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MayaraKelly Hipertensão A hipertensão é uma doença crônica que se caracteriza pela elevação persistente da pressão arterial (PA) Pressão sistólica > 139 mmHg Normal = 120 mmHg Pressão diastólica > 79 mmHg Normal = 40 mmHg Oferece riscos de AVE, insuficiência cardíaca, infarto agudo do miocárdio, insuficiência renal e impotência sexual masculina Aumento do tônus do musculo liso arteriolar vascular periférico = aumento da resistência arteriolar e redução da capacitância do sistema venoso Etiologia A existência da doença na família A prevalência aumenta com a idade, mas diminui com a educação e o nível econômico Estilo de vida estressante Ingestão elevada de sódio Fumo Doenças adjacentes Tratamento não medicamentoso Evitar o tabagismo Evitar o álcool Fazer exercícios físicos Redução do peso corporal Dieta (redução do sal) Diminuir o estresse Os medicamentos irão bloquear os estímulos de elevação arterial que o próprio corpo produz Diminuição da pressão: estimulação do sistema simpático Liberação de adrenalina A adrenalina poderá seguir por alguns caminhos: Atuação nós receptores β1 dos rins = liberação de angiotensina Ativação dos adrenorreceptores β1 do coração = aumento do débito cardíaco Ativação dos adrenorreceptores alfa1 do músculo liso = vaso constrição Todas as interações citadas acima auxiliam na elevação da pressão arterial Controle da PA A pressão arterial é regulada dentro de uma faixa estreita para prover perfusão adequada aos tecidos sem causar lesões Diretamente proporcional ao debito cardíaco e a resistência vascular periférica Dois mecanismos de regulação: barorreflexos e o sistema renina- angiotensina-aldosterona Barorreflexos Alteram a atividade do sistema nervoso simpático Regulação rápida 1. Queda da pressão MayaraKelly 2. Barorreceptores (neurônios sensíveis à pressão) enviam menos impulsos aos centros cardiovasculares na medula espinal 3. Resposta reflexa: aumento dos estímulos simpáticos e diminuição dos parassimpáticos no coração e nos vasos Vasoconstrição e aumento do debito cardíaco = aumento da pressão sanguínea Sistema Renina-Angiotensina- Aldosterona 1. A adrenalina ativa os receptores β1 dos rins, que por sua vez ativa uma enzima chamada renina 2. A renina irá transformar uma substância inativada da corrente sanguínea, o angiotensinogênio, em angiotensina I (AT1) 3. Uma enzima chamada Enzima Conversora de Angiotensina (ECA) transforma angiotensina I em angiotensina II (AT2) Angiotensina II: aumenta a pressão arterial Vasoconstritor potente Promove a liberação de Aldosterona Um hormônio que retem sódio e água Tratamento farmacológico Mais de 700 apresentações Apenas 10% dos pacientes aderem adequadamente o tratamento Sintomatologia variada de pessoa para pessoa Geralmente utiliza-se 2 ou mais fármacos anti-hipertensivos com mecanismos de ação diferentes para o efeito desejado Diuréticos Eliminam sal e líquido pela urina 4 a 6 semanas observa-se o efeito benéfico Doses baixas Seguro Barato Eficaz na prevenção de AVE, insuficiência cardíaca e infarto agudo do miocárdio Diminuição da resistência dos vasos sanguíneos Tiazídicos Hidroclorotiazida e a clortalidona Aumentam a excreção de sódio e água O NaCl está diretamente ligado à regulação do volume de liquido extracelular MayaraKelly Diminuição do debito cardíaco e do fluxo sanguíneo renal Tratamento farmacológico inicial contra a hipertensão Associações: IECAs, BRAs, diuréticos poupadores de potássio e β- bloqueadores Não são eficazes em pacientes cm função renal inadequada, sendo necessária a administração de diuréticos de alça Exceto: metolazona Efeitos adversos: Hipopotassemia Hiperuricemia Hiperglicemia Menor extensão Diuréticos de alça Furosemida, torsemida, bumetanida e ácido etacrínico Bloqueiam a reabsorção de sódio e cloreto nos rins Utilizado ate mesmo em pacientes com má função renal ou nos que não responderam aos diuréticos tiazídicos Pode causar hipopotassemia Aumento do Ca2+ na urina Raramente utilizados isoladamente Diuréticos poupadores de potássio Espironolactona e eplerenona Antagonista dos receptores de aldosterona Não irá reter sódio e água pois inibiram a captação de aldosterona Atua na regulação do volume dos vasos Reduzem a perda de potássio na urina Associações: diuréticos de alça e os tiazídicos Reduzir a perda de potássio provocada por esses diuréticos β-bloqueadores Usados com cautela no tratamento de pacientes com insuficiência cardíaca aguda ou doença vascular periférica Diminuem o efluxo simpático do sistema nervoso central Inibem a liberação de renina dos rins Reduzindo a formação de angiotensina II e a secreção de aldosterona β-bloqueadores não seletivos Propanolol Nadolol Contraindicados para pacientes asmáticos devido ao bloqueio da broncodilatação mediada por β2 β-bloqueadores seletivos Metoprolol (β1) Atenolol (β1) Nebivolol (β1) Aumenta a produção de oxido nítrico = vasodilatação Administrados cautelosamente em pacientes hipertensos que também têm asma MayaraKelly α-bloqueadores Prazosina, doxazosina e terazosina Bloqueio competitivo de adrenoceptores α1 Diminuição da resistência vascular periférica = relaxamento dos músculos lisos de artérias e veias Mudanças mínimas no debito cardíaco Não ocorre taquicardia, mas sim retenção de sal e água Não são recomendados no tratamento inicial da hipertensão Resultados fracos e o perfil dos efeitos colaterais α e β-bloqueadores Labetalol e carvedilol Bloqueiam os receptores α1, β1 e β2 O carvedilol revelou ser capaz de reduzir a morbidade e mortalidade associadas a insuficiência cardíaca O labetalol é usado no tratamento da hipertensão gestacional em emergências Inibidores da ECA (IECAs) Captopril, enalapril e lisinopril Tratamento de primeira escolha Bloqueiam a ECA que hidrolisa a angiotensina I para formar o potente vasoconstritor angiotensina II A ECA também é responsável pela degradação da bradicinina Aumenta a produção de oxido nítrico e prostaciclinas: potentes vasodilatadores Diminuem os níveis de angiotensina II e aumenta os de bradicinina Reduz a retenção de sódio e água, e o trabalho cardíaco Antagonistas de AT2 (BRAs) Losartana, valsartana, cadesartana, irbesartana Primeira escolha Alternatvas aos IECAs Bloqueiam os receptores de AT2 Não aumentam os níveis de bradicinina Não devem ser associados com IECA para o tratamento da hipertensão devido à similaridade de mecanismo e de efeitos adversos Adrenergicos de ação central Atuam estimulando receptores cerebrais α2 adrenergicos Receptor inibitório das funções adrenérgicas Agonistas de α2 Vasodilatação Clonidina e metildopa Causam distúrbios comportamentais Melhor opção para gestantes em eclampsia com pré-eclampsia Bloqueadores dos canais de Ca2+ O cálcio promove a contração do músculo liso Inibindo os canais de cálcio, ocorre a diminuição da resistência periférica Verapamil, diltiazem, nifedipino, anlodipino Referências: Slides e anotações da aula Whalen, Karen. Farmacologia Ilustrada. 6ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2016 Golan, David E. Principios De Farmacologia. A Base Fisiopatologica Da Farmacoterapia 2ª ed. Guanabara Koogan, 2010
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