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UNIVERSIDADE FEDERAL DO
ESTADO DO RIO DE JANEIRO
	Nome: Nidiany Silva Coelho Muniz de Jesus
	Matrícula: 18116080154
	Polo: Rio Bonito
Educação de Jovens e Adultos Coordenação: Prof.ª Juliana de Moraes PrataAP2 – 2020.1
QUESTÃO 1- VALOR 5,0 pontos- O material da aula 14 analisa os componentes econômicos, sociais, étnicos, regionais, de gênero e etários que constituem o quadro da EJA na época que o material foi desenvolvido. Observe os dados atualizados sobre o perfil de faixa etária e sexo dos estudantes da EJA no estado do Rio de Janeiro em 2019, com atenção aos menores de 20 anos:
Gráfico 1- Faixa etária e sexo
Fonte: INEP. Censo da Educação Básica. Resumo Rio de Janeiro, 2019. INEP, 2020.
a) Analise os dados, da aula 14 e dos dados do INEP (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) apresentados acima e caracterize, em linhas gerais, o público da EJA no Estado do Rio de Janeiro.
No estado do Rio de Janeiro, podemos analisar pelo gráfico mais atual, o do INEP, que na faixa etária compreendida entre os menores de 20 anos, os homens em maior quantidade na procura por escolarização, se apoiam em diversos fatores entre os quais, alguns são: sofrem maior pressão social de que precisam trabalhar para prover ou ajudar no sustento familiar, devido a situação de pobreza e vulnerabilidade em que vivem. Também tem questão da gravidez precoce das meninas dessa idade, que as afasta ou tarda sua ida a sala de aula. Por esse motivo o gráfico aponta que o sexo masculino está em maior número, no quesito procura por matricula e menor evasão escolar. 
QUESTÃO 2 – VALOR 5,0 pontos- Na aula 17, estudamos sobre os Desafios do Futuro na EJA e conhecemos um pouco sobre Edgar Morin, um autor que trata de forma sensível as questões acerca do futuro da escola e da humanidade. Na obra Os sete saberes necessários à Educação do futuro, Morin traz contribuições que são relevantes à realidade da EJA. Escreva cada uma delas e faça um comentário sobre cada uma, usando suas palavras.
Os sete saberes: 
1 – As cegueiras do conhecimento: o erro e a ilusão
Morin, aqui versa a respeito de que nenhum saber é absoluto e pontua algumas das diversas razões que influenciam para que o conhecimento não seja pleno e imutável , como os erros mentais, entre outros.
2 – Princípios do conhecimento pertinente
Sobre esse ponto, o autor fala sobre o contexto e sobre a globalização, isto é, que a realidade que vivenciamos hoje é de uma realidade em que as informações estão conectadas de forma que o que acontece em lugar, não afeta somente lá, porque nenhum local é isolado e autônomo, mas reflete também no restante do planeta. Por isso a educação tem o papel fundamental de formar nos estudantes, as habilidades necessárias para organizar o saber e oportunize a inteligência plena e significativa.
3 – Ensinar a condição humana
Esse tópico aborda o ser humano em si, no sentido de que a despeito das barreiras geográficas e culturais, fazemos parte da mesma espécie e precisamos reconhecer nossa humanidade. Em suma, é necessário que olhando para o global, nos identifiquemos enquanto nossa essência humana, mas que seja valorizada e respeitada nossas individualidades.
4 – Ensinar a identidade terrena
Edgar Morin, discorre sobre a evolução da comunicação, da internet e sobre a diversidade das informações que nos cerca. Desse modo, deve- se desenvolver a identidade e a consciência terrena, porque, como ele diz, precisamos “estar aqui” no planeta, ou seja aprendendo a viver, se comunicar… e isso deve ser também transmitido a novas gerações para que sejam construidos neles essa mesma consciência.
5 – Enfrentar as incertezas
Nesse ponto, o autor enfatiza que é preciso que as pessoas aprendam a lidar com as incertezas, com o inesperado, com as frustrações, etc., tendo cuidado e sendo persistente. Precisamos entender que todo caminho que escolhemos trilhar, é uma aposta.
6 – Ensinar a compreensão
Educar para aquisição apenas de conteúdos da grade curricular não é o suficiente, é preciso educar para a compreensão humana. O foco tem que estar em formar cidadão, que sejam capazes de exercer empatia, generosidade.
7- A ética do gênero humano
Esse ponto é o que sintetiza todos os outros, pois associa todos os outros conhecimentos e que a ética é uma cadeia com três pilares: indivíduo, sociedade e espécie.Trabalhar para humanização dos indivíduos, conquistar a unidade global e respeitar as particularidades e unidade. 
QUESTÃO 3 –OPCIONAL E NÃO PONTUADA- Quero saber como você está. Estudar no contexto da pandemia não tem sido fácil. Comente como tem sido esse período de estudos, se conciliou trabalho remoto ou presencial com as disciplinas, se sentiu que a disciplina contribuiu para sua formação e também sugestões para a metodologia e desenvolvimento da disciplina EJA.
Espero e oro que estejam todos bem por ai! Graças a Deus, estamos bem, eu e minha família! Aliás, grata ao Senhor porque posso passar a quarentena em isolamento, saindo apenas para o necessário, ajudando meus pais. Mas esse período atípico, com certeza trouxe momentos complicados, pois meus dois filhos estão em casa o dia todo, o que torna mais difícil sentar para estudar as disciplinas da faculdade – fazia isso quando eles estavam na escolar. Fora ter que parar não só para direcionar as tarefas de casa, agora tenho que ensinar o conteúdo a cada um, que estão em níveis bem diferentes, um no nono ano do fundamental e o outro na educação infantil. Meu marido ajuda em tudo, desde os cuidados com a casa, até comida, faz uns exercícios com eles, mas ensinar, fica por minha conta mesmo. A disciplina me contribuiu de maneira substancial com minha formação porque abriu minha visão para um mundo desconhecido, com tanta diversidade, complexidade e demandas. Acho que o ponto principal, é como discorre Morin em seus saberes, é preciso empatia, simpatia e e estar atento a diferença e necessidade individual dos alunos, ao mesmo tempo que olha para condição de ser “ser humano”.
(Um grande abraço. Se cuide)
Juliana.

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