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TRABALHO HISTOLOGIA E EMBRIOLOGIA RESENHA Microscopia Introdução aos microscópios JEAN LUCAS GONÇALVES MATRÍCULA: 201908524601 2021.1 RIBEIRÃO PRETO - SP Microscopia Resenha sobre o artigo adaptado de “Studying Cells” Open Stax College, Biology, que faz uma introdução a microscopia de campo claro, microscopia de fluorescência e microscopia eletrônica. Introdução Se você conversar com alguns biólogos celulares e perguntar do que eles mais gostam em seu trabalho, você descobrirá que tudo se resume a uma coisa: secretamente, todos eles são loucos pelos microscópios. Sem dúvidas o mundo microscópico é fascinante, pois nos permite ver células tão pequenas de forma ampliada, existem vários tipos de microscópio, esse artigo fala sobre alguns deles. Se você está começando a estudar sobre microscópia vale a pena ler esse artigo. Microscópios e lentes Embora as células variem em tamanho, em geral, elas são bastante pequenas. Por exemplo, uma hemácia humana típica tem aproximadamente oito micrômetros (0,008 milímetros) de diâmetro. Para se ter uma ideia, a cabeça de um alfinete tem cerca de 1 milímetro de diâmetro, de modo que é possível alinhar aproximadamente 125 hemácias transversalmente na cabeça de um alfinete. Salvo raras exceções, as células individuais não podem ser vistas a olho nu, então, os cientistas precisam usar microscópios. Num microscópio composto de duas lentes, a organização das lentes tem uma consequência interessante: a orientação da imagem que você vê é invertida em relação ao objeto que está sendo examinado. Por exemplo, se você examinar um pedaço de jornal com a letra "e", a imagem que você verá no microscópio é “ə.” Os microscópios compostos mais complexos não produzem a imagem invertida porque eles têm uma lente adicional que "reinverte" a imagem à posição normal. Os microscópios óticos normalmente usados nas escolas e faculdades ampliam cerca de 400 vezes o tamanho real. Então, algo que possua 1 mm de largura na vida real terá 400 mm de largura na imagem microscópica. Se duas células bacterianas estiverem muito próximas em uma lâmina, elas podem parecer um único ponto borrado num microscópio com baixo poder de resolução, mas podem parecer distintas num microscópio com alto poder de resolução. Microscópios de luz Em um microscópio desse tipo, a luz visível passa pelo espécime (a amostra biológica que está sendo analisada) e é desviada pelo sistema de lentes, permitindo ao observador ver uma imagem ampliada. Uma vantagem do microscópio de luz é que ele pode ser utilizado na visualização de células vivas, assim é possível observar o comportamento normal das células (por ex., migração ou divisão). Os microscópios de laboratório de ensino geralmente são microscópios de campo claro, e significa que a luz visível passa através da amostra e forma a imagem diretamente, sem qualquer modificação. As formas de microscopia ótica um pouco mais sofisticadas usam truques óticos para realçar o contraste, facilitando a visualização dos detalhes das células e tecidos. O microscópio confocal utiliza um laser para excitar uma fina camada da amostra e coleta somente a luz emitida pela camada de interesse, produzindo uma imagem nítida e sem interferência das moléculas fluorescentes das camadas adjacentes. Microscópios eletrônicos Alguns tipos de microscopia de luz mais avançados (além das técnicas que discutimos acima) podem produzir imagens de resolução muito alta. Os elétrons têm um comprimento de onda muito menor que a luz visível, e isso permite que os microscópios eletrônicos produzam imagens de alta resolução melhor que as de microscópios de luz padrão. Uma limitação, no entanto, é que as amostras da microscopia eletrônica devem ser colocadas sob vácuo (e normalmente são preparadas através de um processo extensivo de fixação). A bactéria aparece como pequenos pontos roxos na imagem do microscópio de luz, enquanto no eletro micrografia, é possível ver claramente sua forma e textura da superfície, bem como os detalhes das células humanas que as elas estão tentando invadir. Na microscopia eletrônica de varredura (MEV), um feixe de elétrons move-se para a frente e para trás através da superfície de uma célula ou tecido, criando uma imagem detalhada da superfície 3D. Na microscopia eletrônica de transmissão (MET), ao contrário, a amostra é cortada em fatias extremamente finas (por exemplo, usando uma borda de diamante) antes da visualização, e o feixe de elétron atravessa a fatia ao invés de percorrer sobre sua superfície. Considerações finais O microscópio mudou completamento a forma de vermos o mundo, e revolucionou o conhecimento científico. Os seres causadores de doenças, que antes eram invisíveis a olho nu, passaram a ser estudados, tornando possível a evolução no tratamento e cura das doenças. Nisso conseguimos ver o quão importante é a função do microscópio. Esse artigo nos mostra de forma bem resumida alguns tipos de microscópios, muito relevante para quem não entende muito do assunto e está iniciando seus estudos a respeito. O autor da exemplos interessantes para ajudar na compreensão dos fatos, fazendo comparações com objetos comuns para facilitar o entendimento. No conteúdo encontramos os benefícios e limitações de cada um deles, e conseguimos ver que todos tem o seu devido valor. Referência: Microscopia, artigo adaptado de “Studying Cells” Open Stax College, Biology. Disponível em: https://pt.khanacademy.org/science/biology/structure-of-a- cell/introduction-to-cells/a/microscopy Acesso em: 07 de abril. de 2021.
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