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Rio de Janeiro 2021 Candidíase. Doenças causadas por fungos passaram a receber maior atenção no século passado, com a descoberta de que a redução da população dos linfócitos CD4+ predispõe os pacientes a várias infecções fúngicas expondo uma nova área na suscetibilidade do hospedeiro às doenças. Nesse conjunto de fungos responsáveis por doenças em indivíduos imunodeprimidos, e nos aparentemente sadios, encontramos as espécies do gênero Candida. Essas espécies são colonizadoras da microbiota normal da pele, do trato gastrointestinal e geniturinário e como colonizantes, não causam infecção enquanto houver equilíbrio nos mecanismos de defesa do organismo ou não houver interferência de fatores externos, como por exemplo, o uso de antimicrobianos que podem alterar a flora normal. A Candida albicans é a espécie mais comum causadora de infecção no ser humano, sendo responsável por 60% dos casos clínicos; vale enfatizar que esta levedura faz parte da microbiota humana. Outras espécies também infecciosas são: Candida glabrata, Candida parapsilosis, Candida tropicalis, Candida krusei, Candida lusitaniae e Candida guilliermondii. A forma habitual de infecção por Candida é o deslocamento de seu nicho normal para a corrente sanguínea ou outros tecidos, sendo as primeiras tentativas de defesa do hospedeiro a fagocitose e a destruição por neutrófilos, monócitos e macrófagos. Assim muitos mecanismos que operam no interior de neutrófilos e macrófagos provocam a destruição das leveduras. A imunidade celular também participa na defesa contra essa infecção, sendo as células T responsáveis pela imunidade nas mucosas. Motivadas por uma desordem na microflora e baixas na defesa do organismo, as leveduras da Candida liberam toxinas capazes de provocar mutação, tornando-as hifas agressivas e infecciosas. Cada um dos sintomas da candidíase se distinguem pelo local do corpo que afetam, porem quando as colônias se desenvolvem no organismo liberando suas toxinas, elas podem trazer outros sintomas gerais. Dessa forma, a Candida pode desenvolver-se por causa de alterações químicas do corpo comuns, como nas quedas do sistema imunológico, podendo provocar outras que fazem a monilíase persistir por fatores parasíticos. Um desses fatores parasíticos do fungo em crescimento pode ainda estimular o desejo incomum por doces e carboidratos, que são os principais sustentos para suas colônias crescerem. As toxinas podem levar o paciente a desistir da cura em momentos cruciais, já que elas também são liberadas no sangue como um subproduto da própria morte dos fungos durante os tratamentos, quando essas micotoxinas sobrecarregam as função do fígado de transformar as toxinas para um estado não-tóxico, deixando de removê-las da corrente sanguínea. Quando ocorre esse excesso de substâncias no fígado sem serem filtradas com eficácia, o sangue fica tóxico, espalhando-se por todo o corpo incluindo o cérebro. Esse advento da alta toxicidade da candidíase tem efeito inibitório de muitos estímulos que deveriam ser percebidos pelos receptores cerebrais. Alguns sintomas severos podem surgir tanto pelo excesso de fungos, quanto pala morte rápida deles no corpo. Sobretudo quando a monilíase não é tratada ou quando os tratamentos fazem uso inadequado dos antifúngicos. Esses sintomas, podem aparecer tanto juntos, quanto isolados, sendo os mais comuns a coceira e inchaço nos órgãos genitais, ardor, corrimento esbranquiçado, excesso de aftas na boca e dificuldade de engolir. Especificamente na candidíase masculina, nota-se, também, o acúmulo de uma nata branca próxima da entrada da uretra. No diagnostico a assepsia antes da coleta e a quantidade da amostra são fatores básicos para o sucesso do diagnostico fúngico por leveduras do gênero Candida, e identificação do agente etiológico. Procedimentos para a coleta de amostras são estabelecidos de acordo com a sintomatologia clínica, a exemplo temos os fragmentos de pele e unhas, raspados de mucosa oral, vaginal ou anal, secreção do trato respiratório, sangue, líquor, urina, fezes, dentre outros. O exame direto visa à observação de blastoconídios e pseudo-hifas. As opções terapêuticas efetivas para o tratamento da Candida são compostas por fármacos de uso oral e tópicos sendo o período de tratamento definido pelo nível de infecção. Profilaticamente, por se tratar de uma levedura existente no organismo humano, não existe ação efetiva além da harmonia biológica do organismo. Ana Maria S. Delgado - 202003149853 Elisabeth M. Freitas Pires - 202002807768 Francisco Lourenço S. de Melo - 202102394864 Isabel Reis de Lima - 202002807741 Luana Santos Martins - 202008053811 https://candidiasetratamentoecura.com/sintomas-da-candidiase/ https://candidiasetratamentoecura.com/o-que-e-moniliase/ https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/noticia/2020/01/o-que-sao-micotoxinas-e-o-que-elas-causam-sua-saude.html https://querobolsa.com.br/enem/biologia/uretra
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