e formam uma rede de canais endoteliais (vasculogênese). 
· Vasos se ramificam e se fundem com outros vasos. As células mesenquimais ao redor dos vasos sanguíneos endoteliais primitivos se diferenciam nos elementos de tecido muscular e tecido conjuntivo da parede dos vasos sanguíneos. 
· As células sanguíneas se desenvolvem a partir de células endoteliais dos vasos. Células sanguíneas progenitoras também se originam diretamente de células-tronco hematopoiéticas.
· A formação do sangue (hematogênese) não começa no embrião até a quinta semana. 
· Primeiro, ela ocorre ao longo da aorta e, depois, em várias regiões do mesênquima embrionário, principalmente no fígado e no baço, na medula óssea e nos linfonodos.
SISTEMA CARDIOVASCULAR PRIMITIVO
· O coração e os grandes vasos se formam a partir das células mesenquimais na área cardiogênica. 
· Os canais longitudinais e pareados revestidos por células endoteliais (tubos endocárdicos), se desenvolvem durante a terceira semana e se fundem para formar o coração tubular primitivo. 
· O coração tubular se une aos vasos sanguíneos do embrião para formar o sistema cardiovascular primitivo. 
· Ao final da terceira semana, o sangue está circulando e o coração começa a bater no 21° ou 22° dia. O sistema cardiovascular é o primeiro sistema de órgãos a alcançar um estado funcional.
· Os batimentos cardíacos embrionários podem ser detectados ao se realizar uma ultrassonografia com Doppler durante a quarta semana, aproximadamente 6 semanas após o último período menstrual normal
Desenvolvimento das vilosidades coriônicas
· Logo após o aparecimento das vilosidades coriônicas primárias, extensões de células do citotrofoblasto que proliferam e crescem para dentro do sincíciotrofoblasto, ao final da segunda semana, elas começam a se ramificar. 
· No início da terceira semana, o mesênquima cresce para dentro dessas vilosidades primárias, formando um eixo central de tecido mesenquimal. Nesse estágio, as vilosidades, agora chamadas de vilosidades coriônicas secundárias, revestem toda a superfície do saco coriônico. 
· Algumas células mesenquimais nas vilosidades logo se diferenciam em capilares e células sanguíneas. As vilosidades são denominadas vilosidades coriônicas terciárias quando vasos sanguíneos são visíveis no interior delas.
· Os capilares nas vilosidades coriônicas se fundem para formar redes arteriocapilares, que logo se tornam conectadascom o coração do embrião. 
· Até o final da terceira semana, o sangue do embrião começa a fluir lentamente através dos capilares das vilosidades coriônicas. 
· O oxigênio e os nutrientes do sangue materno presentes no espaço interviloso se difundem através das paredes das vilosidades e entram no sangue do embrião. 
· As células citotrofoblásticas das vilosidades coriônicas proliferam e se estendem através do sinciciotrofoblasto, formado uma capa citotrofoblástica extravilosa que, gradativamente, envolve o saco coriônico e o fixa ao endométrio, são as vilosidades coriônicas-tronco (vilosidades de ancoragem). 
· As vilosidades que crescem das laterais das vilosidades-tronco são as vilosidades coriônicas ramificadas, e é através das paredes das vilosidades ramificadas que ocorre a principal troca de material entre o sangue materno e do embrião. As vilosidades ramificadas são banhadas por sangue materno do espaço interviloso, que é renovado continuamente;
quarta semana
· As principais mudanças na forma do embrião ocorrem durante a quarta semana. No início, o embrião é quase reto e possui de 4 a 12 somitos que produzem elevações visíveis na superfície. 
· O tubo neural é formado em frente aos somitos, mas é amplamente aberto nos neuroporos rostral (anterior) e caudal (posterior);
· Com 24 dias, os primeiros arcos faríngeos estão visíveis. 
· O embrião está agora levemente curvado em função das pregas cefálica e caudal. CURVADO PLANO CRANIO-CAUDAL E LATERAL/ MEDIAL E HORIZONTAL
· O prosencéfalo produz uma elevação proeminente na cabeça e o dobramento do embrião lhe causa uma curvatura em forma de C. 
· As fossetas óticas (primórdio das orelhas internas) também estão visíveis. 
· Espessamentos ectodérmicos (placoides do cristalino), que indicam o primórdio dos futuros cristalinos dos olhos estão visíveis nas laterais da cabeça.
· Uma longa eminência caudal, como uma cauda, é também uma característica típica. 
· Durante o dobramento, endoderma forma um tubo, revestido por endoderma que vai da membrana buco-faringea ate a membrana cloacal, isso é o intestino primitivo; (vai dar origem ao intestino anterior que forma a faringe, esôfago e todo o broto pulmonar que forma os pulmões.
· Rudimentos de muitos sistemas de órgãos, especialmente o sistema cardiovascular, são estabelecidos. 
· Ao final da quarta semana, o neuroporo caudal está normalmente fechado.
· Durante a quarta semana os somitos diferenciam-se em três regiões
· ESCLERÓTOMO: cartilagem e osso
· MIÓTOMO: músculo
· DERMÁTOMO: derme
quinta semana
· o crescimento da cabeça excede o de outras regiões, resultado principalmente do rápido desenvolvimento do encéfalo e das proeminências faciais. 
· A face logo faz contato com a proeminência cardíaca. 
· O rápido crescimento do segundo arco faríngeo se sobrepõe aos terceiro e quarto arcos, formando uma depressão lateral de cada lado, o seio cervical.
· As cristas mesonéfricas indicam o local do desenvolvimento dos rins mesonéfricos, órgãos excretores provisórios.
sexta semana
· Embriões na sexta semana mostram movimentos espontâneos, tais como, contrações no tronco e nos membros em desenvolvimento. 
· Os membros superiores começam a mostrar uma diferenciação regional, como o desenvolvimento do cotovelo e das grandes placas nas mãos. Os primórdios dos dígitos (dedos) iniciam seu desenvolvimento nas placas das mãos.
· O desenvolvimento dos membros inferiores ocorre durante a sexta semana, 4 a 5 dias após o desenvolvimento dos membros superiores. 
· Várias pequenas intumescências (ato de aumentar o volume), as saliências auriculares, se desenvolvem ao redor do sulco ou fenda faríngea entre os primeiros dois arcos faríngeos. Esse sulco torna-se o meato acústico externo (canal da orelha externa). 
· As saliências auriculares contribuem para a formação da aurícula (pavilhão), a parte em forma de concha da orelha externa. 
· Os olhos são agora notáveis, em grande parte pela formação do pigmento da retina. 
· A cabeça é agora relativamente muito maior do que o tronco e está dobrada sobre a proeminência cardíaca. A posição da cabeça resulta da flexão da região cervical (pescoço).
· O tronco e o pescoço começam a endireitar-se e o intestino penetra no celoma extraembrionário na parte proximal do cordão umbilical. Essa herniação umbilical é um evento normal. Ocorre porque a cavidade abdominal é muito pequena nesta idade para acomodar o rápido crescimento do intestino
setima semana
· Chanfraduras aparecem entre os raios digitais indicando claramente os dedos.
· A comunicação entre o intestino primitivo e a vesícula umbilical está agora reduzida. Nesse momento, pedículo vitelino torna-se o ducto onfaloentérico. 
· Ao final da sétima semana, inicia a ossificação dos ossos dos membros superiores.
oitava semana
· No início da última semana do período embrionário, os dedos das mãos estão separados porém unidos por uma membrana visível. 
· As chanfraduras estão também nitidamente visíveis entre os raios digitais dos pés. 
· A eminência caudal ainda está presente mas é curta. 
· O plexo vascular do couro cabeludo aparece e forma uma faixa característica ao redor da cabeça. 
· Ao final da oitava semana, todas as regiões dos membros estão aparentes e os dedos são compridos e completamente separados
· Os primeiros movimentos voluntários dos membros ocorrem durante a oitava semana.
· A ossificação primária inicia-se no fêmur (osso longo da coxa).
· A eminência caudal desapareceu e tanto as mãos como os pés se aproximam uns dos outros ventralmente. 
· Ao final da oitava semana, o embrião possui características humanas distinta; entretanto, a cabeça é ainda desproporcionalmente grande, constituindo quase a metade do embrião. 
· O pescoço está definido e as pálpebras estão mais evidentes. As pálpebras estão se fechando e ao final da oitava semana, elas começam a se unir por fusão epitelial.
· Os intestinos ainda estão na porção proximal do cordão umbilical.
· Apesar de existirem diferenças sutis entre os sexos na aparência da genitália externa, elas não são distintas o suficiente para permitir uma identificação sexual precisa
9 a 12 semana
· Apesar de o crescimento da cabeça reduzir consideravelmente a sua velocidade nesse período, a cabeça ainda é desproporcionalmente grande em comparação com o restante do corpo, que está crescendo de forma mais acelerada agora.
· Às nove semanas, a face é larga, os olhos estão amplamente separados, as orelhas apresentam uma baixa implantação e as pálpebras estão fusionadas. 
· Por volta do final da 12ª semana, os centros de ossificação primária surgem no esqueleto, especialmente no crânio e nos ossos longos. 
· No início da nona semana, as pernas são curtas e as coxas são relativamente pequenas. 
· Por volta do final da 12ª semana, os membros superiores quase atingiram os seus comprimentos relativos finais, mas os membros inferiores ainda não estão bem desenvolvidos e são ligeiramente mais curtos do que os seus comprimentos relativos finais. 
· As genitálias externas dos sexos masculino e feminino parecem semelhantes até o final da nona semana. A sua forma madura não está estabelecida até a 12ª semana. 
· As alças intestinais são claramente visíveis na extremidade proximal do cordão umbilical até a metade da 10ª semana.
· Por volta da 11ª semana, os intestinos retornaram para o abdome. Na nona semana, início do período fetal, o fígado é o principal local de eritropoiese (formação de hemácias). Por volta do final de 12ª semana, essa atividade é reduzida no fígado e começa no baço. 
· A formação de urina começa entre a nona e a 12ª semanas e esta é eliminada através da uretra para o líquido amniótico na cavidade amniótica. O feto reabsorve algum líquido amniótico após degluti-lo. Os produtos residuais fetais são transferidos para a circulação materna por meio da passagem através da membrana placentária
13 a 16 semana
· O crescimento é muito rápido durante esse período. 
· Por volta da 16ª semana, a cabeça é relativamente menor do que a cabeça do feto de 12 semanas e os membros inferiorescresceram. 
· Os movimentos dos membros, que ocorrem primeiramente ao final do período embrionário, tornam-se coordenados por volta da 14ª semana, mas são muito leves para serem percebidos pela mãe, só por exames ultrassonográficos.
· A ossificação do esqueleto fetal é ativa durante esse período e os ossos em desenvolvimento são claramente visíveis nas imagens de ultrassom por volta do início da 16ª semana. 
· Movimentos lentos dos olhos ocorrem na 14ª semana. 
· O padrão dos cabelos no couro cabeludo também é determinado durante esse período. 
· Por volta da 16ª semana, os ovários estão diferenciados e contêm os folículos ovarianos primordiais, que contêm oogônias, ou células germinativas primordiais. 
· A genitália dos fetos masculinos e femininos pode ser identificada por volta da 12ª à 14ª semanas. 
· Por volta da 16ª semana, os olhos miram anteriormente e não anterolateralmente. Além disso, as orelhas externas estão próximas às suas posições definitivas nos lados da cabeça.
17 a 20 semana
· O crescimento desacelera durante esse período
· Os movimentos fetais são comumente sentidos pela mãe. 
· A pele é agora coberta por um material gorduroso, o verniz caseoso. Ela consiste em uma mistura de células epiteliais mortas e uma substância gordurosa proveniente das glândulas sebáceas fetais. O verniz protege a delicada pele fetal de abrasões, rachaduras e endurecimento que resultam da exposição ao líquido amniótico. Os fetos são cobertos por um pelo fino, aveludado, o lanugo, que ajuda o verniz a aderir à pele. 
· O pelo das sobrancelhas e os cabelos são visíveis na 20ª semana. 
· A gordura marrom se forma durante esse período e é o local de produção de calor (através da oxidação de ácidos graxos), ele é principalmente encontrado na base do pescoço, posterior ao esterno e na área perirrenal.
· Por volta da 18ª semana, o útero fetal é formado e a canalização da vagina se inicia. Muitos folículos ovarianos primários contendo oogônias também são visíveis. 
· Por volta da 20ª semana, os testículos começam a sua descida, mas ainda estão localizados na parede abdominal posterior, assim como os ovários.
21 a 25 semana
· Um substancial ganho de peso ocorre durante esse período e o feto já está mais proporcional. 
· A pele geralmente está enrugada e mais translúcida, particularmente durante a parte inicial desse período. 
· A pele é rósea a avermelhada porque os capilares sanguíneos são visíveis.
· Na 21ª semana, os movimentos oculares rápidos se iniciam e as repostas de piscar ao sobressalto foram descritas na 22ª e na 23ª semanas. 
· As células epiteliais secretória nas paredes interalveolares do pulmão começam a secretar surfactante, um lipídio tensoativo que mantém abertos os alvéolos pulmonares em desenvolvimento
· As unhas dos dedos das mãos estão presentes por volta da 24ª semana. 
· Sistema respiratório é imaturo até esse momento. 
· O risco de comprometimento do desenvolvimento nervoso (p. ex., deficiência mental) é alto nos fetos nascidos antes de 26 semanas.
26 a 29 semana
· Durante esse período, os fetos geralmente sobrevivem se nascerem prematuramente e receberem cuidados intensivos. 
· Os pulmões e a vasculatura pulmonar se desenvolveram suficientemente para proporcionar uma troca gasosa adequada. 
· O sistema nervoso central amadureceu para um estágio no qual pode comandar movimentos respiratórios ritmados e controlar a temperatura corporal. 
· As pálpebras estão abertas na 26ª semana e o lanugo (pelo fino e aveludado), assim como o cabelo estão bem desenvolvidos.
· As unhas dos pés são visíveis e uma quantidade considerável de gordura subcutânea é encontrada sob a pele. 
· Durante esse período, a quantidade de gordura amarela aumenta para, aproximadamente, 3,5% do peso corporal. 
· O baço fetal tem se constituído em um importante sítio de eritropoiese (formação de hemácias). Isso termina na 28ª semana, momento no qual a medula óssea se torna o principal local de eritropoiese
30 a 34 semana
· O reflexo pode ser evocado na 30ª semana. 
· Geralmente, por volta do final desse período, a pele é rosada e lisa e os membros superiores e inferiores possuem um aspecto rechonchudo. 
· A quantidade de gordura amarela é de, aproximadamente, 8% do peso corporal. 
· Fetos com 32 semanas ou mais geralmente sobrevivem se nascidos prematuramente.
35 a 38 semana
· Os fetos nascidos com 35 semanas apresentam uma preensão firme e exibem uma orientação espontânea em relação à luz. 
· À medida que o termo se aproxima, o sistema nervoso está suficientemente maduro para realizar algumas funções integrativas. 
· Por volta da 36ª semana, as circunferências da cabeça e do abdome são aproximadamente iguais. Após isso, a circunferência do abdome pode ser maior do que a da cabeça
· O comprimento do pé dos fetos costuma ser ligeiramente maior do que o comprimento femoral (osso longo da coxa) na 37ª semana e constitui um parâmetro alternativo para a conformação da idade fetal.
· Há uma redução da velocidade do crescimento à medida que o momento do parto se aproxima
· A quantidade de gordura amarela é de, aproximadamente, 16% do peso corporal. Um feto ganha cerca de 14 g de gordura por dia durante essas últimas semanas. 
· O tórax é proeminente e as mamas frequentemente se projetam ligeiramente em ambos os sexos. 
· Os testículos geralmente estão na bolsa escrotal no recém-nascido a termo do sexo masculino; os neonatos prematuros do sexo masculino comumente exibem ausência da descida testicular. 
· Embora no recém-nascido a termo a cabeça seja menor em relação ao restante do corpo do que o era anteriormente na vida fetal, ela ainda é uma das maiores regiões do feto. 
· Em geral, os fetos do sexo masculino são maiores e pesam mais ao nascer do que os femininos

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