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A desjudicializaçao da execuçao civil

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A desjudicialização da execução civil 
Perante a enorme taxa de congestionamento dos processos executivos judiciais,a desjudicialização da execução civil propõe alterações legislativas esta uma das razões pela qual se deve observar com bons olhos propostas inovadoras. É necessária a superação dos mitos criados pela ciência jurídica, a começar pelo conceito de jurisdição estatal.
 Para permitir que a execução de títulos judiciais e extrajudiciais seja realizada, por delegação, pelo tabelião de protesto constitucionalidade da delegação do poder de império, hoje concentrado nas mãos dos juízes, para outro órgão extrajudicial que possa melhor desempenhar a função, desafogando-se o Poder Judiciário. 
Tal proposta tem como justificação, a desjudicialização presentes no Brasil, como a execução no sistema financeiro de habitação e a arbitragem, entre outros.Com a apresentação do Projeto de Lei 6.204/2019, que visa a desjudicialização da execução.
Em síntese, o que se pretende é a redução das atividades do Poder Judiciário em processos que, em verdade, dependem muito mais de iniciativas burocráticas. Isso é extremamente positivo para o sistema processual.
cChamaram a atenção para vários pontos importantes desse projeto de lei. Destacaram também a sua constitucionalidade,isso porque a desjudicialização das execuções constitui uma opção legislativa que não viola qualquer garantia constitucional. Com efeito, o direito fundamental de acesso à jurisdição (CF, artigo 5º, XXXV) adquire no sistema atual uma ressignificação. Ele não se limita mais às atividades exclusivas do Poder Judiciário. 
Mas, o maior problema do Projeto de Lei 6204 reside na atribuição das funções de agente de execução aos tabeliães de protesto. Isso gera um gravíssimo risco de falta de operosidade e efetividade para as execuções civis. Saliente-se que o próprio projeto de lei reconhece a atual ausência de capacitação dos tabeliães de protesto para o desempenho das atividades de execução.

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