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Curso Pedreiro-20170622T021345Z-001 (1)

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Curso Pedreiro/Curso_de_Pedreiro.pdf
 Bricoficha 02.03 “O TRABALHO DE PEDREIRO“ 
 
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Bricoficha 02.03 
O TRABALHO DE PEDREIRO 
 
LISTA DE MATERIAL 
OS MATEIRAIS 
AS FUNDAÇÕES 
AS FUNDAÇÕES 
AS TÁBUAS DE PERFIL 
AS TÁBUAS DE PERFIL 
A ARGAMASSA 
ANTES DA CONSTRUÇÃO 
CONSTRUIR 
CONSTRUIR 
ALVENARIA 
ESPESSURAS DE PAREDES 
APARELHAMENTOS 
PREENCHER COM ARGAMASSA 
JUNTAS DIVERSAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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LISTA DE MATERIAL 
O TRABALHO DE PEDREIRO 
 
 
 
 
NÍVEL DE BOLHA : 
Um modelo com duas 
bolhas permitirá 
controlar o nível 
horizontal e vertical. 
FIO DE PRUMO : 
Por vezes possui uma 
peça de madeira, à volta 
da qual poderá enrolar o 
fio. 
 
COLHER DE PEDREIRO 
: 
O lado biselado permite 
levantar o cimento da 
talocha. 
COLHER DE PEDREIRO 
PARA JUNTAS : 
Com uma lâmina fina e 
plana (de 8 a 12 cm), 
serve para formar e 
alisar as juntas. 
 
PÁ : 
De preferência escolha 
um modelo com lâmina 
de aço temperado. 
 
FITA MÉTRICA : 
Existem metros 
articulados e fitas com 
enrolamento automático 
(com ou sem travão). 
 
MARTELO DE 
PEDREIRO : 
A sua pena cortante 
serve para partir tijolos. 
 
A MARRETA : 
Um martelo muito 
robusto para demolir ou 
talhar tijolos e para 
trabalhos pesados. 
 
BETONEIRA : 
Pode ser alugada no AKI, 
funciona com um motor 
elétrico alimentado a 220 
V. 
CARRINHO DE MÃO: 
Atenção ao peso depois 
de carregado e às vias 
de acesso ao local de 
trabalho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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OS MATEIRAIS 
 
O TRABALHO DE PEDREIRO 
 
 
 
ESCOLHA : 
Os materiais de construção apresentam-se sob formas 
diversas, tais como (entre outras) pavimentos de betão ou 
blocos de betão celular, sendo os tijolos os mais 
frequentemente utilizados. Existem em diferentes formatos 
e qualidades. 
 
FORMAS : 
Um tijolo maciço é, conforme o nome indica, inteiramente 
fechado. Um tijolo oco tem furos paralelos a todo o seu 
comprimento, os quais representam mais de 40% do seu 
volume total. Os furos de um tijolo perfurado a toda a sua 
espessura ocupam somente 15 a 40% do volume total. 
 
 
DUREZA DOS TIJOLOS : 
De acordo com a sua dureza, os tijolos não têm todos a mesma utilização. 
Escolha-os de acordo com a função da parede : mestra ou não, conduta interior 
ou exterior da chaminé, fundações...(ne ste caso, os blocos autobloqueadores 
resistente e estanques, são os mais indicados). 
 
 UM POUCO DE VOCABULÁRIO : 
De acordo com a superfície visível, depois de levantada a parede, diz-se que o 
tijolo está colocado de cutelo (face de assento visível), em atravessado (topo 
visível), ou ao comprido (face de parede visível). Os tijolos podem ser 
cortados segundo várias formas com o nome de meio tijolo, ¼ de tijolo, ¾ de 
tijolo, em meio tijolo para parede a travar e meia-espessura. Existem ainda no 
mercado outros formatos, cujas dimensões não correspondem ao sistema 
modular, mas que são frequentemente empregues : 30x20x7.30 - 20x13x20 - 
15.3x20x24. 
 
FORMATOS : 
No chamado sistema "modular" os formatos dos tijolos são baseados em 
módulos de 10 cm, o que significa que cada uma das suas dimensões, 
acrescida da espessura da junta, é igual a 10 cm ou a um múltiplo de 10 cm. 
Assim torna-se fácil o cálculo do número de tijolos necessários. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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AS FUNDAÇÕES 
 
O TRABALHO DE PEDREIRO 
 
 
 FUNDAÇÕES : 
Os materiais empregues nos trabalhos de pedreiro são muito pesados, como 
tal, devem assentar sobre bases sólidas, que vão impedir o desmoronamento 
da construção e reter a humidade. Para obras a efectuar no jardim, opte por 
fundações superficiais em solo estável. 
 
MATERIAL : 
As fundações podem ser construídas com tijolo, mas, geralmente, há 
preferência pelo betão. Existe o betão armado (reforçado com ferros metálicos) 
e o betão magro (camadas sucessivas, calcadas progressivamente). 
 
 
COLOCAÇÃO : 
Para uma parede pequena, a colocação das fundações 
determina-se a "olho" para a construção de um alpendre, 
pregue tábuas a estacas enterradas no chão, as quais 
formarão ângulos rectos. 
 
TERRAPLANAGEM : 
Em seguida, fixe cordéis entre as tábuas, os quais vão 
delimitar as dimensões da obra. Para ter a certeza que fez 
um bom trabalho, verifique se as diagonais da figura obtida 
têm o mesmo comprimento. No sítio das fundações, cabe a 
uma profundidade de 80 a 90 cm. 
 
 
 
DIMENSÕES : 
A largura das fundações é um factor muito importante. Esta 
deve ser igual a três vezes a largura da parede que vai 
construir. A largura da parede é igual à largura do tijolo que 
irá utilizar. 
 
 
AREIA : 
Coloque uma camada de areia com cerca de 20 cm de 
fundo do fosso. Nivele a superfície com a régua. Regue a 
areia, de forma a torná-la mais compacta e a obter uma 
base sólida. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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AS FUNDAÇÕES 
 
O TRABALHO DE PEDREIRO 
 
 
 
 
 
COFRAGEM : 
Agora faça a cofragem. Para tal utilize tábuas de 10 cm de 
largura e 2 cm de espessura, as quais são fixadas a 
estacas. Depois faça uma armação de aço, de preferência 
com varas de 4 a 5 mm de diâmetro, dispostas no sentido 
do comprimento da cofragem. 
 
ARMAÇÃO : 
Perpendicularmente sobre as varas coloque outras, cujo 
comprimento será igual à largura da cofragem. Fixe-as às 
outras varas com fio de arame, e com uma distância de 15 
cm entre elas. Esta armação pode ser colocada sobre 
pequenas pedras ou blocos de madeira, para evitar o 
contacto com o chão. 
 
 
COLOCAÇÃO DO BETÃO : 
Prepare o betão, na proporção de uma parte de cimento 
para duas de areia grossa e três de gravilha. Depois verta o 
betão. Durante esta operação utilize um pau para mexer o 
betão, para que este se espalhe bem em toda a superfície 
da cofragem, sem deixar buracos. 
 
ELIMINAÇÃO DO AR : 
Assim que o betão fica colocado, dê fortes marteladas em 
vários sítios da cofragem para eliminar as bolhas de ar e, 
também, calcar o betão, enquanto fresco. Depois alise a 
superfície com uma espátula. Deixe secar durante vários 
dias. 
 
 
 
PLACA DE FUNDAÇÃO : 
Em certos casos é possível dispensar a cofragem e deitar o 
betão directamente no fosso. Neste caso, verifique com 
muita atenção e o betão não se mistura com a terra, caso 
contrário não ficará tão sólido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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AS TÁBUAS DE PERFIL 
 
O TRABALHO DE PEDREIRO 
 
 
 
UMA PAREDE BEM DIREITA : 
Como é natural, as paredes devem ficar bem direitas, assim 
como os ângulos e extremidades. Portanto, para o ajudar, 
utilize as chamadas "tábuas de perfil", as quais são 
colocadas nas extremidades das paredes, com a face lisa 
aplainada contra a alvenaria. 
 
FIXAÇÃO DAS TÁBUAS DE PERFIL : 
Trata -se de tábuas co m 10 x 7.5 cm de secção e cujo 
comprimento depende da altura da parede a construir. Na 
base coloque suportes de madeira para evitar que a 
estrutura se desloque durante o trabalho. Coloque escoras 
de lado, fixados obliquamente. 
 
 
 
HORIZONTALIDADE : 
As tábuas de perfil devem estar perfeitamente verticais e os 
suportes devem assentar horizontalmente no chão. 
Verifique o nivelamento com o fio de prumo, no lado 
abrigado do vento, para maior segurança. A seguir deverá 
marcar na estrutura a altura de cada fila de tijolos. 
 
ALTURA DAS FIADAS : 
A altura de uma fiada corresponde à altura de um tijolo 
mais a e spessura da junta. Mas as dimensões dos tijolos 
podem variar devido à cozedura. Portanto, coloque
10 
tijolos frente a frente e calcule a sua espessura média. À 
medida obtida acrescente a espessura da junta. Marque a 
medida final numa régua. 
 
 
COMPRIMENTO DOS TIJOLOS : 
As juntas verticais devem ficar perfeitamente alinhadas. 
Para tal, coloque 10 tijolos lado a lado (na posição que 
terão no futuro), e calcule o comprimento médio do lado 
visível. A seguir marque a medida obtida na régua. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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AS TÁBUAS DE PERFIL 
 
O TRABALHO DE PEDREIRO 
 
 
 
 
COMPRIMENTO DA PAREDE : 
A parede começa, geralmente , por um tijolo isento de junta. 
Tendo os cálculos sido efectuados na base de um tijolo mais 
numa junta, você deverá, para calcular o comprimento total 
da parede, diminuir a espessura de uma junta à soma do 
comprimento calculado anteriormente. Marque o resultado na 
régua. 
 
HORIZONTALIDADE DOS PERFIS : 
Sobre as tábuas de perfil trace uma linha horizontal, situada 
à mesma altura para todas. Para tal, utilize uma régua, sobre 
a qual será colocada o nível de bolha, e faça um traço a lápis 
rente à face superior da régua. Repita esta operação para 
cada régua de perfil. 
 
 
HORIZONTALIDADE DAS FIADAS : 
Encoste a régua onde marcou as alturas das fiadas à 
primeira madeira de perfil, e transfira as medidas para esta 
última. Depois, sobre a régua encostada ao perfil, transfira 
o traço horizontal que marcou neste último. 
 
PONTOS DE MARCAÇÃO : 
A régua com as medidas verticais permitirá reproduzir 
precisamente as marcas indicando a altura das fiadas sobre 
os outros perfis : tijolos e juntas ficarão perfeitamente 
horizontais se fizer corresponder os traços do perfil com os 
da régua. 
 
 
CORDEL : 
Antes de passar à alvenaria propriamente dita, estique um 
cordel entre as duas tábuas de perfil e fixe-o à altura das 
primeiras marcas, com um nó ou com um prego. Neste 
último caso não enterre demasiadamente o prego, pois terá 
que o deslocar de uma fiada para outra. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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A ARGAMASSA 
 
O TRABALHO DE PEDREIRO 
 
 
 
 
 UNIÃO : 
A argamassa permite a união dos tijolos. É composta por cimento ou cal, areia 
e água. A mistura pode ser feita por si ou, então, comprada já preparada, 
tendo somente que acrescentar água. 
 
ARGAMASSA PREPARADA : 
A vantagem da argamassa de compra é que as proporções da mistura são 
sempre idênticas. Cabe-lhe a si acrescentar sempre a mesma quantidade de 
água. Esta argamassa é de preferência utilizada, por exemplo, em pequenos 
trabalhos de reparação. 
 
 
PREPARAÇÃO DA ARGAMASSA : 
Para empreender trabalhos de maior envergadura, a melhor 
solução é alugar uma betoneira. Se quiser misturar a 
argamassa com a pá, faça-o numa superfície plana e limpa. 
 
PROPORÇÕES DA MISTURA : 
Para alvenaria em tijolo oco são precisos 100 L de 
argamassa para 5 m². Para esta quantidade prepare 150 L 
de mistura, respeitando as proporções seguintes : cimento 
1; cal 0.5; areia 4.5. Para tijolos maciços : cimento 1; cal 
0.25; areia 2.5. 
 
 
 
MISTURA : 
Faça um monte de areia. Junte a cal e misture bem com a 
pá, até que a mistura ganhe uma coloração homogénea. 
 
 
ÁGUA : 
Servindo-se da pá, dê uma forma de coroa à mistura, 
dentro da qual irá deitar a água. Com a pá, deite a mistura 
que se encontra nos bordos dentro da água, até obter uma 
pasta homogénea. Enterre a pá na argamassa e retire -a; se 
formar uma fenda, é porque está pronta a ser utilizada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ANTES DA CONSTRUÇÃO 
 
O TRABALHO DE PEDREIRO 
 
 
 
 
CONDIÇÕES CLIMATÉRICAS : 
Para construir ao ar livre, tem que se ter em conta as 
condições climatéricas. Não trabalhe em tempo de geada 
ou com aguaceiros frequentes. Se houver uma chuvada 
forte quando estiver na obra, pare de trabalhar e cubra-a 
com uma lona ou uma tela plástica. 
 
ARMAZENAMENTO DOS MATERIAIS : 
Se tiver que armazenar os tijolos durante algum tempo, 
não os deixe colocados directamente sobre o chão. 
Coloque-os, por exemplo, sobre um suporte feito de traves 
e tábuas. Atenção ao gelo, pois é o inimigo n°1 dos tijolos : 
cubra -os bem para evitar que se partam. 
 
 
 
TEMPO DE UTILIZAÇÃO DA ARGAMASSA : 
A argamassa deve ser utilizada no espaço de 2 h, o que 
implica a sua aplicação rápida. Portanto, ao seu alcance 
deverá ter tijolos em quantidade suficiente, para não ter 
que os ir buscar no decurso do trabalho. Coloque a 
argamassa dentro de um balde que terá sempre à mão. 
 
TESTE : 
É fundamental que haja uma boa aderência da argamassa 
aos tijolos. Faça portanto o seguinte teste : com a colher de 
pedreiro coloque uma camada de argamassa sobre um 
tijolo, pressionando-a depois contra outro tijolo. Separe-os 
ao fim de um minuto : se a argamassa estiver igualmente 
repartida pelos tijolos, é porque a aderência é boa. 
 
ADERÊNCIA : 
A aderência poder ser medíocre porque os tijolos estão 
demasiados secos : molhe-os ligeiramente na véspera do 
trabalho. A estrutura do tijolo também pode influenciar a 
aderência, por não absorverem suficientemente a água da 
argamassa. Neste caso, reduza a proporção de cal na 
mistura. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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CONSTRUIR 
 
O TRABALHO DE PEDREIRO 
 
 
 
 
APLICAÇÃO DA ARGAMASSA : 
Espalhe um comprimento de argamassa, no sítio onde irá 
colocar o primeiro tijolo. A camada deve ser mais espessa 
que a junta prevista, com a ponta da colher de pedreiro 
deve sulcar ligeiramente a camada de argamassa. 
 
COLOCAÇÃO DO TIJOLO : 
Coloque o tijolo contra a tábua de perfil, com o lado 
perfeitamente paralelo ao cordel guia. Faça-o deslizar sobre 
a argamassa, da esquerda para a direita, de forma a 
empurrar o tijolo para o seu lugar. Com a colher recupere o 
excedente de argamassa e deite-a para o balde. 
 
 
 
O SEGUNDO TIJOLO : 
Coloque argamassa contra a face vertical do primeiro tijolo, 
numa camada um pouco mais espessa que a junta vertical 
prevista. Faça também deslizar o segundo tijolo 
lateralmente na argamassa e batendo-lhe com o cabo da 
colher. O tijolo deve ficar paralelo ao cordel e a 1 mm de 
distância deste. 
 
A SEGUNDA FIADA : 
Depois de construída a primeira fiada, a régua de medida 
horizontal vai ajudá-lo a colocar a segunda fiada. Para tal, 
com giz ou com lápis, transfira para os tijolos da primeira 
fiada a colocação exacta dos tijolos da segunda fiada, com 
a ajuda da régua. 
 
 
PAREDE INCLINADA : 
Uma das falhas mais frequentemente cometidas na execução 
dos primeiros trabalhos de alvenaria, consiste em colocar os 
tijolos em posição inclinada. Portanto, não se esqueça de 
verificar regularmente a verticalidade com uma régua. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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CONSTRUIR 
 
O TRABALHO DE PEDREIRO 
 
 
 
 
TIJOLO S CURVADOS : 
Se alguns tijolos estiverem curvados ou apresentarem uma 
forma irregular, coloque-os com a parte abaulada para cima 
e as extremidades no alinhamento do cordel : assim, 
poderá colocar correctamente as fiadas seguintes. 
 
COLHER DE PEDREIRO : 
É sempre necessário a utilização de uma colher de pedreiro 
apropriada. Destros e canhotos devem certificar-se de que 
escolheram o modelo que lhes convém. Os primeiros terão 
mais facilidade a construir da esquerda para a direita, e os 
segundos no outro sentido. 
 
 
 
JUNTAS : 
Se interromper os trabalhos, corte o excesso de massa das 
juntas, a uma profundidade de 1,5 a 2 cm. Para isso é 
necessário que a argamassa ainda não esteja muito rija. 
Não se esqueça das juntas colocadas às extremidades da 
parede, colocadas
contra as tábuas de perfil. 
 
CORTAR TIJOLOS : 
Deverá cortar alguns tijolos. Deite o tijolo, na horizontal, 
coloque o escopro no sítio do corte e bata-lhe com a 
marreta, ou então, com o escopro, entalhe ligeiramente o 
tijolo sobre a linha. Aplique um golpe seco para separar as 
duas partes. 
 
 
REBARBADORA : 
Para cortar os tijolos, pode ainda utilizar uma rebarbadora ou 
para pequenas quantidades, um berbequim equipado com um 
disco de cortar pedra. Tome as precauções necessárias : use 
óculos de segurança. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ALVENARIA 
 
O TRABALHO DE PEDREIRO 
 
 
 
 
MEIA ESPESSURA : 
Os tijolos podem ser cortados a metade da espessura. Para 
os cortar, retiram-se pequenas quantidades de matéria com 
o escopro, fazendo girar o tijolo. 
 
UNIÕES E ÂNGULOS : 
A união de duas paredes exige uma junção sólida, que se 
consegue por meio de tijolos comuns às duas paredes. Para 
os ângulos rectos, o aparelhamento mais simples é o 
Designado de dente ou de espigão, não sendo preciso 
cortar os tijolos. 
 
 
 
ACABAMENTO : 
Para preservar o topo da parede e torná-la mais estanque 
(sobretudo para as paredes exteriores de jardim, ...) é 
necessário um acabamento ou um último assentamento de 
tijolos rijos, normalmente colocados de cutelo, com a face 
de parede visível, ligados por uma argamassa muito sólida. 
 
FIADA : 
Para construir uma fiada de tijolos colocados em cutelo, 
faça-o da esquerda para a direita. Estenda uma camada de 
argamassa sobre a última fiada, depois barre a face de 
assento do tijolo, sem ultrapassar os bordos : corte o 
excedente em "bisel". Coloque o tijolo no lugar, fazendo-o 
deslizar sobre a argamassa. 
 
FERROS : 
Se tiver que fixar aduelas à alvenaria, utilize ganchos 
(ferros), que deverão ficar presos na juntas de argamassa e a 
uma distância de 60 cm entre si. Ferros direitos também 
podem ser utilizados para reforçar a união entre duas 
paredes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ESPESSURAS DE PAREDES 
 
O TRABALHO DE PEDREIRO 
 
 
 
 
PAREDES COM A FACE DE ASSENTAMENTO VISÍVEL : 
A função das paredes vai determinar, a sua espessura. Esta 
é determinada pelo formato dos tijolos e do aparelhamento 
empregue. As paredes com os tijolos colocados com a face 
de assentamento visível servem para a construção de 
tabiques de separação : os tijolos são dispostos sobre a 
face de parede, com a face assentamento visível. 
 
PAREDES EM MEIO TIJOLO : 
Estas paredes são recomendadas para a construção de 
divisórias interiores (casa de banho) ou de pequenas 
dependências (garagem, alpendre). De fácil construção, os 
tijolos são colocados sobre a face de assentamento, não 
havendo necessidade de se cortar muitos tijolos. 
 
 
 
PAREDES DE UM TIJOLO : 
Estas paredes têm por espessura o comprimento de um 
tijolo, e podem muito bem suster um soalho ou uma viga. A 
regulação da humidade, assim como o is olamento térmico, 
são melhores que no caso precedente, se bem que as 
paredes duplas obtenham os melhores resultados. 
 
PAREDES DUPLAS : 
Aqui trata-se de duas paredes distintas e paralelas (de 
meio tijolo), cujo espaço interior é cheio com um material 
isolante. Estas paredes são ligadas uma à outra com ferro. 
A sua resistência é comparável à das outras paredes. 
 
 
DIREÇÃO : 
Se tiver que construir uma parede com uma espessura 
superior a um tijolo, a solução mais fácil consiste em primeiro 
construir a fiada da frente (da esquerda para a direita), e 
depois, no retorno, a fiada de trás (da direita para a 
esquerda). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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APARELHAMENTOS 
 
O TRABALHO DE PEDREIRO 
 
 
 
 
APARELHAMENTOS : 
Este termos designa a disposição dos tijolos, uns em relação aos outros. A escolha 
de uma aparelhamento não se deve limitar ao seu aspecto estético : este tem um 
papel importante na solidez da construção, pelo que deve ser adaptado em função 
da construção. 
 
JUNTAS : 
Duas juntas verticais nunca devem ficar no prolongamento uma da outra : a sua 
parede desmoronar-se-ia com um forte embate. Posicione os tijolos em fiadas, de 
forma alternada. As juntas devem ter todas a mesma espessura, de forma a 
garantir a solidez da 
obra.
MEIO TIJOLO : 
O aparelhamento a meio tijolo é muito utilizado. Todos os tijolos são colocados 
sobre a face de assento, ou seja, com a face de parede visível. É um aparelhamento 
muito regular, para o qual terá que partir poucos tijolos. Permite uniões em ângulo, 
em "T" e em 
cruz.
 
 
APARELHAMENTO VERTICAL : 
Aqui as fiadas de tijolo alternam, umas com a face de parede visível, outras com o 
topo de tijolo visível. Este aparelhamento permite as uniões em ângulo, em "T" e 
em cruz. As paredes construídas desta forma têm por espessura mínima o 
comprimento de um tijolo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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PREENCHER COM ARGAMASSA
 
O TRABALHO DE PEDREIRO
 
 
 
 
LIMPEZA : 
As juntas de ligação devem ser escavadas a uma 
profundidade de cerca de 2 cm, com uma colher de juntas, 
pouco tempo depois de ter colocado a argamassa. Escove 
as superfícies cuidadosamente com uma escova dura, de 
forma a eliminar todos os vestígios de argamassa. Depois 
molhe a parede com um jacto de água. 
 
RESTOS DE ARGAMASSA : 
Se não conseguir eliminar os restos de argamassa, lave a 
parede com uma solução de ácido clorídrico (uma parte 
para vinte partes de água). Aplique esta solução com uma 
escova sobre a parede molhada (proteja os olhos). Após 
alguns minutos, lave a parede com um jacto de água 
potente. 
 
 
ENCHIMENTO COM ARGAMASSA : 
Esta argamassa prepara -se da mesma forma que a 
anterior, excepto para os muros exteriores não leva cal. 
Quando juntar a água, faça com que fique quase "seca" e 
granulosa. Se a apertar um pouco entre os dedos, não 
deverá perder água. 
 
JUNTAS : 
Coloque argamassa sobre a talocha e encoste-a contra a 
junta horizontal. Primeiro encha a junta com uma colher 
para juntas e, depois, dê o acabamento escolhido por si. 
 
 
JUNTAS VERTICAIS : 
Para juntas verticais coloque um pouco de argamassa na mão 
e, com a colher de juntas na outra mão coloque-as nas 
juntas. Se necessário, humedeça novamente a parede. 
Depois de ter feito o enchimento das juntas, limpe a parede 
com uma escova macia para eliminar restos de massa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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JUNTAS DIVERSAS 
 
O TRABALHO DE PEDREIRO 
 
 
 
NATUREZA DA PAREDE : 
A forma das juntas deve adaptar-se à natureza do tijolo utilizado. Geralmente, 
um tijolo liso ficará bem com as juntas lisas, enquanto que os tijolos irregulares 
(antigos) ficarão mais valorizados com juntas rugosas, até mesmo escovadas. 
 
COR : 
Conforme já foi indicado anteriormente, a composição da argamassa de 
enchimento deve ser o mais próxima possível da argamassa de ligação. Se 
quiser obter juntas com tonalidade diferentes, encontrará no mercado várias 
misturas coloridas. 
 
 
JUNTAS CHEIAS : 
As juntas cheias dão um aspecto plano à parede. São muito 
resistentes e combinam bem com os tijolos de superfície 
um pouco rugosa. Tornam impossível qualquer infiltração 
de água na parede. 
 
JUNTAS RECUADAS : 
Graças ao efeito das sombras, as juntas recuadas dão mais 
relevo à parede. Saiba que aumentam a superfície porosa 
da parede, o que as torna mais resistentes ao gelo e ao 
calor, mas diminuem um pouco a solidez do conjunto, 
sendo também muito sensíveis à chuva. 
 
 
JUNTAS OBLÍQUAS : 
Estas juntas facilitam o escoamento da água, produzindo 
também um belo
efeito de sombras e relevo. No entanto são 
muito difíceis de executar para um principiante. 
 
 
 
 
 
Curso Pedreiro/Lista de Exercícios.pdf
 1 
 
 
Instituto Federal de Educação, Ciência e 
Tecnologia do Tocantins 
Campus Gurupi 
Curso Técnico Subseqüente em Edificações – Módulo IV 
Disciplina: Tecnologia das Construções 
Professor: Rodrigo Araújo Fortes 
 
Aluno (a): 
 
 
 
Lista de Exercícios 
Observações: 
 Leia atentamente as questões antes de 
respondê-las, se preocupando em 
aprender o conteúdo; 
 Tenha seu estilo próprio, sem cópias; 
 As questões da prova serão retiradas 
deste trabalho. 
 
 
 
Muros de Arrimos 
1. Defina o que são muros de arrimos? 
2. Cite os tipos de muros de gravidade e a limitação de cada um. 
3. Quais são as diferenças do muro de pedra com argamassa e o sem argamassa? 
4. Descreva o processo construtivo dos gabião. 
5. E possível utilizar muros de pneus para obras civis? Por quê? 
6. Qual é a influencia que a água exercer sobre os muros de arrimos? 
7. Descreva os sistemas de drenagem e a função de cada. 
Fundações 
8. O que é cota de arrasamento e qual sua finalidade? 
9. O que define o tipo de fundação e como podemos classificá-la? 
10. Quais são os tipos de fundações rasas? 
11. Cite os tipos de fundações profunda mais utilizados. 
12. Defina a diferença entre fundações rasas e profundas. 
13. O que é nega? 
14. Que providência deve ser tomada quando o tubulão atingir um nível do lençol freático? 
15. Explique o que é radier. 
16. O que é uma viga de fundação? 
17. Como deverão ser feitas as emendas das estacas com os pilares e vigas baldrame? 
Fôrmas para Estrutura de Concreto 
18. Defina costela, gravata, longarina, escora, garfo e gastalho. 
19. Qual é o tratamento que deve ser feitas nas juntas de fôrmas? 
20. Descreva o processo de montagem de fôrmas de pilares. 
21. Descreva o processo de montagem de fôrmas vigas e lajes. 
22. Descreva como e realizado a desforma. 
23. Como deve ser feito o reescoramento da estrutura? 
24. Como funciona o sistema de cunhas? 
25. Quais as características que o sistema de fôrma deve apresenta? 
26. Quais as vantagens da escora de aço em relação com a de madeira? 
 2 
Estrutura de Concreto 
27. Quando o adensamento deverá ser efetuado? 
28. Quais são as funções da água no concreto? 
29. Para que serve o graute? 
30. Quais os processos recomendáveis para a cura do concreto? 
31. Qual o procedimento adotado quando a concretagem atrasa? 
32. Qual o tempo máximo que o concreto pode esperar para ser usado, depois de misturado? 
Por quê? 
33. Quais os processos de adensamento? 
34. O que fazer quando o lançamento do concreto ultrapassar a altura máxima permitida? 
35. Para que servem os aditivos? 
36. Como é feito o slump test? 
37. Quais os cuidados necessários ao criar uma junta de concretagem? 
38. Qual a idade para ruptura dos corpos de prova? 
39. Como o cimento deve ser estocado? 
40. O que é pega? 
41. Qual é o prazo de validade do cimento, para que este não tenha sua eficácia 
comprometida? 
Alvenaria 
42. Em uma obra qual é a função do escantilhão? 
43. Como é feita a ligação entre a parede e a estrutura? 
44. Como é feita a demarcação das paredes de vedação? 
45. Quais os problemas mais sérios que se apresentam para paredes de vedação? 
46. O que fazer para que as deformações das vigas dos andares superiores não sejam 
transmitidas para as alvenarias de vedação? 
47. O que é o encunhamento ou aperto? 
48. Qual o procedimento na execução de uma parede sobre o vão de portas e janelas? 
49. Por onde é iniciada a execução das alvenarias? 
50. Qual a ferramenta utilizada para o alinhamento vertical da alvenaria? 
51. O que se deve utilizar para o alinhamento horizontal da alvenaria? 
52. Após quantos dias deve ser realizado o encunhamento? 
53. Como deverá ser realizada a verga quando varias aberturas forem próximas umas das 
outras? 
Revestimento 
54. Por que as paredes devem ser molhadas antes da execução do chapisco? 
55. Como deve estar a base para aplicar o revestimento? 
56. Qual a espessura máxima que deve conter o chapisco e o emboço? 
57. Quais são as diferença entre chapisco, emboço e reboco? 
58. Qual o tipo de reboco mais usado hoje? E como é feito? 
59. Como é feito o emboço paulista? 
60. Qual a finalidade do chapisco? 
 
 
Curso Pedreiro/Exercício Locação de Obras.pdf
 
 
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E 
TECNOLOGIA DO TOCANTINS 
Campus Palmas 
 
 
Exercício sobre locação de obras 
 
1) Preencha a tabela de eixos abaixo, utilizado como referencia o projeto de locação. 
 
Pilar Fundação 
Nome Seção 
(cm) 
X 
(cm) 
Y 
(cm) 
X’ 
(cm) 
Y’ 
(cm) 
X’’ 
(cm) 
Y’’ 
(cm) 
P1 
P2 
P3 
P4 
P5 
P6 
P7 
P8 
P9 
P10 
P11 
P12 
P13 
 
 
 
 
 
Curso Pedreiro/Alvenaria Estrutural.pdf
 
 
Trechos Retirados da Palestra Alvenaria Estrutural 
Palestrantes: 
Prof. Dr. Valentim Capuzzo Neto 
Prof. MSc. Gilson Marafiga Pedroso 
 
ALVENARIA ESTRUTURAL 
IFTO 
Curso de Pedreiro 
Palmas -TO 
2013 
ALVENARIA ESTRUTURAL ATUAL 
Alvenaria Estrutural: 
 Processo construtivo onde a 
principal estrutura de suporte do 
edifício são as próprias paredes, 
dimensionadas por meio de 
CÁLCULO RACIONAL 
 (FRANCO) 
ALVENARIA ESTRUTURAL 
ATUAL 
 CÁLCULO RACIONAL e MATERIAIS 
ADEQUADOS proporcionam SEGURANÇA 
DETERMINADA 
 Processo construtivo com GRANDE 
POTENCIAL DE RACIONALIZAÇÃO 
 Simplicidade de ORGANIZAÇÃO E 
EXECUÇÃO 
ALVENARIA ESTRUTURAL 
ATUAL 
CÁLCULO RACIONAL 
E MATERIAIS 
ADEQUADOS 
Edifício construído com 
bloco estrutural de concreto 
ALVENARIA ESTRUTURAL 
ATUAL 
Edifício construído com 
bloco de vedação – Maceió 
MÉTODO 
EMPÍRICO E 
MATERIAIS 
INADEQUADOS 
 
HISTÓRICO 
ALVENARIA: 
 Sistema construtivo muito tradicional 
 Utilizada desde o início da atividade 
humana 
 Principal material de construção até o 
início do século XX 
 Transmissão dos esforços por tensões 
de compressão 
 
 
HISTÓRICO 
Pirâmides do Egito (3000 a.C.) 
Pirâmide de Queóps: altura 147 m; base 230 m; 
2,3 milhões de blocos com peso médio de 2,5 toneladas 
 
HISTÓRICO 
Parthenon 
 
HISTÓRICO 
Coliseu (70 d.C.) 
 
HISTÓRICO 
Templos astecas 
 
HISTÓRICO 
Templos incas 
 
HISTÓRICO 
Catedral de Reims 
(1300 d.C.) 
Arcos em alvenaria 
 
HISTÓRICO 
 Estruturas projetadas empiricamente 
(tentativa e erro) 
 Avanços só aconteciam com base na 
experiência anterior 
 Técnicas passadas de geração para 
geração 
 
HISTÓRICO 
 Edifício Monadnock foi considerado o 
limite possível para edifícios em alvenaria 
 Construído em Chicago entre 1889 e 
1891 – 16 andares e 65 m de altura 
 Paredes do pavimento térreo com 
1,80m de espessura 
 
HISTÓRICO 
Edifício Monadnock - 1891 
 
HISTÓRICO 
Paredes perpendiculares à ação do vento 
 
HISTÓRICO 
Edifício Monadnock em 2001 
 
HISTÓRICO 
 1951 – Marco inicial da alvenaria 
estrutural MODERNA 
 Engº. Paul Haller projeta e constrói, 
com base em pesquisas e em ensaios, um 
edifício de 13 andares (42 m de altura) 
em alvenaria não-armada na Suíça 
 Paredes internas = 15 cm e Paredes 
externas = 37,5 cm (conforto térmico) 
 
HISTÓRICO 
Paredes paralelas à ação do vento 
 
HISTÓRICO 
 Fica evidente as vantagens da 
construção em alvenaria 
 A partir de 1960 disseminação do uso 
da alvenaria estrutural e intensificação de 
pesquisas na área 
 Desenvolvimento de métodos de 
cálculo, materiais e técnicas 
 1967- Reconhecimento como de 
dimensionamento racional e preciso 
 
HISTÓRICO
NO BRASIL 
Teatro Municipal de São Paulo (1911) 
 
HISTÓRICO NO BRASIL 
 No Brasil em sua fase inicial a alvenaria 
estrutural pode ser considerada empírica. 
 Adotavam-se modelos estrangeiros 
desenvolvidos para os materiais e 
características próprias do país de origem 
 Empirismo utilização de alvenaria 
estrutural armada em edifícios de baixa 
altura devido à influência americana 
 Armadura tinha como finalidade principal 
dar ductilidade à estrutura 
(SABBATINI) 
 
HISTÓRICO NO BRASIL 
 1966 – Construção 
em São Paulo da 1ª 
etapa do conjunto 
habitacional “Central 
Parque da Lapa” com 
edifícios de 4 
pavimentos em 
alvenaria armada de 
blocos de concreto 
 
HISTÓRICO NO BRASIL 
1972 - Construção 
de edifícios de 12 
pavimentos em 
alvenaria armada de 
blocos de concreto – 
2ª etapa do conjunto 
habitacional “Central 
Parque da Lapa” 
 
1977- Primeiro edifício em alvenaria 
estrutural não-armada – 9 andares – bloco 
sílico-calcários 
 
HISTÓRICO NO BRASIL 
 Aparecimento dos blocos cerâmicos 
estruturais na década de 80 
 Nos inícios dos anos 80 a alvenaria 
estrutural é utilizada na construção de 
conjuntos habitacionais 
 reconhecimento como processo eficiente e 
racional 
 técnicas de construção não desenvolvidas 
 patologias comuns 
 estigma de construção de “baixa renda” 
 
HISTÓRICO NO BRASIL 
 
HISTÓRICO NO BRASIL 
 No início dos anos 90 
 normalização brasileira 
 desenvolvimento de técnicas construtivas 
para a realidade brasileira 
 em São Paulo empresas patrocinam 
pesquisas na área 
 iniciam-se pesquisas em diferentes regiões 
do Brasil 
 emprego da alvenaria estrutural em edifícios 
de médio padrão 
 
HISTÓRICO NO BRASIL 
 
HISTÓRICO NO BRASIL 
 
HISTÓRICO NO BRASIL 
 
HISTÓRICO NO BRASIL 
 
HISTÓRICO NO BRASIL 
 
HISTÓRICO NO BRASIL 
 
HISTÓRICO NO BRASIL 
 Outros usos da alvenaria 
 muros de arrimos 
 caixas d’ águas 
 alvenaria protendida 
 Recordes brasileiros 
Tipo de bloco Número de pavimentos 
Concreto 24 
Cerâmico 10 
Sílico calcário 14 
Concreto celular autoclavado 4 
 Componente 
Compõe os elementos da obra. Blocos, argamassa 
de assentamento, graute e armaduras. 
Bloco 
Componente básico da alvenaria. 
Bloco Canaleta 
Bloco preparado para a colocação de armaduras 
horizontais. 
Bloco Compensador 
Bloco, geralmente canaleta, com altura diferente 
do módulo vertical da edificação. 
 
DEFINIÇÕES 
Bloco Jota 
Bloco em que uma das laterais é maior 
que a outra. 
Blocos Especiais 
Blocos que fogem aos padrões mais 
usuais. 
Argamassa de assentamento 
 Graute 
Elemento 
Constituído da reunião de um ou mais 
componentes. 
 
 
DEFINIÇÕES 
Estruturas de Alvenaria Não-Armada 
Estruturas de Alvenaria Parcialmente Armada 
Estruturas de Alvenaria Armada 
Parede 
Pilar 
 
 
DEFINIÇÕES 
 Parede Portante 
 Parede Não Portante 
 Parede de Contraventamento 
 Verga 
 Contraverga 
 
DEFINIÇÕES 
 Coxim 
Elemento estrutural não contínuo, apoiado na 
parede, com a finalidade de distribuir cargas 
concentradas. 
 
DEFINIÇÕES 
Cinta 
Elemento estrutural apoiado 
continuamente na parede, 
ligado ou não às lajes, vergas 
ou contravergas 
Área Bruta 
Área Líquida 
Dimensões Nominais 
Eficiência de uma Parede 
Modulação 
 
 
DEFINIÇÕES 
 Economia de formas 
 Redução significativa nos 
revestimentos 
 Redução nos desperdícios de material 
e mão de obra 
 Redução do número de 
especialidades e materiais 
VANTAGENS DA ALVENARIA 
ESTRUTURAL 
 Flexibilidade no ritmo de execução da 
obra 
 Técnica de execução simplificada 
VANTAGENS DA ALVENARIA 
ESTRUTURAL 
 Eliminação de interferências 
 
VANTAGENS DA ALVENARIA 
ESTRUTURAL 
 Facilidade de integração com outros 
subsistemas 
VANTAGENS DA ALVENARIA 
ESTRUTURAL 
 Flexibilidade e versatilidade 
VANTAGENS DA ALVENARIA 
ESTRUTURAL 
 Facilidade na organização do processo 
de produção 
VANTAGENS DA ALVENARIA 
ESTRUTURAL 
 A alvenaria não permite improvisações 
 Dificuldade de adaptar arquitetura para 
um novo uso 
DESVANTAGENS DA ALVENARIA 
ESTRUTURAL 
 Interferência entre projetos de 
arquitetura/estruturas/instalações 
 PARA SE OBTER TODAS AS VANTAGENS 
DA ALVENARIA É NECESSÁRIO : 
COMO OBTER AS VANTAGENS DA 
ALVENARIA ESTRUTURAL? 
 PROJETOS BEM ELABORADOS 
 MATERIAIS DE QUALIDADE 
 MÃO-DE-OBRA TREINADA 
 PLANEJAMENTO ADEQUADO DA OBRA 
 
 HABITAÇÕES DE BAIXA RENDA 
 HABITAÇÕES DE MÉDIO PADRÃO 
 HABITAÇÕES DE ALTO PADRÃO 
ALVENARIA ESTRUTURAL SÓ É 
PARA BAIXA RENDA? 
 
 
 HABITAÇÕES DE BAIXA RENDA 
 
 
 
ALVENARIA ESTRUTURAL SÓ É 
PARA BAIXA RENDA? 
HABITAÇÕES DE MÉDIO PADRÃO 
 
 
ALVENARIA ESTRUTURAL SÓ É 
PARA BAIXA RENDA? 
HABITAÇÕES DE ALTO PADRÃO 
 
 
ALVENARIA ESTRUTURAL SÓ É 
PARA BAIXA RENDA? 
 
 
PARÂMETROS PARA A ADOÇÃO 
DO SISTEMA 
 CORRÊA E RAMALHO indicam as três 
características mais importantes na hora de 
se decidir pelo sistema construtivo mais 
adequado: 
 Altura da edificação: mais indicado até 
15 ou 16 pavimentos 
 Arranjo arquitetônico: razoável que haja 
de 0,5 a 0,7 m de paredes estruturais por 
m2 de pavimento 
 Tipo de uso: atenção especial em utilizar 
em edifícios comerciais 
CUSTOS DA ALVENARIA 
ESTRUTURAL 
 No início dos anos 90 a Construtora 
Encol comparou o custos de dois edifícios 
idênticos construídos no sistema 
convencional (concreto armado) e em 
alvenaria estrutural 
 O edifício em alvenaria teve uma 
redução de 17% no custo final 
CUSTOS DA ALVENARIA 
ESTRUTURAL 
 Construtora Maspar – revista 
Construção e Mercado nº 26 -2003 
 Realizou a comparação de orçamento 
de uma estrutura convencional de 
concreto versus alvenaria estrutural 
 Edifício com 15 pavimentos-tipo, 2 
subsolos, 4 unidades por andar, 7600m2 
 
CUSTOS DA ALVENARIA 
ESTRUTURAL 
 Economia de R$ 60,00/m2, o que 
equivale a uma redução de 11% do custo 
total 
Sistema 
Custo da 
estrutura e 
fechamento 
Participação 
em relação ao 
custo total 
Custo total / 
m
2 
Estrutura de concreto 
armado com alvenaria 
convencional de 
vedação 
R$ 172,16 30% R$ 573,87 
Alvenaria estrutural R$ 154,00 30% R$ 513,33 
 
COMPONENTES DA ALVENARIA 
ESTRUTURAL 
 Os principais componentes da alvenaria 
estrutural são: 
 UNIDADES 
 ARGAMASSA 
 GRAUTE 
 ARMADURA 
 
COMPONENTES DA ALVENARIA 
ESTRUTURAL 
 As unidades são as principais responsáveis 
pela definição das características resistentes 
da estrutura. Podem ser tijolos (maciços) ou 
blocos (vazados) 
Os materiais mais utilizados no Brasil são: 
 Concreto 
 Cerâmico 
 Sílico-calcário 
 Concreto autoclavado 
COMPONENTES DA ALVENARIA 
ESTRUTURAL 
COMPONENTES DA ALVENARIA 
ESTRUTURAL 
 Argamassa – possui as funções de : 
 solidarizar os blocos 
 transmitir e uniformizar as tensões entre as 
unidades de alvenaria 
 absorver pequenas deformações 
 prevenir a entrada de água e de vento nas 
edificações 
  Usualmente composta de areia, cimento, 
cal e água 
COMPONENTES DA ALVENARIA 
ESTRUTURAL 
Argamassa em toda 
a seção transversal 
Argamassa apenas 
nas faces laterais 
COMPONENTES DA ALVENARIA 
ESTRUTURAL 
 Graute 
 é um concreto com agregados de pequena 
dimensão e relativamente fluido 
 eventualmente necessário para o 
preenchimento dos vazios dos blocos 
 promove o aumento da área da seção 
transversal das unidades 
 promove a solidarização dos blocos com 
eventuais armaduras posicionadas nos seus 
vazios 
COMPONENTES DA ALVENARIA 
ESTRUTURAL 
Verga e contra-verga Cintas de amarração 
 Armadura 

as mesmas utilizadas nas estruturas de 
concreto armado 
 sempre envolvidas por graute 
 
MODULAÇÃO 
 Segundo CORRÊA E RAMALHO: 
“... MODULAR um arranjo arquitetônico, ou 
pelo menos modular as paredes portantes 
desse arranjo, significa acertar suas 
dimensões em planta, o pé-direito e as 
aberturas da edificação, em função das 
dimensões das unidades, de modo a não se 
necessitar, ou pelo menos reduzir 
drasticamente, cortes ou ajustes necessários 
à execução das paredes.” 
 
MODULAÇÃO 
 Amarração de paredes: 
 Sempre que possível, 
amarrar duas ou mais 
paredes que se encontrem. 
 A amarração garante a 
transmissão de ações de uma 
parede para outra 
 Alivia uma parede muito 
carregada e acrescenta 
tensões em outra menos 
carregada, promovendo a 
uniformização das tensões. 
 
MODULAÇÃO 
 Amarração de paredes 
 A uniformização é interessante para a 
economia 
A resistência dos blocos de um pavimento é 
dada pela tensão atuante na parede mais 
solicitada 
 Por razões operacionais, não se usam 
blocos com resistências diferentes em um 
mesmo pavimento. 
 
MODULAÇÃO 
 Tipos de amarração 
 Amarração direta: é realizada com 50% dos 
blocos penetrando alternadamente na parede 
interceptada 
 
MODULAÇÃO 
 Tipos de amarração 
 Amarração indireta: indicada para o caso de 
juntas a prumo, utilizam-se barras metálicas 
convenientemente dispostas ou em forma de 
treliças (ou telas) soldadas, ou mesmo peças em 
forma de chapa metálica de resistência 
comprovada 
 
MODULAÇÃO 
 Definição das dimensões da unidade 
 A unidade (bloco ou tijolo) é o componente 
básico da modulação 
É interessante que o comprimento e a 
largura da unidade sejam iguais ou múltiplos 
para se obter uma maior racionalização do 
sistema construtivo 
 Caso contrário é necessário utilizar 
unidades especiais para uma correta 
amarração 
 
MODULAÇÃO 
 NBR 6136 (1994) - Bloco vazado de 
concreto simples para alvenaria estrutural 
 
MODULAÇÃO 
 NBR 15270-2 (2005) - Componentes 
cerâmicos. Parte 2: Blocos cerâmicos para alvenaria 
estrutural – Terminologia e requisitos 
 
MODULAÇÃO 
 NBR 14974-1 (2003) - Bloco sílico-calcário 
para alvenaria Parte 1: Requisitos, dimensões e 
métodos de ensaio 
 
MODULAÇÃO 
 Escolha da modulação 
 A princípio a família de blocos a ser adotada 
seria aquela que ocasionasse menores alterações 
em uma arquitetura previamente concebida ou 
que propiciasse a concepção de um partido 
arquitetônico interessante. 
 O projetista, antes de sugerir o módulo a ser 
adotado, deve avaliar o edifício e verificar se a 
largura é conveniente. 
 Pode-se prescindir da utilização de blocos 
especiais e evitar uma série de problemas muito 
comuns, em especial na ligação de duas paredes, 
tanto em canto quanto em bordas. 
 
MODULAÇÃO 
 Escolha da modulação - Exemplo 
 
MODULAÇÃO 
 Escolha da modulação - Exemplo 
Família 14 x 19 x 39 cm 
 
MODULAÇÃO 
 Escolha da modulação - Exemplo 
Família 14 x 19 x 29 cm 
 
MODULAÇÃO 
 Escolha da modulação 
 Para a modulação vertical a situação é 
normalmente bem mais simples. 
Trata-se apenas de ajustar a distância de piso a 
teto para que seja um múltiplo do módulo vertical 
a ser adotado, normalmente 20 cm. 
Esse procedimento usualmente não traz 
problemas significativos para a compatibilização 
com o projeto arquitetônico. 
 O IDEAL é projetar utilizando-se medidas 
modulares já imaginando o sistema estrutural em 
alvenaria estrutural. 
 
MODULAÇÃO HORIZONTAL 
 Detalhes da modulação (Corrêa e 
Ramalho) 
 Ao adotar um determinado módulo (M), esse 
módulo refere-se ao comprimento real do bloco 
mais a espessura de uma junta (J). 
 Bloco = 2M – J Meio-Bloco = M-J 
 
MODULAÇÃO HORIZONTAL 
 As juntas usuais são de 1 cm, entretanto 
existem também juntas de 0,5 cm. 
As dimensões reais de uma edificação entre 
faces dos blocos são dadas pelo nº de módulos e 
juntas que se fizerem presentes no intervalo 
 Pode-se ter (nxM), (nxM –J) ou (nxM+J) 
 Quando a dimensão entre blocos de canto ou 
borda vizinhos é um número par vezes o módulo, 
os blocos se apresentarão paralelos 
 Se a dimensão for um número ímpar vezes o 
módulo, os blocos estarão perpendiculares 
 
MODULAÇÃO HORIZONTAL 
 
MODULAÇÃO HORIZONTAL 
 A melhor amarração possível é defasar a 
juntas verticais a uma distância M 
MODULAÇÃO PARA CANTOS E 
BORDAS 
 Módulo e Largura Iguais 
MODULAÇÃO PARA CANTOS E 
BORDAS 
 Módulo e Largura Iguais 
MODULAÇÃO PARA CANTOS E 
BORDAS 
 Largura menor que o Módulo 
Sem bloco especial Com bloco especial 
MODULAÇÃO PARA CANTOS E 
BORDAS 
 Largura menor que o Módulo 
 
MODULAÇÃO VERTICAL 
 Modulação de piso a teto 
 
MODULAÇÃO VERTICAL 
 Modulação de piso a piso 
 
MODULAÇÃO ABERTURAS 
 Modulação de aberturas: considerar um ajuste 
modular (aM) 
aM = nM - Mp 
Interação entre os subsistemas na 
alvenaria estrutural 
 
Fundações - Estacas alinhadas ao longo das 
paredes 
Interação entre os subsistemas na 
alvenaria estrutural 
 
Fundações - Radiers 
Interação entre os subsistemas na 
alvenaria estrutural 
 
Fundações - Sapata Corrida 
Interação entre os subsistemas na 
alvenaria estrutural 
 
Fundações - Estacas escavadas 
Interação entre os subsistemas na 
alvenaria estrutural 
 
Fundações – Blocos sobre estacas 
Interação entre os subsistemas na 
alvenaria estrutural 
 
Fundações – Blocos sobre estacas 
Interação entre os subsistemas na 
alvenaria estrutural 
 
Interface com instalações 
Piso elevado do box banheiro 
Interação entre os subsistemas na 
alvenaria estrutural 
 
Interface com instalações 
Execução piso térreo já com todas as tubulações integradas 
Interação entre os subsistemas na 
alvenaria estrutural 
 
Interface com instalações 
Locação correta e precisa 
Interação entre os subsistemas na 
alvenaria estrutural 
 
Interface com instalações 
Peças especiais como as canaletas e esperas de tubulações 
para o próximo pavimento 
Interação entre os subsistemas na 
alvenaria estrutural 
 
Interface com instalações 
Cuidado na concretagem das lajes e espera de todos os 
elementos 
Interação entre os subsistemas na 
alvenaria estrutural 
 
Interface com instalações 
Canaletas de passagem e tubulações externas às paredes 
estruturais 
Interação entre os subsistemas na 
alvenaria estrutural 
 
Interface com instalações 
Canaletas de passagem e tubulações externas às paredes 
estruturais 
Interação entre os subsistemas na 
alvenaria estrutural 
 
Interface com instalações 
Canaletas de passagem e tubulações externas às paredes 
estruturais 
Interação entre os subsistemas na 
alvenaria estrutural 
 
Interface com instalações 
Canaletas de passagem e tubulações externas às paredes 
estruturais 
Interação entre os subsistemas na 
alvenaria estrutural 
 
Interface com instalações 
Ligação lajes pre-moldadas com paredes estruturais e 
passagens para elétrica 
Interação entre os subsistemas na 
alvenaria estrutural 
 
Interface com instalações 
Preparo de blocos com caixas para elétrica e telefone 
embutidas 
Interação entre os subsistemas na 
alvenaria estrutural 
 
Interface com instalações 
Passagens embutidas e painel fechamento do shaft 
Interação entre os subsistemas na 
alvenaria estrutural 
 
Interface com instalações 
Painel fechamento do shaft e piso-box 
Interação entre os subsistemas na 
alvenaria estrutural 
 
Interface com instalações 
Emenda de eletrodutos em lajes maciças pré-moldadas 
Interação entre os subsistemas na 
alvenaria estrutural
Interface com instalações 
Tubulações hidrosanitárias passando nos vazados dos 
blocos 
Interação entre os subsistemas na 
alvenaria estrutural 
 
Interface com instalações 
Faça a comparação! 
Interação entre os subsistemas na 
alvenaria estrutural 
 
Interface com instalações 
Faça a comparação! 
Interação entre os subsistemas na 
alvenaria estrutural 
 
Interface com instalações 
Vãos de passagem em lajes para a instalação do shaft 
Interação entre os subsistemas na 
alvenaria estrutural 
 
Interface com instalações 
Locação correta das tubulações para não “quebrar depois” 
Interação entre os subsistemas na 
alvenaria estrutural 
 
Interface com instalações 
Blocos previamente estudados no projeto para não haver 
quebras na “montagem” 
Interação entre os subsistemas na 
alvenaria estrutural 
 
Interface com instalações 
Blocos previamente estudados no projeto para não haver 
quebras na “montagem” 
Interação entre os subsistemas na 
alvenaria estrutural 
 
Interface com instalações 
Blocos previamente estudados no projeto para não haver 
quebras na “montagem” – passagem de shaft com tela 
soldada para amarração da vedação do mesmo 
Interação entre os subsistemas na 
alvenaria estrutural 
 
Interface com instalações 
Passagem de shaft, prevendo a colocação da primeira fiada 
de blocos 
Interação entre os subsistemas na 
alvenaria estrutural 
 
Interface com instalações 
Tubulações diversas passando nos vazados dos blocos 
Interação entre os subsistemas na 
alvenaria estrutural 
 
Interface com instalações 
Kits 
Interação entre os subsistemas na 
alvenaria estrutural 
 
Interface com esquadrias 
Kits de janelas prontas 
Interação entre os subsistemas na 
alvenaria estrutural 
 
Interface com esquadrias 
Verga e contra-verga pré-moldada 
Interação entre os subsistemas na 
alvenaria estrutural 
 
Interface com esquadrias 
Verga e contra-verga pré-moldada 
Interação entre os subsistemas na 
alvenaria estrutural 
 
Interface com esquadrias 
Verga e contra-verga pré-moldada 
Interação entre os subsistemas na 
alvenaria estrutural 
 
Interface com esquadrias 
Gabarito alumínio (contra-marco) e contra-verga moldada 
“in loco” 
Interação entre os subsistemas na 
alvenaria estrutural 
 
Interface com esquadrias 
Como não fazer: Verga “flutuante” 
Interação entre os subsistemas na 
alvenaria estrutural 
 
Interface com esquadrias 
Verga pré-moldada 
Interação entre os subsistemas na 
alvenaria estrutural 
 
Interface com esquadrias 
Verga pré-moldada 
Interação entre os subsistemas na 
alvenaria estrutural 
 
Interface com esquadrias 
Vergas pré-moldadas 
Interação entre os subsistemas na 
alvenaria estrutural 
 
Interface com esquadrias 
Molduras de concreto pré-moldadas 
Interação entre os subsistemas na 
alvenaria estrutural 
 
Interface com esquadrias 
Uso do vidro temperado 
Interação entre os subsistemas na 
alvenaria estrutural 
 
Interface com revestimentos 
Fachada com prumada de qualidade – Uso de Pingadeira 
moldada “in loco” 
Interação entre os subsistemas na 
alvenaria estrutural 
 
Interface com revestimentos 
Fachada com prumada de qualidade 
Interação entre os subsistemas na 
alvenaria estrutural 
 
Interface com revestimentos 
Redução das espessuras de revestimentos 
Interação entre os subsistemas na 
alvenaria estrutural 
 
Interface com revestimentos 
Chapisco rolado 
Interação entre os subsistemas na 
alvenaria estrutural 
 
Interface com revestimentos 
Chapisco rolado e prumadas sem reentrâncias 
Interação entre os subsistemas na 
alvenaria estrutural 
 
Interface com revestimentos 
Aplicação dos sistemas de impermeabilização integrando 
com os sistemas de esquadrias e revestimentos 
Interação entre os subsistemas na 
alvenaria estrutural 
 
Interface com revestimentos 
Otimização dos sistemas de esquadrias e fachadas 
Interação entre os subsistemas na 
alvenaria estrutural 
 
Interface com revestimentos 
Devido a boa prumada, facilita implantação de 
revestimentos internos de gesso em pasta 
Interação entre os subsistemas na 
alvenaria estrutural 
 
Interface com revestimentos 
Grandes comprimentos, sem variação da espessura do 
revestimento argamassado 
Interação entre os subsistemas na 
alvenaria estrutural 
 
Interface com revestimentos 
Possibilidade de eliminar o emboço, no assentamento de 
revestimento cerâmico – pingadeira pré-moldada 
Interação entre os subsistemas na 
alvenaria estrutural 
 
Interface com revestimentos 
Possibilidade de eliminar o emboço, no assentamento de 
revestimento cerâmico 
Interação entre os subsistemas na 
alvenaria estrutural 
 
Interface com revestimentos 
Possibilidade de fazer laje acabada, sem regularização 
Interação entre os subsistemas na 
alvenaria estrutural 
 
Interface com parede/laje 
Laje maciça moldada “in loco” apoiada em canaletas 
preenchidas com graute (concreto) 
Interação entre os subsistemas na 
alvenaria estrutural 
 
Interface com parede/laje 
Canaleta “J” recebendo a laje maciça 
Interação entre os subsistemas na 
alvenaria estrutural 
 
Interface com parede/laje 
Canaleta “J” recebendo a laje maciça 
Interação entre os subsistemas na 
alvenaria estrutural 
 
Interface com parede/laje 
Estruturas em “ponto” de laje 
Interação entre os subsistemas na 
alvenaria estrutural 
 
Interface com parede/laje 
Fôrma de laje maciça “chegando”na cinta da alvenaria 
estrutural e canaleta “J” no momento da concretagem 
Interação entre os subsistemas na 
alvenaria estrutural 
 
Interface com parede/laje 
Tipologias de encontro laje maciça-parede 
Interação entre os subsistemas na 
alvenaria estrutural 
 
Interface com parede/laje 
Montagem da laje pré-moldada convencional 
Interação entre os subsistemas na 
alvenaria estrutural 
 
Interface com parede/laje 
Vista externa do encontro laje/parede, vigas de sacada e 
paredes prontas para colocação de laje com EPS 
Interação entre os subsistemas na 
alvenaria estrutural 
 
Escadas 
Pré-moldada – vigota/lajota 
Interação entre os subsistemas na 
alvenaria estrutural 
 
Escadas 
Pré-moldada – vigota/lajota 
Interação entre os subsistemas na 
alvenaria estrutural 
 
Escadas 
Maciça com fôrmas de aço 
Interação entre os subsistemas na 
alvenaria estrutural 
 
Escadas 
Pré-moldada do tipo “jacaré” 
Interação entre os subsistemas na 
alvenaria estrutural 
 
Escadas 
Pré-moldada do tipo “lance inteiro pronto” 
Interação entre os subsistemas na 
alvenaria estrutural 
 
Lajes 
Maciça pré-moldada 
Interação entre os subsistemas na 
alvenaria estrutural 
 
Lajes 
Pré-moldada treliçada 
Interação entre os subsistemas na 
alvenaria estrutural 
 
Lajes 
Pré-moldada convencional 
Interação entre os subsistemas na 
alvenaria estrutural 
 
Lajes 
Maciça moldada “in loco” 
Interação entre os subsistemas na 
alvenaria estrutural 
 
Lajes 
Encontro com juntas de dilatação na cobertura para aliviar 
as movimentações térmicas 
Interação entre os subsistemas na 
alvenaria estrutural 
 
Lajes 
Encontro com juntas de dilatação na cobertura para aliviar 
as movimentações térmicas 
O que pode acontecer com a alvenaria, sem o uso de 
procedimentos racionais de cálculo: 
 
 
 
TRAGÉDIA 
Cenário Usual 
Cenário Usual 
O que deve ser a alvenaria estrutural ? 
 
 Procedimento 
racional de 
cálculo. 
 
Tem norma técnica 
da ABNT !!! 
Ferramentas 
Execução de obras na alvenaria 
estrutural 
 
Economia
é expressiva! 
 
• Redução drástica do consumo de fôrmas 
 
• Diminuição considerável de aço 
 
• Argamassas de revestimento com menores espessuras 
 
• Argamassas de assentamento com menor consumo 
 
•Redução de custo final de até 25 %, comprovado em obras já 
realizadas em todo o país 
 
•Conforme o número de pavimentos, a redução de custo pode 
ser maior, pois desta forma dilui-se o custo da transição de 
concreto armado 
 
 
Execução de obras na alvenaria 
estrutural 
 
Execução de obras na alvenaria 
estrutural 
 
 ORÇAMENTO COMPARATIVO 
 ALVENARIA ESTRUTURAL X CONCRETO ARMADO
 LOCAL: PORTO ALEGRE - RS
Item Discriminação Custo AE Custo CA
1 Serviços Iniciais 368.432,54R$ 360.221,79R$ 
2 Infraestrutura 57.292,80R$ 60.050,41R$ 
3 Supraestrutura 208.421,76R$ 545.766,77R$ 
4 Paredes/esquadrias/vidros 606.786,02R$ 647.547,68R$ 
5 Cobertura/impermeabilizações 46.564,75R$ 46.564,75R$ 
6 Revestimentos/forros/pinturas 382.933,07R$ 536.879,74R$ 
7 Pavimentações 147.594,08R$ 147.594,88R$ 
8 Instalações e aparelhos 469.280,00R$ 490.020,00R$ 
9 Complementação da obra 21.700,00R$ 21.700,00R$ 
10 Honorários 277.080,00R$ 342.760,00R$ 
2.586.085,02R$ 3.199.106,02R$ TOTAL DO ORÇAMENTO
Redução de 19,16 % no processo de AE.
Orçamento comparativo para oito pavimentos 
Execução de obras na alvenaria 
estrutural 
 
Custo Comparativo AE x CA
R$ -
R$ 100.000,00
R$ 200.000,00
R$ 300.000,00
R$ 400.000,00
R$ 500.000,00
R$ 600.000,00
R$ 700.000,00
S
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o
s
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Discriminação
C
u
s
to
 (
R
$
)
Custo AE
Custo CA
Execução de obras na alvenaria 
estrutural 
 Família de blocos cerâmicos 
Execução de obras na alvenaria 
estrutural 
 
Tipologias de blocos cerâmicos 
Execução de obras na alvenaria 
estrutural 
 
Família de blocos de concreto 
Execução de obras na alvenaria 
estrutural 
 
Preparo para lançar alvenaria 
Todas as instalações devem estar prontas. 
Execução de obras na alvenaria 
estrutural 
 
Preparo para lançar alvenaria 
Todas as instalações devem estar prontas. 
Execução de obras na alvenaria 
estrutural 
 
Preparo para lançar alvenaria 
Todas as instalações devem estar prontas. 
Execução de obras na alvenaria 
estrutural 
 
Primeira fiada – seguir projeto 
Execução de obras na alvenaria 
estrutural 
 
Primeira fiada em blocos cerâmicos 
Execução de obras na alvenaria 
estrutural 
 
Primeira fiada em blocos cerâmicos com junta de 
trabalho 
Execução de obras na alvenaria 
estrutural 
 
Primeira fiada em bloco cerâmico- Uso de 
argamassa de assentamento industrializada 
Execução de obras na alvenaria 
estrutural 
 
Primeira fiada em bloco cerâmico – “lugar de 
projeto é na obra e ao alcance de todos” 
Execução de obras na alvenaria 
estrutural 
 
Primeira fiada em blocos de concreto 
Execução de obras na alvenaria 
estrutural 
 
Elevações – Seguir paginação! 
Execução de obras na alvenaria 
estrutural 
 
Elevações – Com uso de escantilhão 
Execução de obras na alvenaria 
estrutural 
 
Elevações – Com uso de escantilhão 
Execução de obras na alvenaria 
estrutural 
 
Elevações – Com uso de escantilhão 
Execução de obras na alvenaria 
estrutural 
 
Elevações – com “castelos” 
Execução de obras na alvenaria 
estrutural 
 
Elevações – com “castelos” 
Execução de obras na alvenaria 
estrutural 
 
Assentamento – com bisnaga 
Execução de obras na alvenaria 
estrutural 
 
Assentamento – com palheta ou desempenadeira 
Execução de obras na alvenaria 
estrutural 
 
Assentamento – com canaleta 
Execução de obras na alvenaria 
estrutural 
 
Uso de equipamentos adequados 
Execução de obras na alvenaria 
estrutural 
 
Uso de equipamentos adequados – caixa com 
rodizio 
Execução de obras na alvenaria 
estrutural 
 
Blocos paletizados 
Execução de obras na alvenaria 
estrutural 
 
Blocos paletizados 
Execução de obras na alvenaria 
estrutural 
 
Assentamento – ajudante distribui a argamassa 
Execução de obras na alvenaria 
estrutural 
 
Grauteamento 
Execução de obras na alvenaria 
estrutural 
 
Interior de um septo de bloco pronto para receber 
grauteamento 
Execução de obras na alvenaria 
estrutural 
 
Junta de dilatação 
Execução de obras na alvenaria 
estrutural 
 
Trabalho limpo! 
Execução de obras na alvenaria 
estrutural 
 
Laje maciça pre-moldada – forma metálica de 
baldrame 
Execução de obras na alvenaria 
estrutural 
 
Amarração de paredes 
Execução de obras na alvenaria 
estrutural 
 
Assentamento com canaleta de alumínio 
Execução de obras na alvenaria 
estrutural 
 
Viga de cintamento de parede 
Execução de obras na alvenaria 
estrutural 
 
Viga de cintamento de parede 
Execução de obras na alvenaria 
estrutural 
 
Detalhe encontro parede peitoril de sacada com 
parede do prédio – junta de dilatação 
Execução de obras na alvenaria 
estrutural 
 
Detalhe transição em estrutura de concreto 
armado para alvenaria estrutural 
Execução de obras na alvenaria 
estrutural 
 
Obras de até 4 pavimentos 
Execução de obras na alvenaria 
estrutural 
 
Obras de até 4 pavimentos – interesse social 
Execução de obras na alvenaria 
estrutural 
 
Obras de até 4 pavimentos – interesse social 
Execução de obras na alvenaria 
estrutural 
 
Obras de até 4 pavimentos 
Execução de obras na alvenaria 
estrutural 
 
Obras de até 4 pavimentos 
Execução de obras na alvenaria 
estrutural 
 
Obras de até 4 pavimentos 
Execução de obras na alvenaria 
estrutural 
 
Obras de até 4 pavimentos 
Execução de obras na alvenaria 
estrutural 
 
Obras de até 4 pavimentos 
Execução de obras na alvenaria 
estrutural 
 
Obras de até 4 pavimentos 
Execução de obras na alvenaria 
estrutural 
 
Obras de até 4 pavimentos 
Execução de obras na alvenaria 
estrutural 
 
Obras de até 4 pavimentos 
Execução de obras na alvenaria 
estrutural 
 
Obras de até 4 pavimentos 
Execução de obras na alvenaria 
estrutural 
 
Obras de até 4 pavimentos 
Execução de obras na alvenaria 
estrutural 
 
Obras de até 4 pavimentos 
Execução de obras na alvenaria 
estrutural 
 
Obras de até 4 pavimentos 
Execução de obras na alvenaria 
estrutural 
 
Obras de até 4 pavimentos 
Execução de obras na alvenaria 
estrutural 
 
Obras de 4 até 8 pavimentos 
Execução de obras na alvenaria 
estrutural 
 
Obras de 4 até 8 pavimentos 
Execução de obras na alvenaria 
estrutural 
 
Obras de 4 até 8 pavimentos 
Execução de obras na alvenaria 
estrutural 
 
Obras de 4 até 8 pavimentos 
Execução de obras na alvenaria 
estrutural 
 
Obras de 4 até 8 pavimentos 
Execução de obras na alvenaria 
estrutural 
 
Obras de 4 até 8 pavimentos 
Execução de obras na alvenaria 
estrutural 
 
Obras de 4 até 8 pavimentos 
Execução de obras na alvenaria 
estrutural 
 
Obras com mais de 8 pavimentos 
Execução de obras na alvenaria 
estrutural
Obras com mais de 8 pavimentos 
Execução de obras na alvenaria 
estrutural 
 
Obras com mais de 8 pavimentos 
Execução de obras na alvenaria 
estrutural 
 
Obras com mais de 8 pavimentos 
Execução de obras na alvenaria 
estrutural 
 
Obras com mais de 8 pavimentos 
Execução de obras na alvenaria 
estrutural 
 
Obras com mais de 8 pavimentos 
Execução de obras na alvenaria 
estrutural 
 
Obras com mais de 8 pavimentos 
Curso Pedreiro/Segurança do Trabalho na Construção Civil.pdf
Segurança do Trabalho na 
Construção Civil 
IFTO 
 
Curso de Pedreiro 
 
Palmas -TO 
2013 
Legislação de segurança e saúde do 
trabalho 
• A segurança e a saúde do trabalho baseiam-se 
em normas regulamentadoras descritas na 
Portaria 3214/78 do MTE (Ministério do 
Trabalho e Emprego). Entre essas normas, a 
NR-18 (Condições e Meio Ambiente de 
Trabalho na Indústria da Construção). 
Legislação de segurança e saúde do 
trabalho 
• A NR-18 estabelece diretrizes de ordem 
administrativa, de planejamento e de 
organização, que objetivam a implementação de 
medidas de controle e sistemas preventivos de 
segurança nos processos, nas condições e no 
meio ambiente de trabalho na indústria da 
construção, e ainda determina a elaboração do 
PCMAT (Programa de Condições e Meio 
Ambiente de Trabalho na Indústria da 
Construção). 
Legislação de segurança e saúde do 
trabalho 
• A elaboração e o cumprimento do PCMAT são 
obrigatórios nos estabelecimentos com 20 ou 
mais trabalhadores, devendo ser mantido no 
canteiro de obras a que se refere à disposição 
dos órgãos de fiscalização. As empresas que 
possuem menos de 20 trabalhadores ficam 
obrigadas a elaborar o PPRA (Programa de 
Prevenção de Riscos Ambientais). 
Comissão Interna de Prevenção de 
Acidentes 
• A CIPA visa a segurança e saúde do 
trabalhador no seu ambiente de serviço. 
Todas as empresas que possuam empregados 
com atividades em um canteiro de obras 
devem possuir CIPA, sendo esta organizada 
quanto ao tipo (por canteiro, centralizada ou 
provisória) e dimensionada de acordo com as 
determinações do item 18.33 da NR-18. 
Tipos de CIPA: 
• CIPA centralizada: quando a empresa possui num 
mesmo município 1 (um) ou mais canteiros de 
obras ou frentes de trabalho com menos de 70 
(setenta) empregados (18.33.1). 
• CIPA por canteiro: quando a empresa possui 1 
(um) ou mais canteiros ou frentes de trabalho 
com 70 (setenta) ou mais empregados (18.33.3). 
• CIPA provisória: para o caso de canteiro cuja 
duração de atividades não exceda a 180 dias 
(18.33.4). 
Condições e Meio Ambiente de 
Trabalho 
• 18.4 ÁREAS DE VIVÊNCIA 
Condições e Meio Ambiente de 
Trabalho 
• 18.4 ÁREAS DE VIVÊNCIA 
Condições e Meio Ambiente de 
Trabalho 
• 18.4 ÁREAS DE VIVÊNCIA 
Condições e Meio Ambiente de 
Trabalho 
Condições e Meio Ambiente de 
Trabalho 
Condições e Meio Ambiente de 
Trabalho 
Condições e Meio Ambiente de 
Trabalho 
Referências Bibliográfica 
• CARTILHA DE SEGURANÇA E SAÚDE DO 
TRABALHO na Construção Civil/ES NR-18, 
Empresas do Espírito Santo – SEBRAE/ES - 
Artcom Comunicação Total 
Curso Pedreiro/Solo-cimento.pdf
 ALVENARIA ESTRUTURAL DE 
SOLO CIMENTO 
IFTO 
Curso de Pedreiro 
Palmas -TO 
2013 
Solo Cimento 
• O solo-cimento é um material alternativo 
de baixo custo, obtido pela mistura de 
solo, cimento e água, em proporções 
adequadas. 
• A técnica do solo-cimento é aplicada às 
construções das populações de baixa 
renda, por seu baixo custo e 
pela facilidade de assimilação do 
sistema construtivo. 
 
 
Campo de Aplicação 
• Aplica-se o solo–cimento em: 
• As paredes monolíticas são paredes 
compactadas no próprio local, em 
camadas sucessivas, no sentido vertical, 
com auxílio de formas e guias. O processo 
de produção assemelha-se ao sistema 
antigo de taipa, formando painéis 
inteiriços, sem juntas horizontais. 
Paredes Monolíticas 
Paredes Monolíticas 
Campo de Aplicação 
• Os tijolos de solo-cimento são 
produzidos em prensas, dispensando a 
queima em fornos. Eles só precisam de 
uma boa cura, para que se tornem 
resistentes. Além de grande resistência, 
outra vantagem desse tijolo é o seu 
excelente aspecto. 
Tijolos de Solo-cimento 
Vantagens 
• Execução simplificadas, proporciona 
maior rapidez à construção; 
• Não necessita de formas para vigas e 
pilares. 
• Redução de mão-de-obra e tipos de 
materiais 
• Facilidade de projeto, detalhamento e 
supervisão da obra 
• Técnica de execução simplificada 
• Eliminação de rasgos para embutir 
instalações 
 
Vantagens 
• Redução de retrabalho e do retorno ao 
imóvel para corrigir falhas 
• Redução de espessuras de revestimentos 
• Resistência ao fogo, bom isolamento 
térmico e acústico 
• Durável, exige pouca manutenção 
• Racionalização da execução das obras e 
maior velocidade 
• Redução de quebras, desperdícios e 
entulho na obra 
Desvantagens 
• Exige controle de qualidade eficiente tanto 
dos materiais empregados como do 
componente alvenaria. 
• Mão de obra qualificada e bem treinada e 
uma constante fiscalização são 
imprescindíveis. 
• O usuário não tem a mesma flexibilidade 
para remover paredes a fim de se 
aumentar um determinado 
ambiente, como no caso de uma estrutura 
convencional. 
 
Materiais 
• O uso do solo no local da obra é sempre a 
solução mais econômica. Entretanto, se 
ele não servir, é necessário fazer a 
correção granulométrica no solo. 
• Os solos adequados são os chamados de 
solos arenosos, ou seja, aqueles que 
apresentam uma quantidade de areia na 
faixa de 60% a 80 % da massa total da 
amostra considerada. 
Materiais 
• O resultado final do estudo de dosagem é 
apresentado na forma de traço teor de 
cimento (relação entre a quantidade de 
cimento e a de solo seco, em massa). 
Este teor, muitas vezes de pouca utilidade 
para fins de obra, pode ser transformado 
em traço volumétrico, por exemplo: 1 
parte de cimento para 12 a 15 partes de 
solo, em volume. 
 
Formação de Pilares 
Formação de Pilares 
Formação de Pilares 
Instalações Prediais 
Instalações Prediais 
Instalações Prediais 
Vedação 
 
 
 
Referências Bibliográfica: 
• http://www.ceplac.gov.br/radar/semfaz/sol
ocimento.htm 
• http://www.bioestrutura.com.br/2011-10-
16-12-37-59/alvenaria-estrutural-tijolos-de-
solo-cimento 
• http://www.sahara.com.br/index.php?m=m
enu_home&action=solocimento 
http://www.ceplac.gov.br/radar/semfaz/solocimento.htm
http://www.ceplac.gov.br/radar/semfaz/solocimento.htm
http://www.bioestrutura.com.br/2011-10-16-12-37-59/alvenaria-estrutural-tijolos-de-solo-cimento
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Curso Pedreiro/APOSTILA PEDREIRO.pdf
1 
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIENCIA E TECNOLOGIA – CAMPUS PALMAS 
AE 310 SUL, AV. LO05, s/n, Plano Diretor Sul – Palmas-TO. CEP: 77.021.090 
Fone: (63) 3233-1300 / Fax: (63) 3233-1309 e-mail: http://palmas.ifto.edu.br/ 
 
 
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA 
DO TOCANTINS - CAMPUS PALMAS 
 
 
 
 
CURSO DE QUALIFICAÇÃO EM PEDREIRO INICIANTE 
 
 
 
 
Professor: Rodrigo Araújo Fortes 
 
Aluno (a):________________________________________________________ 
 
 
Palmas 
2013
 
2 
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Sumário 
 
1 Noções Básicas ............................................................................................. 4 
1.1 Nivelamento ................................................................................................. 4 
1.2 Alinhamento ................................................................................................. 4 
1.3 Esquadro ...................................................................................................... 5 
1.4 Prumada ....................................................................................................... 5 
2 Unidades de Medidas .................................................................................... 6 
2.1 Comprimento ................................................................................................ 6 
2.2 Área .............................................................................................................. 6 
2.3 Volume ......................................................................................................... 6 
2.4 Massa ........................................................................................................... 6 
3 Leitura e Interpretação de Projetos ............................................................. 7 
3.1 Vistas ........................................................................................................... 7 
3.2 Planta Baixa ................................................................................................. 9 
3.3 Corte .......................................................................................................... 11 
3.4 Cota ............................................................................................................ 12 
4 Maquinas e Equipamentos ......................................................................... 13 
4.1 Ferramentas .............................................................................................. 13 
4.2 Maquinas .................................................................................................... 17 
5 Materiais de Construção ............................................................................. 18 
5.1 Normalização ............................................................................................. 18 
5.2 Agregados Minerais ................................................................................... 18 
5.3 Aglomerantes Minerais ............................................................................... 18 
5.4 Materiais Cerâmicos ................................................................................... 19 
5.5 Madeiras .................................................................................................... 19 
5.6 Aço ............................................................................................................. 20 
 
3 
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5.7 Concreto de Cimento ................................................................................. 20 
5.8 Argamassas ............................................................................................... 24 
5.9 Aditivos Para Concreto e Argamassas ....................................................... 26 
6 Sistemas Construtivos ............................................................................... 27 
6.1 Serviços Preliminares ................................................................................. 27 
6.2 Locação ...................................................................................................... 29 
6.3 Fundações ................................................................................................. 32 
6.4 Alvenaria .................................................................................................... 41 
6.5 Muros ......................................................................................................... 47 
6.6 Calçadas .................................................................................................... 49 
6.7 Laje ............................................................................................................ 50 
6.8 Esquadrias ................................................................................................. 51 
6.9 Revestimento ............................................................................................. 53 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................. 62 
 
Anexos ............................................................................................................ 63 
Anexo I – Traços de Concretos ........................................................................ 63 
Anexo II – Traços de Argamassa ..................................................................... 65 
 
 
 
4 
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1 Noções Básicas 
1.1 Nivelamento 
 O nivelamento consiste em transporta uma referência de nível marcado em determinada 
altura para outro local, estabelecendo um plano horizontal. Através do nivelamento marcaremos 
as alturas da alvenaria, das aberturas, do pé direito e das alturas do piso. 
 A ferramenta mais utilizada em pequenas obras para o nivelamento é a mangueira de nível 
e no caso de pequenos vão o nível de bolha. 
 
Figura 1.1 – Nivelamento feito com mangueira de nível 
1.2 Alinhamento 
 O alinhamento é a operação que posiciona em uma mesma direção os elementos de uma 
construção, este pode ser feito através de uma linha. 
 Para utilizar essa técnica é necessário definir

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