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modelo de replica a contestação

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EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) JUIZ (A) FEDERAL DA 2ª VARA DO TRABALHO DA COMARCA DE PIRACICABA/SP – 15ª REGIÃO
 
PROCESSO Nº 0011361-52.2019-5.15-0051
ANGELA , já qualificada nos autos em epígrafe, que move em face de DALTRO e VALÉRIA com o devido respeito, vem à presença de Vossa Excelência, através de sua procuradora infra-assinada, apresentar RÉPLICA À CONTESTAÇÃO, pelas razões de fato e de direito que passa a expor:
I – DOS FATOS
A Reclamante foi admitida em 05/06/2010 por ambos os Reclamados, Sr. Daltro e Sra. Valéria, para exercer as funções de empregada doméstica no âmbito da residência dos reclamados, qual seja, tinha que lavar, passar, cozinhar, e, por vezes, considerando que o casal é proprietário de uma loja de sapatos (imagens anexas) a Reclamante tinha que carregar caixas para um quarto “depósito” dentro da residência.
Em sua admissão foi contratada para cumprir jornada de trabalho de terça-feira, quarta-feira, e sexta-feira, ou seja, exatamente três vezes na semana das 8h Às 17h.
Por todos os serviços prestados, percebia o valor de salário de R$400,00, (quatrocentos reais) que após fora reajustado para R$750,00 (setecentos e cinquenta reais), sendo este o valor máximo recebido como último salário.
No dia 03/10/2018 a Reclamante foi injusta e imotivadamente dispensada, sem justa causa, contudo, os Reclamados que não respeitam a lei suprimiram inúmeros direitos da trabalhadora, ora Reclamante, não quitaram as verbas rescisórias, tampouco anotaram a Carteira de Trabalho pelos 8 (oito) anos de trabalho que tanto prometeram a Reclamante que iriam fazer ficando com em posse da CTPS da Reclamante por mais de 3 (três) meses, conforme restará provado durante a instrução processual.
II - DO MÉRITO
 Excelência, data máxima vênia, a contestação trazida pelos reclamados não merece prosperar, vez que carecedora de fundamentos fáticos e jurídicos, denotando apenas o intuito desta de defender o indefensável com meras alegações levianas, sendo em tese, peça procrastinatória, ratificando a Reclamante os termos da inicial, protestando pela procedência da ação, por medida da mais lídima justiça.
Não procede a alegação de que a Reclamante não foi registrada, pois existia a anotação na CTPS da Reclamante como ajudante de cozinha no período de 01/05/2009 a 30/04/2017, uma vez que tal trabalho sempre foi realizado no período noturno, portanto, a carga horário era plenamente compatível com o cargo de empregada doméstica na residência dos reclamados.
Ora, empregada é a trabalhadora subordinada, que recebe ordens, é pessoa física que trabalha todos os dias ou periodicamente como no presente caso 3 vezes por semana, empregada é assalariada, ou seja, não é uma trabalhadora que presta seus serviços apenas de vez em quando ou esporadicamente.
Os reclamados querem fazer crê que a Reclamante laborava em dias alternados e em horários diversos, o que não é verdade, a Reclamante nunca atuou de forma eventual e não habitual.
Ora! Excelência, completamente incabível a alegação de que não há vinculo empregatício entre a Reclamante e os Reclamados, já que este laborava exatamente às terças, quartas, e sextas, ou seja, exatamente três vezes na semana das 8h Às 17h, e, para tanto, recebia salário, restando presentes todos os requisitos que caracterizam o vínculo de emprego, quais sejam: a pessoalidade, onerosidade, subordinação e não eventualidade.
Destarte, os Reclamados não firmaram contrato de prestação de serviços para com a Reclamante, e jamais procedeu a anotação da CTPS a fim de se esquivar de suas obrigações, por muitos meses a CTPS da Reclamante ficou em posse dos Reclamados e nenhuma anotação foi realizada.
Como já narrado na exordial, as atividades laborais da Reclamante consistiam em lavar, passar, cozinhar, e, por vezes, cuidava da Sra. Idosa...
Ademais, os Reclamados não fizeram as provas necessárias de qualquer documento que demonstre...
Quanto ao dano moral, Excelência, diante da documentação acostada com a inicial, bem como prova testemunhal que se fará quando da audiência de instrução e julgamento, deixam e deixarão óbvios os danos sofridos.
Tais fatos geraram dano moral a Reclamante, eis que os Reclamados demonstram o descaso para com sua empregada doméstica, gerando a conduta de dor, angústia e abalo psicológico sofrido pela Reclamante. Logo, devem ser julgados procedentes os pedidos de condenação em indenização por dano moral, posto que a culpa dos Reclamados restará cabalmente demonstrada nos autos através das provas testemunhais e áudio anexados em pen-drive.
No mais a ação prospera, além de inverídicas as alegações dos Reclamados, estes não forneceram nenhum elemento capaz de comprovar suas teses, o que, por si só dá ensejo à improcedência dos seus pedidos.
III - PEDIDO
Ante o exposto, a Reclamante reitera os mesmos termos da inicial, devendo ser desconsideradas as alegações da peça contestatória da e, consequentemente, a procedência dos pedidos da Reclamante contidos na inicial.
Termos em que,
p. deferimento.
Piracicaba, 09 de dezembro de 2019.
MARCELA BRAGAIA
OAB/SP 329.604

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