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L PORT E GRAM HIST -AOL1

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LÍNGUA PORTUGUESA E GRAMÁTICA HISTÓRICA-AOL11
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Pergunta 1
O professor Ataliba T. de Castilho afirma que “[...] o português seria mais extensivamente exposto à influência das línguas africanas, pois de 1538 a 1855 foram trazidos 18 milhões de escravos negros, sujeitos a um contato mais intenso com a população branca. Os negros brasileiros integravam duas culturas: a Cultura Banto e a Cultura Sudanesa. [...] Estima-se em 300 o número de palavras africanas que foram incorporadas no léxico do P[ortuguês] B[rasileiro].” (CASTILHO apud ILARI, 2018, p. 239).
ILARI, R. Linguística Românica. 1. ed. São Paulo: Contexto, 2018.
Dessa influência das línguas indígenas na Língua Portuguesa falada no Brasil surgiu o que ficou conhecido como:
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A. Língua geral nheengatu, utilizada pelos jesuítas para comunicação com os africanos.
B. Dialeto das senzalas provocado a partir da mistura entre negros e índios para evitar revoltas.
C. Dialeto caipira falado no interior do Brasil pelos colonos em contato com africanos.
D. Língua geral paulista utilizada pelos escravos de ganho nas ruas de São Paulo.
E. Dialeto português rural que era a mistura da língua ioruba com línguas indígenas.
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Pergunta 2
Leia o trecho da música “São Paulo, São Paulo” de Premeditando o Breque.
“Na grande cidade me realizarMorando num BNH
Na periferia a fábrica escurece o dia.
Chora Menino, Freguesia do Ó, Carandiru, Mandaqui, ali
Vila Sônia, Vila Ema, Vila Alpina, Vila Carrão, Morumbi
Pari,
Butantã, Utinga, Embu e Imirim, Brás, Brás, Belém
Bom Retiro, Barra Funda, Ermelino Matarazzo
Mooca, Penha, Lapa, Sé, Jabaquara, Pirituba, Tucuruvi, Tatuapé [...]”
PREMEDITANDO O BREQUE. São Paulo, São Paulo. Vivo. São Paulo: Velas, 1996.
A música descreve a realidade de São Paulo e lista uma série de nomes comuns na cidade: Tietê, Morumbi, Butantã, Jabaquara, Tucuruvi e Tatuapé. Esses são exemplos de palavras indígenas. Que tipo contribuição as línguas indígenas deram para a formação da Língua Portuguesa produzida no Brasil?
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a) Gramatical, na estruturação geral da Língua Portuguesa.
b) Lexical, em palavras que nomeiam plantas, animais, lugares e rios.
c) Sintática, na organização dos elementos que formam a oração.
d) Semântica, na construção dos sentidos da sinonímia e antonímia.
e) Morfológica, nos processos de derivação das palavras.
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Pergunta 3
“Ao dizermos que o português é uma língua latina, automaticamente indicamos a filiação do português ao latim e também a outras línguas românicas, isto é, às outras línguas que têm como origem o latim. [...] Ora, assim como o português se originou do latim, podemos perguntar de qual língua se originou o latim. [...] a investigação sobre a origem do latim e de outras línguas de cultura da antiguidade europeia levou linguistas, historiadores e arqueólogos a descobertas no mínimo fascinantes.” (GONÇALVES; BASSO, 2010, p. 11).  
GONÇALVES, R. T.; BASSO, R. M. História da língua. Florianópolis: LLV/CCE/UFSC, 2010.
Afirmar que a língua latina deu origem à língua portuguesa significa afirmar que:
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a. Os aspectos gramaticais, morfológicos e sintáticos do latim ainda estão presentes na língua portuguesa, sem sofrer qualquer alteração.
b. O latim e a língua portuguesa foram utilizadas por falantes em países vizinhos na Europa, por isso o latim influenciou fortemente nossa língua.
c. Os poemas de Homero e Hesíodo serviram de base para a constituição de muitas gramáticas da língua portuguesa, por isso a influência latina.
d. Em Portugal, durante muito tempo, incluindo o período das Grandes Navegações, falava-se latim, por isso sua influência no português brasileiro.
e. As características sintáticas, morfológicas e lexicais do latim serviram de base para a constituição da língua portuguesa.
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Pergunta 4
A língua portuguesa contém diferentes estruturas, como o sistema de signos linguísticos, a norma e a fala. Para Evanildo Bechara (2015, p. 42), a norma “É o plano de estruturação do saber idiomático que está mais próximo das realizações concretas. O sistema e a norma de uma língua funcional refletem a sua estrutura.” Portanto, a norma pode ser entendida como aquilo que define como a língua se estrutura e se organiza.
BECHARA, E. Moderna gramática portuguesa. 38. ed. São Paulo: Nova Fronteira, 2015.
A respeito da norma, analise as afirmativas a seguir e assinale V para as afirmativas verdadeiras e F para as afirmativas falsas.
I. ( ) A norma se relacionas às regras gramaticais e sintáticas de uma língua.
II. ( ) As normas que regem a escrita são as mesmas que regem a fala.
III. ( ) A norma é muito útil para que todas as pessoas falem de modo correto.
IV. (  ) A tradição determina a norma por meio das regras descritas nas gramáticas normativas.
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A. V, F, V, F.
B. F, F, V, V.
C. V, F, F, V.
D. F, V, F, V.
E. V, V, F, F.
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Pergunta 5
O desenvolvimento da Língua Portuguesa no Brasil aconteceu de maneira gradativa. Apesar de a língua ter sido trazida por jesuítas e administradores das capitanias hereditárias, a permanência definitiva da língua em território nacional aconteceu mais de 200 anos depois da chegada dos portugueses, principalmente por força de decretos e de leis que proibiam os locais de usar as línguas gerais, passando, assim, a Língua Portuguesa a ser a língua oficial da então colônia.
GONÇALVES, R. T.; BASSO, R. M. História da língua. Florianópolis: LLV/CCE/UFSC, 2010.
Dentre essas fases de desenvolvimento da Língua Portuguesa no Brasil, pode-se afirmar que a partir de 1800:
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a) Identificaram-se as diferenças entre a fala dos portugueses e dos brasileiros que era repleta de influência indígena e das línguas gerais.
b) Aconteceu a fase do desenvolvimento da leitura e da escrita a partir da implantação de políticas de ensino no Brasil.
c) Desenvolveu-se o enriquecimento do léxico da língua a partir do empréstimo de palavras das línguas indígenas e africanas.
d) Fortaleceram-se as línguas gerais que eram utilizadas para comunicação entre os colonos, pois com a chegada da família real os europeus também passaram a falar essas línguas.
e) Houve uma homogeneização dos usos da Língua Portuguesa promovida pela grande circulação de jornais e revistas em todo o território nacional.
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Pergunta 6
No processo de formação de palavras, a junção de prefixos a palavras ou radicais formam novos vocábulos. Cada um desses prefixos apresentam significados diferentes e atribuem esse significado ao novo vocábulo que forma. “Os principais prefixos que ocorrem em português são de procedência latina ou grega, sendo que muitos dos primeiros correspondem a preposições portuguesas.” (BECHARA, 2015, p. 365).
BECHARA, E. Moderna gramática portuguesa. 38. ed. São Paulo: Nova Fronteira, 2015.
Sobre a prefixação latina em Língua Portuguesa e seus significados, analise as afirmativas a seguir
I. O prefixo –extra significa dentro de, como em extraordinário.
II. O prefixo –semi significa inteiro, como em seminu.
III. O prefixo –des significa negação, como o que encontramos em desacordo.
IV. O prefixo –pluri significa muito, como em plurianual.
Está correto o que se afirma em:
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A. II.
B. III, IV.
C. I, III.
D. IV.
E. II, III.
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Pergunta 7
Leia um trecho do poema “Os sapos” de Manuel Bandeira:
Em ronco que aterra,
Berra o sapo-boi:
- “Meu pai foi à guerra!”
- “Não foi!” – “Foi!” – “Não foi!
[...]
O sapo-tanoeiro,
Parnasiano aguado,
Diz: - “Meu cancioneiro
É bem martelado.”[...]
Outros, sapos-pipas
(Um mal em si cabe),
Falam pelas tripas:
- “Sei!” – “Não sabe!” – “Sabe!” 
[...] 
BANDEIRA, M. Os sapos. Estrela da vida inteira. 20 ed. Rio de janeiro: Nova Fronteira, 1993, p. 46.
Manuel Bandeira, compara a sapos os poetas que não participavam do Movimento Modernista. Identifica diversas espécies deles: sapo-boi, sapo-tanoeiro e sapo-pipa. Sobre o processo de formação desses nomes, pode-se afirmar que:
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a. É o processo de parassíntese já que prefixos e sufixos aparecem lado a lado para formar uma nova palavra com sentidocompleto.
b. É o processo de justaposição, pois as palavras são colocadas lado a lado para formar um nova sem acontecer a perda de elementos morfológicos.
c. É o processo de sufixação, pois a palavra que aparece após o hífen na verdade, é um sufixo formador de substantivo.
d. É o processo de prefixação, pois o elemento que se encontra antes no hífen em cada uma das palavras é um prefixo.
e. É o processo de aglutinação, pois as duas palavras são unidas por um hífen para que uma nova palavra e um novo significado sejam formados.
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Pergunta 8
Leia um trecho da composição “Samba do approach” de Zeca Baleiro:
“Venha provar meu brunch
Saiba que eu tenho approach
Na hora do lunch
Eu ando de ferryboat
Eu tenho savoir-faire
Meu temperamento é light
Minha casa é hi-tech
Toda hora rola um insight
Já fui fã do Jethro Tull
Hoje me amarro no Slash
Minha vida agora é cool
Meu passado é que foi trash [...]”
BALEIRO, Z. Samba do approach. Vô imbolá. Rio de Janeiro: MZA, 1999.
Zeca Baleiro utiliza uma série de palavras que, mais ou menos incorporadas ao vocabulário cotidiano, fazem parte das conversas e das realidades de muitas pessoas falantes de Língua Portuguesa, apesar dessas palavras serem originárias do inglês. Isso indica que:
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a. A expansão do léxico com o acréscimo de palavras estrangeiras pode ser evitada para que a identidade nacional e o patriotismo não sejam afetados.
b. A expansão do léxico de uma língua pode acontecer pela incorporação de palavras de outras línguas promovida por situações sociais, culturais e políticas.
c. A presença de palavras de língua estrangeira em nossa língua é sinal de que precisamos expandir o vocabulário e enriquecê-lo com essas expressões.
d. As palavras de outras línguas devem ser evitadas e só os equivalentes na língua nacional devem ser usados para neutralizar a influência de outros países.
e. O fenômeno de troca de vocabulário entre as línguas é um fenômeno recente e começou a acontecer a partir do fenômeno da globalização. 
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Pergunta 9
“A 22 de abril de 1500 Pedro Álvares Cabral chega às costas do Brasil, de que toma posse em nome do rei D. Manuel de Portugal. A colonização portuguesa, porém, só começa em 1532, com a atribuição de quinze capitanias hereditárias. Quando os portugueses se instalaram no Brasil, o país era povoado de índios. Importaram, depois, da África grande número de escravos. O português europeu, o índio e o negro constituem, durante o período colonial, as três bases da população brasileira. Mas, no que se refere à cultura, a contribuição do português foi de longe a mais importante.” (TEYSSIER, 2014, p. 62). 
TEYSSIER, P. História da Língua Portuguesa. Tradução Celso Cunha. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2014.
Para que fosse possível a comunicação entre portugueses e indígenas, dada a grande quantidade de línguas indígenas, os europeus que aqui estavam desenvolveram as chamadas línguas gerais. Como podem ser definidas essas línguas?
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A. As línguas gerais, umbundo e hauça, foram trazidas pelos africanos e eram usadas para a comunicação entre colonos e africanos.
B. As línguas gerais eram aquelas impostas pela Coroa portuguesa para comunicação entre jesuítas e indígenas.
C. As línguas gerais foram utilizadas pelos escravos para que se comunicassem de modo que seus senhores não pudessem compreendê-los.
D. As línguas gerais serviram de meio de comunicação entre portugueses e os demais povos da América do Sul com quem faziam comércio.
E. As línguas gerais, o nheengatu e a língua geral paulista, eram línguas derivadas do tupinambá, do tupi e do português.
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Pergunta 10
Leia o trecho de uma cantiga composta por D. Dinis (1261-1325), rei de Portugal, em galego-português.
- Ai flores, ai flores do verde pino,
se sabedes novas do meu amigo?
Ai Deus, e u é?
Ai flores, ai flores do verde ramo,
se sabedes novas do meu amado?
Ai Deus, e u é?
[...]
- Vós me preguntades polo voss'amigo
e eu bem vos digo que é san'e vivo.
Ai Deus, e u é?  
- Vós me preguntades polo voss'amado
e eu bem vos digo que é viv'e sano.
Ai Deus, e u é?[...] 
FCSH. Cantigas Medievais Galego-Portuguesas. Lisboa: Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, 2011-2012. Disponível em: https://cantigas.fcsh.unl.pt/cantiga.asp?cdcant=592&pv=sim. Acesso em: 17 abr. 2019.
Os povos da Lusitânia, por volta dos séculos XII a XIV utilizavam o galego-português para comunicação. Essa língua tinha como característica:
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a) A origem germânica, pois foram os povos germânicos que invadiram a península ibérica e começaram a difundir seu idioma local para os povos daquela região.
b) O pertencimento às línguas neolatinas, pois é diretamente derivada do Latim e ainda é utilizada para comunicação por algumas comunidades isoladas na Europa.
c) A utilização apenas pela classe dominante, já que as cantigas eram escritas por reis e nobres para serem cantadas apenas na corte, a população em geral falava Latim.
d) Os aspectos morfológicos semelhantes aos do Latim Vulgar, como o uso dos gêneros masculino e feminino e as formas de singular e plural.
e) A mesma formação do Latim Clássico, com o uso dos casos e de suas terminações de acordo com a posição que determinada palavra ocupava na oração.
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