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VARIAÇÕES DIALETAIS E O ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA A6 E1

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Disc.: CONT MET ENSINO LING 
	2021.1 EAD (G) / EX
	
	
	
	
	
		1.
		Assinale a alternativa cuja variante linguística é a culta.
	
	
	
	
	
	
	Dê-me outras opções e eu escolherei uma melhor.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
		2.
		"A variação é inerente às línguas, porque as sociedades são divididas em grupos: há os mais jovens e os mais velhos, os que habitam numa região ou outra, os que têm esta ou aquela profissão, os que são de uma ou outra classe social e assim por diante. O uso de determinada variedade lingüística serve marcar a inclusão num desses grupos, dá uma identidade para os seus membros. Aprendemos a distinguir a variação. Quando alguém começa a falar, sabemos se é de São Paulo, gaúcho, carioca ou português. Sabemos que certas expressões pertencem à fala dos mais jovens, que determinadas formas se usam em situação informal, mas não em ocasiões formais. Saber uma língua é ser ¿poliglota¿ em sua própria língua. Saber português não é só aprender regras que só existem numa língua artificial usada pela escola. As variações não são fáceis ou bonitas, erradas ou certas, deselegantes ou elegantes, são simplesmente diferentes. Como as línguas são variáveis, elas mudam".
FIORIN, José Luiz. ¿Os Aldrovandos Cantagalos e o preconceito lingüístico¿. In O direito à fala. A questão do preconceito lingüístico. Florianópolis. Editora Insular, pp. 27, 28, 2002.
De acordo com o que estudamos em nossa disciplina, a língua não é homogênea e, portanto sofre variações. Essas variações ocorrem a partir dos contextos:
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	social, histórica, geográfica, estilística. 
	
	
	
	
	
	
	
		3.
		Para um professor trabalhar as variedades de dialeto dos falantes da língua, é necessário que ele conheça as diferenças de vocabulário de cada região. Leia o trecho abaixo:
1 - Ei,bichim... este sol é da moléstia!...
2 - Ô sô, prestenção... esse trem tá quente!
3. Ô guri,... os pampas estão quentes demais!
4. Seguinte, bicho... tá mô solão hoje...
5. Ô meu rei.......que sol arretado!...
As falas apresentadas são respectivamente variantes regionais, específicas dos seguintes estados brasileiros:
	
	
	
	
	
	
	Ceará - Minas Gerais - Rio Grande do Sul - Rio de Janeiro - Bahia
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
		4.
		"O fato de no Brasil o português ser a língua da imensa maioria da população não implica automaticamente que esse português seja um bloco compacto, coeso e homogêneo". (BAGNO, 1999,p.18)
Sobre esse pensamento, podemos considerar que NÃO é correto afirmar:
	
	
	
	língua deve ser um instrumento de opressão, pois quem estuda mais define os padrões linguísticos.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
		5.
		Há variações linguísticas regionais no Brasil, mas isso não implica que em um lugar se fala melhor que outro, são apenas diferenças. Existem também ambientes formais e informais e a fala deve se adequar a cada espaço. Considerando esses fatores, assinale a alternativa INCORRETA.
	
	
	
	
	
	
	No Brasil não é preciso considerar as diferenças dialetais, pois a região sudeste é incontestavelmente superior às demais regiões do país quanto ao emprego correto da língua.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
		6.
		Como surgiram os diferentes sotaques do Brasil? Renata Costa (novaescola@fvc.org.br) Disponível em: http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/fundamentos/como-surgiram-diferentes-sotaques-brasil-492066.shtml Acesso em 23 mar. 2015. As origens dos sotaques brasileiros estão na colonização do país feita por vários povos em diferentes momentos históricos. O português, como se sabe, imperou sobre os outros idiomas que chegaram por aqui, mas sofreu influências do holandês, do espanhol, do alemão, do italiano, entre outros. Além disso, havia diferença no idioma português falado entre os colonizadores que chegavam aqui, vindos de várias regiões de Portugal e em distintas décadas. "Os portugueses vinham em ondas, em diferentes épocas. Por isso, o idioma trazido nunca foi uniforme", explica Ataliba Teixeira de Castilho, linguista e filólogo, consultor do Museu da Língua Portuguesa e professor da Universidade Estadual de São Paulo (Unesp). Os primeiros contatos linguísticos do português no Brasil foram com as línguas indígenas e africanas. "A partir do século XIX, os imigrantes europeus e asiáticos temperaram essa base portuguesa, surgindo o atual conjunto de sotaques", diz o professor Ataliba. É só reparar o sotaque e a região para lembrar os vários imigrantes que contribuíram para a história do país. No Sul, os alemães, italianos e outros povos vindos do leste europeu. No Rio Grande do Sul, acrescenta-se a estes a influência dos países de fronteira, de língua espanhola. São Paulo e sua grande comunidade italiana, misturada a pessoas vindas de várias partes do Brasil e do mundo; Pernambuco e os holandeses dos tempos de Mauricio de Nassau. Os exemplos são muitos e provam que os sotaques são parte da história da formação do país. Por isso mesmo, não se pode dizer que haja um sotaque mais "correto" que outro. "Quem acha que fala um português sem sotaque, em geral não se dá conta de que também tem o seu próprio, já que ele caracteriza a variação linguística regional, comum a qualquer língua", afirma o professor. De acordo com a leitura do texto, pode-se depreender que:
	
	
	
	
	
	
	O conjunto de sotaques no Brasil se deve ao contato com outras línguas;
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
		7.
		Sobre o conceito de dialetos, é correto afirmar EXCETO
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Não existem dialetos no Brasil, apenas falares regionais.
	
	
	
	
	
	
	
		8.
		Considere a seguinte hipótese: uma professora desenvolveu um projeto de leitura e escrita com sua turma, intitulado "Projeto Nossa Cidade". O planejamento incluiu o preenchimento de um mapa da cidade, identificando os principais bairros, vias de acesso e meios de transporte. Os alunos, divididos em grupos, fizeram entrevistas com moradores e pessoas que frequentavam a cidade, museus e bibliotecas para buscar fatos históricos e informações sobre monumentos e atividades mercantis como comércio, agricultura, pesca e turismo. Como resultado dessa pesquisa, os alunos fizeram relatórios e criaram um jornal em que contaram a história da cidade, transcreveram narrativas populares colhidas durante as entrevistas e divulgaram notícias sobre os principais eventos culturais do local.
A partir da leitura  dessa experiência, assinale a alternativa que NÃO apresenta uma proposta adequada para o ensino da língua portuguesa. 
	
	
	
	Valorizar o cotidiano vivido pelo aluno, mas sem considerar as variedades linguísticas identificadas durante as entrevistas com os diversos grupos sociais.

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