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RESUMO CPC 00

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RESUMO: Pronunciamento Conceitual Básico – CPC 00 R2
											
TITULO: Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro.
O objetivo do Pronunciamento Conceitual Básico – Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro, é o de servir como fonte dos conceitos básicos e fundamentais a serem utilizados na elaboração e na interpretação dos Pronunciamentos Técnicos, na preparação e utilização das demonstrações contábeis das entidades e também para a elaboração de outros relatórios.
É importante destacar que a estrutura conceitual não é um pronunciamento técnico propriamente dito e, portanto, não define normas ou procedimentos para qualquer questão particular sobre aspectos de mensuração ou divulgação.
Ela é o arcabouço conceitual para a elaboração dos demais pronunciamentos, devido a isto é denominada de “CPC 00”.
Um pronunciamento técnico tem por objetivo definir conceitos doutrinários, estrutura técnica e procedimentos específicos que serão aplicados sobre um assunto, enquanto que o pronunciamento básico dá subsídio conceitual para a elaboração dos demais pronunciamentos.
Quando ha um conflito entre a estrutura conceitual e um pronunciamento técnico, as exigências do pronunciamento técnico prevalecer sobre a estrutura conceitual.
A estrutura conceitual estabelece os conceitos que fundamentam a elaboração e a apresentação de demonstrações contábeis e tem por finalidade:
· auxiliar o desenvolvimento das Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS) para que tenham base em conceitos consistentes;
· auxiliar os responsáveis pela elaboração (preparadores) dos relatórios financeiros a desenvolver políticas contábeis consistentes quando nenhum pronunciamento se aplica à determinada transação ou outro evento, ou quando o pronunciamento permite uma escolha de política contábil; e
· auxiliar todas as partes a entender e interpretar os Pronunciamentos.
Objetivo da elaboração e divulgação de relatório
As Demonstrações Contábeis elaboradas dentro do que prescreve a Estrutura Conceitual objetivam fornecer informações que sejam úteis na tomada de decisões econômicas e avaliações por parte dos usuários externos em geral, não tendo o propósito de atender finalidade ou necessidade específica de determinados grupos de usuários.
Como as necessidades dos investidores satisfazem muitas das necessidades dos demais usuários, as demonstrações contábeis são elaboradas e apresentadas para usuários externos em geral, tendo em vista suas finalidades distintas e necessidades diversas, por isto são denominadas de relatórios de “propósito geral”.
Decisões a serem tomadas por investidores existentes e em potencial relacionadas a comprar, vender ou manter instrumentos patrimoniais e instrumentos de dívida dependem do retorno esperado dos investimentos feitos nos referidos instrumentos.
Já, governos, órgãos reguladores ou autoridades tributárias, financiadores, por exemplo, podem determinar especificamente exigências para atender a seus próprios interesses. Daí surgem os relatórios de propósito específico. São relatórios específicos por atenderem somente um usuário.
O objetivo do relatório contábil-financeiro de propósito geral é fornecer informações contábil-financeiras acerca da entidade que sejam úteis a investidores existentes e em potencial, a credores por empréstimos e a outros credores, quando da tomada decisão ligada ao fornecimento de recursos para a entidade.
O pronunciamento “00” destaca que muitos investidores e credores por empréstimo, não podem requerer que as entidades que reportam a informação prestem a eles diretamente as informações de que necessitam, devendo desse modo confiar nos relatórios contábil-financeiros de propósito geral, para .grande parte da informação contábil-financeira que buscam.
Consequentemente, eles são os usuários primários, sem hierarquia de prioridade; para quem relatórios contábil- financeiros de propósito geral são direcionados.
Segundo o CPC o foco das demonstrações contábeis-financeiras está nos usuários que aplicam dinheiro na empresa, ou seja, os fornecedores de capital; contudo, devemos entender que eles não são os únicos usuários, já que o os clientes, os fornecedores, o governo, os sindicados representando os funcionários e o governo utilizam as informações contábeis apresentadas para atender suas necessidades específicas.
Agora é lógico que os relatórios de “propósito geral” não atendem e não podem atender a todas as informações de que estes usuários necessitam, por isto eles precisam considerar informação pertinente de outras fontes, como, por exemplo, condições econômicas gerais e expectativas, eventos políticos e clima político, perspectivas e panorama para a indústria e para a entidade, evolução do mercado, concorrência etc.
Características qualitativas da informação contábil-financeira útil
	
As infomações contábil-financeira servirão de base para a tomada de decisão dos usuários, elas deverão apresentar corretamente a situação da empresa, respeitando os aspectos qualitativos das informações.
As caracteristica qualitativas são as atributos que tornam as demostrações contabeis úteis para os usuários.
A informação contábil-financeira é para ser útil, ela precisa ser relevante e representar com fidedignidade o que se propõe a representar.
A utilidade da informação contábil-financeira é melhorada se ela for comparável, verificável, tempestiva e compreensível.
A informação contábil-financeira é dividida em fundamental que são: a relevância e a representação fidedigna, e Informações	de	melhoria,	que são: a comparabilidade, a verificabilidade, a tempestividade e a compreensibilidade.
Caracteristica qualitativas fundamentais 
As caracteristicas qualitativas fundamentais são a relevância e representação fidedigna.
Releváncia
 	As informações	são relevantes quando fazem a diferença nas decisões econômicas dos usuários. A informação contábil-financeira é capaz de fazer diferença nas decisões se tiver valor preditivo, valor confirmatório ou ambos.
O conhecimento da informação ajuda o usuário a avaliar o impacto de eventos passados, corrigindo as suas avaliações anteriores (valor confirmatório) ou a predizer resultados futuros (valor preditivo).
O Pronunciamento destaca também que a relevância da informação é afetada pela sua materialidade. A materialidade está relacionada com a mudança de uma decisão, pelo usuário, devido ao conhecimento de uma informação, por isto tem relação com a natureza e a magnitude do que está sendo informado.
Em outras palavras, a materialidade é um aspecto de relevância baseado na natureza ou na magnitude dos itens para os quais a informação está relacionada no contexto do relatório contábil- financeiro.
Representação Fidedigna
	As demonstrações contábeis representam um fenômeno econômico em palavras e números. Para ser útil, a informação contábil-financeira não tem só que representar um fenômeno relevante, mas tem também que representar com fidedignidade o fenômeno que se propõe representar.
A ideia básica é: “uma informação relevante representada de forma não fidedigna passa a ser uma informação inútil”.
A fidedignidade exige que a informação seja apresentada da forma mais apropriada possível, retratando adequadamente o que se pretende evidenciar.
A realidade econômica tem que ser completa, neutra e livre de erro.
· Completa: deve incluir toda a informação necessária para que o usuário compreenda o fenômeno sendo retratado, incluindo todas as descrições e explicações necessárias;
· Neutra: ausência de viés na seleção ou na apresentação da informação contábil-financeira; e
· Livre de erros: não pode haver erros ou omissões no fenômeno retratado.
Para estar livres de erros a informação deve representar adequadamente aquilo a que se pretende.
Conforme orientação normativa, essa representação deve priorizar a essência da transação em detrimento da forma, ou seja, os eventos devem apresentados de acordo com a suasubstância e realidade econômica, e não meramente sua forma legal.
Caracteristica qualitativas de melhoria
As Informações de melhoria, que são: a comparabilidade, a verificabilidade, a tempestividade e a compreensibilidade.
Comparabilidade
A comparabilidade é a característica qualitativa de melhoria que visa fazer com que os usuários identifiquem e compreendam as semelhanças e as diferenças entres as informações e dados apresentados e divulgados. Tem como necessidade própria precisar de pelo menos dois itens para efetivar a comparação.
Busca uma avaliação de tendências e comparação entre alternativas de investimento.
A característica da comparabilidade consiste na possibilidade de que a informação da entidade seja comparada com:
· Outras entidades; ou
· Com a mesma entidade, para outro período ou data.
Verificabilidade
A verificabilidade significa que diferentes observadores, conscientes e independentes entre si, podem chegar a um consenso sobre a relevância, fidedignidade e composição de uma informação. Tem relação com conseguir comprovar uma informação.
A verificação pode ser direta ou indireta.
Verificação direta significa verificar um montante por meio de observação direta, como, por exemplo, por meio da contagem de caixa ou de bens.
Verificação indireta significa checar os dados de entrada do modelo, fórmula ou outra técnica e recalcular os resultados obtidos por meio da aplicação da mesma metodologia.
Tempestividade
Tempestividade significa ter informação disponível para tomadores de decisão a tempo de poder influenciá-los em suas decisões. Tem relação direta com a oportunidade de uma informação, devido a isto a informação tem que estar disponível para tomadores de decisão a tempo para poder influenciá-los em suas decisões.
	
A falta de tempestividade pode criar uma assimetria informacional entre os usuários.
Em geral, a informação mais antiga é a que tem menos utilidade. Contudo, certa informação pode ter o seu atributo tempestividade prolongado após o encerramento do período contábil, em decorrência de alguns usuários necessitarem identificar e avaliar tendências.
Compreensibilidade
Compreensibilidade é uma das características que ajudam o usuário a assimilar o significado das informações. Assim, classificar, mensurar e apresentar a informação com clareza e concisão torna-a compreensível.
Então, para ser compreensível a informação deve ser divulgada com clareza e completude, contudo, exige-se que o usuário saiba interpretar as informações, pois, as informações sobre assuntos complexos que devam ser incluídas nas demonstrações contábeis, por causa da sua relevância para as necessidades de tomada de decisão pelos usuários, não devem ser excluídas meramente sob o pretexto de que seriam difíceis para certos usuários as entenderem.
“As características de melhoria não tornam a informação útil”.
A aplicação das características qualitativas de melhoria é um processo iterativo que não segue uma ordem preestabelecida e nem existe hierarquia entre os atributos.
Algumas vezes, uma característica qualitativa de melhoria pode ter que ser diminuída para maximização de outra característica qualitativa. Por exemplo, a redução temporária na comparabilidade como resultado da aplicação prospectiva de uma nova norma contábil-financeira pode ser vantajosa para o aprimoramento da relevância ou da representação fidedigna no longo prazo.
É importante destacar que as características de melhoria são desejáveis, mas não essenciais, pois elas agregam valor e melhoram a qualidade da informação, servindo para auxiliar qual de duas alternativas de informação igualmente relevante e fidedigna deveria ser apresentada em relação a um fenômeno , no entanto, elas não tornam a informação útil, se uma informação for irrelevante ou não tiver representação fidedigna, não importa ser comparável, verificável, tempestiva ou compreensível, ela não é uma informação útil.
Se uma informação for irrelevante ou não tiver representação fidedigna, ela não é útil e, assim, não importa ser comparável, verificável, tempestiva ou compreensível.
Elementos das demonstações contábeis 
As demonstrações contábeis retratam os efeitos patrimoniais e financeiros das transações e outros eventos, por meio do grupamento dos mesmos em classes amplas de acordo com as suas características econômicas.
Essas classes amplas são denominadas de elementos das demonstrações contábeis.
Os elementos diretamente relacionados à mensuração da posição patrimonial e financeira no balanço patrimonial são os ativos, os passivos e o patrimônio líquido.
Os elementos diretamente relacionados com a mensuração do desempenho na demonstração do resultado são as receitas e as despesas.
A apresentação desses elementos no balanço patrimonial e na demonstração do resultado envolve um processo de subclassificação.
Por exemplo, ativos e passivos podem ser classificados por sua natureza ou função nos negócios da entidade, a fim de mostrar as informações da maneira mais útil aos usuários para fins de tomada de decisões econômicas.
Posição Patrimonial e Financeira
a) Ativo é um recurso controlado pela entidade como resultado de eventos passados e do qual se espera que fluam futuro benefícios econômicos para a entidade;
b) Passivo é uma obrigação presente da entidade, derivada de eventos passados, cuja liquidação se espera que resulte na saída de recursos da entidade capazes de gerar benefícios econômicos; 
c) Patrimônio líquido é o interesse residual nos ativos da entidade depois de deduzidos todos os seus passivos. (Situação Líquida Patrimonial).
Definição de Ativo
As definições de ativo e de passivo identificam suas características essenciais, mas não procuram especificar os critérios que precisam ser observados para que eles possam ser reconhecidos no balanço patrimonial.
Desse modo as demonstações contábeis abragem itens que nao são reconhecidos como ativo e como passivo no balanço patrimonial em função de não satisfazerem os critérios de reconheciumento. 
Reconhecimento é o processo que consiste na incorporação ao BP de item que se enquadre na definição de ativo, passivo ou PL e que satisfaça os seguintes critérios:
· for provável que algum benefício econômico futuro associado ao item flua para a entidade (ativo) ou flua da entidade (passivo); e
· o item tiver custo ou valor que possa ser mensurado com confiabilidade.
Para ser reconhecido como ativo ou passivo deve ser PROVÁVEL que o bem irá se realizar (ativo) ou será exigida uma liquidação (passivo). Outro critério muito importante é que o elemento deve ser mensurável. Quando a empresa não conseguir estabelecer um valor, mesmo que por estimativa, não deve reconhecer o item nas demonstrações.
Ao avaliar se um item se enquadra na definição de ativo, passivo ou patrimônio líquido, deve-se atentar para a sua essência subjacente e realidade econômica e não apenas para sua forma legal.
Um ativo deve ser reconhecido no balanço patrimonial quando for provável que benefícios econômicos futuros dele provenientes fluirão para a entidade.
O benefício econômico futuro de um ativo é o seu potencial em contribuir, direta ou indiretamente, para o fluxo de caixa ou equivalentes de caixa para a entidade.
Definição do Passivo 
Passivo é uma obrigação presente, derivada de eventos passados cuja a liquidação se espera que resulte em sáida de recursos capases de gerar beneficios econômico.
Uma característica essencial para a existência de passivo é que a entidade tenha uma obrigação presente.
Uma obrigação presente é um dever ou responsabilidade de agir ou de desempenhar uma dada tarefa de certa maneira, pode ser legalmente exigível ou não formalizada.
Esta obrigação normalmente ocorre quando a empresa se compromete, por questão de política mercadológica ou de imagem, retificar defeitos em seus produtos conceder algum benefício aos funcionários, à sociedade ou ao meio ambiente.
Os passivos, assim, como os ativos, resultam de transações ou outros eventos passados, assim, a obrigação deve ser resultadode um evento que ocorreu no passado.
Esta ocorrência pode ser de uma relação comercial (compras a prazo, obtenção de empréstimos), de um provisionamento ou até mesmo pela determinação da justiça ou de uma lei.
Alguns passivos somente podem ser mensurados por meio do emprego de significativo grau de estimativa. denominam-se esses passivos de provisões. (provisão e um passivo de praso ou valor incerto).
As provisões são diferentes de outros passivos tais como contas a pagar e passivos derivados de apropriações por competência porque há incerteza sobre o prazo ou o valor do desembolso futuro necessário para a sua liquidação, devido a isto são divulgadas em separado das contas a pagar.
A provisão tem as seguintes particularidades:
· Tem por finalidade dar cobertura a perdas ou despesas, cujo fato gerador já ocorreu, mas não houve o correspondente desembolso ou perda;
· Caracteriza-se pela falta de certeza absoluta no valor ou prazo de pagamento, entretanto a obrigação existe;
· Representa uma apropriação ao resultado do exercício, em contrapartida de despesas ou custos, e sua constituição influencia o resultado do exercício ou os custos de produção;
· Deve ser constituída independentemente de a companhia apresentar lucro ou prejuízo no exercício.
Uma provisão SOMENTE deve ser reconhecida quando:
· Existir uma obrigação presente (legal ou não formalizada) como resultado de evento passado;
· for provável que será necessária uma saída de recursos para liquidar a obrigação; e
· Puder	ser	feita	uma	estimativa	confiável	do	valor	da obrigação.
Para que um passivo se qualifique para reconhecimento, é necessário haver não somente uma obrigação presente, mas também a probabilidade de saída de recursos que incorporam benefícios econômicos para liquidar essa obrigação.
Liquidar uma obrigação é baixá-la de forma a reconhecer que ela não existe mais. A maneira mais usual de se liquidar uma divida é pagando, entretanto a liquidação de uma obrigação pode ocorrer de diversas maneiras.
A liquidação de um passivo pode ser por meio de:
· pagamento em caixa;
· transferência de outros ativos;
· prestação de serviços;
· substituição da obrigação por outra;
· conversão da obrigação em ações;
· pela perda dos direitos do credor;
· pelo perdão de dívidas.
Definição do patimônio líquido
Patrimônio Líquido é o valor residual dos ativos da entidade depois de deduzidos todos os seus passivos.
Adivisão do patrimônio líquido será realizada da seguinte maneira:
· Capital social
· Reservas de capital
· Ajuste da avaliação patrimonial;
· Ações em tesouraria;
· Prejuízo acumulado.
Para o Direito, o patrimônio é a representação econômica da pessoa e a sua natureza jurídica é a de universalidade de direitos e obrigações. Assim, denomina-se patrimônio o complexo de direitos e obrigações pecuniariamente apreciáveis inerentes a uma pessoa, compreendendo as coisas, os créditos e débitos, enfim, todas as relações jurídicas de conteúdo econômico das quais participe ativa ou passivamente a entidade.
Definição de receitas e despesas
Receita é o aumentos nos benefícios econômicos durante o peiodo contábil sob a forma de aumento de ativos ou diminuição de passivos, que resultam em aumentos do patrimônio líquido e que não sejam provenientes de contribuição dos proprietários da entidade.
As contas de receitas são ingressos, fontes de recursos ou direitos para a empresa, devido a isto elas produzem uma variação positiva no resultado, isto é, aumentam o resultado.
As receitas quando registradas afetam indiretamente o Patrimônio Líquido da empresa para mais.
Despesa é decréscimos nos benefícios econômicos durante o período contábil sob a forma de saída de recursos ou redução de ativos ou incrementos em passivos, que resultam em decréscimo do patrimônio líquido e que não sejam provenientes de distribuição aos proprietários da entidade
A definição de despesas compreende perdas que podem ou não surgir no curso das atividades ordinárias da entidad.
As contas de Despesas representam uma aplicação, uma saída de recursos ou aumento de uma obrigação, diminuindo o lucro ou aumentando o prejuízo e, portanto, quando registrada, a despesa afeta indiretamente o Patrimônio Líquido para menos.
Conceito de capital 
Capital se entende o montante aplicado na empresa pelos sócios; incialmente tem uma relação direta com o capital social e por fim o montante do Patrimônio Líquido, pois o “PL” em última análise representa o capital dos sócios na empresa.
O conceito de capital está relacionado com a forma pela qual a entidade define o capital que ela procura manter.
Ele fornece um ponto de referência para medição do lucro.
Existem dois conceitos de capital; o conceito financeiro e o conceito físico
O capital financeio é o capital monetário e o capital físico e o capital operacional.
A seleção do conceito de capital apropriado para a entidade deve estar baseada nas necessidades dos usuários das demonstrações contábeis.
Assim, o conceito de capital financeiro deve ser adotado se os usuários das demonstrações contábeis estiverem primariamente interessados na manutenção do capital nominal investido ou no poder de compra do capital investido. 
Se, contudo, a principal preocupação dos usuários for com a capacidade operacional da entidade, o conceito de capital físico deve ser adotado.
De acordo com o conceito podemos inferir que o capital financeiro refere- se ao investimento realizado, ou seja, ao dinheiro colocado no negócio pelos sócios, que foi ajustado pelos resultados oriundos das atividades correntes, representando assim, o resíduo patrimonial, denominado de ativo líquido ou patrimônio líquido. Representa o valor patrimonial de uma empresa.
O capital físico, por sua vez, diz respeito à capacidade produtiva ou operacional da entidade. Este conceito tem relação com a produção, por isto, é mais direcionado para as indústrias, que estabelecem o valor do seu capital (PL) pela sua capacidade de produção. è um bom parâmetro para se estabelecer o valor de mercado de uma empresa.
Após a escolha do capital, deve ser mantido o conceito e utilizado como forma de mensuração do lucro.
A visão dominante no âmbito das normas internacionais de contabilidade é o conceito de manutenção do capital financeiro nominal.
O conceito de manutenção de capital está relacionado com a forma pela qual a entidade define o capital que ela procura manter.
Ele representa um elo entre os conceitos de capital e os conceitos de lucro, pois fornece um ponto de referência para medição do lucro.
Dependendo do critério utilizado, o resultado do exercício terá uma apuração diferente.
Manutenção do capital financeiro.
De acordo com esse conceito, o lucro é considerado auferido somente se o montante financeiro (ou dinheiro) dos ativos líquidos no fim do período exceder o seu montante financeiro (ou dinheiro) no começo do período, depois de excluídas quaisquer distribuições aos proprietários e seus aportes de capital durante o período.
O conceito financeiro de manutenção do capital não requer o uso de uma base específica de mensuração. A escolha da base depende do tipo de capital que a entidade procura manter e o lucro representa o aumento do capital nominal no período.
Manutenção do capital físico.
De acordo com esse conceito, o lucro é considerado auferido somente se a capacidade física produtiva (ou capacidade operacional) da entidade (ou os recursos ou fundos necessários para atingir essa capacidade) no fim do período exceder a capacidade física produtiva no início do período, depois de excluídas quaisquer distribuições aos proprietários e seus aportes de capital durante o período.
A manutenção de do capital físico requer a adoção do custo corrente como base de avaliação e o lucro representa o aumento do capital físico no período.
A principal diferença entre os dois conceitos de manutenção de capital está no tratamento dos efeitos das mudanças nos preços dos ativos e passivos da entidade. No conceito financeiro é considerado o valor monetário para mensurar oativo e o passivo, enquanto que no conceito físico o valor produtivo é levado em consideração para a mensuração.
Em termos gerais, a entidade terá mantido seu capital investido se ela tiver tanto capital (PL) no fim do período como tinha no início, computados os efeitos das distribuições aos proprietários e seus aportes para o capital durante esse período.
Qualquer valor além daquele necessário para manter o capital do início do período é lucro.
Obs: o resumo foi elaborado com vista no CPC 00 (R2), pesquisa on-line pela plataforma google e videos aulas com o tema CPC 00 estrutura conceitual para elaboração e dilvulgação dos relatórios contíbil-financeiro.
Autor:
Victor Ramon de Araújo
Matricula-UP18115401

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