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Ciclo estral de ruminantes

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Ciclo estral de ruminantes
Hormônios reprodutivos 
• Hormônio liberador de Gonadotrofina (GnRH) 
• Hormônio Folículo Estimulante (FSH) 
• Hormônio Luteinizante (LH) 
• Estrógeno (E2) 
• Inibina 
• Progesterona (P4) 
Hormônio liberador de gonadotrofina (GnRH)
– Produzido e armazenado no hipotálamo 
– Estimula a secreção de gonadotrofinas 
• FSH e LH 
– Dois tipos de secreção = estimula a secreção de uma ou outra, através do sistema de torneira (secreção pulsátil- LH e tônica- FSH).
Os equinos possuem apenas uma única onda folicular, ao contrário dos bovinos que podem ter 2,3,4 ondas foliculares.
Hormônio folículo estimulante (FSH)
– Secretado pela hipófise anterior
 – Emergência das ondas foliculares 
– Crescimento folicular inicial
= o ciclo estral dura em média 20-22d.
Na imagem há 3 ondas foliculares = secreção de FSH.
A curva vermelha representa a secreção de FSH, que é necessária para a emergência do folículo.
Esse folículo não irá ovular porque a progesterona está alta (fase luteal). A P4 alta causa regressão folicular e o LH estará baixo (ele quem faz a indução da ovulação).
Hormônio luteinizante (LH)
– Secretado pela pituitária anterior (adeno-hipófise)
 – Maturação folicular final, Ovulação e Luteinização
Curva amarela = estrógeno que é produzido pelo folículo.
Na fase inicial e intermediaria do ciclo haverá picos de FSH e no final haverá baixo FSH e elevado LH para que ocorra a ovulação e maturação do corpo lúteo.
Ondas em cinza = FSH – cada pico acarreta na emergência de uma onda folicular.
D5-D10 = diestro – P4 elevada, não terá LH suficiente para ovular e o folículo regride.
D15-D17 = pico de FSH e terceira onda folicular – CL regrediu e P4 caiu, não haverá feedback negativo contra o LH e sua pulsatilidade começa aumentar, o folículo cresce e ovula.
A curva do estrógeno acompanha o diâmetro do maior folículo. Quanto maior o folículo, maior a produção de estrógeno.
Além de produzir estrógeno, o folículo também produz inibina, que tem como função fazer feedback negativo com FSH (importante para os folículos pequenos).
Se o estrógeno aumenta, quando a P4 já está baixa, a fêmea começara os sinais de cio – bem próximo da ovulação, que não acontece no momento de pico do estrógeno, e sim depois. Se a vaca demonstra cio agora, ela ovulará depois (12h) – momento da inseminação.
Inibina
– Produzida pelos folículos 
– Inibição de FSH 
– Importante para a divergência folicular 
– Estimula a regressão de todos os folículos com exceção do folículo dominante ( divergência folicular )
Estrógeno (E2)
– Produzido pelos folículos 
• células da Teca 
• alcança a corrente sanguínea e é carreado por proteínas até o SNC 
– Funções 
a) Prepara o útero para receber o sêmen 
• vascularização uterina = mecanismo de defesa.
• infiltrado leucocitário uterino 
b) Comportamento de estro 
• Possibilita o coito 
- Cauda em bandeira, reversão dos lábios vulvares, exposição do clitóris, membros pélvicos abertos, fica parada, secreção vulvar ausente – éguas.
Vacas: liberação de muco vaginal cristalina, agitação (início de cio), aceita monta (cio).
c) Estimula as contrações uterinas = transporte espermático ate o sítio de fertilização. Além de continuar intensa para auxiliar na limpeza do útero pós cobertura.
•Aumenta a sensibilidade endometrial a PGF e ocitocina
- Dilatação da cérvice para permitir a passagem do sêmen durante a cobertura.
Em altas concentrações estimula o LH, para maturação final e ovulação.
Quanto maior o estrógeno, maior a secreção de LH.
*Protocolo de IATF em um lote de 200 vacas, detectar cio todos os dias é muito trabalhoso. Uma alternativa é fazer um protocolo hormonal, onde todas ovulam em período curto e em um único dia realizar a inseminação.
Induzir ovulação de égua: análogo de GnRH – simular a toneira abrindo- liberação de LH para ovulação.
Para vacas: utilizar o mesmo raciocínio. 
Também pode ser fornecido o próprio LH (HCG)- muito caro – utilizado em éguas.
O estrógeno pode ser administrado em vacas – mais barato – e que também estimula a ovulação, induz a liberação de LH.
Benzoato 
Cipionato de estradiol = demora 3 dias para chegar aos valores desejáveis, mas possui meia vida longa.
Valerato
17 beta estradiol = meia vida curta.
Cada um possuem uma meia vida e picos diferentes.
Progesterona
Produzida pelas células da parede folicular que se converteram em células luteais.
Células que produziam estrógenos, começam a produzir P4 = inversão esteroidogênica.
– Hormônio esteroidal
 – Corpo-lúteo 
– Luteinização das células da granulosa 
Funções:
• prepara o ambiente uterino p/ embrião 
Fechamento da cérvice.
• tônus uterino e cervical 
• inibição do cio 
• inibe o LH
Folículo grande = produz estrógeno e inibina.
Ovula = precisa de altas concentrações de estrógenos, que estimula o LH.
Ovulação = LH começa a luteinizar a parede folicular, formando o CL (amarelo).
Quando mais maduro o folículo, mais a produção de P4, que fica elevada durante duas semanas.
Durante duas semanas o CL estará ativo, produzindo elevadas concentrações de P4 e, consequentemente o LH estará baixo e não haverá ovulações nesse intervalo.
Se a vaca não emprenhou, o endométrio secreta PGF2 alfa, que cai na corrente sanguínea, chega no ovário e atua no CL, causando sua regressão (luteólise) = a P4 irá cair e o LH começa a aumentar, o folículo volta a crescer e haverá nova ovulação.
Luteogênese = duração 3-4d.
CL maduro = 7d.
Luteolise.
Influência da progesterona
Em um protocolo de IATF: é necessário sincronizar o crescimento folicular e o momento da ovulação das vacas. 
D0 = GnRH + P4 + BE (benzoato de estradiol) – faz pensando nas vacas que possuem folículos dominantes (tendo influência do LH) e pensando na atrésia dos folículos pequenos (influência do FSH).
É desejado sincronizar a emergência de onda.
O GnRH – dose alta – faz com que libere LH e ovulação = pensando no lote que tenha folículos dominantes.
Vacas com folículos pequenos = BE + P4 – atresia e regressão folicular.
Daqui 4 dias, todas estarão com novo crescimento folicular.
O BE possui meia vida em forma de parábola (não tão curta e nem tão longa) = emergência folicular mais sincronizada.
Manter esse dispositivo por 7/8 dias para liberar P4 de forma contínua em baixas concentrações. o LH baixo e evitar ovulações precoces.
Não é utilizada uma injeção de P4 porque se quer uma sincronização e sua meia vida é muito variável de animal para animal.
Emergência folicular em D4-D5 que próximo a D8 já estarão grandes o suficiente para estar responsivos ao indutor de ovulação.
Não é desejável ter ovulações nesse meio tempo, por isso tem que manter a P4 por 8 dias (o LH fica baixo).
D8 = PGF2 = garante que a P4 caia, pois, algumas vacas já tinham o CL.
Remoção do dispositivo para cair a P4. O estrógeno e LH aumentam e o folículo emergido em D5 já está em um tamanho que será responsivo ao LH – começará a crescer. Sendo assim, é necessário induzir a ovulação em D8– utilizar GnRH.
A ovulação demora 2 dias após a indução – D10
O ECG pode ser utilizada em vacas com ação semelhante ao LH – ajuda na maturação final, qualidade oocitaria e aumento dos níveis de prenhez.
Puberdade de novilhas
“Primeiro ciclo estral seguido pela ovulação no qual pode ser fertilizada”
a) Puberdade fisiológica Primeira ovulação + sinais de cio 
-45% do peso adulto 
b) Puberdade zootécnica Capacidade de sustentar a gestação 
Maturação sexual (2 a três ciclos estrais) 
55% do peso adulto 
60 dias após a primeira OV
Fenômenos relacionados com a puberdade
• Maturação do eixo hipotálamo-hipófise 
Aumento da pulsatilidade de GnRH- secreção de gonadotrofina 
• Maior frequência de liberação de pulsos de LH 
• Diminuição do feedback negativo do estradiol 
No período pré púbere o estrógeno tem efeito antagônico, inibe o LH. Na puberidade, ele passa a auxiliar na secreção de LH.
• Desenvolvimento aprimorado dos folículos ovarianos 
• Estradiol suficiente produzido para induzir estro comportamental
A idade à puberdade:
 • Importante característica no programa de melhoramento genético 
• Indica aprecocidade sexual 
• Herdabilidade relativamente alta (0,45 a 0,60)
• Difícil mensuração: pode colocar o touro junto.
- Idade ao primeiro parto: é difícil acompanhar a idade que a vaca teve a puberidade, é baseada no parto.
-Perímetro escrotal no caso de machos.
Idade ao primeiro parto
 
Fazer melhoramento dos animais, pensando em:
1. Fatores genéticos 
• seleção das novilhas mais precoces 
• touros provados, sêmen de touros precoces 
2. Fatores ambientais 
• alimentação de qualidade 
• acasalamento/IA no início da estação de monta
Tentar eliminar a fase de pré puberidade através de uma boa alimentação e boa genética, fazendo com que antecipe a puberidade em ate 5 meses.
Antecipação da IP e IPP
1. Estratégias nutricionais 
• Alta inclusão de concentrado = ganho de peso mais acelerado.
• Encurtar ou eliminar a fase estática 
• pulsatilidade de LH 
Linha vermelha = ganho de peso de novilhas que foram desmamadas e soltas no pasto. 
Linha azul = sistema de confinamento pós demame. O ganho de peso inicial foi maior, refletindo na sua puberidade.
2. Estratégias de melhoramento genético (influência do touro) 
a) IATF ou IA 
• Semen de touros provados 
b) Repasse com monta natural 
• touros com o Certificado Especial de Identificação e Produção (CEIP) 
• programa de melhoramento genético
3 Indução farmacológica 
• novilhas peripuberes ciclos curtos luteólise precoce.
• maior fertilidade no terceiro ciclo
• início da estação de monta: novilha pré-púbere – suplementação com progesterona.
Progestágenos Cascata endócrina Início precoce
Quando o dispositivo é tirado, a P4 cai, o LH aumenta e ela atinge e puberidade mais cedo.
As vacas ciclam ao longo do ano.
Ciclicidade de vacas 
• Poliestral não estacional.
É recomendado estação de monta para facilitar o manejo.
Não é desejável vaca lactando em período de seca – bezerro atinge a puberidade muito depois porque ela não produz leite. Também não é desejável chuva muito intensa porque o acesso é dificultado.
O ideal é a partição no período antes da chuva, para evitar infecções e verminoses.
Duração do ciclo estral 
• 21 dias (19-24) 
Momento da ovulação 
• Após o estro = importante para saber o dia da inseminação.
Momento da entrada do embrião no útero 
• entre os dias 4 e 5 pós-ovulação
Estágios do ciclo estral de vacas
Baseado na função do CL.
Estro = 24h
Ocorreu a ovulação- há a formação do CL – metaestro (4d).
Corpo lúteo maduro – elevada concentração de P4 – diestro.
Se ela não ficar gestante o CL irá regredir- proestro. Haverá uma nova onda folicular com potencial ovulario, consequentemente haverá um estro em seguida.
Ovulação = início de formação de CL e progesterona aumentando – metaestro,
Progesterona em níveis máximos e CL maduro – diestro.
A vaca não ovulou. Há liberação de prostaglandina, luteólise, queda na P4 e aumento no estrógeno – proestro.
Níveis máximos de estrógeno – estro.
Nesse gráfico é como se estivesse implantado um dispositivo até o D5 para evitar ovulações antecipadas.
O folículo cresceu e não ovulou (há 3 ondas foliculares), devido a P4 alta e LH baixo.
Há uma emergência de onda folicular devido ao GnRH (torneira pingando – FSH). Há uma regressão devido a P4 elevada.
P4 caiu, o terceiro folículo emergido agora sofre influência do LH e ovula.
Quanto maior o folículo, maior a produção de estrógeno e a vaca dá cio.
Crescimento folicular
Duração do ciclo estral em vacas
• entre 18 e 24 dias de acordo com a quantidade de ondas. Quanto menos onda, mais curto.
As ondas estão relacionadas com o aumento da luteólise. Ciclo com 3 ondas é decorrente de luteolise e ovulação mais tardia.
• duas ou três ondas (95%). 
Ovulação = pico de estrógeno que induziu o aumento de LH e ovulação.
Logo em seguida, há torneira gotejando e secreção de FSH (verde). Induz emergência de onda folicular.
Simultaneamente, se houve ovulação terá a formação de CL e a P4 irá aumentar (azul).
Com a P4 alta, o folículo não irá ovular e vai regredir.
Haverá novo pico de FSH e nova emergência de onda folicular.
Está crescendo e em D17 a vaca não ficou prenha, o endométrio secreta PGF2 alfa que faz luteólise. Sendo assim, a P4 cai e o LH aumenta e o folículo continua crescendo (já era grande).
Quanto maior o folículo, maior os niveis de estrógeno.
Pico de estrógeno – pico de LH – nova ovulação.
Cio em vacas
Duração do cio
• 4 - 24h
** Zebuínos: 10 h
** Bubalinos: 02 horas
Momento da ovulação em relação ao cio
• 24 -32h após o início do cio
• 10 -12h após o fim do cio
Período de manifestação do cio
Mecanismo de proteção para o bezerro.
Fazer a detecção do cio no inicio da manhã e no final da tarde.
Sinais de cio em vacas
Não é o suficiente para determinar que ela está no cio.
Avaliar se ela está aceitando monta.
A secreção pode ser indicio de início, meio ou final do cio.
O cio verdadeiro pode vir acompanhado com todos os outros sinais.
Importante avaliar o muco na hora da inseminação, se ele estiver purulento não inseminar.
Momento da inseminação artificial
Métodos de visualização do cio em vacas
- Cuidado com piso muito liso. A vaca não se sente confortável.
- Precisa ter bons profissionais.
Se a tinta sumir é porque ele permitiu a monta.
Importante limpar a região da base da cauda para uma boa aderência.
Manda mensagem no celular quando a vaca está mujindo.
Identifica a movimentação do touro e das vacas. 
Identifica quantas vezes a vaca ficou parada.
Falhas na detecção de cio
1. confinamento em estábulos com um piso demasiado abrasivo ou liso 
2. ocorrência de alterações podais (deslocação e as montas dolorosas) 
3. fraca condição corporal ou nutrição deficiente 
4. estresse térmico 
5. desequilíbrios no metabolismo 
6. vacas de alta produção metabolismo elevado degradação de estrógeno
Utilizado para vacas em parição.
Avalia os sinais da atividade de cauda.

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