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LÍNGUA PORTUGUESA E METODOLOGIA DA PESQUISA

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SEMINÁRIO INTERDISCIPLINAR I
LÍNGUA PORTUGUESA E METODOLOGIA DA PESQUISA
TEMÁTICA: Desafios à Produção e à Aplicação do Conhecimento
Participantes
• Discentes:
• Antônio de Souza Lima
• David Alcântara de O. Gatinho.
• Emily Gomes Vilar
• Marcia Alencar Sousa
• Rodrigo Gomes Pinto
• Facilitadores: Clóves José de Almeida Filho 
Maria Ione Balica Almeida 
ORIGEM DA LÍNGUA PORTUGUESA BRASILEIRA E AS SUAS
VARIAÇÕES LINGUÍSTICAS NO CENÁRIO NACIONAL .
DIALETOS REGIONAIS BRASILEIROS E SUA INFLUENCIA NO ESTADO DE MATO
GROSSO.
• A história da língua portuguesa tem sua origem no latim que, por sua vez, é uma 
língua original da antiga região do Lácio, onde hoje é a cidade de Roma. Um dos 
principais motivos para que o latim se desenvolvesse e tomasse grandes 
proporções, foi o poder romano da época, ou seja, na medida em que os povos eram 
conquistados por Roma, eles eram obrigados a ter o latim como idioma oficial.
• Naquela época, existiam duas espécies de latim: o latim clássico, que era falado e 
escrito exclusivamente pelas pessoas cultas e nobres; e o latim vulgar, que era 
falado pelo restante do povo, pois esses não tinham escolha. Como os povos 
“conquistados” por Roma eram de regiões diversas e falavam línguas diferentes, o 
latim sofreu modificações. Essas modificações resultaram no surgimento das línguas 
neolatinas.
A História da Língua Portuguesa e a Chegada ao Brasil 
• A língua portuguesa chegou ao Brasil com a colonização e o tupi, junto ao 
português, eram tidos como línguas gerais da época. Os jesuítas foram os 
responsáveis por difundir a língua portuguesa no Brasil, mas em 1759 eles foram 
expulsos e o português se tornou a língua oficial do Brasil.
• Nosso vocabulário possui várias palavras que foram herdadas de outras línguas, 
como a indígena e a africana, apresentaremos aqui algumas delas:
• Acarajé, Angu, Batuque, Banguela, Berimbau, Búzio, Cachaça, Cachimbo, Cafuné,
Calombo, Candomblé, Canjica, Carimbo, Caxumba, Chuchu, Dendê, Dengo, Exu, Fubá,
Inhame, Iemanjá, Jiló, Macumba, Marimbondo, Maxixe, Miçanga, Mandinga, Moleque,
Mucama, Quiabo, Quibebe, Samba, Senzala, Tanga, Vatapá...
Origem Africana
Abacaxi, Araponga, Arara, Bauru, Buriti, Butantã, Caboclo, Caju, Canga, Catapora, Curitiba,
Gambá, Jaburu, Jabuti, Jabuticaba, Jacaré, Jararaca, Jiboia, Jundiaí, Macapá, Maceió,
Mandioca, Maracujá, Marajó, Maranhão, Morumbi, Paraíba, Paraná, Parati, Perereca,
Pernambuco, Piauí, Pipoca, Piranha, Sagui, Tamanduá, Tatu, Tatuapé, Toró, Tremembé,
Tucano, Urubu...
Origem indígena
Linguagem Verbal
Há várias formas de comunicação. Quando o código usado é a palavra,
oral ou escrita, dizemos que está sendo utilizada a linguagem verbal.
Tal código está presente, quando falamos com alguém, quando lemos,
quando escrevemos.
Linguagem Não Verbal
A Linguagem Não Verbal é aquela que utiliza outros códigos de
comunicação, que não são as palavras, como: as placas e sinais de
trânsito, a linguagem de sinais, a linguagem corporal, uma imagem, a
expressão facial e outros.
Tipos De Linguagem
Funções da Linguagem
O ser humano, ao viver em conjunto, utiliza vários códigos para representar seus pensamentos,
sentimentos, desejos e ações.
Para haver comunicação, alguns elementos são essenciais:
• Emissor: é o que envia uma mensagem, o remetente. Pode ser uma pessoa, uma empresa, um canal
de televisão, um site na internet e outros;
• Mensagem: o que é transmitido, o conteúdo.
• Receptor: é o destinatário da mensagem, para quem a mensagem foi enviada. Pode ser uma pessoa
ou um grupo;
• Código: meio pelo qual a mensagem é transmitida: fala, escrita, gestos, imagens;
• Canal: meio pelo qual a mensagem pode circular: TV, internet, rádio, jornal, revista, folheto, folder e o
próprio ar;
• Contexto: é a situação na qual emissor e receptor estão inseridos.
Através desses pontos apresentados acima, a linguagem irá adquirir diversas funções: a de emocionar,
informar, persuadir, fazer refletir, dentre outras.
Diferentes Formas de Linguagens
No nosso dia a dia, convivemos com diferentes linguagens:
• Linguagens naturais 
• Linguagens artísticas ( Pintura, Música, Dança e Teatro); 
• Língua de Sinais (Libras);
• Linguagem de trânsito;
• Dialetos da Língua Portuguesa em Diferentes Regiões do Brasil 
As linguagens naturais são efetivamente criadas por
seres vivos e sociais. Linguagens naturais não são
originadas de comunicação entre duas entidades
isoladas. Pelo contrário, uma linguagem natural é
continuamente estabelecida e aperfeiçoada ao longo do
processo construtivo e histórico da sociedade de
organismos que a criou.
Linguagens Naturais 
Pintura
Através da pintura, os pintores transmitem
as suas emoções, suas ideias, sua cultura e
os seus mais profundos desejos.
Dança
Na dança os bailarinos, se comunicam através
da expressão corporal, com movimentos
ritmizados, movimentos expressivos e
coreografados para passar ao público história,
tradição, sentimento...
A música é a linguagem que se traduz em formas 
sonoras capazes de expressar e comunicar 
sensações, sentimentos e pensamentos, por meio 
da organização e relacionamento expressivo entre o 
som e o silêncio.
Música
Linguagens Através do Teatro
O Teatro Encena o Verbal, o Visual e o Sonoro
Tendo em seu alicerce o principio da interdisciplinaridade, o 
teatro serve-se tanto da palavra enquanto signo como de 
outros sistemas semióticos não-verbais.
Libras
Ao contrário do que muitos acreditam, a Libras não é
uma linguagem, e sim uma língua, pois é falada por um
povo, possui regras, estruturas, sintaxe, semântica e
pragmática próprias e bem definidas. Já a linguagem é o
mecanismo usado para transmitir nossas ideias e pode
ser tanto de forma verbal quanto não verbal.
Trânsito 
A comunicação é essencial para a convivência humana. O
trânsito não foge a essa regra, é um ambiente, onde
pequenas falhas na comunicação podem trazer grandes
consequências.
Dialeto da Língua Portuguesa em 
Diferentes Regiões do Brasil 
Dialeto é a linguagem peculiar de alguma região, a
variação regional de determinada língua. Devido a
alguns fatos históricos e ao vasto território do nosso
país, o português brasileiro possui diversas
diferenças dialetais, inclusive no léxico, porém,
surpreendentemente mantém uma norma unificada
proporcionando a manutenção de uma mesma
língua em todo o país.
variedades do português brasileiro
• Dialeto nortista (amazofonia): falado pelos habitantes da Região Norte do país, 
ou seja, pela Região amazônica, abrangendo os Estados do Acre, Amazonas, 
Roraima, Amapá e parte do estado Pará.
• Dialeto sertanejo: falado nas Regiões do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, 
Goiás e parte de Minas Gerais.
• Dialeto Sulista: falado na Região Sul do país, abrangendo principalmente os 
Estados do Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina. Alguns estudiosos 
incluem também alguns Estados do Sudeste e Centro Oeste.
• Dialeto baiano (baianês): falado na Região geográfica que abrange o Estado 
da Bahia, além de Sergipe, Norte de Minas Gerais, Leste de Goiás e 
Tocantins.
• Uma observação importante é que o chamado dialeto baiano, embora se
encontrando na Região Nordeste, tem influência sobre outras áreas vizinhas
como Minas Gerais, Goiás e Tocantins, sendo, portanto, considerado por
alguns como parte dos dialetos sulistas. Este termo talvez não seja o mais
adequado, já que difere muito dos dialetos do Sul do país, fato que leva
alguns estudiosos a criarem o termo centro-sulista para designar este
dialeto.
• Dialeto nordestino: falado nos Estados do Nordeste, porém com claras
subdivisões e variações entre Estados, regiões ou até mesmo cidades.
Contém, contudo, características bem semelhantes e por isso se mantém em
um mesmo grupo.
• Outros dialetos, pertencentes a áreas menores, podem ser distinguidos, por
possuírem características próprias no seu falar:
• Dialeto interiorano: regiões agreste e sertão do Nordeste. Caracterizado porapresentar forte som em /di/ e /ti/.
• Dialeto Mateiro: zona da mata. Parecido com o dialeto interiorano, porém a maneira
de falar é “mais rápida”.
• Dialeto Recifense: região metropolitana do Recife. Possui as características das
duas anteriores, porém a palatalização das fricativas ocorre antes de todas as
consoantes.
• Dialeto Florianopolitano (manézinho): Florianópolis (SC). O falar é uma junção do
português açoriano com o português madeirense, sofrendo influência do falar
indígena.
• Dialeto Carioca: região metropolitana do Rio de Janeiro. O falar traz muitas
características do português lusitano, como o “s” chiado e o uso das vogais mais
abertas mesmo em contextos que favorecem o fechamento da mesma.
• Dialeto brasiliense (candango): Cidade de Brasília e região metropolitana. É um
dialeto mais neutro, uma mistura dos demais, decorrente da grande migração
ocorrida para esta cidade durante a sua construção. É considerado por muitos como
um “sotaque branco”.
• Dialeto cearense: falado no estado do Ceará. Possui variações internas, mas se 
caracteriza basicamente pelo uso do pronome “tu” com maior frequência em vez de 
“você”, além de características em comum com os demais dialetos nordestinos. 
Possui também muitas particularidades em seu léxico.
• Dialeto gaúcho: falado no Rio Grande do Sul e em parte do Paraná e de Santa 
Catarina. É caracterizado por particularidades em seu léxico, influências do italiano, 
espanhol e alemão. Quanto aos aspectos fonéticos possui também diversas 
características particulares, podendo ser facilmente distinguidos entre os demais 
dialetos brasileiros.
• Dialeto Mineiro (montanhês): Região central de Minas Gerais. Facilmente 
distinguível dos demais dialetos brasileiros, principalmente pelas características 
fonéticas bem particulares.
Cultura Mato Grossense
• A dança e a música de Cuiabá tem influências de origem africana,
portuguesa, espanhola, índigenas e chiquitana. É um conjunto muito
rico de combinações que resultou no rasqueado, siriri, cururu e outros
ritmos. Os instrumentos principais que dão ritmo às músicas e danças
são: a viola de cocho, ganzá e mocho.
DANÇA E MÚSICA
Dialetos Mato Grossense
• Mato Grosso é uma terra de vários sotaques. Com influência de Gaúchos, mineiros,
paulistas, portugueses, negros, índios e espanhóis, o estado não tem uma fala
própria. Em lugares como Sorriso, Lucas do Rio Verde e Sinop o acento do sul fica
mais evidente. É claro que o língua é porosa e a influência se faz presente, até
mesmo nas comunidades mais fechadas.
• No entanto, em Mato Grosso, temos o falar cuiabano, talvez o sotaque mais
marcados da língua portuguesa. Com expressões próprias como “vôte” e “sem-
graceira” esse falar se mistura com uma entonação diferente, como a
desnasalização no final de algumas palavras. Infelizmente ele é um dos menos
retratados na cultura nacional, nunca apareceu em uma novela ou filme de sucesso
nacional e não possui uma identificação imediata.
• Devido ao seu enorme isolamento por conta da distância e acontecimentos
históricos, o linguajar guardou resquícios do português arcaico, misturou-se com o
falar dos chiquitanos da bolívia e dos índios das diversas tribos do estado.
Dialeto Mato Grossense
• Tchá por Deus - espanto, admiração ou dúvida; 
• Digoreste - Ótimo, bom, exímio;
• Cânháen - discordar de algo; 
• Moagem - má vontade para fazer algo;
• É mato - abundante.
• Embromador - tapeador;
• Fuxico - mexerico;
• Fuzuê - confusão, bagunça;
• Gandaia - cair na farra, adotar atitude suspeita; 
• Ladino - esperto, inteligente;
• Molóide - fraco;
• Muxirum - mutirão;
• Pau-rodado - pessoa de fora que passa a residir na cidade. 
• Perrengue - molóide, fraco. 
• Pinchar - jogar fora. 
• Quebra torto - desjejum reforçado. 
• Ressabiado - desconfiado. 
• Sapear - assistir do lado de fora. 
• Taludo - crescido desenvolvido fisicamente. 
• Trens - objetos, coisas. 
• Vote! - Deus me livre 
Importante Ressaltar Que:
• Todas as formas de comunicações derivada de certas localidades regionais, deve 
ser respeitada e valorizada, entendendo-se que, são essas variadas formas 
linguagens que enriquece a língua portuguesa brasileira.
• É dever da escola, buscar meios que incentive os alunos a terem acesso a essas 
variadas formas de comunicações regionais brasileiras. 
Referências Bibliográficas 
• www.mundialeditora.com - gramática do Brasil
• https://www.brasilescola.com.br - Brasil Escola 
• https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/educacao/historia-da-lingua-
portuguesa-no-brasil/48158 - Portal Educação
• https://brasilescola.uol.com.br/educacao/lingua-brasileira-sinais-libras.htm - Brasil 
Escola
• http://educacaoparaotransitocomqualidade.blogspot.com/2011/05/comunicacao-e-
transito.html - Educação para o trânsito
• https://www.infoescola.com/linguistica/dialetos-brasileiros/ - Info Escola
• http://www.mt.gov.br/cultura - Governo de Mato Grosso
http://www.mundialeditora.com/
https://www.brasilescola.com.br/
https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/educacao/historia-da-lingua-portuguesa-no-brasil/48158
https://brasilescola.uol.com.br/educacao/lingua-brasileira-sinais-libras.htm
http://educacaoparaotransitocomqualidade.blogspot.com/2011/05/comunicacao-e-transito.html
https://www.infoescola.com/linguistica/dialetos-brasileiros/
http://www.mt.gov.br/cultura

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