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resumo uma historia dos povos arabes

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Formulário para Atividade Online – AO 02 
 
Nome da Disciplina: História Medieval II 
Natureza: Obrigatória 
Cursista: Larissa Karla Pimentel Silva 
Polo: Cezarina 
Tutor: Adriana Maria da Silva 
Turma: C 
 
Atividade: Envio de tarefa/Resumo 
Estudante, 
Com base no texto “A criação de um mundo (séculos VII – X)” de autoria de 
Albert Hourani (1994), construa um resumo, com no máximo 3 (três) páginas. 
Não esqueça de salvar o texto em PDF. Depois, envie sua atividade para o repositório da 
AO_02: Envio de Tarefa; 
 
Não copie integralmente partes de textos sem referenciar corretamente de acordo com a 
ABNT. 
Boa atividade! 
 
Resposta 
 
Uma história dos povos árabes 
Autor: Albert Hourani 
Lançado em: 21/08/2006 
Editora: Companhia de Bolso 
 
Neste livro o autor Albert Hourani, narra a Criação de um mundo, entre os séculos 
VII-X, onde ele relata a movimentada situação do Oriente Médio, com os intermináveis 
conflitos entre israelenses, palestinos e seus vizinhos, ou seja, ele narra os conflitos 
vivenciados na guerra do Irã-Iraque, na guerra do Golfo, no fortalecimento do 
fundamentalismo islâmico. Onde no início do século VII, Bizâncio e Sassânida surgiram 
nos limites do grande império. Este é um movimento religioso que domina a metade 
ocidental do mundo. 
Em nome da nova religião, o Islã, as tropas recrutadas de residentes árabes 
conquistaram os países vizinhos e estabeleceram um novo Império do Califado, que 
incluía o Império Bizantino e a maior parte do território de Sassanid, e se expandiu da 
Ásia Central para a Espanha. No século X, o Califado desmoronou, e surgiram califados 
 
 
rivais no Egito e na Espanha, mas a unidade social e cultural que se desenvolvera em seu 
interior continuou. 
Nessa época grande parte da população tornou-se muçulmana (ou seja, passaram a 
serem seguidores da religião do Islã), mas ainda havia comunidades judaicas e cristãs. A 
sociedade dos muçulmanos mesmo em diferentes ambientes físicos, desenvolveram 
diferentes sistemas e formas de conexão, construída entre a Bacia do Mediterrâneo e os 
países do Oceano Índico em um único sistema de comércio, trazendo mudanças na 
agricultura e no artesanato, o trouxe uma base para o surgimento das grandes cidades, 
expressando uma civilização urbana com edifícios com características islâmicas. 
 
Um novo poder num velho mundo - o mundo em que os árabes surgiram 
 
O mundo de Ibn Khaldun devia parecer eterno para a maioria dos que o 
compunham, mas ele sabia que esse mundo tinha substituído um anterior. E durante 
muitos séculos, os países da bacia do Mediterrâneo fizeram parte do Império Romano. 
Era uma zona rural colonizada, que produzia grãos, frutas, vinho e azeite, e o comércio se 
efetuava ao longo de rotas marítimas pacíficas. A partir do quarto século da era cristã, o 
centro do poder imperial mudara-se para leste. Foi quando Constantinopla substituíra 
Roma como a capital. Diante disso, o imperador tornou-se o foco lealdade e o símbolo 
coesão. Algum tempo depois, surgiu American o que se chamou “divisão horizontal”, que 
iria permanecer, sob outras formas, até os dias atuais. 
Lembrando que nessa forma encolhida, o Império era mais grego que romano. 
Como prova disso o imperador governava por meio de funcionários gregos, e as grandes 
cidades do Mediterrâneo, eram centros da cultura grega, e forneciam membros das elites 
locais para o serviço imperial. Outra mudança, que chamou muito a atenção foi que o 
Império se tornou cristão, não apenas por decreto formal do soberano, mas por conversão 
em diferentes níveis. O que causou certa estranheza na época, poia a população em 
geral era cristã, apesar dos filósofos pagãos lecionaram na escola de Atenas até o século 
VI. Uma nova dimensão à lealdade prestada ao imperador pelo cristianismo deu uma 
nova estratégia de unidade para as culturas locais de seus súditos. 
Depois que o imperador deixou Roma, o bispo da cidade, o papa, pôde exercer sua 
autoridade de uma maneira que seria impossível para os patriarcas e os bispos das 
cidades orientais romanas; embora estes estivessem estreitamente ligados ao governo 
imperial. Isso gerou muitas discussões em relação a religiosidade, onde vários grupos 
 
 
defendias suas crenças em relação aos santos, ao batismo, entre outras coisas. No 
século VII, surgiu mais um grupo, como resultado de uma tentativa de acordo entre a 
posição ortodoxa e a monofisista: os monoteletas, que defendiam que Cristo tinha duas 
naturezas, mas uma só vontade. 
 
A linguagem da poesia 
 
Mesmo parecendo meio estranho houve um crescente senso de identidade cultural 
entre as tribos pastoris, demonstrada no surgimento de uma linguagem poética comum a 
partir dos dialetos árabes. Eles usavam uma linguagem formal, com refinamentos de 
gramática e vocabulário, que evoluiu aos poucos, talvez pela elaboração de um dialeto 
particular, ou pela junção de vários dialetos. Esses dialetos eram usados por poetas de 
diferentes grupos tribais ou aldeias de oásis. A poesia deles pode ter se desenvolvido a 
partir do uso da linguagem rítmica, elevada e rimada, das encantações ou sortilégios. 
Vale ressaltar que a forma poética mais valorizada da época era a ode, ou qasida, 
um poema que contia até cem versos, escrito numa das várias métricas aceitas e com 
uma única rima ao longo de todo ele. Onde cada verso era uma unidade de sentido, 
sendo raro o total enjambement; mas isso não impedia a continuidade de pensamento ou 
sentimento de um verso para outro, e em todo o poema. 
As poesias não eram escritas embora pudessem ser. Os poemas, porém, eram 
compostos para recitação em público, seja pelo próprio poeta, ou por um rawi, ou 
declamador. O poeta ou rawi tinha margem para improvisações. O poema tendia a 
começar com a evocação de um lugar onde o poeta esteve um dia, ou um amor perdido, 
o clima do poema era tão erótico quanto uma comemoração da transitoriedade da vida 
humana. 
 
Maomé e o surgimento do islã 
 
No início do século VII, foi criada uma nova ordem política, onde incluiu toda a península 
Arábica, todas as terras sassânidas, e as províncias sírias e egípcias do Império 
Bizantino; apagaram-se velhas fronteiras e criaram-se novas. Antes do fim do século VII, 
esse mesmo grupo governante árabe, identificava sua nova ordem com uma revelação 
dada por Deus a Maomé, um cidadão de Meca, sob a forma de um livro santo, o Corão. 
Passado muito tempo em Medina, Maomé começou a acumular um poder que se irradiou 
 
 
pelo oásis e o deserto em volta. Foi nesse período de poder em expansão e luta que a 
doutrina do Profeta tomou sua forma final. 
Muitos feitos foram realizados por Maomé, porem em 632, Maomé fez sua última 
visita a Meca, e o discurso que ali proferiu foi registrado nos textos tradicionais como a 
declaração final de sua mensagem: “Sabei que todo muçulmano é irmão do outro, e que 
os muçulmanos são irmãos”; devia-se evitar a luta entre eles, e o sangue vertido em 
tempos pagãos não devia ser vingado; os muçulmanos deviam combater todos os 
homens, até que dissessem: “Só há um Deus”. Nesse mesmo ano Maomé morreu 
deixando um legado de paz e amor entre os povos, e um grande exemplo para seus 
seguidores muçulmanos ortodoxos. 
 
 
 
Referência básica 
 
HOURANI, Albert. A criação de um mundo (séculos VII-X). In: Uma História dos Povos 
Árabes. São Paulo: Cia das Letras 1994 (pp. 16-33)

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