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Componentes: Diana Oliveira, Fátima Garcia e Hayana Moreira. Faculdade Estácio de Sá Teoria Geral do Processo - Turma 1001 RESOLUÇÃO ATIVIDADE COMPLEMENTAR AVII - 2020.2 ● Princípios do Direito Processual 1. Isonomia Esse princípio nada mais é do que a equalização das normas e dos procedimentos jurídicos entre as pessoas, garantindo que a lei será aplicada de forma igualitária, levando em consideração as suas desigualdades para a concretização da justiça. Podendo ser dividida em duas formas: Isonomia formal: é a igualdade jurídica onde todos devem ser tratados de forma igual, sem distinções. Isonomia material: tratar os iguais com igualdade e os desiguais de forma desigual, na medida das suas desigualdades. A Constituição Federal Brasileira, assegura a Isonomia material : Artigo 5º. Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes 2. Contraditório Segundo o art 5º, inciso LV, da Constituição Federal, “aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes”. Este princípio significa que todo acusado terá direito de responder contra a acusação que lhe foi feita, utilizando os meios permitidos pelo direito. 3. Inafastabilidade do Controle Jurisdicional Está prevista no Art. 5°, XXXV, da Constituição Federal de1988 "a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito". O princípio representa que a Constituição Federal assegura a todos a possibilidade de acesso ao Judiciário. Onde toda vez que, por algum motivo, o cidadão não conseguir obter, espontaneamente, a satisfação de um interesse, poderá socorrer-se do Poder Judiciário e deduzir pretensão. 4. Imparcialidade do juiz Este princípio é uma garantia de justiça para as partes e também uma garantia constitucional, mesmo sem ser expressa. Consiste em o juiz ser isento na solução das causas que lhes são submetidas, porém sem deixar de agir de forma coesa em favor de uma solução justa para ambos os lados. 5. Publicidade dos Atos Processuais Ao que se refere a publicidade dos atos processuais, constata-se que é necessária para que a sociedade fiscalize seus juízes, e com isso, o direito à informação é preservado, conforme a previsão no artigo 93, inciso IX, da Constituição Federal. Entretanto, no momento que houver interesse público envolvido ou quando a divulgação puder trazer danos às partes, explica-se a imposição de restrições à publicidade, que não são aplicadas às partes do processo e a seus procuradores, como previsto no artigo 5º, inciso LX, da Constituição Federal. 6. Duplo Grau de Jurisdição Na CF não há uma exigência expressa quanto ao duplo grau de jurisdição, pois esse princípio é decorrente do sistema constitucional que prevê a presença de tribunais que julguem recursos. Quando as decisões judiciais são equivocadas, ou caso não tenham seu direito plenamente satisfeito, elas são analisadas por um outro órgão que assegura que sejam revistas, o que convence o juiz de maior responsabilidade. Não ocorre o duplo grau de jurisdição (ou instância), nos casos de competência originária do STF e os em que o tribunal possa apreciar o mérito. 7. Duração Razoável do Processo Quanto à duração razoável do processo, é um princípio que procura assegura-la e os meios que garantam a celeridade da sua tramitação com vistas à efetividade da prestação jurisdicional e está introduzido no ordenamento jurídico brasileiro no artigo 5º, inciso LXXVIII, da CF. Além disso, nota-se o aprimoramento do sistema processual, com objetivo de tornar mais célebre e ágil a prestação jurisdicional com a inclusão desse princípio nos direitos fundamentais. ● REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ➔ FACHINI, Tiago. Isonomia: o que é, importância e quais são seus limites. O que é o princípio da isonomia?, S.N, p. 1, 2018. Disponível em: https://www.projuris.com.br/principio-da-isonomia. Acesso em: 24 nov. 2020. ➔ ., Autor Desconhecido. Contraditório. Contraditório, S.N, n. 1, p. 1, 26 nov. 2010. Disponível em: https://www.direitonet.com.br/dicionario/exibir/969/Contraditorio. Acesso em: 24 nov. 2020. ➔ SILVA, Carolina. Igualdade formal x igualdade material: a busca pela efetivação da isonomia. DIREITO CONSTITUCIONAL, S.N, p. 1, 9 nov. 2017. Disponível em: http://www.conteudojuridico.com.br/consulta/Artigos/48550/igualdade-formal-x-igual dade-material-a-busca-pela-efetivacao-da-isonomia. Acesso em: 24 nov. 2020. ➔ BARCELLOS, Bruno. A duração razoável no processo. Direito fundamental à duração razoável do processo, S.N, p. 1, 28 nov. 2010. Disponível em: https://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/6129/A-duracao-razoavel-no-processo. Acesso em: 24 nov. 2020. ➔ ., Autor Desconhecido. Princípios gerais do processo civil. Princípio da razoável duração do processo, S.N, p. 1, 30 jun. 2017. Disponível em: https://medium.com/anota%C3%A7%C3%B5es-de-direito/princ%C3%ADpios-gerais -do-processo-civil-c4042005981. Acesso em: 24 nov. 2020. ➔ ROCHA, Andréa. Princípio da inafastabilidade do controle jurisdicional (direito de ação). Princípio da inafastabilidade do controle jurisdicional, S.N, p. 1, 10 maio 2010. Disponível em: https://jus.com.br/artigos/14788/principio-da-inafastabilidade-do-controle-jurisdiciona l-direito-de-acao. Acesso em: 24 nov. 2020. ➔ NOVO, Benigno. Imparcialidade do juiz. Imparcialidade do juiz, S.N, p. 1, 10 jun. 2019. Disponível em: https://jus.com.br/artigos/74696/imparcialidade-do-juiz#:~:text=A%20imparcialidade %20do%20juiz%20%C3%A9,podem%20ser%20confundidos%20com%20parcialida de. Acesso em: 24 nov. 2020.
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