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MELHORAMENTO GENÉTICO 
EM FELINOS 
NO BRASIL
BRUNA DEROSSI
CLEYDIANE LACERDA
SHAYANA ALVARENGA
CAMPOS/2020
“O homem ainda traz em sua estrutura física a marca indelével de sua origem primitiva.”
Charles Robert Darwin
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO..................................................................................4
ORIGEM E HISTÓRIA.......................................................................5
DOENÇAS GENÉTICAS...................................................................6
 MELHORAMENTO GENÉTICO........................................................11
 IMAGENS DE FELINOS/RAÇAS.......................................................
 CONSIDERAÇÕES FINAIS...............................................................
 REFERÊNCIAS................................................................................
INTRODUÇÃO
 Os avanços tecnológicos e científicos ao decorrer dos anos tiveram relevantes avanços. Novas descobertas, vacinas, tratamento de doenças e prevenção das mesmas, um cenário inovador e motivacional tanto para pesquisadores como para todo o planeta.
Com tudo isso, o melhoramento genético em todo o mundo e em especial no Brasil, vem contribuindo principalmente no setor alimentício. Reprodução de animais de melhor qualidade para serem consumidos, fêmeas que produzem mais leite, ovos, frutas e legumes mais nutritivos, que demorem mais a se deteriorar.
Escolhida a raça ou sistema de cruzamento, proporciona-se aos animais e plantas as melhores condições de criação, em busca do resultado desejado. A partir deste ponto ficará mais favorável, com suporte de um programa de melhoramento, identificar os animais e plantas geneticamente superiores para as características de interesse. Estes, sendo usados de maneira diferenciada na reprodução, contribuirão para o aumento do desempenho médio calculado
Ao contrário da melhoria das condições ambientais, que são transitórias, ressalta-se que os ganhos genéticos são permanentes, pois passam de geração a geração.
Porém, na área de felinos, os estudos de melhoramento genético ainda deixam a desejar, visto que o número destes animais domésticos se faz crescente, em contra partida os felinos selvagens se fazem poucos, atualmente no país. Abordaremos a questão do melhoramento genético no Brasil sobre os felinos até o presente momento, assim como características das principais raças e doenças genéticas 
ORIGEM E HISTÓRIA
Antes do “The Origin of Species” de Darwin ser publicada em 1859, biólogos já falavam de surgimento de novas espécies devido a processos evolutivos de animais anteriores. Darwin trouxe um estudo mais profundo sobre o assunto e sua abordagem apontava as diferenças existentes em uma mesma espécie. Sua teoria apresentava as taxas de sobrevida e reprodução, variando conforme tempo e ambiente.
	Se houver variabilidade e os indivíduos forem idênticos, não adiantaria cruzas distintas, pois não haveria alteração da composição da população. Então o princípio da variação (indivíduos de qualquer população possuem morfologia, fisiologia e comportamentos variados), princípios da hereditariedade (a prole é semelhante aos genitores mais do que a indivíduos não aparentados) e o princípio da seleção (algumas formas são melhores adaptadas a sobrevivência e a reprodução do que outros em determinado ambiente) demonstram os mecanismos básicos da variação genética por diferentes processos mutacionais, seletivos e aleatórios, extinguindo-se algumas espécies e originando outras.
Não só naturalmente ocorrem estas seleções, mas, por exemplo, os criadores visam melhorar seus animais para atender as preferências do mercado e assim poder gerar uma renda mais lucrativa.
No Brasil, estima-se que o número de gatos domesticados já passam de 22 milhões (IBGE). A domesticação dos gatos começou no Oriente Médio cerca de 12 mil anos atrás, hoje, há cerca de 250 raças de gatos registradas. Tornou-se de fato “doméstico” quando sofreu intervenção na seleção a partir do final do século XIX, quando surgiu o gato de pedigree. Londres foi pioneira em exposição felina apresentando 25 classes de gatos misturando europeus e persas com pelagens diferentes.
No início do século VXI as raças foram oficializadas, em 1910 surgiu a primeira federação de clubes felinos e a Federação Internacional Felina da Europa (criada em 1949) definiu os padrões segundo cada espécie, regulamentando exposições e formando juízes.
Apesar da maioria dos bichanos não terem raças definidas em nosso país, a procura por algumas espécies vem crescendo e consequentemente o melhoramento genético dos felinos vai avançando.
O melhoramento genético não visa somente gerar lucros aos criadores mas, evitar algumas doenças, já que algumas raças são mais predispostas a desenvolverem problemas de saúde.
DOENÇAS GENÉTICAS
Primeiro precisa-se entender o que significa dizer que determinado animal apresenta ou não alguma doença genética. O que são doenças genéticas? São a presença de genes anormais que são passados de uma geração para outra. São condições que surgem ao longo da vida ou notamos logo ao nascimento. Os animais podem variar de pequenos “defeitos” (compatíveis com a vida normal propriamente dita) à patologias mais graves que determinam seu tempo de vida.
Na maior parte das vezes, as anomalias genéticas em todas as espécies estão relacionadas aos genes recessivos. E isso quer dizer que, os animais que transmitem a doença são indivíduos portadores, mas, fenotipicamente normais. Sendo assim, um animal afetado terá obrigatoriamente que ser homozigoto para esse gene. 
Em uma população com alto nível de cruzamento ao acaso (caso dos felinos), a condição homozigota desses genes é rara. Porém, quando os cruzamentos acontecem dentro de uma população reduzida, com o objetivo apenas da seleção da aparência externa dos animais (caso das formações de raças) as chances acabam inevitavelmente aumentando. 
Os genes não escolhem raças, não existem doenças especificas de determinada raça. Em tese, quanto menor for o número de linhagens em uma raça (menor número de reprodutores que deram origem a raça) e maior a semelhança genética dos reprodutores, maior será a probabilidade da presença de doenças genéticas.
A universidade de Sydney relata que das 319 doenças genéticas descritas em gatos, 134 seguramente seguem o padrão de herança mendeliana e que em 50 delas a mutação já é conhecida. 
Dito isso, abaixo citaremos algumas anomalias em felinos:
· Alopecia congênita – caracteriza pela ausência de pelos (é de herança autossômica dominante). Raças: Sphynix, Elfo e Peterbald
· Surdez – foi associada a pelagem branca e aos olhos azuis. Raça: Khao Manee e Angorá.
· Braquicefalia – associada a anormalidade do crânio da face (aparência arredondada e achatada do rosto com os olhos grandes. Acarreta também problemas respiratórios e altera os fluidos lacrimais. Raças: Persa e Himalaia.
· Pavilhão auricular – orelhas pequenas e/ou dobradas. As orelhas dobradas são causadas por uma osteocondrodisplasia de herança autossômica dominante. Há relatos que esta patologia está acompanhada de malformações nas porções distais dos antebraços e membros posteriores. Raça: Scottish Cat.
· Polidactilia – caracteriza-se pela presença de dígitos extras. Raça: Maine Coon.
· Amiloidose – é caracterizada por um acumulo anormal de proteínas. Essa doença é por consequência da mutação genética, afeta majoritariamente os rins nos da raça Abissínio, podendo ocorrer no fígado nos da raça Siamês. 
· Deficiência em Piruvato Quinase -  é uma enzima que participa da geração de energia para as hemácias (glóbulos vermelhos do sangue). Sua deficiência prejudica o metabolismo energético, tornando as hemácias defeituosas, levando ao seu rompimento (hemólise) e, consequentemente, ao desenvolvimento de anemia. Geralmente os animais vem a óbito devido a interferência com a acelerada eritropoiese compensatória. Raças: Abissínio e Somali.
· Atrofia progressiva da retina – afecção congênita, hereditária,possuem fatores metabólicos e nutricionais. Deficiência de taurina. Os animais acometidos manifestam zonas focais de hipereflexibilidade bilaterais e centrais. Com a progressão da doença, ocorre atrofia retinal generalizada difusa com cegueira completa. Raças: Abissínio e Siamês.
· Espinha bífida – anomalia que envolve os arcos vertebrais. Falta de fusão das metades embrionárias dos arcos vertebrais. São malformações congênitas como a disgenesia sacrococcígeas, luxação e subluxação atlanto occipital, hemivértebra, estenose lombosacral e o grupo das mielodisplasias. Raça: Manx.
Abaixo citarei outras doenças mais especificamente, que são mais comuns no nosso dia a dia.
 A doença renal policística (DRP), é uma doença hereditária, caracterizada como autossômica dominante. Originadas pelo cruzamento como Himalaias, ingleses curtos e escocesas, os gatos de pelo curto e os SRD também são bastante acometidos.
Os rins policísticos, contém numerosos cistos cheios de líquidos no parênquima renal, pode ser bilateral ou unilateral, podendo também conter cistos hepáticos, ou seja, esses cistos podem invadir outros órgãos como baço, fígado e pâncreas. 
A etiologia da DRP ainda não foi totalmente esclarecida nos felinos, os cistos podem ser hereditário, mas, também podem ser adquiridos com o tempo (a baixa ingestão de água, por exemplo). Normalmente os sinais da doença ocorrem tardiamente, entre três a dez anos de idade, quando geralmente o quadro de insuficiência renal (IR) começa a se instalar. Alguns felinos sobrevivem por muito tempo sem manifestar sinais de falência renal e depois acaba falecendo por outras questões naturais. Vale ressaltar que animais severamente afetados podem vir a óbito antes de um ano de idade.
Os sinais clínicos são: inapetência (acarretando a perda de peso progressiva), letargia, poliuria e polidipsia, em alguns casos sangue na urina e vômito. No exame físico pode-se notar desidratação, mucosas pálidas e perda de massa muscular e gordura. Os exames laboratoriais mais relevantes são a dosagem de uréia e creatinina, SDMA, cálcio (total e iônico), fósforo, potássio, sódio, albumina, hematócrito e/ou hemograma, exame de urina (EAS) e também exames de imagem (US – ultrassonografia ou radiografia abdominal). Assim, podemos analisar as dimensões, arquitetura e estrutura renal, além da pesquisa de cálculos, que em algum momento poderiam agravar a doença renal.
O tratamento consiste em acompanhamento clinico o resto da vida, afim de controlar a pressão arterial (PA), correção do desequilíbrio hidroeletrolítico e minimização dos problemas gastrointestinais, já que não existe um tratamento especifico nem a cura. A melhor maneira para prevenir a DRP é identificar o problema e castrar o animal para evitar a disseminação do gene. Por esses e outros motivos se faz necessário o acompanhamento veterinário desde o inicio da vida dos pets.
Outra doença considerada comum, porém, cardíaca que acomete os felinos é a cardiomiopatia hipertrófica (CMH), podendo ser primaria (idiopática) ou secundária, sendo resultado de doenças primarias, dentre elas por exemplo, o hipertireoidismo. Consiste no espessamento da musculatura da parte esquerda do coração (VE) que o torna rígido e impede a sua dilatação adequada a cada movimento cardíaco. As alterações são provenientes do transporte de cálcio no miocárdio aumentando a sensibilidade das catecolaminas (que são responsáveis pelas ações de excitação e inibição no sistema nervoso periférico, assim como no SNC – tais como o estimulo da respiração e aumento da atividade psicomotora). A idade média do “aparecimento” da doença é de 6 anos e, em 75% dos casos ocorrem em machos. Os principais felinos afetados são os SRD de pelo curto e longo, Maine Coon e Persa. O diagnóstico é feito através do eletrocardiograma, ecocardiograma e radiografia.
 
MELHORAMENTO GENÉTICO 
Quando falamos em melhoramento genético falamos sobre o aprimoramento de determinadas espécies de animais e plantas, nas quais são colocadas alelos desejáveis para obtenção de melhores rendimentos em casos de alimentações\consumo, e em casos estéticos de alguns animais. 
Dentre os melhoramentos iremos falar sobre os felinos, os quais ao passar dos anos sofreram cruzamentos aleatórios e experimentais. 
Os felinos são animais muito instintivos, alguns tendem a ser mais caseiros e outros não como o gato siamês e o persa. No século XIX os gatos persas surgiram na Inglaterra, onde foram cruzados com os gatos angorá. Logo após foi feito um melhoramento genético para obter uma maior variedade de cores e padrão de pelagem. Os animais dessa raça apresentam pelagem longa e sedosa, com subpêlo denso e macio. Atualmente existem mais de 200 variedades de cores, devido ao sistemático trabalho de melhoramento genético que foi realizado. 
Essa raça caiu no gosto dos amantes desses bichanos, além de sua beleza o gato persa é caseiro, carinhoso e ótimos com crianças. É uma das raças mais preferidas do mundo todo, e mais geneticamente modificada pelo homem. O persa foi usado, e serve ainda, no mundo todo, para o desenvolvimento de outras raças. Algumas das raças que possuem linhagem persa são o Himalaio (persa tipo color point), o Exótico (persa de pêlo curto), o Sagrado da Birmânia, o Selkirk e o Pêlo Curto Britânico, entre outros.
Infelizmente, além das características desejáveis que os criadores buscam ao realizar o cruzamento com determinada linhagem, as características indesejáveis também podem estar presente no final do processo. Assim, estas raças, bem como a persa, tem grande prevalência de problemas renais, e a patologia mais observada nestes gatos, sobretudo nos machos, é a PKD, ou "Doença do Rim Policístico". Com a existência de teste genético para PKD, atualmente é fácil selecionar animais negativos para a mutação.
O excessivo e progressivo achatamento do focinho começou a ocasionar problemas de saúde e em 1993, preocupados com isso, as associações de criadores em todo mundo passaram a evitar a produção de Persas com a cara achatada demais. Os graves problemas de saúde devido ao focinho excessivamente achatado são:
- Prejuízo à respiração pelo estreitamento das narinas; Rinite alérgica;
- Irritação e infecção ocular por causa de ductos lacrimais estreitos ou sem orifício; 
- Diminuição do tamanho do crânio e conseqüente subdesenvolvimento do cérebro, causando danos neurológicos, como problemas locomotores.
- Deslocamento dos maxilares, causando abertura permanente da boca.
Outro problema comum na raça são problemas de parto, devido ao tamanho da cabeça do filhote e também o formato da pelve das fêmeas (dolicopelvicas). Os filhotes costumam ter problemas para passar pelo canal do parto devido a cabeça muito larga. Sendo assim o parto deve ser acompanhado de um veterinário.
A pelagem demanda cuidados diários, como escovação. A tosa higiênica é uma boa opção para manutenção da assepsia do gato. Gatos extremados (com break muito pronunciado, ou seja, com o nariz muito afundado) exigem cuidados com os olhos. A obstrução do canal lacrimal pode ocorrer, e a limpeza dos olhos deve ser diária.
Tamanho: médio a grande. Tipo brevilíneo, de corpo maciço. Os membros são curtos. A pelagem é muito comprida.
Peso:3,5 a 7 Kg.
Cabeça: redonda, maciça, abobadada. O crânio deve ser largo e redondo e a testa, arredondada. Bochechas: redondas e cheias.
·         Nariz: Largo e curto, com Break bem marcado entre os olhos.
·         O focinho deve ser curto e largo, e o queixo forte.
·         A mandíbula deve apresentar-se larga e forte.
·         Orelhas: pequenas, arredondadas nas pontas, distantes uma da outra, com pelagem proeminente.
·         Os olhos devem ser grandes, redondos, distantes, e de cor intensa e profunda, sendo geralmente ouro a cobre, ou verde nos chinchilas, silver e golden; azul nos colourpoint; odd-eyed em alguns brancos.
Pescoço: curto e forte.
Corpo: médio a grande, maciço. A ossatura deve ser curta e maciça, com musculatura bem desenvolvida.
Patas: curtas, fortes, paralelas. Pés devem serredondos, largos, fortes, com tufos de pelos entre os dedos.
Cauda: curtas proporcional ao corpo, com pêlos longos
Pelagem: deve ser cheia, densa, sedosa.
Existe um grande número de cores e desenhos de pelagem para os Persas. No início, só haviam cores sólidas. Atualmente já são reconhecidas mais de 100, variando desde o branco neve até o malhado (casco de tartaruga), criadas por mutações espontâneas e cruzamentos dentro das própria raça ou fora dela. Isso faz do persa o gato com maior variedade de cores entre todas as raças.
Temperamento: é um gato dócil, calmo, sociável, afetuoso, tranqüilo. Convive bem com outros animais.
Penalidades: cabeça comprida ou estreita; nariz comprido; focinho estreito; prognatismo evidente (+3mm); orelhas grandes e pontudas, próximas uma da outra; olhos pequenos, de cor muito pálida (amarelo claro); cauda muito longa; pés ovais; malformações na cauda ou mandíbula.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O melhoramento genético no Brasil vem acompanhando o mundial mas, de forma mais lenta, em questão aos felinos, é ainda relativamente pobre.
É inevitável, ao mesmo tempo necessário o progresso humano, contudo, o desmatamento, as queimadas e as caças ilegais prejudicam a fauna e a flora. Tentando salvar o planeta, o melhoramento genético é uma vertente possível, juntamente com a conscientização humana. Médicos veterinários, cientistas têm seus papéis fundamentais para contribuição neste ecossistema.
Engana-se quem pensa q a extinção de uma raça não afetará a nenhum indivíduo pertencente da cadeia, todos estão interligados. A preservação das espécies, inclusive a felina, se faz extremamente necessária. Os estudos de melhoramento genético precisam correr contra o tempo, estão caminhando muito bem nas áreas de interesse econômico, mas ainda há muito a se fazer.
REFERÊNCIAS:
GRIFFINS, Anthony J. F. INTRODUÇÃO À GENÉTICA
ROSA, Antônio do Nascimento- MELHORAMENTO GENÉTICO- Embrapa,2013
BERTIPAGLIA, Tássia Souza -MELHORAMENTO GENÉTICO DE GATOS UNESP, 2014
CANIN,Royal. Enciclopédia do Gato. Paris:Aniwa AS, 2001
www.ra-bugio.org.br
www.canaldopet.ig.com.br
www.todamateria.com.br
www.busquepets.com.br
www.agron.com.br
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