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SOCIEDADE EDUCACIONAL DO VALE DO ITAPOCU S/S LTDA CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI – UNIVINCI Rod BR 280, Km60, nº 15885 – Imigrantes Fone: (47) 33789000 www.uniasselvi.com.br Anderson André Ranch PORTFÓLIO – ESTÁGIO BÁSICO I Guaramirim 2020 SOCIEDADE EDUCACIONAL DO VALE DO ITAPOCU S/S LTDA CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI – UNIVINCI Rod BR 280, Km60, nº 15885 – Imigrantes Fone: (47) 33789000 www.uniasselvi.com.br Curso: Psicologia Disciplina: Estágio básico I Professora: Bruna Constantino Aluno: Anderson André Ranch (2878435) PORTFÓLIO – QUADROS TEÓRICOS 1 – CONCEITOS TEÓRICOS BÁSICOS 1.1 Desenvolvimento O desenvolvimento humano é estudado por diversas áreas da saúde, mas principalmente pela medicina e psicologia. Pode-se dividir esse desenvolvimento em três campos: desenvolvimento físico, desenvolvimento cognitivo e desenvolvimento psicossocial. Apesar de serem áreas com características distintas, os estudos em relação ao desenvolvimento humano precisa ser feito a partir do diálogo entre as áreas. Articulando seus conceitos, expondo orientações de qualidade à população, para descrever, explicar, prever e intervir no atendimento psicológico ou médico em todas as áreas de atuação desses profissonais. Quando essa prática é vinculada, há uma grande facilidade em identificar mais precisamente os dados que estão comprometendo o desenvolvimento e a saúde do sujeito. (PAPALIA E FELDMAN, 2013; BRASIL, 2002). O Ministério de Saúde (BRASIL, 2002) explica que o estudo do desenvolvimento aborda aspectos de aprendizagem, biológicos, de crescimento, ambientais, socioeconômicos, culturais, cognitivos entre outros. Assim, devemos analisar os fatores relacionados à sua vida, como as condições de saúde e alimentação, acesso à escolas e/ou outros meios de educação, SOCIEDADE EDUCACIONAL DO VALE DO ITAPOCU S/S LTDA CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI – UNIVINCI Rod BR 280, Km60, nº 15885 – Imigrantes Fone: (47) 33789000 www.uniasselvi.com.br capacidade de interação social, assim como o acesso ao lazer, para produzir diagnósticos sobre a evolução no desenvolvimento infantil. Importante ressaltar que o desenvolvimento é um processo feito, então, em etapas cíclicas sequenciais. Embora o sujeito seja capaz que acelerar um ou mais etapas não pode suprimi-las, pois prejudicará o desenvolvor pleno, visto que não há como ser adulto sem antes ser criança, ser ser idoso sem antes ser adulto (GALLO; ALENCAR, 2012). 1.2 Desenvolvimento físico O crescimento do cérebro e do corpo, as habilidades motoras, capacidades sensoriais, incluindo seus padrões de mudança e a saúde de um mode geral são componentes do desenvolver físico. Para resumir seus estágios foram divididos em oito partes: Período pré-natal (concepção até o nascimento): quando ocorre a concepção por fertilização normal ou por outros meios, a dotação genética interagindo com as influências ambientais, formam-se as estruturas e os órgãos corporais básicos, acontece também um grande surto de crescimento do cérebro. Primeira Infância (do nascimento aos 3 anos): O cérebro compreende funções mais complexas e é muito mais sensível à influência ambiental. O corpo e as habilidades motoras crescem rapidamente. Segunda Infância (3 a 6 anos): O crescimento é constante e a aparência mais esguia. O apetite diminui e frequentemente aparecem os distúrbios do sono. Surge a preferência pelo uso de uma das mãos e aperfeiçoam- se as habilidades motoras finas e gerais. Terceira Infância (6 a 11 anos): O crescimento fica mais lento, já a força física e as habilidades atléticas aumentam. Frequentemente nessa etapa surgem as doenças respiratórias. SOCIEDADE EDUCACIONAL DO VALE DO ITAPOCU S/S LTDA CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI – UNIVINCI Rod BR 280, Km60, nº 15885 – Imigrantes Fone: (47) 33789000 www.uniasselvi.com.br Adolescência (11 até aprox. 20 anos): O crescimento físico é rápido e profundo. Ocorre a amadurecimento dos aparelhos reprodutores e os hormônios. Questões comportamentais com potencial comprometedor ao físico são os principais riscos dessa etapa, como uso de drogas, distúrbios alimentares. Início da Vida Adulta (20 até os 40 anos): A condição física atinge seu apogeu para depois dos 40 iniciar sua baixa. O que mais influencia fisicamente são escolhas de estilos de vida. Vida Adulta Intermediária (40 a 65 anos): Diminuição nas habilidades sensoriais, vigor e força. Mulheres entram na menopausa. Alguns homens podem entrar na andropausa. Vida Adulta Tardia (65 anos até o fim da vida): Há um declínio das capacidades físicas e da saúde, altamente influenciados pelas escolhas de estilos de vida até o momento. O tempo de reação aos estímulos é mais lento (PAPALIA E FELDMANN, 2013). 1.3 Desenvolvimento cognitivo Aprendizagem, atenção, memória, linguagem, pensamento, raciocínio e criatividade formam o que é chamado cognição. Os padrões de mudanças nas atividades mentais são os principais objetos de estudos nessa parte do desenvolvimento. Durante as oito etapas do desenvolver humano a cognição se desenvolve: Período pré-natal (concepção até o nascimento): capacidade de responder estímulos sensoriais, de aprender e de lembrar. Primeira Infância (do nascimento aos 3 anos): a capacidade de aprender e lembrar se mantem, e no final do segundo ano inicia o desenvolvimento da capacidade de usar símbolos e resolver problemas pequenos. A compreensão e a linguagem são as mais notórias características desenvolvidas, pois são rápidas. Segunda Infância (3 a 6 anos): a inteligência se torna mais previsível e o pensamento mais egocêntrico. Começa a ter mais percepção sobre o ponto de vista do outro e as ideias lógicas SOCIEDADE EDUCACIONAL DO VALE DO ITAPOCU S/S LTDA CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI – UNIVINCI Rod BR 280, Km60, nº 15885 – Imigrantes Fone: (47) 33789000 www.uniasselvi.com.br sobre o mundo são resultado de sua cognição ainda imatura. Terceira Infância (6 a 11 anos): Egocentrismo diminui e capacidade de ver o ponto de vista do outro aumenta. Sua cognição permite ter ideias logicas, mas concretas, sobre o mundo. As habilidades de linguagem e memória aumentam, o que permite que a criança se beneficie da instrução formal da escola. Adolescência (11 até aprox. 20 anos): desenvolvimento do raciocínio científico e abstrato, educação se concentra na preparação para profissão e faculdade. Atitudes e comportamentos imaturos ainda são presentes. Início da Vida Adulta (20 até os 40 anos): aumenta a complexidade dos julgamentos e morais. Inicia-se um período exploratório das escolhas sobre educação e carreira. Vida Adulta Intermediária (40 a 65 anos): capacidade mental em seu apogeu. Produção criativa declina em quantidade, mas aumenta em qualidade. Acentua-se a habilidade de solução problemas. Vida Adulta Tardia (65 anos até o fim da vida): a mente fica mais alerta, atenta. Inteligência e memória podem iniciar um processo de deterioração, mas geralmente são compensadas (PAPALIA E FELDMANN, 2013). 1.4 Desenvolvimento psicossocial No desenvolvimento psicossocial percebemos padrões de mudanças nas emoções, personalidade e relações sócias. O desenvolvimento psicossocial afeta o funcionamento cognitivo e físico e inversamente, as capacidades física e cognitiva afetam o desenvolvimento psicossocial. Percebem-se as diferenças entre as etapas abaixo: Período pré-natal (concepção até o nascimento): ainda no útero, no bebê reconhece e responde a voz da mãe e desenvolve preferência por ela. Primeira Infância(nascimento aos 3 anos): inicia-se a SOCIEDADE EDUCACIONAL DO VALE DO ITAPOCU S/S LTDA CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI – UNIVINCI Rod BR 280, Km60, nº 15885 – Imigrantes Fone: (47) 33789000 www.uniasselvi.com.br formação e vínculos com os pais e pessoas próximas, assim como o processo de autoconsciência fazendo com que a criança crie mais autonomia e interesse por outras crianças. Segunda Infância (3 a 6 anos): aumento da independência e autocontrole, os autoconceitos e compreensões das emoções ficam mais complexos e as brincadeiras mais imaginativas e elaboradas. A família é o foco da vida. Terceira Infância (6 a 11 anos): a autoestima é afetada pelo autoconceito. Outras crianças se tornam fundamentais e o âmbito familiar começa a não ser mais o foco. Adolescência (11 até aprox. 20 anos): a busca da identidade torna-se o principal objetivo, onde amigos passam a exercer influências negativas ou positivas. Os conflitos de identidade afastam a família como foco. Início da Vida Adulta (20 até os 40 anos): personalidade se torna relativamente estável, influenciada pelas identificações. Geralmente decisões sobre estilos de vida e relacionamentos íntimos são tomadas nessa etapa. Vida Adulta Intermediária (40 a 65 anos): o senso de identificação continua a se desenvolver. Responsabilidade por cuidar dos filhos e/ou dos pais pode gerar estresses. Vida Adulta Tardia (65 anos até o fim da vida): desenvolvem estratégias mais flexíveis perante as perdas e a morte. Aumenta a busca por um significado na vida (PAPALIA E FELDMANN, 2013; MARTORELL, 2014). SOCIEDADE EDUCACIONAL DO VALE DO ITAPOCU S/S LTDA CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI – UNIVINCI Rod BR 280, Km60, nº 15885 – Imigrantes Fone: (47) 33789000 www.uniasselvi.com.br 1.5 Maturação Maturação pode ser designada como as alterações comportamentais e físicas da criança, onde o desenvolvimento da é influenciado, parcialmente, por contextos biológicos, sociais, históricos e culturais. O processo de maturação acontece durante toda a vida do sujeito, no qual ele aprende a reagir a estímulos e situações de maneiras diferentes. Estas mudanças no desenvolvimento e conduta da criança acontecem como resultado de um processo de experiências. O ambiente em que a criança vive, os cuidados que são oferecidos, o carinho, a atenção, os estímulos e alimentação são partes significantes da maturação que gera a dependência ou a independência (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2002). 1.6 Aprendizagem Aprendizagem é o processo que o ser humano passa após uma sequência de experiências e observações, que geram de conhecimentos e habilidades. Essas alterações são compostas por um conjunto de relações experimentais, pessoais, ambientais e de raciocínio. A teoria da aprendizagem social acena que as crianças aprendem em um contexto social por meio da observação e imitação de modelos, a aprendizagem seria a mudança relativamente permanente da conduta produzida pela experiência. (MARTORELL, 2014; FELDMANN, 2015; PAPALIA E FELDMANN, 2013,). 1.7 Inteligência Para a ciência psicológica, a inteligência é definida como a capacidade de constituir relações lógicas por meior como a memória, aprendizagem, raciocínio, entre outros. A inteligência é a capacidade de entender o mundo, racionalizar e usar os recursos dinamica e eficazmente pertante as dificuldades. A inteligência é tão influenciada pela hereditariedade geneticamente quanto por variáveis como a educação, estimulação dos pais e próximos, entre outros. (FELDMANN, 2015; PAPALIA E FELDMANN, 2013). SOCIEDADE EDUCACIONAL DO VALE DO ITAPOCU S/S LTDA CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI – UNIVINCI Rod BR 280, Km60, nº 15885 – Imigrantes Fone: (47) 33789000 www.uniasselvi.com.br 1.8 Estresse Para Marilda Lipp estresse pode ser definido como "uma reação psicológica, com componentes emocionais físicos, mentais e químicos, a determinados estímulos que irritam, amedrontam, excitam e/ou confundem a pessoa" (1984, p.6) e para Papalia e Feldmann (2013, p. 118) seria “pressões físicas e psicológicas sobre uma pessoa ou organismo”. De acordo com os autores, o estresse é motivado por desequilíbrios emocionais, geralmente relacionados ao exagero de preocupação. Na vida das crianças, o estresse pode acontecer quando iniciam a vida escolar, com a sobrecarga de atividades. Importante pontuar que o estresse materno, como mães que sofreram abuso físico, mental/emocional ou sexual podem gerar bebês com dificuldade no desenvolvimento (MANTORELL, 2014). 1.9 Fatores de risco e proteção Os fatores de risco são condições que estão relacionados com a elevada probabilidade de ocorrências negativas. Entre os fatores de risco que afetam o desenvolvimento, saúde e bem- estar das crianças, estão vinculados os maus-tratos, violência física, violência psicológica, violência sexual, negligência e também os fatores sociais, econômicos e culturais em que ela se insere. O desempenho dos pais, o uso de drogas por familiares, casos de violência doméstica ou intrafamiliar, ausências dos responsáveis e depressão também influenciam a vida da criança. Percebe-se, assim, que crianças que não estão incluídas nestas condições possuem uma visão privilegiada sobre o mundo, recebendo mais estímulos positivos e consequentemente um melhor desenvolvimento psicológico (REPPOLD, PACHECO, BARDAGI E HUTZ, 2002). Pesquisas mostram que a criança que se sente abandonada com a baixa autoestima recebeu os efeitos da negligência. O cuidado e afeto seguro permitem a criança conhecer o mundo com mais facilidade enquanto os maus tratos na infância ocasionam graves implicações, como distúrbios alimentares, SOCIEDADE EDUCACIONAL DO VALE DO ITAPOCU S/S LTDA CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI – UNIVINCI Rod BR 280, Km60, nº 15885 – Imigrantes Fone: (47) 33789000 www.uniasselvi.com.br ansiedade, depressão, dificuldade no aprendizado, uso de drogas, dificuldade nas interações sociais, medo, instabilidade emocional, entre outros. Nota-se, assim, a necessidade de aferir as condições de vida das crianças, com a finalidade de promover segurança, educação de qualidade e cuidados básicos (MAIA E WILLIAMS, 2005). Fica necessário salientar que os fatores de risco não constituem, em si, uma causa específica, mas sim um indicativo de processos mais complecos que podem justificar a consequência de uma psicopatologia na criança. Em contra partida precisamos estudar os fatores de proteção que podem ser caracterizados como os fatores que modificam a resposta pessoal para algum fator de risco no ambiente que coloque criança em contato com alguma situação que traga um resultado mal adaptativo. REFERÊNCIAS: BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde da criança: acompanhamento do crescimento e desenvolvimento infantil. Brasília: Ministério da Saúde, 2002. GALLO, A. E.; ALENCAR, J. S. A. Psicologia do desenvolvimento da criança. Maringá – PR: Centro Universitário de Maringá – PR, Núcleo de Educação à distância – CESUMAR, 2012. Disponível em: <http://www.ficms.com.br/web/biblioteca/CESUMAR%20- %20PSICOLOGIA%20DO%20DESENVOLVIMENTO%20HUMANO.pdf> Acesso em: 30 Ago. 2020. FELDMAN, R. S. Introdução à psicologia. 10 ed. – Porto Alegre : AMGH, 2015. MAIA, J. M. D.; WILLIAMS, L. C. A. Fatores de risco e fatores de proteção ao desenvolvimento infantil: uma revisão da área, Temas em Psicologia, Ribeirão Preto, v. 13, n. 2, p. 91-103, 2005. Disponível em: < http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-389X2005000200002> Acesso em: 30 Ago. 2020. MARTORELL, G. O Desenvolvimento da criança: do nascimento à adolescência. Porto Alegre : AMGH, 2014. LIPP, M. e. N. Stress e suas implicações. Estudos de Psicologia. v.1,n.3 e 4, p. 5-19, http://www.ficms.com.br/web/biblioteca/CESUMAR%20-%20PSICOLOGIA%20DO%20DESENVOLVIMENTO%20HUMANO.pdf http://www.ficms.com.br/web/biblioteca/CESUMAR%20-%20PSICOLOGIA%20DO%20DESENVOLVIMENTO%20HUMANO.pdf http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-389X2005000200002 SOCIEDADE EDUCACIONAL DO VALE DO ITAPOCU S/S LTDA CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI – UNIVINCI Rod BR 280, Km60, nº 15885 – Imigrantes Fone: (47) 33789000 www.uniasselvi.com.br ago/dez. Campinas – SP, 1984. PAPALIA, D. E., FELDMAN, R. D. Desenvolvimento Humano. 12. Ed. Porto Alegre: Artmed, 2013. REPPOLD, C. T., PACHECO, J., BARDAGI, M., & HUTZ, C. Prevenção de problemas de comportamento e desenvolvimento de competências psicossociais em crianças e adolescentes: uma análise das práticas educativas e dos estilos parentais. In: C. S., HUTZ, (Org.), Situações de risco e vulnerabilidade na infância e na adolescência: aspectos teóricos e estratégias de intervenção (pp. 7-51). São Paulo: Casa do Psicólogo, 2002. SOCIEDADE EDUCACIONAL DO VALE DO ITAPOCU S/S LTDA CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI – UNIVINCI Rod BR 280, Km60, nº 15885 – Imigrantes Fone: (47) 33789000 www.uniasselvi.com.br 2 – PRINCIPAIS TEÓRICOS DO DESENVOLVIMENTO 2.1 Desenvolvimento psicossexual - Freud Para Sigmund Freud, pai da psicanálise, a sexualidade tem papel essencial no desenvolvimento da personalidade do ser humano, que é regida pelo inconsciente do sujeito. Durante o crescimento, os atributos das fases vão sendo transformados e trocados por novos estímulos e desejos. Freud definiu cinco fases do desenvolvimento psicocossexual: oral, anal, fálica, de latência e genital. A fase oral (desde o nascimento até o primeiro ano): é caracterizada pelo prazer do bebê à boca – estímulos como degustar e chupar dão prazer. O objeto de desejo que proporciona o prazer durante este período é o seio materno. Na fase anal (dos dois aos três anos de idade): a criança tem um controle maior dos esfincteres o que causa gratificação. O sentimento da criança nessa fase é de autonomia e independência. Fase fálica (três aos seis anos de idade): onde a criança passa a dar mais atenção aos genitais e desenvolve curiosidades sobre a diferença de genitais presentes do macho e da fêmea. Nessa fase acontece o Complexo de Édipo, do qual o menino sente atração pela mãe e rivalidade pelo pai e a menina o inverso (depois chamado de Complexo de Elektra por Jung). Durante esse complexo a menina pode fazer inveja pelo poder social do pênis e também começa a formação do medo de castração da criança. Freud descreve este complexo como de grande importância ao desenvolvimento da personalidade do sujeito. Na fase de latência (seis anos até a puberdade): a criança desenvolve outros interesses, inibindo a libido. Seu maior foco é o meio social. Iniciam as atividades escolares e a atenção se volta para outras atividades além da família. http://www.uniasselvi.com.br/ SOCIEDADE EDUCACIONAL DO VALE DO ITAPOCU S/S LTDA CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI – UNIVINCI Rod BR 280, Km60, nº 15885 – Imigrantes Fone: (47) 33789000 www.uniasselvi.com.br Fase genital (da puberdade até o fim da vida): os interesses sexuais são amadurecidos e se alfloram à medida que os conteudos latentes tentam se manifestar, o indivíduo passa a sentir atração por pessoas fora do seu vínculo familiar. Freud propoe que se todas as fases do desenvolvimento forem desempenhadas com êxito, o sujeito terá uma identidade sexual equilibrada e saudável (GARCIA-ROZA, 2009). 2.2 Desenvolvimento psicossocial - Erikson A teoria do desenvolvimento psicossocial de Erik Erikson dispõe sobre a personalidade humana ser desenvolvida através de oito estágios, seguindo aspectos culturais e sociais. São eles: Confiança vs Desconfiança (Nascimento até 12-18 meses): Erikson expõe que a criança é totalmente dependente de cuidados, e também sente a necessidade de estar segura para desenvolver o senso de perceber que o mundo é um lugar seguro e bom. O afeto da criança com seus pais também irá influenciar no futuro da criança para que tenha sucesso em suas relações sociais. Autonomia vs Vergonha e Dúvida (12-18 meses aos 3 anos): a criança desempenha funções de higiene sem ajuda dos pais ou responsáveis, além de outras funções com autonomia, se sentindo mais independente. Caso haja uma desvalorização de suas habilidades ela pode regredir para o estágio anterior e depender novamente de cuidados e estímulos para exercer atividades simples, devido à vergonha e dúvida. Iniciativa vs Culpa (3 aos 6 anos): a criança desenvolve habilidades intelectuais e culturais, percebe que existem diferenças sexuais entre macho e fêmea e busca interagir socialmente. Caso seja reprimida ela formará sentimento de culpa. Diligência vs Inferioridade (6 anos até a puberdade): as crianças se sentem satisfeitas com suas habilidades e http://www.uniasselvi.com.br/ SOCIEDADE EDUCACIONAL DO VALE DO ITAPOCU S/S LTDA CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI – UNIVINCI Rod BR 280, Km60, nº 15885 – Imigrantes Fone: (47) 33789000 www.uniasselvi.com.br interações sociais, já que está familiarizada com a alfabetização. A criança que é entimulada pelos pais e professores a buscar conhecimento e interação social terá um sentimento de sucesso e construtividade, enfrentando o sentimento de incompetência, já quando não recebe este incentivo se sentirá inferior e terá um pensamento que nao dará conta de seus afazeres. Identidade vs Confusão de papeis (puberdade até a fase adulta): Nessa fase o sujeito experimenta a vida independente e de autocontrole. Se houver incentivo e reforço de seus comportamentos, o adolescente se sentirá confiante para determinar seu próprio senso de eu. Do contrário, terá um sentimento de insegurança e confusão, principalmente no que diz respeito a sua identidade. É uma fase característica do descobrimento de quem eu sou. Intimidade vs Isolamento (início da fase adulta): o sujeito passa a ser dono de sua capacidade de manter relações intensas e duradoras, caso haja uma decepção durante uma relação íntima o sujeito fica inclinado a se isolar e ter dificuldade de se relacionar intimamente novamente. Generatividade vs Estagnação (a vida adulta intermediária): Nessa fase o sujeito busca ampliar seu papel de importancia na sociedade, e sente uma grande preocupação com suas contribuições com a comunidade, estabelecendo compromisso com o outro. Querendo deixar seu legado para a práxima geração. Se for desvalorizado pessoa se sente improdutiva. Integridade vs Desespero (Vida adulta tardia): período onde o sujeito analisa suas ações em vida e determina se o que foi vivido o satisfez ou não. Acontece do idoso se sentir arrependido e se desesperar com a incapacidade de reviver a vida ou aceitar sua vida e morte, o levando a um sentimento de integridade e sabedoria (LEITE E SILVA, 2019). http://www.uniasselvi.com.br/ SOCIEDADE EDUCACIONAL DO VALE DO ITAPOCU S/S LTDA CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI – UNIVINCI Rod BR 280, Km60, nº 15885 – Imigrantes Fone: (47) 33789000 www.uniasselvi.com.br 2.3 Desenvolvimento aprendizagem – Behaviorismo Uma abordagem centrada na observação do comportamento e na forte influência do meio. Os behavioristas acreditam que todos os seres humanos aprendem sobre o mundo reagindo a aspectos de seu ambiente agradáveis, dolorosos ou ameaçadores. A aprendizagem é associativa e o desenvolvimento é responsivo e guiado pelo ambiente. Acreditam em um condicionamento clássico um tipo de aprendizagem onde uma resposta a um estimulo é incitado após associação repetida a um estímulo que usualmente desencadeia a resposta. E em um condicionamento operante um tipo de aprendizagem onde a partir das consequênciasda operação o individuo age. Assim o sujeito teria a tendência de repetir uma resposta que seja reforçada – reforço é o processo pelo qual um comportamento é fortalecido, pode ser positivo ou negativo, contínuo ou intermitente e esse se divide quatro esquemas: razão fixa, razão variável, intervalo fixo e intervalo variável - por uma consequência boa e suprimir a resposta se a consequência for punitiva – punição é o processo pelo qual o comportamento é enfraquecido, pode se apresentar como um estímulo aversivo ou remover um estímulo positivo. Segundo Skinner o comportamento humano (e a personalidade) é modelado por três forças: seleção natural, histórico de reforços do indivíduo e práticas culturais. O atual defendia que o processo de psicoterapia era um obstáculo bloqueador da psicologia se tornar ciência, hoje se entende que sua teoria ajuda os processos terapêuticos à luz de que o terapeuta se torna um controlador (não nocivo) dentro do processo da psicoterapia. O controle social é obtido por meio de condicionamento operante, descrição das contingências e reforços, privação ou saciedade ou restrição física. As pessoas até podem controlar http://www.uniasselvi.com.br/ SOCIEDADE EDUCACIONAL DO VALE DO ITAPOCU S/S LTDA CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI – UNIVINCI Rod BR 280, Km60, nº 15885 – Imigrantes Fone: (47) 33789000 www.uniasselvi.com.br a si mesma, através do autocontrole, mas em ultima análise o controle é feito pelo ambiente e não pelo livre-arbítrio. Os comportamentos desadaptados são aprendidos por meio do condicionamento operante e sua modificação está pautada na aplicação de uma série de técnicas de modificação de comportamento, baseadas também nos princípios do condicionamento operante (FEIST, 2015; MATORELL, 2014; PAPALIA E FELDMAN, 2013). 2.4 Desenvolvimento cognitiva - Piaget Jean Piaget se preocupou em mostrar o homem e a mulher em seus processos ativos e em contínua interação com a sociedade. As estruturas cognitivas são chamadas de esquemas e ele afirma que há um processo pelo qual o sujeito atravessa para alcançar a adaptação de um novo conhecimento. O indivíduo passa por um processo de assimilação – incorporando novas informações a uma estrutura já existente - e acomodação – mudando estruturas cognitivas para incluir novas informações - que resultará na equilibração – buscando uma estabilidade entre os elementos cognitivos - visando o aprimoramento e a inteligência. O sujeito percorre por quatro estágios do desenvolvimento intelectual. Piaget propõe que passar pelos estágios é inevitável, apenas a faixa etária varia de acordo com influências ambientais e fatores biologicos (PAPALIA E FELDMAN, 2013). Estes estágios estão conceituados e explicados do quadro 3 deste portfólio. A perspectiva piagetiana estuda a gênese do sujeito e leva em consideração sua experiência imediata. Estuda o desenvolvimento das funções cognitivas e da moralidade pelo chamado método clínico (FIGUEIREDO, 2008). O desenvolvimento é, então, uma constante equilibração progressiva, uma passagem ininterrupta de um estado de menor equilíbrio para um estado de maior equilibrio http://www.uniasselvi.com.br/ SOCIEDADE EDUCACIONAL DO VALE DO ITAPOCU S/S LTDA CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI – UNIVINCI Rod BR 280, Km60, nº 15885 – Imigrantes Fone: (47) 33789000 www.uniasselvi.com.br (PIAGET, 1975). 2.5 Teoria sociocultural - Vygotsky A perspectiva vygotskyana aborda as interações que o sujeito tem no meio social, cultural/histórico e físico como fatores essenciais para o desenvolvimento humano e dos processoces de aprendizagem, linguagem, memória, etc. Compreende que a aprendizagem é formada sob uma sequência de interações e estímulos do outro entendendo que o desenvolvimento da criança depende de um processo de maturação do organismo como um todo (REGO, 2009). A teoria defende dois níveis de desenvolvimento: Real e Potencial, e coloca o conceito de Zona de Desenvolvimento Proximal. O nível de desenvolvimento real diz respeito ao que a criança já aprendeu e estabilizou: como ler, escrever, se vestir, tomar banho, entre outras atividades. Em equivalência, o nível de desenvolvimento potencial é sobre o que a criança ainda não é capaz de fazer sozinha, dependendo da ajuda do outro. Ele entende que o pequeno sujeito é capaz de realizar, mas ainda depende do outro para cumprir a tarefa. Assim Vygotsky nomeia de Zona de Desenvolvimento Proximal o processo em que a criança aprende a realizar com ajuda do outro as tarefas, sendo auxiliada através de estímulos que partem daquilo que a criança da conta de fazer, para então dar o proximo passo. O sujeito que sabe, influencia o que não consegue a cumprir a tarefa mostrando seu ponto de vista, levando o sujeito que não sabe à apropriação do novo aprendizado (PAPALIA E FELDMAN, 2013; ZANELLA, 2001). http://www.uniasselvi.com.br/ SOCIEDADE EDUCACIONAL DO VALE DO ITAPOCU S/S LTDA CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI – UNIVINCI Rod BR 280, Km60, nº 15885 – Imigrantes Fone: (47) 33789000 www.uniasselvi.com.br 2.6 Desenvolvimento evolucionista/sociobiológica - Bowlby A teoria de John Bolwby defende que o ser humano adere a um mecanismo de proteção e sobrevivência, já que desde o nascimento depende, vulneravelmente, do outro para existir, ainda que esses mecanismos sejam adaptáveis. Mary Ainsworth, aluna de Bowlby, discorre sua pesquisa em algumas regiões do mundo para dar continuidade às análises sobre as relações entre os adultos e os bebês estudados por John (PAPALIA E FELDMANN, 2013). Assim, surgiram quatro classificações de padrões de apego, sendo elas: Apego Seguro: bebês se incomodam com a ausência de seu cuidador principal, geralmente a mãe, mas não se abalam exageradamente. Além disso, os bebês seguros também mostram uma relação de resiliência às situações estressantes e facilidade em explorar o ambiente. Apego Evitativo: Os bebês evitativos agem de maneira indiferente na ausência de seus cuidadores. Geralmente não apresentam indicios de inibição com pessoas estranhas e evidenciam poucas emoções. Apego Ambivalente/Resistente: bebês ambivalentes demonstram preocupação e ansiedade ainda antes dos cuidadores se afastarem. Eles se sentem incomodados sem seus cuidadores principais a vista, não se adaptando às pessoas estranhas. Quando os cuidadores voltam, alternam suas reações, buscando contato ao mesmo tempo em que agem com brabeza e repulsão. Apego Desorganizado/Desorientado: o bebê apresenta comportamento confuso e conflitante na presença do cuidador principal. Quando o cuidador retorna, o bebê poderá demonstrar empolgação com sua presença, mas não irá interagir. Durante a ausencia do cuidador, aparenta estar inquieto e perturbado. Entende-se que estes bebês http://www.uniasselvi.com.br/ SOCIEDADE EDUCACIONAL DO VALE DO ITAPOCU S/S LTDA CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI – UNIVINCI Rod BR 280, Km60, nº 15885 – Imigrantes Fone: (47) 33789000 www.uniasselvi.com.br muitas vezes não fizeram um bom desenvolvimento infantil, prejudicando sua relação afetiva com seu cuidador principal e no decorrer da vida, sua relação com o outro (DALBEM E DELL’AGLIO, 2005). “Determina-se melhor o estilo de apego de um bebê pelo modo como a mãe tranquiliza uma criança inquieta do que pelo modo como a criança age quando a mãe não está por perto.” (PAPALIA E FELDMAN, 2013, p. 221). 2.7 Teoria bioecológica de Bronfenbrenner Urie Bronfenbrenner, psicólogo norte-americano, desenvolveu uma abordagem influenciada pela teoria da evolução de Darwin que aponta que o desenvolvimento humano não simplesmente um resultado do desenvolver-se como ser, mas uma formadora dele, onde a pessoa afeta seu próprio desenvolvimento por meio de suas características biológicas epsicológicas, tamém por suas habilidades, talentos, inabilidades e temperamento (MARTORELL, 2014). Para compreender o processo do desenvolvimento humano, se baseou em cinco níveis de influência ambiental: Microssistema: São os ambientes de mais proximidade, dos quais o indivíduo estabelece relações no dia a dia, seja na comunidade, escola, trabalho, amigos, família, entre outros. É o ambiente no qual o ser humano interage continuadamente e diretamente. Mesossistema: é a interações entre dois ou mais microssistemas, tendo como exemplo a ligação entre a escola e a família, a família e o ambiente de trabalho ou um grupo de amigos. http://www.uniasselvi.com.br/ SOCIEDADE EDUCACIONAL DO VALE DO ITAPOCU S/S LTDA CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI – UNIVINCI Rod BR 280, Km60, nº 15885 – Imigrantes Fone: (47) 33789000 www.uniasselvi.com.br Exossistema: se dá atrevés da ligação entre um microssistema e outros sistemas que influenciam bindiretamente o sujeito. Macrossistema: acontece em um contexto mais largo. As influências são os fatores socioculturais, políticos, estilos de vida e outros. Cronossistema: engloba conjuntos temporais em diversos estágios de densidades, como períodos de mudança, prosperidade ou declínio (PAPALIA E FELDMANN, 2013). REFERÊNCIAS: DALBEM, J. X.; DELL’AGLIO, D. D. Teoria do apego: bases conceituais e desenvolvimento dos modelos internos de funcionamento. Arquivos Brasileiros de Psicologia, v. 57, n. 1, p. 12- 24, 2005. Disponível em: <https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=229017444003> Acesso em: 05 Ago. 2020. FEIST, J. Teorias da personalidade. Tradução: Sandra Maria Mallmann da Rosa. 8 ed. Porto Alegre : AMGH, 2015. FELDMAN, R. S. Introdução à psicologia. 10 ed. – Porto Alegre : AMGH, 2015. FIGUEIREDO, L. C. M. Psicologia, uma (nova) introdução: uma visão histórica da psicologia como ciencia. 3 ed. – São Paulo : EDUC, 2008. Garcia-Roza, L. A. Freud e o inconsciente. 24.ed. – Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2009. LEITE, A. A. M.; SILVA, M. L. Um estudo bibliográfico da Teoria Psicossocial de Erik Erikson: contribuições para a educação. Debates em Educação, Maceió, v. 11, n. 23, p. 148- 168, abr. 2019. ISSN 2175-6600. Disponível em: <https://www.seer.ufal.br/index.php/debateseducacao/article/view/6332>. Acesso em: 03 Ago. 2020. MAIA, C. M. Psicologia do desenvolvimento e da aprendizagem. Curitiba: Intersaberes, 2017. MARTORELL, G. O Desenvolvimento da criança: do nascimento à adolescência. Porto Alegre : AMGH, 2014. PIAGET, J. Seis estudos sobre psicologia. Genéve : Editions Gonthier S. A. 1975. PALANGANA, I. C. Desenvolvimento e aprendizagem em Piaget e Vigotsky: a relevância do social. São Paulo: Summus, 2015. http://www.uniasselvi.com.br/ https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=229017444003 https://www.seer.ufal.br/index.php/debateseducacao/article/view/6332 SOCIEDADE EDUCACIONAL DO VALE DO ITAPOCU S/S LTDA CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI – UNIVINCI Rod BR 280, Km60, nº 15885 – Imigrantes Fone: (47) 33789000 www.uniasselvi.com.br PAPALIA, D. E., FELDMAN, R. D. Desenvolvimento Humano. 12. Ed. Porto Alegre: Artmed, 2013. QUEIROZ, N. L. N. Psicologia do desenvolvimento e da aprendizagem. Indaial : UNIASSELVI, 2020. REGO, T. C. Vygotsky: uma perspectiva histórico-cultural da educação. Petrópolis – RJ : Vozes, 2009. SILVA, J. R. da; CARDOSO, A. C. da S.; ANJOS, A. C. B. dos; BARBOSA, V.; SIMÕES, V. A. P.; PERPÉTUO, C. L. Desenvolvimento humano nas perspectivas de Piaget e Vygotsky. EDUCERE - Revista da Educação, Umuarama, v. 15, n. 1, p. 73-90, jan./jun. 2015. ZANELLA, A. V. Vygotski: contexto, contribuições à psicologia e o conceito de zona de desenvolvimento proximal. Itajaí : Ed. UNIVALI, 2001. http://www.uniasselvi.com.br/ SOCIEDADE EDUCACIONAL DO VALE DO ITAPOCU S/S LTDA CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI – UNIVINCI Rod BR 280, Km60, nº 15885 – Imigrantes Fone: (47) 33789000 www.uniasselvi.com.br 3. CARACTERIZAÇÃO DOS ESTÁGIOS DE DESENVOLVIMENTO COGNITIVO DE JEAN PIAGET 3.1 Sensório-motor Durante esse estágio, que vai do nascimento até aproximadamente os 2 anos de vida, o bebê aprende sobre si mesmo e seu mundo a partir de atividades motoras e sensorias., onde ocorre também o processo de acomodação e assimilação. Piaget subdividiu esse estágio em seis subestágios, definidos em: 1. Uso de Reflexos (Nascimento a 1 mês): ele esponde a reflexos inato, mas ainda sem pegar objetos que veêm. 2. Reações circulares primárias (1 a 4 meses): repete comportamentos agradáveis, fazem as primeiras adaptações adquiridas, começam a coordenar informações sensórias e agarrar objetos. 3. Reações circulares secundárias (4 a 8 meses): o comportamento é mais intencional, mas ainda sem meta específica, começam a repetir ações que resultam algo do seu interesse. 4. Reações de esquemas secundários (8 a 12 meses): comportamento deliberado e proposital, com meta à ser atingida, podem prever eventos. 5. Reações circulares terciárias (12 a 18 meses): criança entra na fase da experimentação, variam suas ações para sabem quais serão os resultados, explorar ativamento o meio é seu objetivo e iniciam o esquema de tentativa e erro. 6. Combinações mentais (18 a 24 meses): são capazes de representar objetos mentalmente, então não precisam mais se limitar a tentativa e erro. Podem começar a usar símbolos e é, exatamente, seu pensamento inicial http://www.uniasselvi.com.br/ SOCIEDADE EDUCACIONAL DO VALE DO ITAPOCU S/S LTDA CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI – UNIVINCI Rod BR 280, Km60, nº 15885 – Imigrantes Fone: (47) 33789000 www.uniasselvi.com.br simbólico que permite que pensem em antecipar a consequencia dos fatos sem precisar agir para obter resposta. 3.2 Pré-operatório Correspondo à faixa etária dos dois aos sete anos, a criança formara seus esquemas simbólicos e consegue representar uma coisa por outra. Esses esqumas mostram que os esquemas do estágio sensório-motor foram internalizados. É caracterizado pela manutenção da linguagem e da socialização (QUEIROZ, 2020). Uma das principais caracteristicas é centração – concentrar-se em um aspecto da situação e negligenciar os outros. Piaget mostrou duas formas de centração: Egocentrismo – Incapacidade de considerar o ponto de vista do outro, tendo dificuldade de separar a realidade do que acontece dentro de suas cabeças. Conservação – Conscientização de que dois objetos iguais permanecem iguais em fase de uma alteração perceptual, contanto que nada tenha ascrecido ou retirado de cada um dos objetos, como quando enchemos dois copos iguais e passamos o liquido de um para um copo mais alto e mais fino e a criança acha que a o copo mais alto está mais cheio (MARTORELL, 2014). 3.3 Operações concretas Dos sete aos doze anos a criança está no estágio de operações concretas, onde com a construção lógica, há a extinção do egocentrismo. A criança aprende a interagir socialmente e ao mesmo tempo ter autonomia. A criança demosntra que compreende seriação quando é capaz de ordenar objetos segundo uma dimensão, é capaz de inferir a relação entre dois objetos por conhecer a relação de cada um deles com um terceiro objeto – interferência transitiva – mostra a capacidade de inclusão de classe ao compreender a relação entre o todo e suas partes, apresenta raciocínio indutivo, que seria um raciocínio lógico a partir de observações sobre os menbros de uma classe para http://www.uniasselvi.com.br/ SOCIEDADE EDUCACIONAL DO VALE DO ITAPOCU S/S LTDA CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI – UNIVINCI Rod BR 280, Km60, nº 15885 – Imigrantes Fone: (47) 33789000 www.uniasselvi.com.br cuncluir alfo sobreaquela classe. Exibe raciocínio dedutivo, uma lógica a partir de uma premissa sobre uma classe para concluir algo sobre determinado membro dela. Passa a compreender o princípio de identidade, reversibilidad e é capaz de descentralizar, como no exemplo do teste dos copos no estágio acima, aqui a criança sabe que o copo alto não é capaz de ter mais liquido, apenas está em um formato diferente. Piaget chama essa passagem de conservação. São ainda incapazes de transferir a aprendizagem sobre um tipo de conservação para outro tipo. Se ela aprende algo em uma tarefa não consegue usar esquemas dessa tarefa para aprender algo em outra tarefa, precisa começar seu pensamento lógico e concreto desde o início – Décalage horizontal (MARTORELL, 2014). 3.4 Operações formais Ocorre a partir dos doze anos de idade. Durante essa última fase o sujeito passa a desenvolver ideias sem influências, cria e reformula conceitos. É comum que os interesses nesta fase sejam a busca pela liberdade, independência e busca pela proximidade à fase adulta. Cria hipóteses e pensa abstratamente, deduzindo situações. Aqui o sujeito começa a conceituar termos como bondade e amizade (MARTORELL, 2014). O pensamento formal fornece um novo poder que consiste em destacá-lo e libertá-lo do real, permitindo assim construir seu modo de relfexões e teorias, como diz Piaget (1975). A criança acha que é forte o bastante para reconstruir o universo e todos precisam se submeter aos seus sistemas, pois para ela fizeram sentido. REFERÊNCIAS: MARTORELL, G. O Desenvolvimento da criança: do nascimento à adolescência. Porto Alegre : AMGH, 2014. PIAGET, J. Seis estudos sobre psicologia. Genéve : Editions Gonthier S. A. 1975. http://www.uniasselvi.com.br/ SOCIEDADE EDUCACIONAL DO VALE DO ITAPOCU S/S LTDA CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI – UNIVINCI Rod BR 280, Km60, nº 15885 – Imigrantes Fone: (47) 33789000 www.uniasselvi.com.br QUEIROZ, N. L. N. Psicologia do desenvolvimento e da aprendizagem. Indaial : UNIASSELVI, 2020. PAPALIA, D. E., FELDMAN, R. D. Desenvolvimento Humano. 12. Ed. Porto Alegre: Artmed, 2013. 4 – A CRIANÇA DE 8 ANOS 4.1 Desenvolvimento Cognitivo Criança apresenta autonomia e independência para realizar atividades, o que caracteriza sua maior capacidade de concentração e investigação por resoluções de problemas. Com oito anos, a criança costuma interagir com outras crianças em seu meio social, diminuindo consideravelmente o egocentrismo. Desenvolve grande habilidade de memória, criatividade e raciocínio lógico, podem ainda concreto. A criança consegue fazer contas de cabeça, saber a distância entre lugares e entender o tempo que levará para chegar lá e cursar sozinha um trajeto memorizado. Tem a capacidade de ordenar facilmente as coisas por seu formato e diferenciar subclasses (compreende que a abelha e a mosca fazem parte da classe dos insetos), apresenta raciocínio indutivo - dedutivo, não medem ou pesam objetos para resolver problemas de conservação e possuem mais consciêcia de suas emoções, pensamentos e ações a fim de decidir questões ou alcançar metas (MARTORELL, 2014; PAPALIA E FELDMANN, 2013). 4.2 Linguagem Como vemos com Maia (2017), a capacidade da comunicação verbal e escrita da criança é bem desenvolvida aos oito anos, sendo que nesta idade grande parte já está familiarizada com a alfabetização. A leitura é aperfeiçoada aos poucos com a memorização das sílabas. Treina soletração com o intuito de engajar o conhecimento linguístico e quanto mais estimulada for, melhor será o desenvolviemento da linguagem e comunicação. Possuem http://www.uniasselvi.com.br/ SOCIEDADE EDUCACIONAL DO VALE DO ITAPOCU S/S LTDA CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI – UNIVINCI Rod BR 280, Km60, nº 15885 – Imigrantes Fone: (47) 33789000 www.uniasselvi.com.br grande capacidade de compreensão e interpretação do vocabulário e gramática usada pelos adultos. Desenvolve esquemas para compreender melhor o que está lendo – passa a reler trechos que nao entendeu, pois quer entender, lê devagar, busca exemplos para explicar o que foi lido, entre outros – e também associa a fonética com a leitura para entender melhor o que leu. 4.3 Orientação espacial e comportamento motor A criança é mais ativa e pesa aproximadamente 29 quilos, possui altura média e 1,30 m e costumam praticar atividades físicas na escola e brinca ativamente em casa, o que causa melhor condição física e interação social. Os meninos nessa idade têm preferência por brincadeiras mais agitadas, geralmente relacionadas a esportes como brincar com bola, correr, explorar ambientes. Já as meninas tem predileção por brincadeiras com expressões verbais, pular corda, contar e soletrar em voz alta. A criança está com uma força de pressão de quase 5 quilos, podendo, assim, arremessar uma bola pequena a mais ou menos 12 metros de distância, executa com mais facilidade exercícios de saltos, consegue se equilibrar em um pé só e desenvolvem melhor coordenação na corrida. O sujeito desenvolve maior noção de espaço, distância e memorizam facilmente o caminho para chegar até determinados locais assim como seus pontos de referência. Nesta idade, se a criança tiver estímulos e atividade ativas com a família, além das atividades na escola, terá a probabilidade maior de se tornar um adulto ativo, já que desenvolverá melhor suas habilidade motoras (PAPALIA; FELDMANN, 2013). http://www.uniasselvi.com.br/ SOCIEDADE EDUCACIONAL DO VALE DO ITAPOCU S/S LTDA CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI – UNIVINCI Rod BR 280, Km60, nº 15885 – Imigrantes Fone: (47) 33789000 www.uniasselvi.com.br 4.4 Desenvolvimento social e emocional A criança quer ter mais interação com colegas na escola e atribuem grande importância aos amigos, começam a defocar da família e tem mais autocontrole de si (MARTORELL, 2014). As brincadeiras deixam de ser imaginativas e passam a ser ativas, com interações sociais, acompanhando seu pensameto concreto. A criança começa a pensar sobre sua identidade, pensa em qual a representação dela para o outro e julga a si mesma. Nesta idade frequente as crianças desenvolverem problemas de autoestima, o requer mais atenção dos pais e professores para que essas dituações não afetem seu desenvolvimento (PAPALIA; FELDMANN, 2013). REFERÊNCIAS: MAIA, C. M. Psicologia do desenvolvimento e da aprendizagem. Curitiba: Intersaberes, 2017. MARTORELL, G. O Desenvolvimento da criança: do nascimento à adolescência. Porto Alegre : AMGH, 2014. PAPALIA, D. E., FELDMAN, R. D. Desenvolvimento Humano. 12. Ed. Porto Alegre: Artmed, 2013. http://www.uniasselvi.com.br/ SOCIEDADE EDUCACIONAL DO VALE DO ITAPOCU S/S LTDA CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI – UNIVINCI Rod BR 280, Km60, nº 15885 – Imigrantes Fone: (47) 33789000 www.uniasselvi.com.br Descrição das Atividades Para avaliar o desenvolvimento da criança neste trabalho foram usados os seguintes materias e testes: Teste 1 - Sequência lógica: desenho em quadrinhos representados por três cartas contendo cenas sequenciais. Aplicou-se a atividade mostrando os cartões com a face para baixo para que a criança possa virá-los, sequenciá-los e contar a história que eles representam. Neste teste é necessário, raciocínio lógico, concentração e atenção da criança. A Figura 1 ilustra essa atividade. Figura 1 – Sequência Lógica Fonte: o autor. Teste 2 - Jogo da memória: um jogo contendo sete personagens animais, sendo um deles igual (Hipopotamo), e a criança deve encontrá-lo. O jogo requer e incentiva a observação, atenção, concentração, memória, raciocínio. A Figura 2 aclara essa atividade. Figura 2 – Jogo da Memória Fonte: o autor. http://www.uniasselvi.com.br/ SOCIEDADE EDUCACIONALDO VALE DO ITAPOCU S/S LTDA CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI – UNIVINCI Rod BR 280, Km60, nº 15885 – Imigrantes Fone: (47) 33789000 www.uniasselvi.com.br Teste 3 - Teste de Inteligência Geral R2: Formado por 30 pranchas, cada prancha possui um diagrama de imagens e figuras específicas, concretos ou abstratos para uma única aplicação, devendo a criança indicar a alternativa correta de preenchimento do diagrama mostrado em cada item. Há uma figura em cada item (prancha) a ser completada com uma das alternativas a serem apresentadas abaixo da figura, de acordo com o tipo de raciocínio envolvido naquele item. (OLIVEIRA; ROSA; ALVES, 2000). Teste 4 - Testes Operacionais Piaget: Avalia-se conservação de número, massa e volume. Conservação de número: mostra-se à criança duas linhas iguais, cada uma com seis botões, e pergunta-se à criança se as duas linhas são iguais, com o mesmo número de botões; em seguida, distancia-se os botões de uma dessas linhas e pergunta-se novamente se as linhas são iguais e têm o mesmo número e, por fim, volte a ligar os botões e pergunta-se à criança se são iguais. Conservação da massa na frente da criança, pegue dois pedaços da mesma massa de modelar, faça duas bolas e depois se pergunta à criança se as bolas são iguais, se há a mesma quantidade de massa, e então se transforma de uma bola em uma cobrinha. Pergunta-se à criança: E agora são iguais? Tem a mesma quantidade de massa? Em seguida, desfaz-se a cobrinha e refaz-se a bola e pergunta-se: são iguais agora? Tem a mesma quantidade de massa? Conservação de volume: mostre à criança dois copos translúcidos idênticos com a mesma quantidade de água em cada copo e pergunta-se à criança se todos eles contêm a mesma quantidade de água e, em seguida, tranfere-se a água de um copo a outro com alturas diferentes, pergunta-se à criança se são iguais, qual tem mais agua e por quê. A Figura 3 ilustra os materiais usados para esta aplicação. Figura 3 – Provas Operatórias de Piaget Fonte: o autor. http://www.uniasselvi.com.br/ SOCIEDADE EDUCACIONAL DO VALE DO ITAPOCU S/S LTDA CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI – UNIVINCI Rod BR 280, Km60, nº 15885 – Imigrantes Fone: (47) 33789000 www.uniasselvi.com.br Teste 5 - Figura invertida: atividade que consiste em quatro filas horizontais de figuras de animais repetidas, em que a criança deve identificar e desenhar a figura invertida em cada fila e pintá-la. A Figura 4 desenha essa atividade. Figura 4 – Figura Invertida PINTE A FIGURA INVERTIDA DE CADA SEQÜÊNCIA Fonte: o autor. Teste 6 - Maze 06 WISC-III Quiz: Contém atividades com labirintos onde o principal é o número 6, cujo personagem central é que a criança deve encontrar a saída certa. Explique a criança através de um labirinto mais simples. É recomendado que ela não retire a caneta do papel para encontrar o caminho correto, mas se isso acontecer, ela deve reiniciar a atividade. A Figura 5 ilustra essa atividade. Figura 5 – Labirinto n.06 Teste WISC-III Fonte: o autor. Teste 7 - Recortar e colar os peixes no aquário: atividade em que a criança precisa recortar e colar os peixes no aquário. A criança pode pintar os desenhos se quiser. A Figura 6 http://www.uniasselvi.com.br/ SOCIEDADE EDUCACIONAL DO VALE DO ITAPOCU S/S LTDA CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI – UNIVINCI Rod BR 280, Km60, nº 15885 – Imigrantes Fone: (47) 33789000 www.uniasselvi.com.br ilustra a atividade. Figura 6 – Recortar e colar os peixes no aquário Fonte: o autor. Teste 8 - Completar os desenhos: atividade que contém três tipos de desenhos de peixes para que a criança deixe todos os peixes iguais. A criança também deve desenhar o quarto e último peixe para torná-lo tão completo quanto os outros peixes. A Figura 7 ilustra essa atividade. Figura 7 – Completar Figuras Fonte: o autor. Teste 9 - Teste de nomeação de figuras de Boston: inclui mostrar a criança 60 sequências de figuras para que a pronúncia de cada figura seja feita pela criança. Para realizar essa atividade, existem três possibilidades, ou seja, a criança pode notificar espontaneamente a pronúncia sem nenhum auxílio, ou se a criança precisar, o examinador pode ajudar com uma pista semântica ou mesmo com pista fonética. A Figura 8 mostra a atividade. http://www.uniasselvi.com.br/ SOCIEDADE EDUCACIONAL DO VALE DO ITAPOCU S/S LTDA CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI – UNIVINCI Rod BR 280, Km60, nº 15885 – Imigrantes Fone: (47) 33789000 www.uniasselvi.com.br Figura 8 – Teste de nomeação de figuras de Boston Fonte: o autor. Teste 10 - Enfrentamento do estresse: fornece-se à criança quatro cartões do jogo de enfrentamento do estresse. A criança deve descrever como resolveria a situação apresentada. A última carta fornece uma situação positiva para manter a estabilidade e o equilíbrio. A Figura 9 ilustra essa atividade. “São 35 cartas com descrições de diferentes eventos estressantes que envolvem escola, família, amigos, e a criança deve completar as sentenças com a estratégia de enfrentamento utilizada na situação...” (SACHETTI; SILVA; RIEGEL-SILVA, 2013). Figura 9 – Enfrentamento de Estresse Fonte: o autor. Na avaliação serão consideradas as dimensões: cognição, movimento, espaço, relacionamento interpessoal e linguagem. http://www.uniasselvi.com.br/ SOCIEDADE EDUCACIONAL DO VALE DO ITAPOCU S/S LTDA CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI – UNIVINCI Rod BR 280, Km60, nº 15885 – Imigrantes Fone: (47) 33789000 www.uniasselvi.com.br REFERÊNCIAS: MIOTTO, E. C.; SATO, J.; LUCIA, M. C. S; CAMARGO, C. H. P.; SCAFF, M. Development of an adapted version of the Boston Naming Test for Portuguese speakers. Revista Brasileira de Psiquiatria, v. 32, n.3, 2010. OLIVEIRA, R. de; ROSA, H. R.; ALVES, I. C. B. R-2: Teste Não-Verbal de Inteligência para Crianças. São Paulo: VETOR, 2000. PAPALIA, D. E.; FELDMAN, R. D. Desenvolvimento Humano. 12 ed. Porto Alegre: AMGH, 2013. SACHETTI, V. A. E.; SILVA, J. P.; RIEGEL-SILVA, F. Enfrentamento de estresse para crianças de 8 a 12 anos. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2013. http://www.uniasselvi.com.br/ SOCIEDADE EDUCACIONAL DO VALE DO ITAPOCU S/S LTDA CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI – UNIVINCI Rod BR 280, Km60, nº 15885 – Imigrantes Fone: (47) 33789000 www.uniasselvi.com.br Descrição da Aplicação No dia 31 de outubro do ano 2020, às 14h30min, conforme previamente combinado com a mãe por telefone eu fui até a casa da criança G.R.K. sexo feminino, 8 anos de idade. Ao chegar à casa estavam presentes a mãe, o marido da mãe, as duas irmãs mais velhas (10 e 12 anos), a prima de 2 anos e a criança. A mãe me mostrou a cozinha e a mesa que poderia ser usada para aplicação dos testes e nos dirigimos para até sala de visitas onde havia um sofá, um rack e uma televisão, a mãe escolheu esse cômodo para fazermos a anamnese por ser mais afastado do quarto da criança. Expliquei como seria à realização das atividades e apresentei o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (Apêndice A) e em seguida chamamos a criança para mostrar o Termo de Assentimento Livre e Esclarecido (Apêndice B). Após as explicações e as assinaturas da mãe e da criança nos termos, a genitora pediu para a criança voltar ao quarto para que pudessemos conversar um pouco e demos início a anamnese (Anexo A). A anamnese durou aproximadamente vinte minutos e a realização das atividades teve um tempo total de vinte e cinco minutos. A aplicação das atividades ocorreu sem a presença da mãe, na mesa da cozinha e teve a seguinte sequência: 1 - Sequência Lógica: eu mostrei para a criança as três figuras viradas para baixo, expliquei que se tratava de uma história em quadrinhos e que ela precisaria desvirar as figuras para observar atentamentecolocando na ordem certa e em seguida contar a história que percebia nas figuras; 2 - Jogo da Memória: eu mostrei as laminas do jogo para a criança e expliquei que se era um jogo da memória de sete peças com figuras de animais e ela deveria encontrar o par repetido; 3 - Teste de Inteligência Geral R2: eu expliquei para a criança que as pranchas continham figuras em sequência e que o quadro em branco deveria conter a ultima sequência, que ela, então, deveria apontar a resposta que completasse o quadro em branco; 4 - Provas Operatórias de Piaget: para avaliar a conservação de números eu montei e mostrei à criança duas fileiras iguais com seis botões em cada fileira e perguntei se as duas fileiras estavam iguais, se continham a mesma quantidade de botões, em seguida aafastei as peças em uma das fileiras e perguntei novamente se estavam iguais, se tinham a mesma quantidade de peças e por fim, eu reposicionei as peças como estavam no início e perguntei se estavam iguais e com a mesma quantidade de peças. Para a conservação de massa, na frente da criança eu um grande pedaço de massa de modelar e reparti em dois pedaços idênticos e fiz duas bolinhas idênticas e perguntei se as bolinhas estavam iguais, se tinham a mesma quantidade de massa, em seguida http://www.uniasselvi.com.br/ SOCIEDADE EDUCACIONAL DO VALE DO ITAPOCU S/S LTDA CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI – UNIVINCI Rod BR 280, Km60, nº 15885 – Imigrantes Fone: (47) 33789000 www.uniasselvi.com.br modelei uma das bolinhas para o formato de uma cobrinha e perguntei para a criança se continuava igual, se tinha a mesma quantidade de massa. Por fim desfiz a cobrinha e refiz a bolinha e perguntei novamente se estava igual e com a mesma quantidade de massa. Para conservação de volume eu mostrei para a criança dois copos iguais e transparentes e coloquei a mesma quantidade de água em cada copo e perguntei se ambos continham a mesma quantidade água e em seguida transportei a água de um dos copos para outro copo com altura diferente (mais alto) e perguntei se estavam iguais, se continha a mesma quantidade de água e a questionei o porquê; 5 - Figura Invertida: mostrei que na folha de atividade haviam quatro fileiras com figuras de animais e eu expliquei para a criança que ela deveria identificar e pintar a figura invertida de cada fileira. Informe que acabaram os testes daquele dia. Agradeci a criança pela participação e expliquei que precisaria vir mais um dia para a aplicação da segunda parte. A criança chamou a mãe. Agradeci a participação da mãe e enquanto isso juntava o material utilizado. A mãe e a criança me acompanharam até a saída. No dia 5 de dezembro de 2020, as 15h30, eu cheguei à casa da criança conforme combinado com a mãe previamente. O tempo aproximado para a aplicação dos testes foi de 30 min. Por precaução, em virtude do aumento repentino de casos de coronavírus combinamos de ambos usarmos, além de máscara, luvas descartáveis e a mãe pediu se a criança poderia usar seus materiais durante a aplicação das atividades, respondi que sim e a informei que precisaríamos de lápis, caneta, lápis de cor, tesoura e cola. A criança buscou enquanto agradeci a mãe por me receber durante esse momento delicado. Quando a criança retornou com seus materiais nos dirigimos para a mesa da cozinha para a aplicação das atividades. Foram feitas na seguinte ordem: 6 - Labirinto n.06 Teste WISC-III: expliquei para a criança por meio do primeiro labirinto, que era mais simples, que na atividade do labirinto n.06 ela não deveria retirar a caneta do papel para encontrar o caminho correto até a pessoa no centro, caso isso acontecesse, ela precisaria recomeçar o caminho do início; 7 - Recortar e colar os peixes no aquário: expliquei para a criança que ela precisaria recortar os peixes que estavam em fileira na lateral ao aquário e, também colar todos os peixes no aquário, falei que ela poderia pintar os peixes. 8 - Completar as Figuras: a atividade tinha o desenho de três peixes incompletos, expliquei para a criança que ela necessitaria fazer com que todos os peixes ficassem exatamente iguais, e para finalizar deveria também desenhar um peixe e fazer dele completo e igual aos outros; 9 - Teste de Nomeação de Figuras de Boston: apresentei para a criança uma sequência de sessenta figuras (de Boston) e disse que ela deveria me http://www.uniasselvi.com.br/ SOCIEDADE EDUCACIONAL DO VALE DO ITAPOCU S/S LTDA CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI – UNIVINCI Rod BR 280, Km60, nº 15885 – Imigrantes Fone: (47) 33789000 www.uniasselvi.com.br informar o nome correto de cada figura apresentada; 10 - Teste de Enfrentamento de Estresse: apresentei à criança dispondo na mesa as cartas de enfrentamento de estresse viradas para baixo e expliquei que ia ler quatro cartas que apresentavam algumas situações do dia a dia e que queria que ela me explicasse como ela resolveria cada situação. Agradeci a criança e chamamos a mãe, agradeci a mãe que estava acompanhada do marido e os três me levaram até o portão. http://www.uniasselvi.com.br/ SOCIEDADE EDUCACIONAL DO VALE DO ITAPOCU S/S LTDA CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI – UNIVINCI Rod BR 280, Km60, nº 15885 – Imigrantes Fone: (47) 33789000 www.uniasselvi.com.br Desempenho da criança nas atividades Para descrever o desempenho da criança na realização das atividades no primeiro dia seguirei a mesma ordem de aplicação, acima citada: Sequência Lógica: ao iniciar a atividade a criança G.R.K. virou as cartas rapidamente e ficou em silêncio observando todas as cartas por um breve momento. Após a observação de 10 segundos, ela colocou as cartas na ordem e contou a seguinte história: “Eu coloquei assim, porque aqui (apontando para a primeira carta) ele viu o que ele queria, ai ele precisava de uma escada e aqui (apontando para a segunda carta) ele fez escada pra aqui (apontando para a terceira carta) ele tentar pegar”. O tempo de realização da tarefa foi de aproximadamente 1 minuto. Jogo da Memória: após a explicação para a execução da atividade e na primeira tentativa a criança G.R.K. encontrou o par de animais iguais em 7 segundos. Ao encontrar o par de hipopótamos ela expressou um sorriso no rosto e consentiu com a cabeça. A tarefa levou aproximadamente 50 segundos. Teste de Inteligência Geral R2: em cada prancha a criança G.R.K., antes de expressar a resposta, observava as figuras atentamente e em seguida ela apontava e respondia a letra da alternativa de sua escolha, às vezes falando “essa” e às vezes somente apontando para a letra. As respostas foram claras e rápidas, murmurava para si mesma enquando escolhia o a resposta. Duas vezes mudou a resposta e quando o fez justificou dizendo que “acho que é essa aqui, não aquela, dá pra mudar?”. Com todas as outras pranchas respondeu uma vez a demonstrando certeza das suas escolhas. Nas pranchas de número 18, 24, 27 e 30 a criança levou mais tempo para responder. Acertou 21 pranchas, fazendo assim 21 pontos o que nos dá um percentil de 90% e classificação - Médio Superior. O tempo da tarefa foi de aproximadamente 9 minutos. A Folha de respostas está disponível em Anexo B. Provas operatórias de Piaget: Conservação de Número – a criança observou os botões e falou: “está igual sim, são iguais”. Então assim que eu afastei os botões da fileira de trás a criança falou: “agora a de trás está maior, então tem mais, não tem?”. Reaproximei os botões da segunda fileira e ela falou: “está igual, de novo, como no começo”. O tempo de realização da tarefa foi de aproximadamente 1 minuto e 30 segundos; Conservação de Massa – ao iniciar a atividade na primeira demonstração a criança falou: “essa bola é maior”. Retirei um pouco da massa da bola sugerida como maior e coloquei na supostamente menor e ela falou: “agorasão iguais”. Quando transformei uma das bolas em cobrinha a criança avisou: “Agora essa http://www.uniasselvi.com.br/ SOCIEDADE EDUCACIONAL DO VALE DO ITAPOCU S/S LTDA CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI – UNIVINCI Rod BR 280, Km60, nº 15885 – Imigrantes Fone: (47) 33789000 www.uniasselvi.com.br tem mais” apontando para a cobrinha. Então quando eu refiz a bola ela respondeu: “Agora tão iguais de novo”. O tempo de realização da tarefa foi de aproximadamente 02 minutos; Conservação de Volume – na primeira porção de água em dois copos iguais a criança afirmou: “está igual, os dois copos estão com a mesma água”. Ao colocar a água de um dos copos iguais para um dos copos com formato e altura diferente eu pergunto se “estão iguais, têm a mesma quantidade, por quê?” a criança fala: “esse aqui tem mais” apontando para o copo mais alto. Coloquei, então, a água para o copo inicial e perguntei novamente e ela responde: “esse aqui parece ter menos agora” apontando para o copo que não havia sido mexido. Coloquei um pouco mais de água no copo que ela indicou e perguntei se estavam iguais. “Sim, agora sim!” respondeu. Para reforçar a experiência, visto que ela entendeu umamdesigualdade entre os copos iguais, passei a àgua novamente para o copo mais alto e fiz a mesma pergunta, ela afirmou: “Não, esse tem mais.” Apontando para o copo mais alto. Voltei a colocar a água no copo inicial e voltei a perguntar, ela disse: “Sim, estão iguais”. O tempo de aplicação da tarefa foi de aproximadamente 02 minutos. Figura Invertida: expliquei que a criança precisaria encontrar a figura que estivesse invertida e pintasse somente essa figura. Ela concentiu com a cabeça e levou mais ou menos 30 segundos para começar a pintar. Quando terminou de pintar o polvo e a abelha (terceira e quarta fileira) disse: “terminei, acho que são só esses.” Perguntei se ela gostaria de olhar novamente e ao olhar disse que: “sabia que tinham outras ao contrário, mas não consego ver quais” Perguntou a seguir: Posso pintar se eu achar mesmo não estando certo? Respondi que sim. G.R.K. pintou aleatóriamente uma figura da primeira e uma da segunda fileira. O tempo de concretização da tarefa foi de aproximadamente 05 minutos. Tarefa está disponível em Anexo C. Labirinto n.6 WISC-III: após a explicação da tarefa a criança olhou para o labirinto por 30 segundos e disse: “Entendi, posso fazer?” Falei que sim. Ela perguntou: “Posso fazer com lápis? Não gosto de usar caneta.” Disse que sim e repeti que se retirasse o lápis do papel deveria retornar ao inicio. Ela parou três vezes para reanalisar o caminho, terminou rapidamente e não tirou o lápis do papel nenhuma vez. Quando chegou ao centro do labirito falou: “Terminei, sou bem boa com labirinto.” O tempo de realização da tarefa foi de aproximadamente 1 minuto e 30 segundos. Tarefa disponível em Anexo D. Recortar e colar os peixes no aquário: Primeiro a criança recortou os peixes e disse: “Adoro recordar sabia?”. Mostrou destreza e agilidade e cortou rapidamente. Decidiu colar http://www.uniasselvi.com.br/ SOCIEDADE EDUCACIONAL DO VALE DO ITAPOCU S/S LTDA CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI – UNIVINCI Rod BR 280, Km60, nº 15885 – Imigrantes Fone: (47) 33789000 www.uniasselvi.com.br pela ordem de recorte disse que: “Já que eu cortei assim, vou colar assim também.” Quando terminou perguntou se poderia recortar o aquário e pintar o desenho todo. O tempo de realização da tarefa foi de aproximadamente 05 minutos. Tarefa disponível em Anexo E. Completar Figuras: A criança observou o desenho por aproximadamente 30 segundos. Em seguida ela observou os peixes individualmente e percebeu que faltavam nadadeiras em alguns peixes, perguntou se já poderia desenhar e fez as nadadeiras que faltavam. Seguiu fazendo as bolinhas no segundo peixe e por último desenhou o quarto peixe. Seguiu perguntando: “Precisa pintar? Eu não queria.” Respondi que não precisava. O tempo de realização da tarefa foi de aproximadamente 05 minutos. Tarefa disponível em Anexo F. Teste de nomeação de figuras de Boston: G.R.K respondeu rapidamente o nome cada figura apresentada. Em quatro figuras ela precisou do auxílio fonético. Obteve um total de 52 respostas corretas sem pista, 04 pistas fonêticas foram oferecidas, dessas 3 acertou com a pista fonêtica, sendo assim obteve um total de 55 acertos. Fazendo assim um percentil de 90% e classificação acima da média. O tempo de realização da tarefa foi de aproximadamente 14 minutos. Folha resposta disponível em Anexo G. Enfrentamento de Estresse: Criança virou a primeira carta e eu li para ela: quando as pessoas não acreditamem mim, eu... “Fico triste, mas dai explico de novo, mas às vezes não adianta”. Na segunda carta – quando as crianças não querem brincar comigo, eu…? G.R.K. falou: “Eu brinco sozinha ou fico no celular, oras”. Já na terceira carta – quando alguém não me deixa brincar com outras crianças, eu…? A criança disse: “Eu também brinco sozinha, mas dai quando minha mãe chega ela diz pra M. (irmã mais velha) brincar comigo”. E na última carta – Três coisas que eu gosto muito de fazer? A criança responde: “Brincar de casinha, brincar massinha e slime e ajudar minha mãe”. Essa tarefa levou um total de 6 minutos, aproximadamente. http://www.uniasselvi.com.br/ SOCIEDADE EDUCACIONAL DO VALE DO ITAPOCU S/S LTDA CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI – UNIVINCI Rod BR 280, Km60, nº 15885 – Imigrantes Fone: (47) 33789000 www.uniasselvi.com.br Avaliação do desenvolvimento A avaliação foi realizada nos dias 31 de outubro e 5 de dezembro de 2020. G.R.K., 8 anos e 5 meses, sexo feminino, finalizou as 10 atividades com o objetivo de avaliar diferentes dimensões de seu desenvolvimento. A anamnese foi feita com a genitora (mãe da criança) com a finalidade de coletar informações sobre a gestação, os primeiros anos da criança e outras percepções da mãe, Obteve-se autorização para a avaliação da criança com a genitora possui a guarda. Quanto à dimensão cognitiva, a criança resolveu todas as atividades esperadas para a sua faixa etária, evidenciou concentração e atenção para concretizar as atividades e solucionar os problemas. Não apresentou conservação de número e massa e não adquiriu conservação de volume, o que indica que se encontra no estágio pré-operatório. Demonstrou destreza nas atividades manuais, agilidade, organização, atenção, cuidado e ótima orientação espacial, o que pode ser avaliado como uma ótima forma de empregar estratégias e solucionar as atividades, de forma esperada para a idade. O desenvolvimento da linguagem está o esperado para a idade, G.R.K expressou verbalmente com clareza e facilidade os pensamentos e sentimentos. As frases eram contruídas com simplicidade, mas ditas com facilidade, demonstrou criatidade nas histórias, indicando adequação à faixa etária. Demonstrou ser colaborativa e dinâmica, queria ajudar com a organização do material antes e depois das aplicações, perguntava frequentemente se poderia fazer mais alguma coisa o que mostra um ótimo relacionamento interpessoal, com respostas compreensivas, gentis e empáticas. http://www.uniasselvi.com.br/ SOCIEDADE EDUCACIONAL DO VALE DO ITAPOCU S/S LTDA CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI – UNIVINCI Rod BR 280, Km60, nº 15885 – Imigrantes Fone: (47) 33789000 www.uniasselvi.com.br Apêndices APÊNDICE A – Termo de Consentimento Livre e Esclarecido APÊNDICE B – Termo de Assentimento Livre e Esclarecido APÊNDICE C – Termo de Compromisso de Estágio http://www.uniasselvi.com.br/ SOCIEDADE EDUCACIONAL DO VALE DO ITAPOCU S/S LTDA CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI – UNIVINCI Rod BR 280, Km60, nº 15885 – Imigrantes Fone: (47) 33789000 www.uniasselvi.com.brAnexos ANEXO A – Anamnese ANEXO B – Folha de Respostas do Teste de Inteligência Geral R2 ANEXO C – Figura Invertida ANEXO D – Folha de Resposta do Labirinto n.6 WISC-III ANEXO ANEXO E – Recortar e Colar os Peixes no Aquário ANEXO F – Completar Figuras ANEXO G – Folhas de Respostas do Teste de Nomeação de Figuras de Boston http://www.uniasselvi.com.br/ SOCIEDADE EDUCACIONAL DO VALE DO ITAPOCU S/S LTDA CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI – UNIVINCI Rod BR 280, Km60, nº 15885 – Imigrantes Fone: (47) 33789000 www.uniasselvi.com.br Apêndices http://www.uniasselvi.com.br/ Anexos Obs: As rasuras aconteceram durante o teste. A prima de 2 anos pegou a folha despercebidamente e quis pintar igual a G.R.K.
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