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Curso Pedreiro/Curso_de_Pedreiro.pdf Bricoficha 02.03 “O TRABALHO DE PEDREIRO“ 1 / 16 Bricoficha 02.03 O TRABALHO DE PEDREIRO LISTA DE MATERIAL OS MATEIRAIS AS FUNDAÇÕES AS FUNDAÇÕES AS TÁBUAS DE PERFIL AS TÁBUAS DE PERFIL A ARGAMASSA ANTES DA CONSTRUÇÃO CONSTRUIR CONSTRUIR ALVENARIA ESPESSURAS DE PAREDES APARELHAMENTOS PREENCHER COM ARGAMASSA JUNTAS DIVERSAS Bricoficha 02.03 “O TRABALHO DE PEDREIRO“ 2 / 16 LISTA DE MATERIAL O TRABALHO DE PEDREIRO NÍVEL DE BOLHA : Um modelo com duas bolhas permitirá controlar o nível horizontal e vertical. FIO DE PRUMO : Por vezes possui uma peça de madeira, à volta da qual poderá enrolar o fio. COLHER DE PEDREIRO : O lado biselado permite levantar o cimento da talocha. COLHER DE PEDREIRO PARA JUNTAS : Com uma lâmina fina e plana (de 8 a 12 cm), serve para formar e alisar as juntas. PÁ : De preferência escolha um modelo com lâmina de aço temperado. FITA MÉTRICA : Existem metros articulados e fitas com enrolamento automático (com ou sem travão). MARTELO DE PEDREIRO : A sua pena cortante serve para partir tijolos. A MARRETA : Um martelo muito robusto para demolir ou talhar tijolos e para trabalhos pesados. BETONEIRA : Pode ser alugada no AKI, funciona com um motor elétrico alimentado a 220 V. CARRINHO DE MÃO: Atenção ao peso depois de carregado e às vias de acesso ao local de trabalho. Bricoficha 02.03 “O TRABALHO DE PEDREIRO“ 3 / 16 OS MATEIRAIS O TRABALHO DE PEDREIRO ESCOLHA : Os materiais de construção apresentam-se sob formas diversas, tais como (entre outras) pavimentos de betão ou blocos de betão celular, sendo os tijolos os mais frequentemente utilizados. Existem em diferentes formatos e qualidades. FORMAS : Um tijolo maciço é, conforme o nome indica, inteiramente fechado. Um tijolo oco tem furos paralelos a todo o seu comprimento, os quais representam mais de 40% do seu volume total. Os furos de um tijolo perfurado a toda a sua espessura ocupam somente 15 a 40% do volume total. DUREZA DOS TIJOLOS : De acordo com a sua dureza, os tijolos não têm todos a mesma utilização. Escolha-os de acordo com a função da parede : mestra ou não, conduta interior ou exterior da chaminé, fundações...(ne ste caso, os blocos autobloqueadores resistente e estanques, são os mais indicados). UM POUCO DE VOCABULÁRIO : De acordo com a superfície visível, depois de levantada a parede, diz-se que o tijolo está colocado de cutelo (face de assento visível), em atravessado (topo visível), ou ao comprido (face de parede visível). Os tijolos podem ser cortados segundo várias formas com o nome de meio tijolo, ¼ de tijolo, ¾ de tijolo, em meio tijolo para parede a travar e meia-espessura. Existem ainda no mercado outros formatos, cujas dimensões não correspondem ao sistema modular, mas que são frequentemente empregues : 30x20x7.30 - 20x13x20 - 15.3x20x24. FORMATOS : No chamado sistema "modular" os formatos dos tijolos são baseados em módulos de 10 cm, o que significa que cada uma das suas dimensões, acrescida da espessura da junta, é igual a 10 cm ou a um múltiplo de 10 cm. Assim torna-se fácil o cálculo do número de tijolos necessários. Bricoficha 02.03 “O TRABALHO DE PEDREIRO“ 4 / 16 AS FUNDAÇÕES O TRABALHO DE PEDREIRO FUNDAÇÕES : Os materiais empregues nos trabalhos de pedreiro são muito pesados, como tal, devem assentar sobre bases sólidas, que vão impedir o desmoronamento da construção e reter a humidade. Para obras a efectuar no jardim, opte por fundações superficiais em solo estável. MATERIAL : As fundações podem ser construídas com tijolo, mas, geralmente, há preferência pelo betão. Existe o betão armado (reforçado com ferros metálicos) e o betão magro (camadas sucessivas, calcadas progressivamente). COLOCAÇÃO : Para uma parede pequena, a colocação das fundações determina-se a "olho" para a construção de um alpendre, pregue tábuas a estacas enterradas no chão, as quais formarão ângulos rectos. TERRAPLANAGEM : Em seguida, fixe cordéis entre as tábuas, os quais vão delimitar as dimensões da obra. Para ter a certeza que fez um bom trabalho, verifique se as diagonais da figura obtida têm o mesmo comprimento. No sítio das fundações, cabe a uma profundidade de 80 a 90 cm. DIMENSÕES : A largura das fundações é um factor muito importante. Esta deve ser igual a três vezes a largura da parede que vai construir. A largura da parede é igual à largura do tijolo que irá utilizar. AREIA : Coloque uma camada de areia com cerca de 20 cm de fundo do fosso. Nivele a superfície com a régua. Regue a areia, de forma a torná-la mais compacta e a obter uma base sólida. Bricoficha 02.03 “O TRABALHO DE PEDREIRO“ 5 / 16 AS FUNDAÇÕES O TRABALHO DE PEDREIRO COFRAGEM : Agora faça a cofragem. Para tal utilize tábuas de 10 cm de largura e 2 cm de espessura, as quais são fixadas a estacas. Depois faça uma armação de aço, de preferência com varas de 4 a 5 mm de diâmetro, dispostas no sentido do comprimento da cofragem. ARMAÇÃO : Perpendicularmente sobre as varas coloque outras, cujo comprimento será igual à largura da cofragem. Fixe-as às outras varas com fio de arame, e com uma distância de 15 cm entre elas. Esta armação pode ser colocada sobre pequenas pedras ou blocos de madeira, para evitar o contacto com o chão. COLOCAÇÃO DO BETÃO : Prepare o betão, na proporção de uma parte de cimento para duas de areia grossa e três de gravilha. Depois verta o betão. Durante esta operação utilize um pau para mexer o betão, para que este se espalhe bem em toda a superfície da cofragem, sem deixar buracos. ELIMINAÇÃO DO AR : Assim que o betão fica colocado, dê fortes marteladas em vários sítios da cofragem para eliminar as bolhas de ar e, também, calcar o betão, enquanto fresco. Depois alise a superfície com uma espátula. Deixe secar durante vários dias. PLACA DE FUNDAÇÃO : Em certos casos é possível dispensar a cofragem e deitar o betão directamente no fosso. Neste caso, verifique com muita atenção e o betão não se mistura com a terra, caso contrário não ficará tão sólido. Bricoficha 02.03 “O TRABALHO DE PEDREIRO“ 6 / 16 AS TÁBUAS DE PERFIL O TRABALHO DE PEDREIRO UMA PAREDE BEM DIREITA : Como é natural, as paredes devem ficar bem direitas, assim como os ângulos e extremidades. Portanto, para o ajudar, utilize as chamadas "tábuas de perfil", as quais são colocadas nas extremidades das paredes, com a face lisa aplainada contra a alvenaria. FIXAÇÃO DAS TÁBUAS DE PERFIL : Trata -se de tábuas co m 10 x 7.5 cm de secção e cujo comprimento depende da altura da parede a construir. Na base coloque suportes de madeira para evitar que a estrutura se desloque durante o trabalho. Coloque escoras de lado, fixados obliquamente. HORIZONTALIDADE : As tábuas de perfil devem estar perfeitamente verticais e os suportes devem assentar horizontalmente no chão. Verifique o nivelamento com o fio de prumo, no lado abrigado do vento, para maior segurança. A seguir deverá marcar na estrutura a altura de cada fila de tijolos. ALTURA DAS FIADAS : A altura de uma fiada corresponde à altura de um tijolo mais a e spessura da junta. Mas as dimensões dos tijolos podem variar devido à cozedura. Portanto, coloque 10 tijolos frente a frente e calcule a sua espessura média. À medida obtida acrescente a espessura da junta. Marque a medida final numa régua. COMPRIMENTO DOS TIJOLOS : As juntas verticais devem ficar perfeitamente alinhadas. Para tal, coloque 10 tijolos lado a lado (na posição que terão no futuro), e calcule o comprimento médio do lado visível. A seguir marque a medida obtida na régua. Bricoficha 02.03 “O TRABALHO DE PEDREIRO“ 7 / 16 AS TÁBUAS DE PERFIL O TRABALHO DE PEDREIRO COMPRIMENTO DA PAREDE : A parede começa, geralmente , por um tijolo isento de junta. Tendo os cálculos sido efectuados na base de um tijolo mais numa junta, você deverá, para calcular o comprimento total da parede, diminuir a espessura de uma junta à soma do comprimento calculado anteriormente. Marque o resultado na régua. HORIZONTALIDADE DOS PERFIS : Sobre as tábuas de perfil trace uma linha horizontal, situada à mesma altura para todas. Para tal, utilize uma régua, sobre a qual será colocada o nível de bolha, e faça um traço a lápis rente à face superior da régua. Repita esta operação para cada régua de perfil. HORIZONTALIDADE DAS FIADAS : Encoste a régua onde marcou as alturas das fiadas à primeira madeira de perfil, e transfira as medidas para esta última. Depois, sobre a régua encostada ao perfil, transfira o traço horizontal que marcou neste último. PONTOS DE MARCAÇÃO : A régua com as medidas verticais permitirá reproduzir precisamente as marcas indicando a altura das fiadas sobre os outros perfis : tijolos e juntas ficarão perfeitamente horizontais se fizer corresponder os traços do perfil com os da régua. CORDEL : Antes de passar à alvenaria propriamente dita, estique um cordel entre as duas tábuas de perfil e fixe-o à altura das primeiras marcas, com um nó ou com um prego. Neste último caso não enterre demasiadamente o prego, pois terá que o deslocar de uma fiada para outra. Bricoficha 02.03 “O TRABALHO DE PEDREIRO“ 8 / 16 A ARGAMASSA O TRABALHO DE PEDREIRO UNIÃO : A argamassa permite a união dos tijolos. É composta por cimento ou cal, areia e água. A mistura pode ser feita por si ou, então, comprada já preparada, tendo somente que acrescentar água. ARGAMASSA PREPARADA : A vantagem da argamassa de compra é que as proporções da mistura são sempre idênticas. Cabe-lhe a si acrescentar sempre a mesma quantidade de água. Esta argamassa é de preferência utilizada, por exemplo, em pequenos trabalhos de reparação. PREPARAÇÃO DA ARGAMASSA : Para empreender trabalhos de maior envergadura, a melhor solução é alugar uma betoneira. Se quiser misturar a argamassa com a pá, faça-o numa superfície plana e limpa. PROPORÇÕES DA MISTURA : Para alvenaria em tijolo oco são precisos 100 L de argamassa para 5 m². Para esta quantidade prepare 150 L de mistura, respeitando as proporções seguintes : cimento 1; cal 0.5; areia 4.5. Para tijolos maciços : cimento 1; cal 0.25; areia 2.5. MISTURA : Faça um monte de areia. Junte a cal e misture bem com a pá, até que a mistura ganhe uma coloração homogénea. ÁGUA : Servindo-se da pá, dê uma forma de coroa à mistura, dentro da qual irá deitar a água. Com a pá, deite a mistura que se encontra nos bordos dentro da água, até obter uma pasta homogénea. Enterre a pá na argamassa e retire -a; se formar uma fenda, é porque está pronta a ser utilizada. Bricoficha 02.03 “O TRABALHO DE PEDREIRO“ 9 / 16 ANTES DA CONSTRUÇÃO O TRABALHO DE PEDREIRO CONDIÇÕES CLIMATÉRICAS : Para construir ao ar livre, tem que se ter em conta as condições climatéricas. Não trabalhe em tempo de geada ou com aguaceiros frequentes. Se houver uma chuvada forte quando estiver na obra, pare de trabalhar e cubra-a com uma lona ou uma tela plástica. ARMAZENAMENTO DOS MATERIAIS : Se tiver que armazenar os tijolos durante algum tempo, não os deixe colocados directamente sobre o chão. Coloque-os, por exemplo, sobre um suporte feito de traves e tábuas. Atenção ao gelo, pois é o inimigo n°1 dos tijolos : cubra -os bem para evitar que se partam. TEMPO DE UTILIZAÇÃO DA ARGAMASSA : A argamassa deve ser utilizada no espaço de 2 h, o que implica a sua aplicação rápida. Portanto, ao seu alcance deverá ter tijolos em quantidade suficiente, para não ter que os ir buscar no decurso do trabalho. Coloque a argamassa dentro de um balde que terá sempre à mão. TESTE : É fundamental que haja uma boa aderência da argamassa aos tijolos. Faça portanto o seguinte teste : com a colher de pedreiro coloque uma camada de argamassa sobre um tijolo, pressionando-a depois contra outro tijolo. Separe-os ao fim de um minuto : se a argamassa estiver igualmente repartida pelos tijolos, é porque a aderência é boa. ADERÊNCIA : A aderência poder ser medíocre porque os tijolos estão demasiados secos : molhe-os ligeiramente na véspera do trabalho. A estrutura do tijolo também pode influenciar a aderência, por não absorverem suficientemente a água da argamassa. Neste caso, reduza a proporção de cal na mistura. Bricoficha 02.03 “O TRABALHO DE PEDREIRO“ 10 / 16 CONSTRUIR O TRABALHO DE PEDREIRO APLICAÇÃO DA ARGAMASSA : Espalhe um comprimento de argamassa, no sítio onde irá colocar o primeiro tijolo. A camada deve ser mais espessa que a junta prevista, com a ponta da colher de pedreiro deve sulcar ligeiramente a camada de argamassa. COLOCAÇÃO DO TIJOLO : Coloque o tijolo contra a tábua de perfil, com o lado perfeitamente paralelo ao cordel guia. Faça-o deslizar sobre a argamassa, da esquerda para a direita, de forma a empurrar o tijolo para o seu lugar. Com a colher recupere o excedente de argamassa e deite-a para o balde. O SEGUNDO TIJOLO : Coloque argamassa contra a face vertical do primeiro tijolo, numa camada um pouco mais espessa que a junta vertical prevista. Faça também deslizar o segundo tijolo lateralmente na argamassa e batendo-lhe com o cabo da colher. O tijolo deve ficar paralelo ao cordel e a 1 mm de distância deste. A SEGUNDA FIADA : Depois de construída a primeira fiada, a régua de medida horizontal vai ajudá-lo a colocar a segunda fiada. Para tal, com giz ou com lápis, transfira para os tijolos da primeira fiada a colocação exacta dos tijolos da segunda fiada, com a ajuda da régua. PAREDE INCLINADA : Uma das falhas mais frequentemente cometidas na execução dos primeiros trabalhos de alvenaria, consiste em colocar os tijolos em posição inclinada. Portanto, não se esqueça de verificar regularmente a verticalidade com uma régua. Bricoficha 02.03 “O TRABALHO DE PEDREIRO“ 11 / 16 CONSTRUIR O TRABALHO DE PEDREIRO TIJOLO S CURVADOS : Se alguns tijolos estiverem curvados ou apresentarem uma forma irregular, coloque-os com a parte abaulada para cima e as extremidades no alinhamento do cordel : assim, poderá colocar correctamente as fiadas seguintes. COLHER DE PEDREIRO : É sempre necessário a utilização de uma colher de pedreiro apropriada. Destros e canhotos devem certificar-se de que escolheram o modelo que lhes convém. Os primeiros terão mais facilidade a construir da esquerda para a direita, e os segundos no outro sentido. JUNTAS : Se interromper os trabalhos, corte o excesso de massa das juntas, a uma profundidade de 1,5 a 2 cm. Para isso é necessário que a argamassa ainda não esteja muito rija. Não se esqueça das juntas colocadas às extremidades da parede, colocadas contra as tábuas de perfil. CORTAR TIJOLOS : Deverá cortar alguns tijolos. Deite o tijolo, na horizontal, coloque o escopro no sítio do corte e bata-lhe com a marreta, ou então, com o escopro, entalhe ligeiramente o tijolo sobre a linha. Aplique um golpe seco para separar as duas partes. REBARBADORA : Para cortar os tijolos, pode ainda utilizar uma rebarbadora ou para pequenas quantidades, um berbequim equipado com um disco de cortar pedra. Tome as precauções necessárias : use óculos de segurança. Bricoficha 02.03 “O TRABALHO DE PEDREIRO“ 12 / 16 ALVENARIA O TRABALHO DE PEDREIRO MEIA ESPESSURA : Os tijolos podem ser cortados a metade da espessura. Para os cortar, retiram-se pequenas quantidades de matéria com o escopro, fazendo girar o tijolo. UNIÕES E ÂNGULOS : A união de duas paredes exige uma junção sólida, que se consegue por meio de tijolos comuns às duas paredes. Para os ângulos rectos, o aparelhamento mais simples é o Designado de dente ou de espigão, não sendo preciso cortar os tijolos. ACABAMENTO : Para preservar o topo da parede e torná-la mais estanque (sobretudo para as paredes exteriores de jardim, ...) é necessário um acabamento ou um último assentamento de tijolos rijos, normalmente colocados de cutelo, com a face de parede visível, ligados por uma argamassa muito sólida. FIADA : Para construir uma fiada de tijolos colocados em cutelo, faça-o da esquerda para a direita. Estenda uma camada de argamassa sobre a última fiada, depois barre a face de assento do tijolo, sem ultrapassar os bordos : corte o excedente em "bisel". Coloque o tijolo no lugar, fazendo-o deslizar sobre a argamassa. FERROS : Se tiver que fixar aduelas à alvenaria, utilize ganchos (ferros), que deverão ficar presos na juntas de argamassa e a uma distância de 60 cm entre si. Ferros direitos também podem ser utilizados para reforçar a união entre duas paredes. Bricoficha 02.03 “O TRABALHO DE PEDREIRO“ 13 / 16 ESPESSURAS DE PAREDES O TRABALHO DE PEDREIRO PAREDES COM A FACE DE ASSENTAMENTO VISÍVEL : A função das paredes vai determinar, a sua espessura. Esta é determinada pelo formato dos tijolos e do aparelhamento empregue. As paredes com os tijolos colocados com a face de assentamento visível servem para a construção de tabiques de separação : os tijolos são dispostos sobre a face de parede, com a face assentamento visível. PAREDES EM MEIO TIJOLO : Estas paredes são recomendadas para a construção de divisórias interiores (casa de banho) ou de pequenas dependências (garagem, alpendre). De fácil construção, os tijolos são colocados sobre a face de assentamento, não havendo necessidade de se cortar muitos tijolos. PAREDES DE UM TIJOLO : Estas paredes têm por espessura o comprimento de um tijolo, e podem muito bem suster um soalho ou uma viga. A regulação da humidade, assim como o is olamento térmico, são melhores que no caso precedente, se bem que as paredes duplas obtenham os melhores resultados. PAREDES DUPLAS : Aqui trata-se de duas paredes distintas e paralelas (de meio tijolo), cujo espaço interior é cheio com um material isolante. Estas paredes são ligadas uma à outra com ferro. A sua resistência é comparável à das outras paredes. DIREÇÃO : Se tiver que construir uma parede com uma espessura superior a um tijolo, a solução mais fácil consiste em primeiro construir a fiada da frente (da esquerda para a direita), e depois, no retorno, a fiada de trás (da direita para a esquerda). Bricoficha 02.03 “O TRABALHO DE PEDREIRO“ 14 / 16 APARELHAMENTOS O TRABALHO DE PEDREIRO APARELHAMENTOS : Este termos designa a disposição dos tijolos, uns em relação aos outros. A escolha de uma aparelhamento não se deve limitar ao seu aspecto estético : este tem um papel importante na solidez da construção, pelo que deve ser adaptado em função da construção. JUNTAS : Duas juntas verticais nunca devem ficar no prolongamento uma da outra : a sua parede desmoronar-se-ia com um forte embate. Posicione os tijolos em fiadas, de forma alternada. As juntas devem ter todas a mesma espessura, de forma a garantir a solidez da obra. MEIO TIJOLO : O aparelhamento a meio tijolo é muito utilizado. Todos os tijolos são colocados sobre a face de assento, ou seja, com a face de parede visível. É um aparelhamento muito regular, para o qual terá que partir poucos tijolos. Permite uniões em ângulo, em "T" e em cruz. APARELHAMENTO VERTICAL : Aqui as fiadas de tijolo alternam, umas com a face de parede visível, outras com o topo de tijolo visível. Este aparelhamento permite as uniões em ângulo, em "T" e em cruz. As paredes construídas desta forma têm por espessura mínima o comprimento de um tijolo. Bricoficha 02.03 “O TRABALHO DE PEDREIRO“ 15 / 16 PREENCHER COM ARGAMASSA O TRABALHO DE PEDREIRO LIMPEZA : As juntas de ligação devem ser escavadas a uma profundidade de cerca de 2 cm, com uma colher de juntas, pouco tempo depois de ter colocado a argamassa. Escove as superfícies cuidadosamente com uma escova dura, de forma a eliminar todos os vestígios de argamassa. Depois molhe a parede com um jacto de água. RESTOS DE ARGAMASSA : Se não conseguir eliminar os restos de argamassa, lave a parede com uma solução de ácido clorídrico (uma parte para vinte partes de água). Aplique esta solução com uma escova sobre a parede molhada (proteja os olhos). Após alguns minutos, lave a parede com um jacto de água potente. ENCHIMENTO COM ARGAMASSA : Esta argamassa prepara -se da mesma forma que a anterior, excepto para os muros exteriores não leva cal. Quando juntar a água, faça com que fique quase "seca" e granulosa. Se a apertar um pouco entre os dedos, não deverá perder água. JUNTAS : Coloque argamassa sobre a talocha e encoste-a contra a junta horizontal. Primeiro encha a junta com uma colher para juntas e, depois, dê o acabamento escolhido por si. JUNTAS VERTICAIS : Para juntas verticais coloque um pouco de argamassa na mão e, com a colher de juntas na outra mão coloque-as nas juntas. Se necessário, humedeça novamente a parede. Depois de ter feito o enchimento das juntas, limpe a parede com uma escova macia para eliminar restos de massa. Bricoficha 02.03 “O TRABALHO DE PEDREIRO“ 16 / 16 JUNTAS DIVERSAS O TRABALHO DE PEDREIRO NATUREZA DA PAREDE : A forma das juntas deve adaptar-se à natureza do tijolo utilizado. Geralmente, um tijolo liso ficará bem com as juntas lisas, enquanto que os tijolos irregulares (antigos) ficarão mais valorizados com juntas rugosas, até mesmo escovadas. COR : Conforme já foi indicado anteriormente, a composição da argamassa de enchimento deve ser o mais próxima possível da argamassa de ligação. Se quiser obter juntas com tonalidade diferentes, encontrará no mercado várias misturas coloridas. JUNTAS CHEIAS : As juntas cheias dão um aspecto plano à parede. São muito resistentes e combinam bem com os tijolos de superfície um pouco rugosa. Tornam impossível qualquer infiltração de água na parede. JUNTAS RECUADAS : Graças ao efeito das sombras, as juntas recuadas dão mais relevo à parede. Saiba que aumentam a superfície porosa da parede, o que as torna mais resistentes ao gelo e ao calor, mas diminuem um pouco a solidez do conjunto, sendo também muito sensíveis à chuva. JUNTAS OBLÍQUAS : Estas juntas facilitam o escoamento da água, produzindo também um belo efeito de sombras e relevo. No entanto são muito difíceis de executar para um principiante. Curso Pedreiro/Lista de Exercícios.pdf 1 Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Tocantins Campus Gurupi Curso Técnico Subseqüente em Edificações – Módulo IV Disciplina: Tecnologia das Construções Professor: Rodrigo Araújo Fortes Aluno (a): Lista de Exercícios Observações: Leia atentamente as questões antes de respondê-las, se preocupando em aprender o conteúdo; Tenha seu estilo próprio, sem cópias; As questões da prova serão retiradas deste trabalho. Muros de Arrimos 1. Defina o que são muros de arrimos? 2. Cite os tipos de muros de gravidade e a limitação de cada um. 3. Quais são as diferenças do muro de pedra com argamassa e o sem argamassa? 4. Descreva o processo construtivo dos gabião. 5. E possível utilizar muros de pneus para obras civis? Por quê? 6. Qual é a influencia que a água exercer sobre os muros de arrimos? 7. Descreva os sistemas de drenagem e a função de cada. Fundações 8. O que é cota de arrasamento e qual sua finalidade? 9. O que define o tipo de fundação e como podemos classificá-la? 10. Quais são os tipos de fundações rasas? 11. Cite os tipos de fundações profunda mais utilizados. 12. Defina a diferença entre fundações rasas e profundas. 13. O que é nega? 14. Que providência deve ser tomada quando o tubulão atingir um nível do lençol freático? 15. Explique o que é radier. 16. O que é uma viga de fundação? 17. Como deverão ser feitas as emendas das estacas com os pilares e vigas baldrame? Fôrmas para Estrutura de Concreto 18. Defina costela, gravata, longarina, escora, garfo e gastalho. 19. Qual é o tratamento que deve ser feitas nas juntas de fôrmas? 20. Descreva o processo de montagem de fôrmas de pilares. 21. Descreva o processo de montagem de fôrmas vigas e lajes. 22. Descreva como e realizado a desforma. 23. Como deve ser feito o reescoramento da estrutura? 24. Como funciona o sistema de cunhas? 25. Quais as características que o sistema de fôrma deve apresenta? 26. Quais as vantagens da escora de aço em relação com a de madeira? 2 Estrutura de Concreto 27. Quando o adensamento deverá ser efetuado? 28. Quais são as funções da água no concreto? 29. Para que serve o graute? 30. Quais os processos recomendáveis para a cura do concreto? 31. Qual o procedimento adotado quando a concretagem atrasa? 32. Qual o tempo máximo que o concreto pode esperar para ser usado, depois de misturado? Por quê? 33. Quais os processos de adensamento? 34. O que fazer quando o lançamento do concreto ultrapassar a altura máxima permitida? 35. Para que servem os aditivos? 36. Como é feito o slump test? 37. Quais os cuidados necessários ao criar uma junta de concretagem? 38. Qual a idade para ruptura dos corpos de prova? 39. Como o cimento deve ser estocado? 40. O que é pega? 41. Qual é o prazo de validade do cimento, para que este não tenha sua eficácia comprometida? Alvenaria 42. Em uma obra qual é a função do escantilhão? 43. Como é feita a ligação entre a parede e a estrutura? 44. Como é feita a demarcação das paredes de vedação? 45. Quais os problemas mais sérios que se apresentam para paredes de vedação? 46. O que fazer para que as deformações das vigas dos andares superiores não sejam transmitidas para as alvenarias de vedação? 47. O que é o encunhamento ou aperto? 48. Qual o procedimento na execução de uma parede sobre o vão de portas e janelas? 49. Por onde é iniciada a execução das alvenarias? 50. Qual a ferramenta utilizada para o alinhamento vertical da alvenaria? 51. O que se deve utilizar para o alinhamento horizontal da alvenaria? 52. Após quantos dias deve ser realizado o encunhamento? 53. Como deverá ser realizada a verga quando varias aberturas forem próximas umas das outras? Revestimento 54. Por que as paredes devem ser molhadas antes da execução do chapisco? 55. Como deve estar a base para aplicar o revestimento? 56. Qual a espessura máxima que deve conter o chapisco e o emboço? 57. Quais são as diferença entre chapisco, emboço e reboco? 58. Qual o tipo de reboco mais usado hoje? E como é feito? 59. Como é feito o emboço paulista? 60. Qual a finalidade do chapisco? Curso Pedreiro/Exercício Locação de Obras.pdf INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO TOCANTINS Campus Palmas Exercício sobre locação de obras 1) Preencha a tabela de eixos abaixo, utilizado como referencia o projeto de locação. Pilar Fundação Nome Seção (cm) X (cm) Y (cm) X’ (cm) Y’ (cm) X’’ (cm) Y’’ (cm) P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 P8 P9 P10 P11 P12 P13 Curso Pedreiro/Alvenaria Estrutural.pdf Trechos Retirados da Palestra Alvenaria Estrutural Palestrantes: Prof. Dr. Valentim Capuzzo Neto Prof. MSc. Gilson Marafiga Pedroso ALVENARIA ESTRUTURAL IFTO Curso de Pedreiro Palmas -TO 2013 ALVENARIA ESTRUTURAL ATUAL Alvenaria Estrutural: Processo construtivo onde a principal estrutura de suporte do edifício são as próprias paredes, dimensionadas por meio de CÁLCULO RACIONAL (FRANCO) ALVENARIA ESTRUTURAL ATUAL CÁLCULO RACIONAL e MATERIAIS ADEQUADOS proporcionam SEGURANÇA DETERMINADA Processo construtivo com GRANDE POTENCIAL DE RACIONALIZAÇÃO Simplicidade de ORGANIZAÇÃO E EXECUÇÃO ALVENARIA ESTRUTURAL ATUAL CÁLCULO RACIONAL E MATERIAIS ADEQUADOS Edifício construído com bloco estrutural de concreto ALVENARIA ESTRUTURAL ATUAL Edifício construído com bloco de vedação – Maceió MÉTODO EMPÍRICO E MATERIAIS INADEQUADOS HISTÓRICO ALVENARIA: Sistema construtivo muito tradicional Utilizada desde o início da atividade humana Principal material de construção até o início do século XX Transmissão dos esforços por tensões de compressão HISTÓRICO Pirâmides do Egito (3000 a.C.) Pirâmide de Queóps: altura 147 m; base 230 m; 2,3 milhões de blocos com peso médio de 2,5 toneladas HISTÓRICO Parthenon HISTÓRICO Coliseu (70 d.C.) HISTÓRICO Templos astecas HISTÓRICO Templos incas HISTÓRICO Catedral de Reims (1300 d.C.) Arcos em alvenaria HISTÓRICO Estruturas projetadas empiricamente (tentativa e erro) Avanços só aconteciam com base na experiência anterior Técnicas passadas de geração para geração HISTÓRICO Edifício Monadnock foi considerado o limite possível para edifícios em alvenaria Construído em Chicago entre 1889 e 1891 – 16 andares e 65 m de altura Paredes do pavimento térreo com 1,80m de espessura HISTÓRICO Edifício Monadnock - 1891 HISTÓRICO Paredes perpendiculares à ação do vento HISTÓRICO Edifício Monadnock em 2001 HISTÓRICO 1951 – Marco inicial da alvenaria estrutural MODERNA Engº. Paul Haller projeta e constrói, com base em pesquisas e em ensaios, um edifício de 13 andares (42 m de altura) em alvenaria não-armada na Suíça Paredes internas = 15 cm e Paredes externas = 37,5 cm (conforto térmico) HISTÓRICO Paredes paralelas à ação do vento HISTÓRICO Fica evidente as vantagens da construção em alvenaria A partir de 1960 disseminação do uso da alvenaria estrutural e intensificação de pesquisas na área Desenvolvimento de métodos de cálculo, materiais e técnicas 1967- Reconhecimento como de dimensionamento racional e preciso HISTÓRICO NO BRASIL Teatro Municipal de São Paulo (1911) HISTÓRICO NO BRASIL No Brasil em sua fase inicial a alvenaria estrutural pode ser considerada empírica. Adotavam-se modelos estrangeiros desenvolvidos para os materiais e características próprias do país de origem Empirismo utilização de alvenaria estrutural armada em edifícios de baixa altura devido à influência americana Armadura tinha como finalidade principal dar ductilidade à estrutura (SABBATINI) HISTÓRICO NO BRASIL 1966 – Construção em São Paulo da 1ª etapa do conjunto habitacional “Central Parque da Lapa” com edifícios de 4 pavimentos em alvenaria armada de blocos de concreto HISTÓRICO NO BRASIL 1972 - Construção de edifícios de 12 pavimentos em alvenaria armada de blocos de concreto – 2ª etapa do conjunto habitacional “Central Parque da Lapa” 1977- Primeiro edifício em alvenaria estrutural não-armada – 9 andares – bloco sílico-calcários HISTÓRICO NO BRASIL Aparecimento dos blocos cerâmicos estruturais na década de 80 Nos inícios dos anos 80 a alvenaria estrutural é utilizada na construção de conjuntos habitacionais reconhecimento como processo eficiente e racional técnicas de construção não desenvolvidas patologias comuns estigma de construção de “baixa renda” HISTÓRICO NO BRASIL HISTÓRICO NO BRASIL No início dos anos 90 normalização brasileira desenvolvimento de técnicas construtivas para a realidade brasileira em São Paulo empresas patrocinam pesquisas na área iniciam-se pesquisas em diferentes regiões do Brasil emprego da alvenaria estrutural em edifícios de médio padrão HISTÓRICO NO BRASIL HISTÓRICO NO BRASIL HISTÓRICO NO BRASIL HISTÓRICO NO BRASIL HISTÓRICO NO BRASIL HISTÓRICO NO BRASIL HISTÓRICO NO BRASIL Outros usos da alvenaria muros de arrimos caixas d’ águas alvenaria protendida Recordes brasileiros Tipo de bloco Número de pavimentos Concreto 24 Cerâmico 10 Sílico calcário 14 Concreto celular autoclavado 4 Componente Compõe os elementos da obra. Blocos, argamassa de assentamento, graute e armaduras. Bloco Componente básico da alvenaria. Bloco Canaleta Bloco preparado para a colocação de armaduras horizontais. Bloco Compensador Bloco, geralmente canaleta, com altura diferente do módulo vertical da edificação. DEFINIÇÕES Bloco Jota Bloco em que uma das laterais é maior que a outra. Blocos Especiais Blocos que fogem aos padrões mais usuais. Argamassa de assentamento Graute Elemento Constituído da reunião de um ou mais componentes. DEFINIÇÕES Estruturas de Alvenaria Não-Armada Estruturas de Alvenaria Parcialmente Armada Estruturas de Alvenaria Armada Parede Pilar DEFINIÇÕES Parede Portante Parede Não Portante Parede de Contraventamento Verga Contraverga DEFINIÇÕES Coxim Elemento estrutural não contínuo, apoiado na parede, com a finalidade de distribuir cargas concentradas. DEFINIÇÕES Cinta Elemento estrutural apoiado continuamente na parede, ligado ou não às lajes, vergas ou contravergas Área Bruta Área Líquida Dimensões Nominais Eficiência de uma Parede Modulação DEFINIÇÕES Economia de formas Redução significativa nos revestimentos Redução nos desperdícios de material e mão de obra Redução do número de especialidades e materiais VANTAGENS DA ALVENARIA ESTRUTURAL Flexibilidade no ritmo de execução da obra Técnica de execução simplificada VANTAGENS DA ALVENARIA ESTRUTURAL Eliminação de interferências VANTAGENS DA ALVENARIA ESTRUTURAL Facilidade de integração com outros subsistemas VANTAGENS DA ALVENARIA ESTRUTURAL Flexibilidade e versatilidade VANTAGENS DA ALVENARIA ESTRUTURAL Facilidade na organização do processo de produção VANTAGENS DA ALVENARIA ESTRUTURAL A alvenaria não permite improvisações Dificuldade de adaptar arquitetura para um novo uso DESVANTAGENS DA ALVENARIA ESTRUTURAL Interferência entre projetos de arquitetura/estruturas/instalações PARA SE OBTER TODAS AS VANTAGENS DA ALVENARIA É NECESSÁRIO : COMO OBTER AS VANTAGENS DA ALVENARIA ESTRUTURAL? PROJETOS BEM ELABORADOS MATERIAIS DE QUALIDADE MÃO-DE-OBRA TREINADA PLANEJAMENTO ADEQUADO DA OBRA HABITAÇÕES DE BAIXA RENDA HABITAÇÕES DE MÉDIO PADRÃO HABITAÇÕES DE ALTO PADRÃO ALVENARIA ESTRUTURAL SÓ É PARA BAIXA RENDA? HABITAÇÕES DE BAIXA RENDA ALVENARIA ESTRUTURAL SÓ É PARA BAIXA RENDA? HABITAÇÕES DE MÉDIO PADRÃO ALVENARIA ESTRUTURAL SÓ É PARA BAIXA RENDA? HABITAÇÕES DE ALTO PADRÃO ALVENARIA ESTRUTURAL SÓ É PARA BAIXA RENDA? PARÂMETROS PARA A ADOÇÃO DO SISTEMA CORRÊA E RAMALHO indicam as três características mais importantes na hora de se decidir pelo sistema construtivo mais adequado: Altura da edificação: mais indicado até 15 ou 16 pavimentos Arranjo arquitetônico: razoável que haja de 0,5 a 0,7 m de paredes estruturais por m2 de pavimento Tipo de uso: atenção especial em utilizar em edifícios comerciais CUSTOS DA ALVENARIA ESTRUTURAL No início dos anos 90 a Construtora Encol comparou o custos de dois edifícios idênticos construídos no sistema convencional (concreto armado) e em alvenaria estrutural O edifício em alvenaria teve uma redução de 17% no custo final CUSTOS DA ALVENARIA ESTRUTURAL Construtora Maspar – revista Construção e Mercado nº 26 -2003 Realizou a comparação de orçamento de uma estrutura convencional de concreto versus alvenaria estrutural Edifício com 15 pavimentos-tipo, 2 subsolos, 4 unidades por andar, 7600m2 CUSTOS DA ALVENARIA ESTRUTURAL Economia de R$ 60,00/m2, o que equivale a uma redução de 11% do custo total Sistema Custo da estrutura e fechamento Participação em relação ao custo total Custo total / m 2 Estrutura de concreto armado com alvenaria convencional de vedação R$ 172,16 30% R$ 573,87 Alvenaria estrutural R$ 154,00 30% R$ 513,33 COMPONENTES DA ALVENARIA ESTRUTURAL Os principais componentes da alvenaria estrutural são: UNIDADES ARGAMASSA GRAUTE ARMADURA COMPONENTES DA ALVENARIA ESTRUTURAL As unidades são as principais responsáveis pela definição das características resistentes da estrutura. Podem ser tijolos (maciços) ou blocos (vazados) Os materiais mais utilizados no Brasil são: Concreto Cerâmico Sílico-calcário Concreto autoclavado COMPONENTES DA ALVENARIA ESTRUTURAL COMPONENTES DA ALVENARIA ESTRUTURAL Argamassa – possui as funções de : solidarizar os blocos transmitir e uniformizar as tensões entre as unidades de alvenaria absorver pequenas deformações prevenir a entrada de água e de vento nas edificações Usualmente composta de areia, cimento, cal e água COMPONENTES DA ALVENARIA ESTRUTURAL Argamassa em toda a seção transversal Argamassa apenas nas faces laterais COMPONENTES DA ALVENARIA ESTRUTURAL Graute é um concreto com agregados de pequena dimensão e relativamente fluido eventualmente necessário para o preenchimento dos vazios dos blocos promove o aumento da área da seção transversal das unidades promove a solidarização dos blocos com eventuais armaduras posicionadas nos seus vazios COMPONENTES DA ALVENARIA ESTRUTURAL Verga e contra-verga Cintas de amarração Armadura as mesmas utilizadas nas estruturas de concreto armado sempre envolvidas por graute MODULAÇÃO Segundo CORRÊA E RAMALHO: “... MODULAR um arranjo arquitetônico, ou pelo menos modular as paredes portantes desse arranjo, significa acertar suas dimensões em planta, o pé-direito e as aberturas da edificação, em função das dimensões das unidades, de modo a não se necessitar, ou pelo menos reduzir drasticamente, cortes ou ajustes necessários à execução das paredes.” MODULAÇÃO Amarração de paredes: Sempre que possível, amarrar duas ou mais paredes que se encontrem. A amarração garante a transmissão de ações de uma parede para outra Alivia uma parede muito carregada e acrescenta tensões em outra menos carregada, promovendo a uniformização das tensões. MODULAÇÃO Amarração de paredes A uniformização é interessante para a economia A resistência dos blocos de um pavimento é dada pela tensão atuante na parede mais solicitada Por razões operacionais, não se usam blocos com resistências diferentes em um mesmo pavimento. MODULAÇÃO Tipos de amarração Amarração direta: é realizada com 50% dos blocos penetrando alternadamente na parede interceptada MODULAÇÃO Tipos de amarração Amarração indireta: indicada para o caso de juntas a prumo, utilizam-se barras metálicas convenientemente dispostas ou em forma de treliças (ou telas) soldadas, ou mesmo peças em forma de chapa metálica de resistência comprovada MODULAÇÃO Definição das dimensões da unidade A unidade (bloco ou tijolo) é o componente básico da modulação É interessante que o comprimento e a largura da unidade sejam iguais ou múltiplos para se obter uma maior racionalização do sistema construtivo Caso contrário é necessário utilizar unidades especiais para uma correta amarração MODULAÇÃO NBR 6136 (1994) - Bloco vazado de concreto simples para alvenaria estrutural MODULAÇÃO NBR 15270-2 (2005) - Componentes cerâmicos. Parte 2: Blocos cerâmicos para alvenaria estrutural – Terminologia e requisitos MODULAÇÃO NBR 14974-1 (2003) - Bloco sílico-calcário para alvenaria Parte 1: Requisitos, dimensões e métodos de ensaio MODULAÇÃO Escolha da modulação A princípio a família de blocos a ser adotada seria aquela que ocasionasse menores alterações em uma arquitetura previamente concebida ou que propiciasse a concepção de um partido arquitetônico interessante. O projetista, antes de sugerir o módulo a ser adotado, deve avaliar o edifício e verificar se a largura é conveniente. Pode-se prescindir da utilização de blocos especiais e evitar uma série de problemas muito comuns, em especial na ligação de duas paredes, tanto em canto quanto em bordas. MODULAÇÃO Escolha da modulação - Exemplo MODULAÇÃO Escolha da modulação - Exemplo Família 14 x 19 x 39 cm MODULAÇÃO Escolha da modulação - Exemplo Família 14 x 19 x 29 cm MODULAÇÃO Escolha da modulação Para a modulação vertical a situação é normalmente bem mais simples. Trata-se apenas de ajustar a distância de piso a teto para que seja um múltiplo do módulo vertical a ser adotado, normalmente 20 cm. Esse procedimento usualmente não traz problemas significativos para a compatibilização com o projeto arquitetônico. O IDEAL é projetar utilizando-se medidas modulares já imaginando o sistema estrutural em alvenaria estrutural. MODULAÇÃO HORIZONTAL Detalhes da modulação (Corrêa e Ramalho) Ao adotar um determinado módulo (M), esse módulo refere-se ao comprimento real do bloco mais a espessura de uma junta (J). Bloco = 2M – J Meio-Bloco = M-J MODULAÇÃO HORIZONTAL As juntas usuais são de 1 cm, entretanto existem também juntas de 0,5 cm. As dimensões reais de uma edificação entre faces dos blocos são dadas pelo nº de módulos e juntas que se fizerem presentes no intervalo Pode-se ter (nxM), (nxM –J) ou (nxM+J) Quando a dimensão entre blocos de canto ou borda vizinhos é um número par vezes o módulo, os blocos se apresentarão paralelos Se a dimensão for um número ímpar vezes o módulo, os blocos estarão perpendiculares MODULAÇÃO HORIZONTAL MODULAÇÃO HORIZONTAL A melhor amarração possível é defasar a juntas verticais a uma distância M MODULAÇÃO PARA CANTOS E BORDAS Módulo e Largura Iguais MODULAÇÃO PARA CANTOS E BORDAS Módulo e Largura Iguais MODULAÇÃO PARA CANTOS E BORDAS Largura menor que o Módulo Sem bloco especial Com bloco especial MODULAÇÃO PARA CANTOS E BORDAS Largura menor que o Módulo MODULAÇÃO VERTICAL Modulação de piso a teto MODULAÇÃO VERTICAL Modulação de piso a piso MODULAÇÃO ABERTURAS Modulação de aberturas: considerar um ajuste modular (aM) aM = nM - Mp Interação entre os subsistemas na alvenaria estrutural Fundações - Estacas alinhadas ao longo das paredes Interação entre os subsistemas na alvenaria estrutural Fundações - Radiers Interação entre os subsistemas na alvenaria estrutural Fundações - Sapata Corrida Interação entre os subsistemas na alvenaria estrutural Fundações - Estacas escavadas Interação entre os subsistemas na alvenaria estrutural Fundações – Blocos sobre estacas Interação entre os subsistemas na alvenaria estrutural Fundações – Blocos sobre estacas Interação entre os subsistemas na alvenaria estrutural Interface com instalações Piso elevado do box banheiro Interação entre os subsistemas na alvenaria estrutural Interface com instalações Execução piso térreo já com todas as tubulações integradas Interação entre os subsistemas na alvenaria estrutural Interface com instalações Locação correta e precisa Interação entre os subsistemas na alvenaria estrutural Interface com instalações Peças especiais como as canaletas e esperas de tubulações para o próximo pavimento Interação entre os subsistemas na alvenaria estrutural Interface com instalações Cuidado na concretagem das lajes e espera de todos os elementos Interação entre os subsistemas na alvenaria estrutural Interface com instalações Canaletas de passagem e tubulações externas às paredes estruturais Interação entre os subsistemas na alvenaria estrutural Interface com instalações Canaletas de passagem e tubulações externas às paredes estruturais Interação entre os subsistemas na alvenaria estrutural Interface com instalações Canaletas de passagem e tubulações externas às paredes estruturais Interação entre os subsistemas na alvenaria estrutural Interface com instalações Canaletas de passagem e tubulações externas às paredes estruturais Interação entre os subsistemas na alvenaria estrutural Interface com instalações Ligação lajes pre-moldadas com paredes estruturais e passagens para elétrica Interação entre os subsistemas na alvenaria estrutural Interface com instalações Preparo de blocos com caixas para elétrica e telefone embutidas Interação entre os subsistemas na alvenaria estrutural Interface com instalações Passagens embutidas e painel fechamento do shaft Interação entre os subsistemas na alvenaria estrutural Interface com instalações Painel fechamento do shaft e piso-box Interação entre os subsistemas na alvenaria estrutural Interface com instalações Emenda de eletrodutos em lajes maciças pré-moldadas Interação entre os subsistemas na alvenaria estrutural Interface com instalações Tubulações hidrosanitárias passando nos vazados dos blocos Interação entre os subsistemas na alvenaria estrutural Interface com instalações Faça a comparação! Interação entre os subsistemas na alvenaria estrutural Interface com instalações Faça a comparação! Interação entre os subsistemas na alvenaria estrutural Interface com instalações Vãos de passagem em lajes para a instalação do shaft Interação entre os subsistemas na alvenaria estrutural Interface com instalações Locação correta das tubulações para não “quebrar depois” Interação entre os subsistemas na alvenaria estrutural Interface com instalações Blocos previamente estudados no projeto para não haver quebras na “montagem” Interação entre os subsistemas na alvenaria estrutural Interface com instalações Blocos previamente estudados no projeto para não haver quebras na “montagem” Interação entre os subsistemas na alvenaria estrutural Interface com instalações Blocos previamente estudados no projeto para não haver quebras na “montagem” – passagem de shaft com tela soldada para amarração da vedação do mesmo Interação entre os subsistemas na alvenaria estrutural Interface com instalações Passagem de shaft, prevendo a colocação da primeira fiada de blocos Interação entre os subsistemas na alvenaria estrutural Interface com instalações Tubulações diversas passando nos vazados dos blocos Interação entre os subsistemas na alvenaria estrutural Interface com instalações Kits Interação entre os subsistemas na alvenaria estrutural Interface com esquadrias Kits de janelas prontas Interação entre os subsistemas na alvenaria estrutural Interface com esquadrias Verga e contra-verga pré-moldada Interação entre os subsistemas na alvenaria estrutural Interface com esquadrias Verga e contra-verga pré-moldada Interação entre os subsistemas na alvenaria estrutural Interface com esquadrias Verga e contra-verga pré-moldada Interação entre os subsistemas na alvenaria estrutural Interface com esquadrias Gabarito alumínio (contra-marco) e contra-verga moldada “in loco” Interação entre os subsistemas na alvenaria estrutural Interface com esquadrias Como não fazer: Verga “flutuante” Interação entre os subsistemas na alvenaria estrutural Interface com esquadrias Verga pré-moldada Interação entre os subsistemas na alvenaria estrutural Interface com esquadrias Verga pré-moldada Interação entre os subsistemas na alvenaria estrutural Interface com esquadrias Vergas pré-moldadas Interação entre os subsistemas na alvenaria estrutural Interface com esquadrias Molduras de concreto pré-moldadas Interação entre os subsistemas na alvenaria estrutural Interface com esquadrias Uso do vidro temperado Interação entre os subsistemas na alvenaria estrutural Interface com revestimentos Fachada com prumada de qualidade – Uso de Pingadeira moldada “in loco” Interação entre os subsistemas na alvenaria estrutural Interface com revestimentos Fachada com prumada de qualidade Interação entre os subsistemas na alvenaria estrutural Interface com revestimentos Redução das espessuras de revestimentos Interação entre os subsistemas na alvenaria estrutural Interface com revestimentos Chapisco rolado Interação entre os subsistemas na alvenaria estrutural Interface com revestimentos Chapisco rolado e prumadas sem reentrâncias Interação entre os subsistemas na alvenaria estrutural Interface com revestimentos Aplicação dos sistemas de impermeabilização integrando com os sistemas de esquadrias e revestimentos Interação entre os subsistemas na alvenaria estrutural Interface com revestimentos Otimização dos sistemas de esquadrias e fachadas Interação entre os subsistemas na alvenaria estrutural Interface com revestimentos Devido a boa prumada, facilita implantação de revestimentos internos de gesso em pasta Interação entre os subsistemas na alvenaria estrutural Interface com revestimentos Grandes comprimentos, sem variação da espessura do revestimento argamassado Interação entre os subsistemas na alvenaria estrutural Interface com revestimentos Possibilidade de eliminar o emboço, no assentamento de revestimento cerâmico – pingadeira pré-moldada Interação entre os subsistemas na alvenaria estrutural Interface com revestimentos Possibilidade de eliminar o emboço, no assentamento de revestimento cerâmico Interação entre os subsistemas na alvenaria estrutural Interface com revestimentos Possibilidade de fazer laje acabada, sem regularização Interação entre os subsistemas na alvenaria estrutural Interface com parede/laje Laje maciça moldada “in loco” apoiada em canaletas preenchidas com graute (concreto) Interação entre os subsistemas na alvenaria estrutural Interface com parede/laje Canaleta “J” recebendo a laje maciça Interação entre os subsistemas na alvenaria estrutural Interface com parede/laje Canaleta “J” recebendo a laje maciça Interação entre os subsistemas na alvenaria estrutural Interface com parede/laje Estruturas em “ponto” de laje Interação entre os subsistemas na alvenaria estrutural Interface com parede/laje Fôrma de laje maciça “chegando”na cinta da alvenaria estrutural e canaleta “J” no momento da concretagem Interação entre os subsistemas na alvenaria estrutural Interface com parede/laje Tipologias de encontro laje maciça-parede Interação entre os subsistemas na alvenaria estrutural Interface com parede/laje Montagem da laje pré-moldada convencional Interação entre os subsistemas na alvenaria estrutural Interface com parede/laje Vista externa do encontro laje/parede, vigas de sacada e paredes prontas para colocação de laje com EPS Interação entre os subsistemas na alvenaria estrutural Escadas Pré-moldada – vigota/lajota Interação entre os subsistemas na alvenaria estrutural Escadas Pré-moldada – vigota/lajota Interação entre os subsistemas na alvenaria estrutural Escadas Maciça com fôrmas de aço Interação entre os subsistemas na alvenaria estrutural Escadas Pré-moldada do tipo “jacaré” Interação entre os subsistemas na alvenaria estrutural Escadas Pré-moldada do tipo “lance inteiro pronto” Interação entre os subsistemas na alvenaria estrutural Lajes Maciça pré-moldada Interação entre os subsistemas na alvenaria estrutural Lajes Pré-moldada treliçada Interação entre os subsistemas na alvenaria estrutural Lajes Pré-moldada convencional Interação entre os subsistemas na alvenaria estrutural Lajes Maciça moldada “in loco” Interação entre os subsistemas na alvenaria estrutural Lajes Encontro com juntas de dilatação na cobertura para aliviar as movimentações térmicas Interação entre os subsistemas na alvenaria estrutural Lajes Encontro com juntas de dilatação na cobertura para aliviar as movimentações térmicas O que pode acontecer com a alvenaria, sem o uso de procedimentos racionais de cálculo: TRAGÉDIA Cenário Usual Cenário Usual O que deve ser a alvenaria estrutural ? Procedimento racional de cálculo. Tem norma técnica da ABNT !!! Ferramentas Execução de obras na alvenaria estrutural Economia é expressiva! • Redução drástica do consumo de fôrmas • Diminuição considerável de aço • Argamassas de revestimento com menores espessuras • Argamassas de assentamento com menor consumo •Redução de custo final de até 25 %, comprovado em obras já realizadas em todo o país •Conforme o número de pavimentos, a redução de custo pode ser maior, pois desta forma dilui-se o custo da transição de concreto armado Execução de obras na alvenaria estrutural Execução de obras na alvenaria estrutural ORÇAMENTO COMPARATIVO ALVENARIA ESTRUTURAL X CONCRETO ARMADO LOCAL: PORTO ALEGRE - RS Item Discriminação Custo AE Custo CA 1 Serviços Iniciais 368.432,54R$ 360.221,79R$ 2 Infraestrutura 57.292,80R$ 60.050,41R$ 3 Supraestrutura 208.421,76R$ 545.766,77R$ 4 Paredes/esquadrias/vidros 606.786,02R$ 647.547,68R$ 5 Cobertura/impermeabilizações 46.564,75R$ 46.564,75R$ 6 Revestimentos/forros/pinturas 382.933,07R$ 536.879,74R$ 7 Pavimentações 147.594,08R$ 147.594,88R$ 8 Instalações e aparelhos 469.280,00R$ 490.020,00R$ 9 Complementação da obra 21.700,00R$ 21.700,00R$ 10 Honorários 277.080,00R$ 342.760,00R$ 2.586.085,02R$ 3.199.106,02R$ TOTAL DO ORÇAMENTO Redução de 19,16 % no processo de AE. Orçamento comparativo para oito pavimentos Execução de obras na alvenaria estrutural Custo Comparativo AE x CA R$ - R$ 100.000,00 R$ 200.000,00 R$ 300.000,00 R$ 400.000,00 R$ 500.000,00 R$ 600.000,00 R$ 700.000,00 S e rv iç o s I n ic ia is In fr a e s tr u tu ra S u p ra e s tr u tu ra P a re d e s /e s q u a d ri a s /v id ro s C o b e rt u ra /im p e rm e a b ili z a ç õ e s R e v e s tim e n to s /f o rr o s /p in tu ra s P a v im e n ta ç õ e s In s ta la ç õ e s e a p a re lh o s C o m p le m e n ta ç ã o d a o b ra H o n o rá ri o s 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Discriminação C u s to ( R $ ) Custo AE Custo CA Execução de obras na alvenaria estrutural Família de blocos cerâmicos Execução de obras na alvenaria estrutural Tipologias de blocos cerâmicos Execução de obras na alvenaria estrutural Família de blocos de concreto Execução de obras na alvenaria estrutural Preparo para lançar alvenaria Todas as instalações devem estar prontas. Execução de obras na alvenaria estrutural Preparo para lançar alvenaria Todas as instalações devem estar prontas. Execução de obras na alvenaria estrutural Preparo para lançar alvenaria Todas as instalações devem estar prontas. Execução de obras na alvenaria estrutural Primeira fiada – seguir projeto Execução de obras na alvenaria estrutural Primeira fiada em blocos cerâmicos Execução de obras na alvenaria estrutural Primeira fiada em blocos cerâmicos com junta de trabalho Execução de obras na alvenaria estrutural Primeira fiada em bloco cerâmico- Uso de argamassa de assentamento industrializada Execução de obras na alvenaria estrutural Primeira fiada em bloco cerâmico – “lugar de projeto é na obra e ao alcance de todos” Execução de obras na alvenaria estrutural Primeira fiada em blocos de concreto Execução de obras na alvenaria estrutural Elevações – Seguir paginação! Execução de obras na alvenaria estrutural Elevações – Com uso de escantilhão Execução de obras na alvenaria estrutural Elevações – Com uso de escantilhão Execução de obras na alvenaria estrutural Elevações – Com uso de escantilhão Execução de obras na alvenaria estrutural Elevações – com “castelos” Execução de obras na alvenaria estrutural Elevações – com “castelos” Execução de obras na alvenaria estrutural Assentamento – com bisnaga Execução de obras na alvenaria estrutural Assentamento – com palheta ou desempenadeira Execução de obras na alvenaria estrutural Assentamento – com canaleta Execução de obras na alvenaria estrutural Uso de equipamentos adequados Execução de obras na alvenaria estrutural Uso de equipamentos adequados – caixa com rodizio Execução de obras na alvenaria estrutural Blocos paletizados Execução de obras na alvenaria estrutural Blocos paletizados Execução de obras na alvenaria estrutural Assentamento – ajudante distribui a argamassa Execução de obras na alvenaria estrutural Grauteamento Execução de obras na alvenaria estrutural Interior de um septo de bloco pronto para receber grauteamento Execução de obras na alvenaria estrutural Junta de dilatação Execução de obras na alvenaria estrutural Trabalho limpo! Execução de obras na alvenaria estrutural Laje maciça pre-moldada – forma metálica de baldrame Execução de obras na alvenaria estrutural Amarração de paredes Execução de obras na alvenaria estrutural Assentamento com canaleta de alumínio Execução de obras na alvenaria estrutural Viga de cintamento de parede Execução de obras na alvenaria estrutural Viga de cintamento de parede Execução de obras na alvenaria estrutural Detalhe encontro parede peitoril de sacada com parede do prédio – junta de dilatação Execução de obras na alvenaria estrutural Detalhe transição em estrutura de concreto armado para alvenaria estrutural Execução de obras na alvenaria estrutural Obras de até 4 pavimentos Execução de obras na alvenaria estrutural Obras de até 4 pavimentos – interesse social Execução de obras na alvenaria estrutural Obras de até 4 pavimentos – interesse social Execução de obras na alvenaria estrutural Obras de até 4 pavimentos Execução de obras na alvenaria estrutural Obras de até 4 pavimentos Execução de obras na alvenaria estrutural Obras de até 4 pavimentos Execução de obras na alvenaria estrutural Obras de até 4 pavimentos Execução de obras na alvenaria estrutural Obras de até 4 pavimentos Execução de obras na alvenaria estrutural Obras de até 4 pavimentos Execução de obras na alvenaria estrutural Obras de até 4 pavimentos Execução de obras na alvenaria estrutural Obras de até 4 pavimentos Execução de obras na alvenaria estrutural Obras de até 4 pavimentos Execução de obras na alvenaria estrutural Obras de até 4 pavimentos Execução de obras na alvenaria estrutural Obras de até 4 pavimentos Execução de obras na alvenaria estrutural Obras de até 4 pavimentos Execução de obras na alvenaria estrutural Obras de até 4 pavimentos Execução de obras na alvenaria estrutural Obras de 4 até 8 pavimentos Execução de obras na alvenaria estrutural Obras de 4 até 8 pavimentos Execução de obras na alvenaria estrutural Obras de 4 até 8 pavimentos Execução de obras na alvenaria estrutural Obras de 4 até 8 pavimentos Execução de obras na alvenaria estrutural Obras de 4 até 8 pavimentos Execução de obras na alvenaria estrutural Obras de 4 até 8 pavimentos Execução de obras na alvenaria estrutural Obras de 4 até 8 pavimentos Execução de obras na alvenaria estrutural Obras com mais de 8 pavimentos Execução de obras na alvenaria estrutural Obras com mais de 8 pavimentos Execução de obras na alvenaria estrutural Obras com mais de 8 pavimentos Execução de obras na alvenaria estrutural Obras com mais de 8 pavimentos Execução de obras na alvenaria estrutural Obras com mais de 8 pavimentos Execução de obras na alvenaria estrutural Obras com mais de 8 pavimentos Execução de obras na alvenaria estrutural Obras com mais de 8 pavimentos Curso Pedreiro/Segurança do Trabalho na Construção Civil.pdf Segurança do Trabalho na Construção Civil IFTO Curso de Pedreiro Palmas -TO 2013 Legislação de segurança e saúde do trabalho • A segurança e a saúde do trabalho baseiam-se em normas regulamentadoras descritas na Portaria 3214/78 do MTE (Ministério do Trabalho e Emprego). Entre essas normas, a NR-18 (Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção). Legislação de segurança e saúde do trabalho • A NR-18 estabelece diretrizes de ordem administrativa, de planejamento e de organização, que objetivam a implementação de medidas de controle e sistemas preventivos de segurança nos processos, nas condições e no meio ambiente de trabalho na indústria da construção, e ainda determina a elaboração do PCMAT (Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção). Legislação de segurança e saúde do trabalho • A elaboração e o cumprimento do PCMAT são obrigatórios nos estabelecimentos com 20 ou mais trabalhadores, devendo ser mantido no canteiro de obras a que se refere à disposição dos órgãos de fiscalização. As empresas que possuem menos de 20 trabalhadores ficam obrigadas a elaborar o PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais). Comissão Interna de Prevenção de Acidentes • A CIPA visa a segurança e saúde do trabalhador no seu ambiente de serviço. Todas as empresas que possuam empregados com atividades em um canteiro de obras devem possuir CIPA, sendo esta organizada quanto ao tipo (por canteiro, centralizada ou provisória) e dimensionada de acordo com as determinações do item 18.33 da NR-18. Tipos de CIPA: • CIPA centralizada: quando a empresa possui num mesmo município 1 (um) ou mais canteiros de obras ou frentes de trabalho com menos de 70 (setenta) empregados (18.33.1). • CIPA por canteiro: quando a empresa possui 1 (um) ou mais canteiros ou frentes de trabalho com 70 (setenta) ou mais empregados (18.33.3). • CIPA provisória: para o caso de canteiro cuja duração de atividades não exceda a 180 dias (18.33.4). Condições e Meio Ambiente de Trabalho • 18.4 ÁREAS DE VIVÊNCIA Condições e Meio Ambiente de Trabalho • 18.4 ÁREAS DE VIVÊNCIA Condições e Meio Ambiente de Trabalho • 18.4 ÁREAS DE VIVÊNCIA Condições e Meio Ambiente de Trabalho Condições e Meio Ambiente de Trabalho Condições e Meio Ambiente de Trabalho Condições e Meio Ambiente de Trabalho Referências Bibliográfica • CARTILHA DE SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO na Construção Civil/ES NR-18, Empresas do Espírito Santo – SEBRAE/ES - Artcom Comunicação Total Curso Pedreiro/Solo-cimento.pdf ALVENARIA ESTRUTURAL DE SOLO CIMENTO IFTO Curso de Pedreiro Palmas -TO 2013 Solo Cimento • O solo-cimento é um material alternativo de baixo custo, obtido pela mistura de solo, cimento e água, em proporções adequadas. • A técnica do solo-cimento é aplicada às construções das populações de baixa renda, por seu baixo custo e pela facilidade de assimilação do sistema construtivo. Campo de Aplicação • Aplica-se o solo–cimento em: • As paredes monolíticas são paredes compactadas no próprio local, em camadas sucessivas, no sentido vertical, com auxílio de formas e guias. O processo de produção assemelha-se ao sistema antigo de taipa, formando painéis inteiriços, sem juntas horizontais. Paredes Monolíticas Paredes Monolíticas Campo de Aplicação • Os tijolos de solo-cimento são produzidos em prensas, dispensando a queima em fornos. Eles só precisam de uma boa cura, para que se tornem resistentes. Além de grande resistência, outra vantagem desse tijolo é o seu excelente aspecto. Tijolos de Solo-cimento Vantagens • Execução simplificadas, proporciona maior rapidez à construção; • Não necessita de formas para vigas e pilares. • Redução de mão-de-obra e tipos de materiais • Facilidade de projeto, detalhamento e supervisão da obra • Técnica de execução simplificada • Eliminação de rasgos para embutir instalações Vantagens • Redução de retrabalho e do retorno ao imóvel para corrigir falhas • Redução de espessuras de revestimentos • Resistência ao fogo, bom isolamento térmico e acústico • Durável, exige pouca manutenção • Racionalização da execução das obras e maior velocidade • Redução de quebras, desperdícios e entulho na obra Desvantagens • Exige controle de qualidade eficiente tanto dos materiais empregados como do componente alvenaria. • Mão de obra qualificada e bem treinada e uma constante fiscalização são imprescindíveis. • O usuário não tem a mesma flexibilidade para remover paredes a fim de se aumentar um determinado ambiente, como no caso de uma estrutura convencional. Materiais • O uso do solo no local da obra é sempre a solução mais econômica. Entretanto, se ele não servir, é necessário fazer a correção granulométrica no solo. • Os solos adequados são os chamados de solos arenosos, ou seja, aqueles que apresentam uma quantidade de areia na faixa de 60% a 80 % da massa total da amostra considerada. Materiais • O resultado final do estudo de dosagem é apresentado na forma de traço teor de cimento (relação entre a quantidade de cimento e a de solo seco, em massa). Este teor, muitas vezes de pouca utilidade para fins de obra, pode ser transformado em traço volumétrico, por exemplo: 1 parte de cimento para 12 a 15 partes de solo, em volume. Formação de Pilares Formação de Pilares Formação de Pilares Instalações Prediais Instalações Prediais Instalações Prediais Vedação Referências Bibliográfica: • http://www.ceplac.gov.br/radar/semfaz/sol ocimento.htm • http://www.bioestrutura.com.br/2011-10- 16-12-37-59/alvenaria-estrutural-tijolos-de- solo-cimento • http://www.sahara.com.br/index.php?m=m enu_home&action=solocimento http://www.ceplac.gov.br/radar/semfaz/solocimento.htm http://www.ceplac.gov.br/radar/semfaz/solocimento.htm http://www.bioestrutura.com.br/2011-10-16-12-37-59/alvenaria-estrutural-tijolos-de-solo-cimento http://www.bioestrutura.com.br/2011-10-16-12-37-59/alvenaria-estrutural-tijolos-de-solo-cimento http://www.bioestrutura.com.br/2011-10-16-12-37-59/alvenaria-estrutural-tijolos-de-solo-cimento http://www.bioestrutura.com.br/2011-10-16-12-37-59/alvenaria-estrutural-tijolos-de-solo-cimento http://www.bioestrutura.com.br/2011-10-16-12-37-59/alvenaria-estrutural-tijolos-de-solo-cimento http://www.bioestrutura.com.br/2011-10-16-12-37-59/alvenaria-estrutural-tijolos-de-solo-cimento http://www.bioestrutura.com.br/2011-10-16-12-37-59/alvenaria-estrutural-tijolos-de-solo-cimento http://www.bioestrutura.com.br/2011-10-16-12-37-59/alvenaria-estrutural-tijolos-de-solo-cimento http://www.bioestrutura.com.br/2011-10-16-12-37-59/alvenaria-estrutural-tijolos-de-solo-cimento http://www.bioestrutura.com.br/2011-10-16-12-37-59/alvenaria-estrutural-tijolos-de-solo-cimento http://www.bioestrutura.com.br/2011-10-16-12-37-59/alvenaria-estrutural-tijolos-de-solo-cimento http://www.bioestrutura.com.br/2011-10-16-12-37-59/alvenaria-estrutural-tijolos-de-solo-cimento http://www.bioestrutura.com.br/2011-10-16-12-37-59/alvenaria-estrutural-tijolos-de-solo-cimento http://www.bioestrutura.com.br/2011-10-16-12-37-59/alvenaria-estrutural-tijolos-de-solo-cimento http://www.bioestrutura.com.br/2011-10-16-12-37-59/alvenaria-estrutural-tijolos-de-solo-cimento http://www.bioestrutura.com.br/2011-10-16-12-37-59/alvenaria-estrutural-tijolos-de-solo-cimento http://www.bioestrutura.com.br/2011-10-16-12-37-59/alvenaria-estrutural-tijolos-de-solo-cimento http://www.bioestrutura.com.br/2011-10-16-12-37-59/alvenaria-estrutural-tijolos-de-solo-cimento http://www.bioestrutura.com.br/2011-10-16-12-37-59/alvenaria-estrutural-tijolos-de-solo-cimento http://www.bioestrutura.com.br/2011-10-16-12-37-59/alvenaria-estrutural-tijolos-de-solo-cimento http://www.bioestrutura.com.br/2011-10-16-12-37-59/alvenaria-estrutural-tijolos-de-solo-cimento http://www.sahara.com.br/index.php?m=menu_home&action=solocimento http://www.sahara.com.br/index.php?m=menu_home&action=solocimento Curso Pedreiro/APOSTILA PEDREIRO.pdf 1 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIENCIA E TECNOLOGIA – CAMPUS PALMAS AE 310 SUL, AV. LO05, s/n, Plano Diretor Sul – Palmas-TO. CEP: 77.021.090 Fone: (63) 3233-1300 / Fax: (63) 3233-1309 e-mail: http://palmas.ifto.edu.br/ INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO TOCANTINS - CAMPUS PALMAS CURSO DE QUALIFICAÇÃO EM PEDREIRO INICIANTE Professor: Rodrigo Araújo Fortes Aluno (a):________________________________________________________ Palmas 2013 2 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIENCIA E TECNOLOGIA – CAMPUS PALMAS AE 310 SUL, AV. LO05, s/n, Plano Diretor Sul – Palmas-TO. CEP: 77.021.090 Fone: (63) 3233-1300 / Fax: (63) 3233-1309 e-mail: http://palmas.ifto.edu.br/ Sumário 1 Noções Básicas ............................................................................................. 4 1.1 Nivelamento ................................................................................................. 4 1.2 Alinhamento ................................................................................................. 4 1.3 Esquadro ...................................................................................................... 5 1.4 Prumada ....................................................................................................... 5 2 Unidades de Medidas .................................................................................... 6 2.1 Comprimento ................................................................................................ 6 2.2 Área .............................................................................................................. 6 2.3 Volume ......................................................................................................... 6 2.4 Massa ........................................................................................................... 6 3 Leitura e Interpretação de Projetos ............................................................. 7 3.1 Vistas ........................................................................................................... 7 3.2 Planta Baixa ................................................................................................. 9 3.3 Corte .......................................................................................................... 11 3.4 Cota ............................................................................................................ 12 4 Maquinas e Equipamentos ......................................................................... 13 4.1 Ferramentas .............................................................................................. 13 4.2 Maquinas .................................................................................................... 17 5 Materiais de Construção ............................................................................. 18 5.1 Normalização ............................................................................................. 18 5.2 Agregados Minerais ................................................................................... 18 5.3 Aglomerantes Minerais ............................................................................... 18 5.4 Materiais Cerâmicos ................................................................................... 19 5.5 Madeiras .................................................................................................... 19 5.6 Aço ............................................................................................................. 20 3 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIENCIA E TECNOLOGIA – CAMPUS PALMAS AE 310 SUL, AV. LO05, s/n, Plano Diretor Sul – Palmas-TO. CEP: 77.021.090 Fone: (63) 3233-1300 / Fax: (63) 3233-1309 e-mail: http://palmas.ifto.edu.br/ 5.7 Concreto de Cimento ................................................................................. 20 5.8 Argamassas ............................................................................................... 24 5.9 Aditivos Para Concreto e Argamassas ....................................................... 26 6 Sistemas Construtivos ............................................................................... 27 6.1 Serviços Preliminares ................................................................................. 27 6.2 Locação ...................................................................................................... 29 6.3 Fundações ................................................................................................. 32 6.4 Alvenaria .................................................................................................... 41 6.5 Muros ......................................................................................................... 47 6.6 Calçadas .................................................................................................... 49 6.7 Laje ............................................................................................................ 50 6.8 Esquadrias ................................................................................................. 51 6.9 Revestimento ............................................................................................. 53 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................. 62 Anexos ............................................................................................................ 63 Anexo I – Traços de Concretos ........................................................................ 63 Anexo II – Traços de Argamassa ..................................................................... 65 4 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIENCIA E TECNOLOGIA – CAMPUS PALMAS AE 310 SUL, AV. LO05, s/n, Plano Diretor Sul – Palmas-TO. CEP: 77.021.090 Fone: (63) 3233-1300 / Fax: (63) 3233-1309 e-mail: http://palmas.ifto.edu.br/ 1 Noções Básicas 1.1 Nivelamento O nivelamento consiste em transporta uma referência de nível marcado em determinada altura para outro local, estabelecendo um plano horizontal. Através do nivelamento marcaremos as alturas da alvenaria, das aberturas, do pé direito e das alturas do piso. A ferramenta mais utilizada em pequenas obras para o nivelamento é a mangueira de nível e no caso de pequenos vão o nível de bolha. Figura 1.1 – Nivelamento feito com mangueira de nível 1.2 Alinhamento O alinhamento é a operação que posiciona em uma mesma direção os elementos de uma construção, este pode ser feito através de uma linha. Para utilizar essa técnica é necessário definir
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