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Amostras Indeformadas e Deformadas

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Amostras Indeformadas e Deformadas
Segundo CAPUTO (1988), é indispensável o estudo das condições do subsolo, isto é reconhecimento da disposição, natureza, espessura das camadas do solo. Tanto a escolha do método e da técnica a ser aplicadas na prospecção do solo devem ser escolhidas em função da finalidade e dimensão da obra e das características do terreno. Alguns desses métodos são feitos através da retirada de amostras do solo para análise.
As amostras do solo são divididas em duas categorias principais: amostras indeformadas (ou não perturbadas) e amostras deformadas (ou perturbadas). As amostras indeformadas, utilizadas principalmente em ensaios de resistência ao cisalhamento e adensamento, são obtidas através de técnicas que preservam a estrutura in situ e o teor de umidade do solo o máximo possível. Pode-se obter amostras indeformadas, nos furos da sondagem, retirando as ferramentas de sondagem (exceto quando são usados os trados de hélice continua) e cravando um tubo amostrador no solo no fundo do furo de sondagem. Após trazer o tubo à superfície, remove-se uma parte do solo de cada extremidade, e é aplicada cera derretida em camadas finas de aproximadamente 25mm, para selar e tornar impermeável a amostra, as extremidades dos tubos são cobertas com por tampas protetoras. É importante lembrar que é impossível obter uma amostra completamente indeformada. (CRAIG, 2014)
A amostra deformada é aquela que possui a mesma distribuição de tamanho de partículas que a do solo in situ, mas a qual teve sua estrutura do solo danificada de forma significativa ou destruída por inteiro, e pode ter seu teor de umidade diferente daquele encontrado no solo in situ. As amostras deformadas são usadas normalmente em ensaios de classificação do solo, classificação visual e ensaios de compactação, podem ser escavadas em poços de inspeção ou obtidas das ferramentas usadas para avançar furos de sondagem. (CRAIG, 2014)
A diversidade e diferença do comportamento dos diversos tipos de solos diante as solicitações de interesse da Engenharia levou a um agrupamento em conjuntos de solos distintos, com o objetivo de estimar prováveis comportamentos, propriedades ou ao menos orientar investigações necessárias para a análise correta. Essas classificações podem reunir solos de acordo com características, origem, granulometria entre outros. (SOUZA PINTO, 2006)
Referências 
CAPUTO, H. P. Mecânica dos solos e suas aplicações. Rio de Janeiro: LTC, 6. ed. 1988. Disponível em: https://engenhariacivilfsp.files.wordpress.com/2015/05/mecanica-solos-fundamentos-vol1-6ed-caputo.pdf. Acesso em: 01 out.2020
CRAIG, R. F. Mecânica dos solos. Rio de Janeiro: LTC, 8. ed. 2014. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/978-85-216-2703-6/epubcfi/6/24%5B%3Bvnd.vst.idref%3Dch01%5D!/4/38/4%5Bvst-image-button-650758%5D%400:98.4. Acesso em: 01 out.2020
SOUZA PINTO, C. Curso Básico de Mecânica dos Solos em 16 Aulas. São Paulo: Oficina de Textos, 3. ed. 2006. Disponível em: https://www.academia.edu/36047262/Mecanica_dos_Solos_Carlos_de_Souza_Pinto_Curso_Basico_. Acesso em: 02 out.2020

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