Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Histologia do sistema reprodutor feminino Adriely Panetto – 82A Organização 2 ovários, 2 tubas uterinas, útero, vagina e genitália externa, glândulas mamárias Funções Produção de gametas (ovócitos): OVOGÊNESE Produção de hormônios esteróides: ESTRÓGENO E PROGESTERONA • Regulam a maturação do ovócito • Ajudam a manter a função reprodutiva do SRF • Características sexuais secundárias Manutenção e nutrição do organismo em desenvolvimento Parto Ovários Estruturas pares com funções exócrinas (oócitos) e endócrinas (estrógeno e progesterona). Atresia folicular: diminuição de ovócitos com o passar da idade. Epitelio germinativo: simples cúbico Túnica albugínea: tecido conjuntivo denso irregular Cortical: folículos ovarianos + tecido conjuntivo celular Medular: tecido conjuntivo frouxo (vasos sanguíneos) Tipos de folículos Folículo primordial: é constituído pelo oócito primário e por uma camada de células foliculares pavimentosas, unidas por desmossomas. Foliculo Primário unilaminar: oocito primário e maior envolvido por uma camada de células foliculares cúbicas. Obs: Zona Pelúcida: glicoproteínas Folículo primário multilaminar ou pré-antral: oócito primário e maior envolvido por varias camadas de células foliculares (camada granulosa) e pela zona pelucida; organização da teca interna. Folículo secundário ou antral: oocito primário + grande quantidade de células da granulosa que secretam o liquido folicular; formação do antro folicular; formação da teca interna e externa. Obs: liquido folicular: acido hialurônico, esteróides, fatores de crescimento e gonadotropinas. Parede de um folículo secundário: Teca interna: é vascularizada – fibroblastos modificados: sintetizam o precursor de andrógenos – androstenediona. Células secretoras de esteróides (estrógeno). Teca externa: células achatadas pavimentosas. Fibroblastos de estroma ovariano, células musculares lisas. Células semelhantes às células do estroma ovariano Folículo secundário em desenvolvimento: aumento do antro folicular, formação do cúmulos oophuros e da corona radiata = origina o folículo maduro pronto para ser ovulado. Folículo maduro, pré-ovulatório ou de Graaf: A partir do momento que o folículo ovariano acumula fluido apresentando antro, ele é chamado de folículo antral ou terciário (os estágios anteriores do primordial ao secundário são chamados coletivamente de folículos pré-antrais). A camada da Teca será dividida em teca externa (fibrosa) e teca interna (com células secretoras de esteroides). No final desse estágio de desenvolvimento, o folículo resultante contará com um grande antro repleto de líquido ou fluido folicular, contendo o ovócito primário deslocado para a periferia do mesmo. As várias camadas de células da granulosa agora se dividem em duas populações, as células da granulosa murais (revestem internamente o antro folicular e têm função de secretar estradiol e outras substâncias) e as células do cumulus oophorus (circundam diretamente o ovócito e têm função de secretar substâncias importantes para o desenvolvimento do ovócito). Nesta fase, a primeira camada de células do cumulus que envolve diretamente o ovócito, apresenta células com prolongamentos de sua membrana plasmática que atravessam a zona pelúcida e formam junções comunicantes diretamente com a membrana plasmática do gameta feminino. Essa parte das células do cumulus recebe o nome de corona radiata. As demais células do cumulus também apresentem junções comunicantes entre si, incluindo aquelas da corona radiata. Ovulação Estrógeno produzido pelas células foliculares atua na hipófise induzindo pico de LH que desencadeia a ovulação. Ruptura da parede do folículo maduro e liberação do ovócito na tuba uterina. MORTE (Células foliculares Ovócitos) → FAGOCITOSE dos restos celulares FIBROBLASTOS → ocupam a área do folículo → CICATRIZ (colágeno) 14º dia, ciclo de 28 dias Formação do corpo lúteo Estimulado pelo LH, o corpo lúteo formado do folículo rompido produz principalmente progesterona e um pouco de estrógeno. A progesterona mantém o endométrio, pois inibe a contratilidade do miométrio, e estimula a secreção das glândulas uterinas. Secretam substâncias, como glicogênio e glicoproteínas, que se acumulam no endométrio e serão consumidas pelo embrião nos seus primeiros dias de desenvolvimento. Responsável pela produção de progesterona, o corpo lúteo (corpo amarelo) é uma estrutura resultante da proliferação e diferenciação das células da teca interna e da granulosa murais que restaram no interior do folículo após a ovulação. A proliferação e diferenciação dessas células para formar o corpo lúteo ocorrem por estímulo do LH (hormônio luteinizante). O corpo lúteo apresenta-se como uma grande estrutura amarelada no ovário. Sua duração é variável; sem ocorrência de gestação, o corpo lúteo tem vida curta e passa pelo processo de regressão (morte celular do corpo lúteo), restando em seu lugar uma cicatriz de tecido conjuntivo chamada de corpo albicans (corpo branco). Caso ocorra a gestação, o chamado Corpo Lúteo Gestacional ou Gravídico se manterá até o final da gestação (tal duração é variável de acordo com a espécie). Embora o ovário contenha num dado momento folículos em diferentes estágios do desenvolvimento (primordial a terciário), assim como corpo lúteo, há algumas variações histológicas que refletem o estado funcional do ovário. O ciclo estral pode ser dividido em duas fases gerais de acordo com o hormônio produzido em maior quantidade pelo ovário, correspondendo à estrutura ovariana predominante. A fase folicular corresponde ao período pré-ovulatório com predomínio de folículos em crescimento e com alta secreção de estradiol (hormônio importante para levar à manifestação do estro, cuja secreção pelas células da granulosa murais dos folículos é estimulada pelo FSH). Já a fase luteal corresponde ao período pós ovulatório com a presença de um corpo lúteo desenvolvido produzindo progesterona (hormônio importante para manutenção da gestação, cuja secreção é estimulada nas células do corpo lúteo pelo LH). Fase proliferativa: inicio do ciclo. Mucosa uterina delgada, coincide com o crescimento folicular e altos níveis estrogênicos. Fase secretória: depois da ovulação. Altos níveis de progesterona. Mucosa muito desenvolvida com glândulas tortuosas e edema estromal. As artérias espiraladas se desenvolvem, promovendo aporte sanguíneo. Fase menstrual: descamação do endométrio. Estrógenos: • Crescimento e maturação dos órgãos sexuais internos e externos • Características sexuais secundárias • Desenvolvimento das mamas Progestógenos: • Preparo do útero para gravidez • Preparo das glândulas mamarias para lactação Destino do corpo lúteo: Sem gravidez: corpo lúteo de menstruação Dura 10-12 dias ↓ progesterona → descamação da mucosa uterina Restos fagocitados por macrófagos Fibroblastos: cicatriz de TC (Corpo albicans) Com gravidez: corpo lúteo de gravidez Mantido pelo HCG (gonadotrofina coriônica) Produção de progesterona: mucosa uterina Dura de 4-5 meses → Corpo albicans Tubas Uterinas Porções: infundíbulo com fímbrias, ampola, istmo e porção intramural, Ampola: • Pregas: Longas, Numerosas e Ramificadas Istmo: • Pregas: Poucas, curtas e pouco ramificadas Parede composta de três camadas: Mucosa: pregas revestidas por epitélio simples colunar, com células ciliadas e não ciliadas; lamina própria. Secreção de estrógeno. • Nutrição e proteção do ovócito e embrião. • Capacitação do espermatozóide. • Proteção contra microorganismos. Cílios: movimento em direção ao útero. Muscular: 1 camada circular interna e 1 camada longitudinal externa. → Peristaltismo: transporte do óvulo ao longoda tuba Serosa: peritônio visceral (tecido conjuntivo + mesotelio) Útero Três porções: corpo, fundo e cervix . Parede espessa formada por três camadas: endométrio, miométrio e perimétrio. Perimétrio: camada serosa externa: cobre toda a superfície posterior do útero e parte da anterior. Miométrio: músculo liso (mais espessa). Três camadas: Camada interna e externa: músculo liso paralelo ao eixo longo. Camada média: músculo liso em espiral + plexos venosos Endométrio: epitélio simples colunar (células ciliadas e secretoras), lâmina própria, com glândulas tubulares simples e artérias espiraladas. Subdividido em 2 camadas: Basal: em contato com o miométrio. Tecido conjuntivo + glândulas – não se altera durante o ciclo menstrual. Funcional: epitélio + lâmina própria + glândulas – sofre grandes alterações durante o ciclo menstrual. Artérias espiraladas reduzem > necrose > descamação > sangramento Colo ou cérvix uterino Duas regiões: endocérvice e ectocérvice Endocérvice: contem glândulas ramificadas e é desprovida de artérias espiraladas. Não sofre descamação. Epitélio simples cilíndrico. Ectocérvice: epitélio estratificado pavimentoso. Transição de epitélio: o epitélio fica mais “fino” e o vírus consegue atravessar o epitélio e consegue desenvolver/colonizar essa região.. Lâmina própria: TC denso com muitas fibras colágenas e elásticas (relaxina). • Glândulas mucosas cervicais (simples tubulosas ramificadas) • Cistos de Naboth (glândulas com acúmulo de secreção) Vagina Na parede não tem glândula. A secreção vem do colo uterino. Mucosa: epitélio estratificado pavimentoso + lamina própria. • ↑ Estrógeno: ✓ Epitélio produz e armazena glicogênio → luz vaginal durante a descamação do epitélio ✓ Flora bacteriana: glicogênio → ácido lático: pH baixo ✓ Epitélio espesso • Falta de estrógeno (menopausa): ✓ Epitélio produz pouco glicogênio - ↑ pH vaginal → proliferação de microorganismos. ✓ Epitélio delgado Muscular: fibras musculares lisas circulares e longitudinais. Esfíncter (músculo esquelético) na abertura da vagina. Adventícia: tecido conjuntivo denso rico em fibras elásticas. Papa Nicolau: amostra de células que recobrem a ectocérvice. Método de descoberta de patologias. Genitália externa Vulva: clitóris, pequenos lábios e grandes lábios, glândula de Bartholin e vestíbulo. Clitóris: 2 corpos eréteis, glande e prepúcio. Revestido por epitélio estratificado pavimentoso. Glândula mamária Tubulo-alveolares compostas, cuja função é secretar leite. Lóbulo mamário: ductos e tecido conjuntivo associado. Secreção: merócrina e apócrina.
Compartilhar