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ABSOLUTISMO FRANCÊS A Monarquia Capeto estendeu os seus direitos de suserania além da sua base original na Île de France, num movimento gradual de unificação concêntrica, durante a Idade Média, até que atingisse a região de Flandres no Mediterrâneo; Havia diferenças sociais e linguisticas que separavam o sul do norte, porém os ducados mais distantes e condados da França sempre renderam vassalagem nominal a dinastia central; A principal fissura militar e diplomática que dividira a França no final da Idade Média: a casa Borgonha, o mais importante poder rival dos Capeto, era um ducado sententrional; A história da construção do Absolutismo na França é um processo conclusivo em direção a um estado centralizado; As grandes rupturas da ordem política foram: A Guerra dos Cem Anos no século XV; As Guerras Religiosas no século XVI; A Fronda no século XVII A lenta centralização da dinastia Capeto chegou ao fim em torno do século XIV, e seguiu-se a Guerra dos Cem Anos. Valois, a dinastia que surgiu, se depara com o ataque anglo- borgonhês no começo do século XV: Na década de 1420, o território tradicional da monarquia ao norte frances caiu sobre o domínio estrangeiro. Com isto, Carlos VII fugiu para o Sul. O abandono do sistema ban senhorial, foi o resultado. O recrutamento de cavaleiros e a criação de um exército renomado, com uma artilharia que se tornaria uma arma invencível; O exército regular, foi possível com a criação de um imposto a partir de 1440: a talia de homens de armas. O clero e a nobreza, junto com algumas cidades estavam isentas de pagar o imposto; Luís XI(1461), enfrentou oposição interna e externa ao seu reinado, porém levou à decadência a dinastia de Borgonha e assegurou o controle do leste francês ao incentivar a guerra dos cantões suíços contra a dinastia de Borgonha O país se dividiu em 12 governos e a adminstração foi confiada a principes reais ou nobres. A convocação dos Estados Gerais foi uma artimanha que serviu ao processo de centralização. Carlos VIII e Luís XII incorporaram a Bretanha; No século XVI, Francisco I (1515) e Henrique II (1547-1559) ocuparam um reino próspero e em crescimento; A concordata de Bolonha permtiu ao Rei ter o controle das nomeações do clero francês; Os éditos reais ainda haviam de ter o registro formal nos parlamentos; O século XVI e as Guerras Religiosas: a luta entre a Santa Liga e os Huguenotes Henrique III ( 1559-1589): casado com Maria de Médicis, católica conservadora; A luta iniciada em 1562, e eclodiu com a noite de São Bartolomeu (1572), onde os protestantes foram massacrados em Paris, e em várias outras cidades. Mais de 3.000 mortos em Paris e 27.000 em outras províncias; A radicalização no campo finalmente reuniu a classe dominante francesa. Henrique IV de Navarra ou Bourbon (1589-1610) Sobe ao trono depois do assassinato de Henrique III; Henrique IV aceitou o catolicismo e se juntou aos patronos da Liga; As Guerras Religiosas reforçam o Estado Monárquico; O Édito de Nantes (1598) concedeu liberdade de culto aos protestantes; A paulette foi criada em 1604 e permitiu a venda de cargos pelo Estado. A Regência de Maria de Médicis ( 1610-1624) Luís XIII ( 1624-1642) O cardeal Richelieu se torna ministro e Chefe do Conselho e reforça a majestade do Rei e a grandeza do Reino; Richelieu acabou com a ameaça dos huguenotes e criou os Intendentes de Justiça, Polícia e Finanças; Sully criou companhias de comércio, manufaturas, e estimulou agricultura e a colonização. A Guerra dos Trinta Anos (1618-1648) A vitória contra os espanhóis e a dinastia dos Habsburgos na Austria, serviu a consolidação da burocracia do Estado Bourbon; Mazarino se tornou Ministro e Chefe do Conselho ( 1642-1661) e provocou revolta com a sua política, inclusive da nobreza e a Fronda, que significa más colheitas. Luís XIV( 1643-1715) Em 1661, com a morte do Cardeal Mazarino, Luís XIV assume pessoalmente o poder, sem primeiro ministro, licencia os parlamentos e não teria mais motivos para registrar os éditos reais; Luís XIV governa sob regras régias e nomeia comissários que podem ser revogados. Conselheiros de Estado eram comissários que tinham poder sobre os Parlamentos; O rei nomeia Comissões do Conselho a fim de julgar um assunto e acompanhar a aplicação de um édito. O Rei utiliza Intendentes e a nobreza de robe contra a nobreza; O rei utiliza Intendentes do Exército, de Justiça de Polícia e Finanças como um instrumento flexível; A criação da vida da Corte e a domesticação da nobreza territorial regional foi obrigada a habitar um Versalhes. A burguesia se enobrece com a compra de cargos; O Ministro das Finanças COLBERT prega pela natalidade, a agricultura, as companhias de comércio e as manufaturas reais; Construção do PALÁCIO DE VERSALHES e Jardins Em 1685, revogou o Edito de Nantes e isso acabou provocando o êxodo de calvinistas, prejudicando o comércio; JACQUES BOSSUET (1627- 1704): A Política Inspirada nas Sagrads Escrituras, legitima o absolutismo pela sua origem divina; LUIS XV e LUIS XVI, tentaram contornar as dívidas públicas, a crise da politica da Europa (externa) e América ( interna), com o avanço da burguesia, o iluminismo e também a crise da agricultura. Palavras- chave: dinastia-rei- luis-guerra- parlamento- colbert
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