Trabalho Melhoramento Genético Shar-pei

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Universidade Anhembi Morumbi
Trabalho De Melhoramento Genético:
Melhoramento Genético Em Cães Da Raça Shar-Pei
São Paulo
2017
Sumário
1. Introdução................................................................................................................2
2. Objetivo....................................................................................................................2
3. Justificativa ..............................................................................................................2
4. Mercado...................................................................................................................3
5. Sobre a raça ............................................................................................................3
6.
Doenças………………………………………………………….……..…….….........…….6
7. Projeto de melhoramento
genético……………………………...……………..…..…….9
8. Resultados Esperados
……………………………………………………………...…....11
9. Ferramentas do melhoramento
genético…………………………………………...….12
10. Considerações
finais……………………………………………………………...….....13
11. Referências
bibliográficas……………………………………………………….………14
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1. Introdução:
O processo de domesticação dos animais pelo homem se iniciou ainda na pré
história, onde o objetivo era obter animais com características desejáveis
selecionadas através de cruzas e criações que fossem úteis para o trabalho.
Atualmente o objetivo do mercado é intensificar características estéticas e
comportamentais, apreciando animais com características para se tornarem animais
de companhia. (ARENDONK, 2005, p.3)
Esta seleção artificial das raças realizadas pelo homem visa fixar características
específicas de seu interesse, o que acarretou em diversas mudanças morfológicas e
comportamentais desses animais, surgindo também diversas raças de uma única
espécie.
Existem cerca de 400 raças de cães ao redor do mundo com diversas
características morfológicas e comportamentais, cada qual com sua função. Isso nos
mostra as possibilidades de variabilidade genética que se pode gerar por meio da
seleção artificial.
2. Objetivo:
Em específico, nossos recursos visam elaborar um programa de melhoramento
genético para o cão de raça Shar-Pei, com enfoque nas doenças:
● Febre Familiar do Shar-Pei;
● Mucinose Cutânea;
que são problemas facilmente encontradas nesse padrão de raça devido à sua
genética.
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3. Justificativa:
O programa de melhoramento genético deverá melhorar uma combinação de
características presentes no animal, resultando na melhora da qualidade de vida
desses animais e na diminuição de impasses relacionados à tais doenças, o que
adequa o manejo destes animais.
Depois de definido o objetivo principal do programa de melhoramento, deve-se
adotar um critério de seleção com base nas características a serem melhoradas,
que pode ser a combinação de várias características.
No caso do Shar-Pei, o programa visa além da melhora do bem estar animal,
aumentar sua sobrevida sem perder suas características físicas e comportamentais.
4. Mercado:
Apesar de o melhoramento animal ter sua fundamentação teórica desenvolvida há
alguns anos, recentemente ele têm recebido grandes contribuições que são as
principais responsáveis tanto pela expansão quanto pelos progressos genéticos que
são observados nas mais diferentes espécies de animais domésticos explorados
comercialmente, já que o mercado exige que aconteçam melhorias constantemente
de acordo com suas necessidades do dia à dia.
Com os novos rumos do comércio em nível nacional e internacional e o aumento da
competitividade na busca de novos mercados, a tendência é buscar saídas para um
crescimento em quantidade e qualidade.
Segundo a Pesquisa Nacional de Saúde, feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE), aponta que 44,3% dos domicílios do país possuem pelo menos
um cachorro, o equivalente a 28,9 milhões de unidades domiciliares, sendo o Brasil
é o quarto país que mais possui cachorros no mundo e com um faturamento anual
de R$21,98 bilhões, sendo 18, 2% com criadouros de cães (ABINPET, 2015).
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Portanto chegamos à conclusão que o mercado nacional busca sempre por
inovações.
5. Sobre a raça:
A origem do Shar-Pei é incerta. Acredita-se que esta raça tenha surgido no Tibet no
século I, mas há também relatos antigos de sua existência nas províncias do mar da
China Meridional. Na China o Shar-Pei era considerado um cão de trabalho,
utilizado para a caça de javalis, guardador de rebanhos e também para confrontos
contra outros cães (esporte comum no país de origem). Foram utilizadas algumas
vezes drogas para instigar a agressividade do Shar-Pei já que o mesmo tem
temperamento afável e dócil. Os primeiros exemplares da raça eram bem maiores e
com mais rugas que os atuais, até a atualidade, o shar-pei sofreu muitas
modificações genéticas para adequar-se às exigências da sociedade.
Na década de 40 a raça quase foi extinta, por conta da revolução comunista do país,
onde a posse de animais de estimação se tornou algo proibido .
Na década de 70 a raça tornou-se uma das mais raras do mundo. Em 1973
criadores americanos passaram a criá-lo, tirando-o da beira da extinção e tornando
então o Shar-Pei uma raça popular.
5.1 Padrão oficial:
O cão de raça Shar-Pei possui rugas sobre toda porção cranial e na região de
cernelha, as orelhas são pequenas e triangulares de inserção alta e o focinho é
largo desde a raiz até a ponta, sua trufa é larga e grande também.
Em relação à estrutura corporal do Shar-Pei, são cães fortes e de corpo compacto
medindo de 44 a 51 cm de altura na cernelha do animal adulto e peso variando de
18 a 25 kg, portanto são cães de porte médio. A cabeça é levemente aumentada em
relação ao resto do corpo, possui rugas na testa e nas bochechas se estendendo e
formando uma papada. Os lábios, gengivas e céu da boca são geralmente de
coloração preto-azulado. Sua mordedura é em formato de tesoura (os incisivos
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ultrapassam levemente os inferiores) e seus maxilares são fortes. A cauda é grossa
e arredondada na raiz. Suas patas têm tamanho médio, são compactas e fechadas.
As cores podem variar de cores como preto, fulvo, vermelho, areia, creme e azul,
mas também existem cães de duas cores chamadas de flowered.
5.2 Comportamento da raça:
O shar pei é um cão fiel, leal, independente, autoconfiante e inteligente, atendendo
rapidamente aos comandos. Em geral, é um cachorro desconfiado com estranhos, o
que caracteriza sua origem como cão de guarda. Apesar de apresentar um
comportamento muito vigilante, é considerado um cão silencioso, ou seja, late
somente se necessário, ou para dar o alarme em situação de perigo. É dominante
em relação ao território e tem vontades próprias. Alguns Shar-Peis se dão bem
apenas com outros Shar-Peis, não aceitando cães de outras raças por serem muito
dominantes ao seu território. Em todo momento ele busca a companhia do seu dono
e sua família, dessa forma geralmente ele só aceita ordens de seu dono desde que
não afete suas vontades próprias. Não gosta de viver sempre do lado de fora da
casa podendo dividir seu tempo entre a casa e o quintal.
5.3 Doenças comuns na raça:
As principais doenças que acometem o cão de raça shar pei são: entrópio,
seborréia, dermatite, micose, febre familiar do Shar-Pei, hipotiroidismo, mordedura,
mucinose cutânea, prognata, cios irregulares em fêmeas, e o ronco causado pelo
alongamento do palato dos mesmos.
5.4 Tipos de cruzamentos mais comuns realizados pelos canis:
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● Inbreeding : Se trata do cruzamento entre consanguíneos
● Line breeding: Se trata da cruza realizada com animais que possuem muitos
ancestrais em comum
● Outcrossing: É o cruzamento entre cães progênies de um line breeding porém
de linhagens diferentes
● Outbreeding: Cruza entre cães sem nenhuma relação de parentesco
6. Doenças:
As duas doenças que abordaremos nesse melhoramento são:
6.1 Febre familiar do Shar Pei:
É uma doença hereditária da raça que se transmite recessivamenteem cada
geração, agravado pelo excesso de consangüinidade da qual a raça foi vítima.
Devido a um mau funcionamento dos rins e fígado, há dificuldade em eliminar as
toxinas do corpo. O cão subitamente fica com febre alta. Ao se tratar de uma doença
hereditária, os cachorros que sofrem dela começam a sentir os seus sintomas antes
dos 18 meses de idade, mas não são raros os casos nos quais os sintomas
começam aos 3 ou 4 anos.
Podem apresentar dores nas juntas, dificultando na movimentação, incômodos
abdominais e inflamação do focinho. A articulação mais afetada por esta doença é o
chamado jarrete, que é a articulação situada na parte inferior da pata e superior da
cana e onde se concentram os movimentos de flexão e extensão das extremidades
posteriores. Muitas vezes o que se inflama não é a própria articulação mas sim a
zona à sua volta. Quanto à inflamação do focinho, devemos referir que provoca
bastante dor no cachorro e que, se não se tratada de forma rápida também pode
afetar os lábios. Por último, os incômodos abdominais provocam neste animal falta
de apetite, resistência ao movimento e inclusive vômitos e diarreia.
Substância que provoca a febre: Existem pelo menos 11 destas substâncias que
provocam a febre, as quais ao serem libertadas levam o sistema nervoso central a
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elevar a temperatura corporal. No Shar-Pei com febre foram detectados problemas
genéticos para regular uma destas substâncias, especificamente a IL-6. Estes níveis
elevados de IL-6 são os responsáveis pelo quadro clínico da febre familiar do
Shar-Pei.
Apesar de bastante preocupante a febre familiar do Shar-Pei não é uma doença que
os condena à morte. Há relatos de criadores que tiveram cães que apresentaram a
FSF e viveram até seus 14 anos.
6.2 Mucinose Cutânea:
É um dos problemas de pele que podem afetar o Shar-Pei, se trata de uma
dermatite causada pelo excesso de mucina na derme, um constituinte normal da SIA
(Substância Intersticial Amorfa da Derme). Normalmente se apresenta
secundariamente a outras afecções, como: hipotireoidismo, lúpus eritematoso ou
neoplasia, mieloma múltiplo, leucemias, linfoma, intertrigo, infecções secundárias e
entrópio.
Clinicamente esse acúmulo se apresenta na forma de espessamento de pele com
aparência vesicular e em casos severos chega a gerar grande deformidade, além de
afetar outros tecidos. O diagnóstico pode ser feito por meio de biópsia de pele.
A mucinose pode, de acordo com sua apresentação, ser classificada de duas
formas, sendo uma idiopática ou primária e outra secundária, associada a processos
patológicos malignos ou benignos, como por exemplo intertrigo e entrópio.
Entretanto na raça Shar-Pei essa dermatite é idiopática, ou seja, sem causa definida
e tem haver com sua composição genética. Podendo ser muito grave, levando a
intensa deterioração da saúde do animal.
A mucinose cutânea caracteriza-se pela presença de bolhas (pápulas) que quando
espremidas expelem um fluido gelatinoso, incolor e inodoro, semelhante a um gel
(mucina). Essas “bolhas” podem ser encontradas em diversas regiões do corpo,
sobretudo na região da cabeça, pescoço e membros inferiores (jarretes).
Alguns cães podem apresentar problemas respiratórios devido ao acúmulo de
mucina na orofaringe.
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Fonte:https://maedesharpei.wordpress.com/
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https://maedesharpei.wordpress.com/
7. Programa De Melhoramento Genético Na Raça Shar-Pei:
Em primeiro lugar, antes de qualquer acasalamento, os progenitores precisam
passar por vários testes de saúde física e temperamento, sempre analisados por
exames em laboratórios especializados e veterinários para que se consiga o melhor
resultado. No planejamento e cuidado para diminuir ao máximo as várias doenças
genéticas que afetam os cães, o procedimento chama-se pesquisa genética canina.
Relembrando que os métodos mais utilizados de acasalamento pelos canis
são:
· Inbreeding: se trata do acasalamento entre consanguíneos;
· Line breeding: se trata do acasalamento realizado com animais que possuem
muitos ancestrais em comum;
· Outcrossing: ocorre o acasalamento entre cães progênies de um line breeding,
porém de linhagens diferentes;
· Outbreeding: Acasalamento entre cães sem nenhuma relação de parentesco.
Na raça abordada, não será necessário o uso de alguma biotecnologia para o
acasalamento, será utilizado a monta natural, visto que não há necessidade de
implantar outro método se a matriz não apresentar dificuldades em aceitar o macho,
ou problema na fecundação.
O parto será feito de maneira natural, a raça Shar-pei não apresenta altos
índices de distócia (como a raça Bulldog inglês, por exemplo).
7.1 Febre Familiar do Shar-pei:
Não há exames prévios que serão responsáveis para diagnosticar os
indivíduos portadores da doença, apenas sabe-se que a doença manifesta-se em
recessividade, portanto não poderão ocorrer acasalamentos endogâmicos, visto que
a endogamia gerará uma progênie com tendência a ser homozigota. Portanto o
método utilizado deverá ser o Outbreeding, que aumentará as chances de
heterozigose.
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Por não haver diagnóstico por meio de exames clínicos que confirmem os
portadores do gene responsável pela Febre familiar do Shar-pei, aqueles indivíduos
que manifestarem os sinais clínicos (como hipertermia súbita e edema na
articulação do Tarso), serão destinados ao descarte, deixando de ser aptos a se
tornarem progenitores. Será uma seleção baseada no fenótipo dos animais, visto
que os sinais clínicos não possuem faixa etária específica para manifestarem-se.
Espera-se que com o aumento da heterozigose, diminua a aparição de
homozigose recessiva para a doença, portanto as chances de nascerem progênies
com a doença caem drasticamente.
7.2 Mucinose Cutânea:
Não há relatos afirmando sobre a recessividade ou dominância do gene
responsável, portanto será de livre arbítrio a escolha do método de acasalamento,
visto que não há relatos da manifestação desse gene por conta de endogamia.
Como na febre familiar dos Shar-peis, não há exame prévio que dará ao canil
o diagnóstico de mucinose cutânea, tal diagnóstico será adquirido por meio da
aparição de lesões vesículo-postular em todo o corpo do animal, juntamente com o
espessamento da pele. Deve-se fazer um raspado cutâneo do local da lesão, ou
uma citologia. Reprodutores que apresentarem tal característica serão descartados
para evitar propagação do gene para a progênie.
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8. Resultados Esperados:
Espera-se que com o aumento da heterozigose, diminua a aparição de
homozigose recessiva para a doença da Febre familiar do Shar-pei, portanto a
progênie não será portadora do gene e não possuirá a doença. Para a mucinose
cutânea também, ambas as doenças serão erradicadas conforme a seleção
fenotípica dos progenitores.
A eficácia será apurada conforme o filhote for crescendo, visto que nenhuma
das doenças tem faixa etária específica.
Com base nas pesquisas realizadas, chega-se à conclusão de que a raça
escolhida para tal melhoramento genético possui grandes chances de
desenvolvimento em relação às doenças escolhidas. Apesar de dedicar um tempo
significativo, os benefícios que serão adquiridos através deste trabalho melhorarão a
maioria da população de Shar-Peis dos criadouros que acatarem tais técnicas.
Haverá uma melhora efetiva na qualidade de vida destes animais e na
relação mantida entre eles e seus donos, tornando a raça mais resistente.
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9. Ferramentas do melhoramento genético:
Duas são as ferramentas disponíveis para se promover o melhoramento genético de
qualquer espécie: seleção e cruzamento. Seleção é o processo decisório que indica
quais animais de uma geração pode se tornar pais da próxima, e quantos filhos vai
ser permitido deixar. Em outras palavras, se pode entender seleção como sendo a
decisão de permitir que os melhores indivíduos de uma geração sejam pais da
geração subsequente. Cruzamento por outro lado é um termo amplo que para
animais domésticos, criados com fins comercias é importante quandoresulta em
concepção, gestação e nascimento de filhos. Dessa forma, é um elemento
complementar fundamental no processo de seleção.
O cruzamento é sem dúvida uma forma de se conseguir melhoria genética e
incremento de produção e de produtividade. Contudo, isso não elimina a
necessidade e muito menos diminui a importância da seleção como método de
melhoramento genético a ser realizado concomitantemente. Raças puras
melhoradas são na verdade, elementos fundamentais ao sucesso de qualquer
programa de melhoramento.
A seleção além de fundamental para a melhoria das raças puras, tem de ser
componente essencial em um programa de cruzamentos. Cruzamento sem seleção
resulta em vantagens facilmente superáveis pela seleção em raça pura, ao passo
que a associação das duas conduz a uma sinergia positiva. De modo geral, a
seleção tem o objetivo de melhor e/ou fixar alguma(s) característica(s) de
importância. Isso quer dizer que ela tem por finalidade aumentar, na população, a
frequência de alelos favoráveis. A melhoria obtida em características quantitativas
vai depender da herdabilidade da característica em questão e do diferencial de
seleção. No entanto, é importante ressaltar que a seleção, apesar de possibilitar a
mudança da freqüência genética da população, aumentando a freqüência de alelos
favoráveis, não cria novos genes. A mudança na freqüência dos genes é resultado
da definição de quais serão os pais da geração subsequente e do número de filhos
que estes pais deixarão.
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10. Considerações finais:
Com base nas pesquisas realizadas, chega-se à conclusão de que a raça
escolhida para tal melhoramento genético possui grandes chances de
desenvolvimento em relação às doenças escolhidas. Apesar de dedicar um tempo
significativo, os benefícios que serão adquiridos através deste trabalho melhorarão a
maioria da população de Shar-Peis dos criadouros que acatarem tais técnicas.
Haverá uma melhora efetiva na qualidade de vida destes animais e na
relação mantida entre eles e seus donos, tornando a raça mais resistente.
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11. Referências bibliográficas:
http://www.dogtimes.com.br/sharpei.htm
http://www.caesmania.com/saude/a-febre-do-shar-pei-e-a-amiloidose
http://www.webartigos.com/artigos/cao-sharpei-historia-da-raca/6359/
http://www.portalpets.com.br/caes/shar-pei/
http://sharpei.com.br/padrao-da-raca/
https://maedesharpei.wordpress.com/caracteristicas-do-cao-sharpei/
http://ddd.uab.cat/pub/tesis/2014/hdl_10803_290169/vlmd1de1.pdf
https://www.google.com.br/amp/s/maedesharpei.wordpress.com/2015/09/08/febre-fa
miliar-do-shar-pei/amp/
http://journals.plos.org/plosgenetics/article?id=10.1371/journal.pgen.1001332
http://www.suapesquisa.com/cachorros/sharpei.htm
www.racoeslourenco.hpg.ig.com.br
https://maedesharpei.wordpress.com/2015/09/08/febre-familiar-do-shar-pei/
https://maedesharpei.wordpress.com/2015/08/20/mucinose-cutanea/
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http://www.dogtimes.com.br/sharpei.htm
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